A magna pecúnia é um complemento importante na vida de um professor, porque é necessário pôr pão na mesa, mas o que dá prestígio à carreira de um professor, é o modo como ele exerce a sua profissão que, mais do que profissão, é uma nobre MISSÃO.
Ainda mais quando a carreira está a ser enxovalhada pelo facto de NUNCA terem saído à rua para se revoltarem CONTRA a falta de qualidade no ENSINO do PORTUGUÊS, escudando-se no “somos obrigados a “adutar” o AO90", quando sabemos que uma Resolução do Conselho de Ministros NÃO tem valor de lei, e APENAS uma lei obriga as pessoas a fazerem coisas que, por vezes, são IDIOTAS, e quando assim é, existem instrumentos na Constituição da República Portuguesa, ao abrigo dos quais os cidadãos (não é preciso dizer e as cidadãs) podem DESOBEDECER, salvaguardando, desse modo, a Consciência e a Honra, à qual todos os seres humanos RACIONAIS têm direito, e NÃO existindo lei alguma que obrigue os professores a enganar e a desrespeitar os alunos, como vem acontecendo desde 2012, vir justificar o injustificável, ou seja, o ensino de uma grafia completamente IMBECIL, com o “somos obrigados”, é completamente inadmissível, quiçá, irracional.
Será que, nem por um momento, passa pela cabeça dos professores (não só dos de Português) que o dinheiro e a carreira são importantes, mas a essência de ser professor está no juramento que fizeram, ao tomarem posse do cargo (ou isto já não se usa?).
Onde ficam a Ética, o Dever, a Missão?
Exigem respeito (hoje fartei-me de ver uns cartazes nas mãos de professores com a palavra RESPEITO), mas como podem pedir respeito, se são os primeiros a NÃO se respeitarem a si próprios, até porque NÃO respeitam os alunos, ao impingirem-lhes uma vergonhosa mixórdia ortográfica?
A falta de INVESTIMENTO na Educação, NÃO passa apenas pelos salários e pelas carreiras dos professores, mas TAMBÉM, e fundamentalmente, pela Qualidade do Ensino que ministram, consignada na Constituição da República Portuguesa, bem como a DEFESA da Língua Portuguesa, a Língua de Portugal, a Língua que está consignada nessa mesma Constituição, e que foi alterada ILEGALMENTE.
O que os professores andam a banalizar nas escolas é um ensino SEM qualidade, além de contribuir para a DESTRUIÇÃO da Língua Portuguesa, porque o que estão a “ensinar” aos alunos, nem é Português, nem é acordês, nem é Brasileiro. É pura e simplesmente uma mixórdia ortográfica inqualificável.
Pensamos que este é o momento para os professores se reabilitarem, recuperarem o prestígio perdido e enfrentarem os que, ilegalmente e através de chantagem emocional, estão a levar os professores por um caminho sem retorno. Até poderão encher os bolsos e encarreirar as carreiras, mas isso, só por si, NÃO lhes devolverá o prestígio perdido, e o RESPEITO que esperam receber da sociedade.
Ou os professores se IMPÕEM agora, ou ficarão indefinidamente REFÉNS, nas mãos de quem, despudoradamente, os manipula.
Será que os professores não têm amigos que possam aconselhá-los a lutar pelo prestígio perdido, ao aceitarem acriticamente uma ortografia que NÃO pertence a Portugal, e que os nossos alunos NÃO merecem?
Isabel A. Ferreira
A professora dirigia-se a jovens que queriam seguir a carreira docente. E eu não pude estar mais de acordo com o que esta professora disse, pois ando sempre a dizer que o ensino da Língua Portuguesa, repito, da Língua Portuguesa, é o pilar de todas as disciplinas, e se professores e alunos escreverem cada um para o seu lado, misturando, Português, Acordês e Brasileirês, jamais o sucesso escolar será alcançado, e os alunos, que saírem das Universidades, a não saberem escrever correCtamente a sua Língua Materna – a Língua Portuguesa (e não o Acordês, nem o Brasileirês), jamais conseguirão ser uns profissionais de primeira água.
Se eu estivesse a entrevistar esta professora perguntar-lhe-ia o que é que ela entendia por “escrever correCtamente”, em Portugal? Sim, porque em Portugal, actualmente, e como já referi, praticam-se três estilos ortográficos: o Português, o Acordês e o Brasileirês. E isto é à escolha do freguês.
Nunca, como hoje, dar aulas de Português se tornou numa babilónia ortográfica, bem patente nos escritos das crianças, mas também nos escritos dos jovens, dos professores, dos políticos, dos governantes, dos jornalistas e escritores servilistas, e dos seguidistas, que sem saberem porquê, escrevem “incurrêtâmente”, porque agora é assim… Dizem. É assim, exactamente: numa espantosa IGNORÂNCIA!
Portugal anda descarrilado em todos os serviços prestados «a uma população que anda “anestesiada” não se apercebendo dos perigos que corre, pois nada no discurso político sobressai sobre essas ameaças [por exemplo, digo eu, o querer, por motivos obscuros, que os Portugueses escrevam à brasileira] (…), o que é corroborado pela passividade bovina da generalidade da comunicação social (quando não as escamoteia) e das instituições nacionais, “que aos costumes dizem nada”, citando o Oficial Piloto Aviador (na reforma), João José Brandão Ferreira.
E os intelectuais portugueses, que constam de extensas listas, como sendo contra o AO90, NÃO estão dispostos a não serem mais do que nomes nessas listas, e pouco se importam que a Língua Portuguesa esteja na mó de baixo, e a Brasileira esteja na mó de cima.
É urgente mudar este paradigma. E uma vez mais faço um apelo a esses INTELECTUAIS: saiam da vossa bolha de conforto, e venham LUTAR em DEFESA da moribunda Língua Portuguesa, se não a querem ver morta e enterrada.
Até porque, como disse António M., num comentário a um brasileiro que afirmou que «o Idioma Brasileiro é a referência na Língua hoje em dia (…) e que manda quem pode, obedece quem tem juízo (…) e viva a Língua Brasileira!» - «nem os Ingleses, que estão há décadas no Algarve (caso não saiba é a região mais a sul de Portugal) conseguiram impor a Língua Inglesa como língua oficial no nosso pequeno país, quanto mais os Brasileiros; nem os Espanhóis o conseguiram quando, no fim dos anos 90 do século XX, bem tentaram "colonizar" Portugal com a invasão de música espanhola e com a introdução da Língua de "nuestros hermanos" nas escolas públicas no nosso país, [não esquecer esse fracasso, também no tempo dos Filipes] quanto mais os Brasileiros. E se as crianças portuguesas andam por aí "falando brasilêro" é porque acham graça, não é por se sentirem colonizadas. Também eu, de quando em vez, solto umas expressões "brasilêras", porque adoro, mas não é isso que me faz escrever "à brasilêra". Pense bem antes de soltar asneiras porque, ao contrário do que você julga, há Portugueses, Brasileiros, Africanos, Timorenses, Indianos, Macaenses, Ingleses, Ucranianos e tantos outros estrangeiros a honrar Portugal. E todos juntos são muitos milhões. (…)
A RTP é mestra na grafia truncada. Daí que olhar para a primeira imagem, onde as palavras adePtos e recePção estão correCtamente escritas, leva-me a crer que das duas uma: ou quem estava de serviço, nesse dia, era mão-de-obra portuguesa qualificada, pois rejeita o acordês, por este ser uma extensão da ignorância; ou era mão-de-obra brasileira, que, excePcionalmente, escreve correCtamente alguns poucos vocábulos, que se safaram à mutilação.
Vamos a uma amostrinha de brasileirismos nas televisões Portuguesas?
E pensar que andam por aí a massacrar quem usa os anglicismos do Mundo da Informática!!!!!
Isabel A. Ferreira
Para "parabenizar" consultar este link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/ao-redor-da-palavra-parabenizar-124837
Hoje, descoloquei-me à livraria onde habitualmente compro livros e material de escritório, em busca de um determinado livro, para oferecer a um amigo galego (que lê bem o Português), e naturalmente frisei que só o levaria na versão Portuguesa (não vou oferecer gato por lebre a um amigo com quem costumo partilhar livros). Até agora enviei os meus, e em troca, ele envia-me autores galegos, em bom Galego e Castelhano. Mas só tenho nove livros publicados. Agora terei de lhe enviar outros autores.
E aproveitei para dar uma vista de olhos.
Encontrei autores portugueses que não se vergaram à ortografia mutilada, e a quem tiro o meu chapéu, mas em contrapartida, encontrei uma série de livros, da Porto Editora, para crianças, mal escritos. Horrorosamente escritos em acordês, e todos os livros traduzidos, que eu até gostaria de ler, seguem o AO-mutilado, e terei de lê-los nos originais, ou nas traduções inglesa e castelhana.
E foi isto mesmo que disse à empregada de balcão, acrescentando também que, às minhas crianças, ofereceria os livros que as editoras me enviavam (antes desta tragédia chamada AO90), para que eu os comentasse e publicitasse nas minhas páginas dedicadas à infância, num jornal, que já foi um dos mais prestigiados do Norte, e que a incompetência extinguiu: «O Comércio do Porto». Tenho-os ali todos. Novinhos. E são esses que oferecerei. As novas versões desses mesmos livros serão para atirar ao lixo, ou melhor, nem as adquiro.
Hoje estava sozinha na livraria. Então a senhora aproveitou (penso eu, porque eu sempre que ali vou digo o mesmo) para me dizer que de todos os clientes que ali vão eu sou a única que ligo ao pormenor da Língua.
Como disse?????
Nunca ninguém aqui entrou a procurar livros escritos em boa Língua Portuguesa?
«Não. Nunca. A senhora é a única! Os outros, pedem os livros, e estejam como estiverem escritos, compram-nos».
Confesso que fiquei desiludida.
Então eu ando pelo Facebook, e aparece-me tanta gente a dizer que não compra e não oferece livros em acordês-malaquês e dou comigo a ser a única a ligar ao pormenor da Língua, numa livraria onde tanta gente compra livros?
Das duas uma: ou a senhora da livraria mentiu-me, ou existem muitos mentirosos por aí…
Isabel A. Ferreira
... ou seja, em mixordês.
Recebi o “convite”, que mostro mais à frente, via e-mail.
E indignei-me por três motivos:
Primeiro: O Prémio tem o nome do nosso grande Eça mal escrito: é de Queiroz e não de Queirós.
Segundo: O convite vem escrito em acordês misturado com Português: projeto - "prujêtu"(errado); Queiroz e Outubro (certo).
Terceiro: Uma editora que não defende a Língua Portuguesa, culta e europeia, não honra Portugal, nem os livros, nem os leitores. E isso desgosta-me. Por isso protestei.
E o que fiz chama-se Acção Cívica em Defesa da Língua. E era isto que gostaria que todos os que andam por aqui fizessem também. Teríamos muito mais força, e talvez algum resultado mais visível.
«Caros leitores,
Considerando a importância do papel das instituições públicas na promoção e apoio das artes e da cultura, nomeadamente da literatura e da ilustração e dos novos criadores nestas áreas, a Livros de Ontem irá apoiar a Junta de Freguesia de Olivais na organização do Prémio Literário e de Ilustração Eça de Queiroz.
Atendendo ao papel essencial da literatura e das artes plásticas, nomeadamente o desenho e a pintura, no desenvolvimento cultural e intelectual do individuo, este projeto tem como intuito de promover a criatividade, o gosto pela leitura e pelas artes plásticas e sobretudo, a criação artísticas e literária.
Constituí também uma homenagem ao escritor que lhe dá nome, procurando assim promover também o conhecimento da obra de Eça de Queiroz, um dos autores mais relevantes da nossa literatura.
As candidaturas decorrem até 30 de Outubro, consulte o regulamento abaixo para saber em pormenor todas as informações.
Contamos com a sua participação!»
****
Exmos senhores,
Lamento que a vossa louvável iniciativa venha apresentada em Acordês, ou mais exactamente, em mixordês, mistura de uma grafia sul-americana, que se afasta substancialmente das raízes cultas e europeias da Língua Portuguesa, com a grafia portuguesa, a nossa, a original, a europeia, a que está em vigor.
Lamento que a "Livros de Ontem" seja subserviente àos pouco esclarecidos políticos, e não defenda a Língua (Oficial) Portuguesa, que é o Português Português (e não o Acordês).
Lamento que tenham optado pela ilegalidade e pela inconstitucionalidade.
Lamento... porque tenho a certeza de que Eça de Queiroz (aliás os seus descendentes combatem o Acordês, e aproveito para dizer que Eça é de Queiroz e não de Queirós ) seria um acérrimo crítico a esta ortografia defeituosa, mutilada, feia, que nos querem impingir.
Com o meu mais veemente protesto,
Isabel A. Ferreira
«Não era o Acordo Ortográfico que ia prestigiar e expandir internacionalmente a língua portuguesa? Não ia tornar o Português idioma oficial da ONU e dos fóruns internacionais? E mais um par de botas?» (Tradutores contra o Acordo Ortográfico)
Repare-se que se diz Língua Portuguesa, não se diz Acordês…
Depois que Portugal começou a espalhar por aí o Acordês, que é a versão inculta do Português, a Santa Sé descartou-o. É que o uso de uma ortografia terceiro-mundista não prestigia nenhum país lusófono, nem o Vaticano.
Agência Ecclesia 27 de Setembro de 2016, às 14:24
Responsáveis dos países lusófonos lembram que está em causa a quinta língua mais falada no mundo
Aparecida, Brasil, 27 Set 2016 (Ecclesia) - Os bispos católicos dos países lusófonos manifestaram-se hoje contra a suspensão do uso da Língua Portuguesa nos processos de postulação das Causas dos Santos na Santa Sé.
“Desejamos que a Língua Portuguesa, a quinta língua mais falada do mundo, por 260 milhões de pessoas, continue a ser utilizada nos processos de canonização”, assinala o comunicado final do 12.º Encontro de Bispos de Países Lusófonos, que decorreu desde sexta-feira na cidade brasileira de Aparecida.
A Congregação para as Causas dos Santos, organismo responsável pelo acompanhamento dos processos de beatificação e canonização na Santa Sé, invocou “dificuldades logísticas” para justificar a intenção de eliminar o Português do conjunto de línguas de trabalho.
Os participantes no encontro de bispos lusófonos apresentam agora o seu “lamento e preocupação por esta decisão” que, segundo os representantes dos episcopados católicos, “vai dificultar e encarecer o bom andamento dos processos de canonização com origem nos países de expressão portuguesa”.
O texto, enviado à Agência ECCLESIA, é subscrito por responsáveis católicos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
O uso da Língua Portuguesa foi determinado por uma instrução da Santa Sé, a ‘Sanctorum Mater’ de 17 de Maio de 2007, no n.º 127: ‘As línguas admitidas junto da Congregação para o estudo das causas são: Latim, Fancês, Inglês, Italiano, Português e Espanhol’”.
Ainda na reunião de Aparecida, os participantes mostraram o seu “apoio unânime” ao acordo das conferências episcopais do Brasil e Portugal sobre a tradução do Missal Romano, junto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Santa Sé), para que “se mantenham as fórmulas sacramentais e a resposta «Ele está no meio de nós» à saudação «O Senhor esteja convosco»”.
OC
O diário da república (em minúsculas, porque mais não merece) é a vergonha de Portugal.
Nem em Português, nem em acordês. Ninguém sabe escrever escorreitamente.
Obviamente, estão todos DEMITIDOS!
Isabel A. Ferreira
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