Quem o diz não sou eu, é o Alexandre Carvalho, alguém que sabe da matéria, porque isto de dizer que o AO90 é Língua Portuguesa não é de quem saiba sequer o abecedário português.
(Frase interessante encontrada no Museu da Língua Portuguesa na cidade de São Paulo – Brasil)
A frase é interessante e curiosa, precisamente porque herrar até pode ser umano… Mas já não será humano errar, errar e tornar a errar depois de já se ter errado tanto…
E os nossos políticos, responsáveis pela mixórdia ortográfica que grassa por aí, dão muito mau exemplo às crianças que estão a aprender a ler e a escrever a Língua materna, ao teimar no monumental erro que é a imposição ilegal de uma ortografia mutilada e enfermiça, que não faz parte da escorreita grafia da Língua Portuguesa.
É que nem sequer os governantes portugueses colocam a hipótese de reflectirem sobre o assunto. Eles afirmam que o AO90 é a consequência natural da evolução da língua. Mas esquecem-se de que evolução implica saber, e o AO90 está assente num monumental desconhecimento da Língua Portuguesa. Evolução é acrescentar algo novo à Língua Portuguesa, como o fez Mia Couto, que enriqueceu a nossa Língua. Evolução não é suprimir consoantes, hífenes e acentos onde são absolutamente necessários, como o fizeram os acordistas, que só empobreceram a nossa Língua.
Por isso, enviamos aos governantes esta mensagem de Aristóteles: não afirmeis que o AO90 é a ortografia do futuro; duvidai como os sábios; e sobretudo reflecti como homens sensatos… E livrai-nos desta maldição ortográfica. Ámen...
. O AO45 e para as pessoas ...