Com o título acima referido, recebi do amigo J. Antunes a seguinte mensagem:
«Eis uma – triste – notícia mais que sinaliza uma manobra de bastidores que visa acabar com a ideia do Português. Calculo que tenha conhecimento deste espaço informativo – Página UM –, mas para garantir que não lhe escapa o artigo em questão, envio-lhe a ligação, que bem pode servir para a Isabel escrever uma nota mais na sua página, que ainda ontem mostrei a alguns conhecidos, aqueles que falam “não gosto do Aborto”, mas nada mais fazem do que queixar-se, quando o assunto é tocado. E depois voltam-me costas. Como farão agora os que vão receber esta informação, que vou espalhar para confirmar que se trata tudo de um esquema para fazer desaparecer o Português. E pensar que houve um tempo em que se mostravam, em conversas sobre a relação Portugal/Japão, palavras japonesas resultantes do contacto com os Portugueses, que foram os primeiros Europeus a visitar o Japão e a trazer de lá a primeira embaixada, uma história que faz parte da História do Japão. Agora, o Português é simplesmente apagado. Porquê?»
Há muito que alerto para este facto: os políticos portugueses, que têm as rédeas do poder nas mãos, estão empenhadíssimos em fazer desaparecer o Português, faz tempo! O motivo é a ausência de coluna vertebral. Rastejam demasiado quando lhes acenam com os "milhões". E algum dia milhões foi sinónimo de Português correCto?
Isto não é só um acto de ignorância. Por detrás disto há também uma negociata muito suja, que vem do tempo em que o enciclopedista brasileiro-libanês, Antônio Houaiss, se lembrou de engendrar o AO90, que os políticos portugueses, desprovidos de coluna vertebral, se apressaram a adoptar, à ceguinha.
Cá é só calcar a nossa História, a nossa Língua, a nossa Cultura, com as chancas do Poder. Que vergonha sinto, desses polichinelos da política!!!!
Na Exposição Universal de Osaka, em pleno 2025, sobre a qual hoje escrevi para falar dos gastos, fiquei estupefacto com uma constatação: o pavilhão de Portugal optou por apresentar-se ao mundo sem uma única mensagem em português. Nas projecções que “recebem” os visitantes, apenas se lêem mensagens em japonês e em inglês. Presumo que a palavra Portugal apareça como Portugal porque assim se escreve em inglês.
Esta aberração num projecto de quase 26 milhões de euros — que é o que custará aos cofres públicos a presença portuguesa em Osaka — não se trata de um lapso trivial. Trata-se de uma vergonha. Uma vergonha diplomática. Uma vergonha cultural. E, sobretudo, um acto de ignorância desmedida da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) sobre a própria História de Portugal — precisamente no Japão, um país onde o português foi, durante décadas, a língua da diplomacia, da fé, do comércio e da ciência.
Ricardo Arroja e as “alminhas” da AICEP podem não saber da riqueza histórica entre Japão e Portugal, nem sempre pacífica quando mundos se contactam pela primeira vez. Mas, se tiveram mais de 13 milhões de euros para montar um edifício com 10 mil cordas, talvez por meia dúzia de patacas (não as de Macau, que isso é China) pudessem contratar um historiador.
Se tiveram 200 mil euros para contratar a Ernst & Young para lhes fazer a contabilidade, poderiam ter contratado a decência para lhes explicar que, quando se promove Portugal, só se promove com a língua portuguesa, porque, como escreveu bem Fernando Pessoa (ou Bernardo Soares), “minha pátria é a língua portuguesa”.
Num país que se envergonha pelo que faz no presente, parece agora querer vilipendiar o passado. Quer apagar da História Universal que o primeiro grande contacto da Europa com o Japão moderno foi feito por intermédio dos portugueses. Em 1543, três navegadores — António da Mota, António Peixoto e Francisco Zeimoto — ancoraram nas ilhas nipónicas, dando início a uma relação de trocas e fascínio mútuo que marcaria profundamente ambos os povos.
Fernão Mendes Pinto, na sua Peregrinação, misto de verdade e ficção, reclama para si um lugar nesse feito inaugural, descrevendo com minúcia a sua chegada ao Japão, o assombro dos locais perante as armas de fogo portuguesas e o espanto recíproco perante os costumes e a cultura. É dele um dos primeiros retratos europeus do Japão — colorido, cheio de admiração e revelador de um encontro entre civilizações.
Na sua narrativa, refere a entrega de espingardas a um senhor feudal japonês e o impacto profundo que esse gesto teve, ao ponto de modificar para sempre o modo como os japoneses concebiam a guerra. Mais do que uma crónica de aventuras, a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto é um testemunho vivo da presença portuguesa no Japão do século XVI. E é, também, um monumento literário que dá voz à nossa língua nas lonjuras do Oriente.
Recorde-se ainda que Francisco Xavier, missionário jesuíta português, foi um dos primeiros evangelizadores do arquipélago. A cidade de Nagasáqui foi doada aos jesuítas portugueses. A primeira gramática da língua japonesa foi redigida por um português. A imprensa de tipos móveis foi introduzida por missionários portugueses. A língua portuguesa foi, até ao século XVII, o veículo oficial da comunicação dos japoneses com o mundo. Que país mais poderá reivindicar tal feito no Japão?
E como poderemos honrar, com esta postura, esse insigne vulto que foi Wenceslau de Moraes, que nos deixou um legado sobre o Japão em tantos escritos? Logo ele que, por lamentável ironia, até foi cônsul em Osaka…
E, no entanto, o Portugal de 2025 apresenta-se no Japão ignorando a sua própria língua — como se o português fosse um fardo do passado, um acessório irrelevante, uma relíquia a esconder. Como se a língua de Camões e de António Vieira, de Eça e de Pessoa, não merecesse aparecer agora num dos países que primeiro a escutaram no Extremo Oriente. Este apagamento não é casual. É sintoma de um Estado que já não se entende como Nação, que prefere o inglês da conveniência ao português da identidade.
Numa era em que o multiculturalismo é brandido como bandeira, Portugal é dos poucos países que insiste em esconder a sua Cultura para parecer moderno. Mas não há modernidade possível sem memória. E não há presença internacional digna quando se abdica da própria língua — sobretudo quando essa língua é um dos maiores legados da presença portuguesa no Japão.
O pavilhão português em Osaka já não é apenas um edifício; é uma metáfora da forma como o Estado português se vê a si mesmo: envergonhado da História, ignorante do seu papel no Mundo, submisso aos ditames de uma comunicação global onde tudo se quer nivelado, uniformizado, sem raízes.
Não sou dado a sentimentalismos patrioteiros nem a arroubos diplomáticos, e muito menos me comovem cortejos de bandeiras ou salamaleques culturais. A minha pátria — como bem disse Pessoa — continuará a ser a língua portuguesa. Não me indigno demasiado com quem tropeça no português por ignorância — isso tem cura. Mas o que já me enoja é a opção consciente de apagamento da língua que nos define, como se se varresse Camões para debaixo de um tapete institucional ou se riscasse Pessoa das vitrinas da História.
Com a indiferença burocrática dos que não percebem que se pode vender um país em silêncio, bastando para isso omitir-lhe a fala, a AICEP não cometeu apenas um deslize administrativo — trata-se de um acto simbólico de rendição cultural. E a rendição, quando feita sem disparar um só alfabeto, é ainda mais vergonhosa — porque já nem é traição: é desistência.
O que a escritora Teolinda Gersão proferiu durante a Conferência, e anda a circular pelo Facebook, induzindo os menos atentos em erro, foi o seguinte (destaco a vermelho as incorrecções):
«O Acordo Ortográfico é demasiado irracional para ser levado a sério. Não posso entender como escrevemos "pára" sem acento ou "receção", que não existe em língua nenhuma e que os Brasileiros escrevem com "p". Nós começámos a cortar à toa as consoantes que não lemose a língua tornou-se uma trapalhada. Nunca usarei o Acordo. Aliás, o "Diário da República" também não usa— linha sim, linha não, as coisas variam. A língua não evolui por decreto, e os Governos, que têm sido cegos, surdos e mudos, não mandam nela. Estou aberta a todas as mudanças, desde que elas sejam feitas pelo povo, pelos artistas e pelos escritores.»
Não é verdade que nós [eu não me incluo neste nós] começámos a cortar à toa as consoantes que não lemos. O facto é que o AO90, engendrado pelo enciclopedista brasileiro, Antônio Houaiss, com a cumplicidade do linguista português, Malaca Casteleiro, que na altura andava de candeias às avessas com Portugal, trouxe na bagagem a supressão das consoantes não-pronunciadas no Brasil. Escaparam algumas, porque os Brasileiros as pronunciavam, como percePção, aspeCto, perspeCtiva, infeCção e suas derivadas, entre outros poucos vocábulos, que escaparam à mutilação.
E se o AO90 não explica que a supressão das consoantes é coisa brasileira, tenho os meus apontamentos da Universidade Gama Filho, que frequentei no Brasil, em 1967, que não deixam dúvidas: a grafia que eu usava era a preconizada pelo AO90, suprimindo as consoantes não-pronunciadas. Também é um facto que eu aprendi a ler e a escrever no Brasil, com seis anos, e já escrevia setor, objeto, direto, teto, etc., etc., etc..
Portanto, os portugueses que se prestaram a ser cúmplices do acordo ilegal, começaram a suprimir as consoantes que o AO90 “obrigava”, mas também, e aqui sim, começaram a suprimir a torto e a direito as consoantes que pronunciavam, como em corrução, fato, contato, e tantas outras.
Seria de toda a conveniência que os Portugueses começassem a interessar-se mais por ler os textos que já foram publicados, ainda que em Blogues, onde se conta a história deste acordo. O problema é o preconceito: «ai os Blogues, os Bloggers, o que sabem eles?!!!!»
Sabem o que há a saber, através de fontes fidedignas.
Andam por aí a divulgar que o autor do AO90 foi Malaca Casteleiro. Malaca foi cúmplice do autor do abortográfico, Antônio Houaiss, um brasileiro-libanês que pretendeu e conseguiu deslusitanizar o Português. O papel de Malaca Casteleiro foi vir a Portugal convencer os políticos da época, um tanto ignorantes em questões linguísticas, que o AO90 era bom para Portugal. E os políticos acreditaram.
De leitura obrigatória é a investigação criteriosa, encetada e publicada pelo Jornal O DIABO em 05/12/2015, sob o título «O negócio do Acordo Ortográfico», que partilhei no meu Blogue («O negócio do Acordo Ortográfico»), como também João Pedro Graça, infelizmente já falecido, partilhou no seu Blogue Apartado 53, também infelizmente, já desactivado.
É de lamentar que os intelectuais portugueses sintam tanta aversão pelos Blogues, e só leiam os jornais de referência. É que nos Blogues está muita documentação oficial, que os jornais de referência não publicam, e muita informação válida, porque comprovada.
Depois há aquele medo de serem taxados de racistas ou xenófobos, e melindrar o Brasil, desconhecendo o conceito de uma coisa e outra. O Brasil não tem prurido algum em melindrar Portugal, quando usa a bandeira brasileira entre as bandeiras das Línguas Europeias para assinalar o Português.
O texto do negócio da Língua começa assim:
«O projecto, nascido da cabeça do intelectual esquerdista brasileiro Antônio Houaiss, foi desde o início um empreendimento com fins lucrativos, apoiado por uma poderosa máquina política e comercial com ramificações em Portugal.»
A partir daqui a história é contada com todos os pormenores.
***
Teolinda Gersão diz que o "Diário da República" também não usa [o AO90]. Isto só em parte é verdade, porque o “Diário da República” vai mais longe, aliás como os documentos oficiais do governo português: todos usam a linguagem mixordesa, criada a partir do AO90, e que integra o Português, a Variante Brasileira do Português, o acordês e o palermês (cmo contato, fato, entre outras, palavras que, em Portugal, de acordo com o acordo, se escrevem contacto e facto, porque nós pronunciamos o cê.
O Facebook tornou-se num lugar de desinformação e disseminação de mentiras acerca do acordo ortográfico de 1990.
Portugal inteiro já ouviu falar ou de ter lido sobre a existência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se mantém e se deseja saudável, pois à excepção da Guiné Equatorial – país non grato, porque mantém o nãorespeito pelos Direitos Humanos e porque mantém a pena de morte – são países, também à excepção da Guiné Equatorial, que antes de Abril de 1974, viviam sob administração portuguesa, e agora independentes.
Esta Comunidade, a CPLP, começou como razão e força da sua criação, o desenvolvimento mútuo, a partilha da Língua Portuguesa, da Cultura e o grande interesse pela afirmação da democracia. Como é evidente e normal, através desse caminhar, entre outros, tem-se avançado em interesses económicos, sociais, culturais e até já se pensa que a CPLP tem como estratégia futura a livre circulação de pessoas e bens entre si, o que é qualquer coisa de grandioso!
Sendo que, a partilha da Língua e Cultura, são, têm sido, o forte destas comunidades que falam Português, o enciclopedista brasileiro-libanês, Antônio Houaiss, engendrou o chamado Acordo Ortográfico há mais de 30 anos, que nem Angola nem Moçambique aderiram a tal acordo até aos dias de hoje. O Acordo Ortográfico (AO) deve dizer-se – nunca foi bem aceite por todos os países que falam Português e o Brasil só em 01 de Janeiro de 2016 (creio), pôs o AO em uso (assim disseram), contra a vontade dos brasileiros, sobretudo da intelectualidade do grande Brasil.
É de salientar que, em devido tempo, Vasco Graça Moura, grande escritor e político no activo, de então, condenou acerrimamente o Acordo Ortográfico/1990, classificando-o como “uma espécie de supermercado de palavras sem qualquer base ou razão que o justificasse”.
Apesar de várias alterações que o AO foi sofrendo desde 1990, não foi subscrito por todos os países como pressuposto é, e nem a Lei de 1945 que aprovou a LínguaPortuguesa com bases científicas foi revogada. Logo, este AO usado à revelia por uns e ostracizado por outros – porque não tem como base verdade e realidade – confunde o povo, desprotege-o e prejudica-o, porque não está em vigor em todos os Estados signatários.
Os brasileiros sempre se firmaram no seu “brasileirês” e marimbam-se para o rigor do Português, excepto, claro está, a sua (deles) intelectualidade que defende e usa a Língua Portuguesa, na sua versão simplificada pelo Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.
Para os brasileiros o “facto” (acontecimento) será sempre o “fato”, porque ao nosso “fato” (calça e casaco) eles chamam-lhe “terno”, que para nós é ternura ou carta de jogar, entre outras. Claro que podiam ser citadas centenas e centenas de palavras que foram alteradas nesse semimorto AO que anarquiza os órgãos da Comunicação Social, Estabelecimentos de Ensino e faz dele o tal “supermercado” de palavras”.
Como atrás se afirma, os brasileiros cultos, como Escritores, Músicos, Críticos literários, Colunistas, etc. criticam o AO e recusam-se a usá-lo. Walnice NogueiraGalvão, escritora e crítica literária é peremptória:
«Quando sai uma reforma dessas, jogam-se no lixo todos os livros didácticos, para fabricar e vender tudo de novo. É uma reforma supérflua e inútil, provavelmente interesseira. Nunca vi ninguém fazer isso com o Inglês, por exemplo, que é cheio de consoantes e vogais que ninguém pronuncia e nem por isso é preciso fazer reformas ortográficas periódicas.»
Hélio Schwartsman, filósofo e colunista deu um grande berro, porque é muito lido e ouvido no seu Brasil ao afirmar:
«Línguas são como organismos vivos: nascem, crescem e morrem. Fazem-no independentemente de leis e decretos. E, até onde me lembro, jamais deleguei a nenhum parlamentar ou governante poderes para regular o meu quinhão do contracto social linguístico que vigora entre falantes de um idioma. Se dependesse de mim, o acordo ortográfico seria denunciado e todos poderíamos seguir escrevendo sem a interferência de burocratas de pouco tino».
Pessoalmente entendo que esta reforma ortográfica não enriquece nem favorece absolutamente nada a Língua Portuguesa e, como a escritora referida escreveu, alguém tem enriquecido com ela. Serei enquanto for possível, radicalmente contra estas regras “gramatiqueiras” de rabiscadores que querem que o facto passe a calça e casaco.
Mas antes, preciso dizer-lhe que está a comentar na publicação errada, e que o meu nome é Isabel A. Ferreira, sendo que este A. faz toda a diferença, porque não me faz ser confundida com muitas outras Isabéis Ferreiras, que circulam na Internet, o que acontece bastantes vezes, e isso é algo que me incomoda, por me responsabilizarem de coisas que não escrevi.
Cara Isabel Ferreira, o que escreveu contra o "Acordo Ortográfico" tem o meu (parcial) apoio. O seu esforço é interessante mas não é suficiente. A Lei pode ser usada para acabar com o "Acordo Ortográfico". Um "blogue" não (por muito bem feito e escrito que seja). Conheço e conheci (algumas das pessoas já faleceram) apoiantes e não apoiantes, com maior ou menor visibilidade social. A favor: Edite Estrela (possuo um exemplar do livro "A Questão Ortográfica - Reforma e Acordos da Língua Portuguesa", Edite Estrela, Editorial Notícias, Lisboa, 1993, com uma dedicatória dela para mim: "Para João Costa, da Edite Estrela 9/12/93"). Contra: Maria Isabel Dias da Silva Rebelo Gonçalves, Justino Mendes de Almeida, Vitorino Magalhães Godinho. Conheci a Edite quando ela estava a oferecer exemplares do supra referido livro em frente à Estação de Comboios Queluz-Belas. Conheci a Maria na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1990. Conheci o Justino na Uni versidade Livre (Lisboa), em 1984. Conheci o Vitorino em sua casa, na Segunda-Feira 13/12/1999 (levei um exemplar do livro "Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa", Vitorino Magalhães Godinho, Editora Arcádia, S.A.R.L., Lisboa, 3a. Edição, Maio de 1977 e pedi-lhe para escrever uma dedicatória para mim, o que ele fez: "Para João Luís Barros da Costa em incitamento para o seu combate republicano cordialmente Vitorino M. Godinho Dez. 1999" ). Recomendo o livro "A Questão do "Acordo Ortográfico"", Movimento contra o Acordo Ortográfico, Gráfica Maiadouro, Maia, Fevereiro de 1988. O que fazer para retirar Portugal do "Acordo Ortográfico"? Algum partido político português está contra o "Acordo Ortográfico"? Existe alguma associação, legalmente constituída, que esteja contra o "Acordo Ortográfico"? Cumprimentos.
Esta publicação gira à volta da guerra da Ucrânia, desencadeada por um russo descerebrado, e NÃO à volta do AO90, parido por dois inimigos de Portugal: um brasileiro (Antônio Houaiss) e um português (Malaca Casteleiro) que tiveram o aval cego de vários políticos portugueses, também inimigos de Portugal, desde Mário Soares, que o ratificou. O meu comentário ao seu comentário está a ser publicado como um texto, no lugar que deve estar: «O Lugar da Língua Portuguesa».
O caro João Barros da Costa diz que o que escrevi contra o AO90 tem o seu “(parcial)” apoio. Nesta matéria ou se é CONTRA o acordo ilegal e inconstitucional, que envolve uma gigantesca fraude, que está a destruir a Língua Portuguesa, ou se é a FAVOR. Nesta causa ninguém pode ser parcial, ou corre o risco de ser cúmplice da fraude, contribuindo para o desaparecimento do nosso maior património identitário: a NOSSA Língua.
Depois, o senhor diz que o meu esforço é interessante, mas não suficiente, e que a Lei pode ser usada para acabar com o acordo ortográfico (por que hei-de escrever esta aberração em maiúsculas?). Não me dá novidade nenhuma. Sei que o meu esforço NÃO é suficiente, e que além de interessante (ou seja, de TER interesse) é um esforço válido, que não vejo ter paralelo entre as conceituadíssimas figuras públicas, que se dizem contra o AO90, mas estão todas encolhidas no seu canto. Só que eu, não sendo uma figura pública, e muito menos conceituadíssima, NÃO estou encolhida no meu canto, actuo, e sei que deixarei o rasto de uma tentativa de DEFENDER o meu mais precioso instrumento de trabalho, a qual até pode ser inglória, mas os meus desventurados netos, que estão a ser COBAIAS desta fraude (e eles sabem disso), não dirão de mim, o que irão dizer dos que se encolheram e nada fizeram para SALVAR a Língua Portuguesa, que é a deles (e eles sabem disso).
Quanto à Lei que pode ser usada para acabar com o acordo ortográfico, peço-lhe o favor (que já pedi a muitos juristas, mas não me responderam [de que terão medo]?), que Lei é essa que pode ser usada para acabar com o AO90? Pode fazer-me esse favor? Se não quiser fazê-lo via comentário, faça-o, por favor, via e-mail: isabelferreira@net.sapo.pt
Cita no seu comentário a Edite Estrela. Se eu tivesse um livro acordista autografado por tal personagem, que escreveu um livro, juntamente com Maria Almira Soares e Maria José Leitão, que eu até consulto algumas vezes, «Saber Escrever Saber Falar – Um guia completo para usar correctamente a Língua Portuguesa» eu deitá-lo-ia ao lixo, pois não concebo que alguém que já defendeu a sua Língua, a fosse desprezar, incentivando à sua destruição, sendo cúmplice de interesses absolutamente vácuos, e que nada têm a ver com as Ciências da Linguagem.
Pergunta: «O que fazer para retirar Portugal do "Acordo Ortográfico"?»
Resposta: obrigar, por vias legais (daí a importância da LEI que refere) o presidente da República a cumprir a Constituição da República Portuguesa, e os governantes a admitirem o ERRO, ou convencer os decisores políticos que apenas mentes elevadas o fazem, e nós queremos crer que os nossos governantes são gente com mentes elevadas.
Pergunta: «Algum partido político português está contra o "Acordo Ortográfico"?»
Resposta: sim, existe um que está CONTRA o AO90 e escreve correCtamente em Português: o Partido Comunista Português (PCP), que já se pronunciou várias vezes na Assembleia da República, sobre esta matéria, porém, como está em minoria, os seus projectos e ideias são ditatorialmente desprezados.
Pergunta: «Existe alguma associação, legalmente constituída, que esteja contra o "Acordo Ortográfico"?»
Resposta: se existe, está muito encolhida também. O que existe é um Grupo Cívico espontâneo de cidadãos portugueses com trabalho já feito, mas também ditatorialmente desprezado pelo PR (várias vezes), pelos PMs socialista e social-democrata, por Cavaco Silva (duas vezes), pela Embaixada de Angola, mas NÃO pela Senhora Ursula von der Leyen, que teve a amabilidade de nos responder, logo à primeira, e sem muita demora.
Esse Grupo chama-seGrupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes(pensantes, porque os há não-pensantes, que talvez, infelizmente, sejam a maioria). Pode clicar no link e terá toda a informação do Grupo.
Para concluir, quando pessoas, no exercício dos seus cargos, como Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Luís Montenegro, Embaixadora de Angola, e Aníbal Cavaco Silva, este, abordado como ex-presidente da República e um dos culpados-mor pela introdução do ilegal e inconstitucional acordo ortográfico em Portugal, desprezam um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, cujo objectivo é defender o património maior da identidade portuguesa, a sua Língua Materna, vilipendiada pelos motivos mais torpes, não ficará tudo dito, quanto ao desdém que votam a Portugal e aos portugueses, e diz tanto da subserviência a uma ex-colónia que está a usar de má-fé, para impor ao mundo a Variante Brasileira do Português?
A ideia deste projecto do DN foi proporcionar à comunidade imigrante brasileira, em Portugal, um suplemento mensal e um site noticioso com actualização diária, cuja edição em papel irá para as bancas juntamente com o Diário de Notícias, tudo escrito na linguagem brasileira, para que os Brasileiros possam estar a par do que se passa, pois, o JN, em Português, não era perceptível à comunidade brasileira.
DE acordo com o DN o objectivo do DN Brasil é valorizar os imigrantes que escolheram Portugal para viver e promover a integração na sociedade portuguesa. Errado. Se querem promover a integração dos Brasileiros na sociedade portuguesa NÃO é através de um DN Brasil, mas através da aprendizagem da Língua Portuguesa, a Língua de Portugal. É através da Língua que nos integramos num País.
Ainda de acordo com o DN os textos serão escritos em português do Brasil, como forma de valorização da língua portuguesa em toda a sua latitude, mas também para contribuir para aproximar ainda mais os dois países.Que absurdo! Primeiro, porque NÃO existe um português do Brasil, mas sim uma Variante Brasileira do Português, outra linguagem, tão diferente, que é necessário um DN Brasil. Segundo, ao darem aos Brasileiros a possibilidade de lerem notícias na linguagem deles NÃO estão a valorizar a Língua Portuguesa, muito pelo contrário, estão a dizer que o Brasileiro é uma coisa, e o Português é outra coisa. Pura e simplesmente isto. Também NÃO estão a contribuir para aproximar ainda mais os dois países, muito pelo contrário, estão a afastá-los, através das duas Línguas. Se querem aproximar os dois países, os Brasileiros, que vivem em Portugal, DEVEM aprender a falar e a escrever PORTUGUÊS. Aliás, antes destaideia idiota do AO90, o Brasil e Portugal estavam muito mais unidos do que estão hoje.
A ideia (peregrina) de Antônio Houaiss, quando engendrou o AO90, era (seria?) a de unir as grafias brasileira e portuguesa, algo que só quem desconhece os meandros de um Idioma poderia considerar possível. Foi impossível, como era óbvio. Contudo, a ideia da criação do AO90 NÃO era unir grafias. Era algo muito mais pernicioso, algo politicamente incorrecto, algo que pertence à má-fé dos envolvidos: pensar que a Variante Brasileira do Português transvertida do Português, alguma vez pudesse vir a ser uma língua oficial da ONU.
Por outro lado, para se ter a nacionalidade portuguesa DEVIA ser obrigatório saber-se a Língua Oficial de Portugal, a Língua Portuguesa, pois os tchis, os djis, o ônibus, a gêládêrá etc. NÃO pertencem ao Português. Em qualquer Estado de Direito essa é a regra.
Não é preciso, por exemplo, fazer um DN Angola, e temos cá bastantes imigrantes angolanos. E porquê? Porque os Angolanos falam e escrevem PORTUGUÊS.
Se é para ter um DN Brasil, então que o Brasil fique lá com a sua Variante Brasileira do Português, muito válida e muito rica, e que a Portugal seja devolvida a grafia portuguesa.
Não seria esta uma atitude das mais inteligentes?
Obviamente seria a atitude mais inteligente dos últimos 50 anos.
É preciso, de uma vez por todas que o Brasil siga o seu caminho, e deixe de humilhar Portugal, algo que já tem barbas brancas e muito, muito longas e que vai muito para além desta declaração de Evanildo Bechara (sucessor de Antônio Houaiss, o brasileiro-libanês, pai do AO90) que em conluio com Malaca Casteleiro, engendraram esta aberração ortográfica. A declaração de Bechara é de 2016, mas antes desta data, esta ideia já estava cimentada, e depois dela, as coisas têm vindo a piorar, devido à repugnante subserviência dos governantes portugueses, desprovidos de coluna vertebral, que rastejam, como lagartos, aos pés do Brasil.
Não podemos admitir que o Brasil continue a HUMILHAR-NOS deste modo tão grosseiro, e que se ande por aí a vender gato por lebre, chamando “português” à Variante Brasileira do Português, que está a circular efusivamente na Internet, cheia de disparates. Uma vergonha! Um insulto!
Quanto a este assunto nacional da alteração da escrita da Língua Portuguesa através de imposição de regras vindas dos órgãos nacionais e com a anuência da figuras representativas do Estado e de alguma parte da intelectualidade portuguesa como o caso do prof. Jorge Miranda, membros da Academia de Lisboa e prof. de língua portuguesa, este caso nacional está para durar enquanto houver desacordistas e se não houver um despertar nacional para este assunto nacional, a Língua Portuguesa de seu nome, identificando um idioma nascido e construído em Portugal chegou ao fim.
O Brasil com o seu jeito manhoso e provinciano utilizando a manha ou má-fé, já que usou caminhos desviantes para chegar ao destino que foi alterar escrita da Língua Portuguesa através de um chamado "Acordo" quando é do conhecimento público que esse acordo foi forjado com o intuito de tirar proveitos políticos a seu favor, nada há a fazer, a não ser pela desconstrução do processo que construiu esse "Acordo", ou seja: Revogação.
Para chegar à revogação serão os deputados da A. R. a iniciar o processo, logo que reconheçam que o chamado acordo ofende os interesses de Portugal, já que, se a asneira começou por eles, devem ser eles, deputados, a reconhecer a asneira e com a sua legitimidade própria desfazerem-se dela.
A Língua Portuguesa como a conhecemos no século XX está morta e não mais Portugal terá controlo do seu desenvolvimento uma vez que o Brasil tomou o controlo da sua expansão através dos "acordos" estabelecidos entre o Brasil e Portugal.
Portanto, sejamos lúcidos, da forma como o cozinhado foi elaborado será apenas por duas vias. Ou Revogação ou por todos os portugueses que conscientes do valor da sua Língua se prestem a lutar por ela uma vez que ela já não é nossa, mas uma língua desvairada e perdida por aí, pelo mundo, mas sem controlo e com regras comandadas pelo terceiro mundo ou mundo subdesenvolvido, como lhe queiram chamar.
Este é o meu grito de despedida da língua que eu ainda tenho por não aceitar a imposição que me foi imposta, mas que não deixarei de continuar a escrever como me ensinaram em Portugal, meu país.
Este caso é sério e nacional e como cidadão consciente de que Portugal como país ocidental bateu no fundo e perdeu consciência dos seus clássicos valores Europeus e ocidentais, digo apenas, Portugal cansa e oprime um homem que pensa.
O João Robalo de Carvalhofala em "revogação", a revogação de quê? Sempre ouvi dizer que só se "revogam" leis. Ora não existe uma lei que obrigue ao uso do AO90. Por outro lado, o AO90 não está em vigor, devido à sua inconstitucionalidade e ilegalidade, e só se "revoga" algo que é lei e está em vigor.
Ou estarei enganada? Se não estou, o termo a usar não é "revogar", mas será eliminar?
Além disso, sempre ouvi dizer que a Lei que obrigou à grafia de 1945, continua em vigor, porque não foi revogada por outra lei.
Tudo isto poderia ser esmiuçado e denunciado aos tribunais, por quem sabe de Leis. Eu não sei, mas tento saber.
Isabel A. Ferreiraa revogação é em linguagem não jurídica a eliminação da produção de efeitos jurídicos e como entre dois Estados soberanos e independentes houve actos que foram assinados por representantes de ambos comprometendo-se mutuamente, para que esse chamado acordo desapareça ou seja eliminado seria bom para Portugal que tal processo de eliminação da produção de efeitos desaparecesse definitivamente para que os arrufos desaparecessem, usando linguagem popular, tanto do lado de cá como do lado de lá do Atlântico.
Seria a lavagem da roupa suja que todo este processo originou, porque originado em interesses em nada relacionados com a defesa da evolução da Língua Portuguesa, mas sim por simples motivações ainda nacionalistas como refere Maurício Silva da USP no documento apresentado por Maria José Abranches e com o qual estou de acordo.
É um documento interessante e com um apanhado histórico em linha seguida acompanhando o rasto das emoções que trouxeram o caso das divergências na matéria.
O Brasil ainda se está a construir como nação e será bom que os brasileiros tenham bem a noção disso para que se dediquem, estudem, divulguem segundo princípios de gramática e estrutura sólida e estimem a Língua Portuguesa para que através dela possam manter a unidade de um território de 8,5 milhões de Kms quadrados. A unidade da língua faz a unidade de um território.
Portanto, este problema que o Estado português criou aos seus cidadãos não é coisa de somenos, mas sim um atentado a um símbolo nacional e para que o símbolo não fique manchado deve ser todo o processo bem lavado.
Outro caminho a seguir entre nós é o de os portugueses não respeitarem as novas regras de escrita, mas isso, entre nós, não me parece ser solução para que o Português como idioma original volte ao seu estádio de evolução que adquiriu no sec. XX, já que pessoas como o prof. Jorge Miranda diz o que diz, os homens e mulheres da Academia e professores de Língua Portuguesa se calam, parece estar tudo dito.
É verdade que a Lei de 1945 é a lei que está em vigor por ser uma lei de grau superior à Resolução do Conselho de Ministros que criou o AO90, pois trata-se aqui de hierarquia de leis e por essa razão a Lei que é emanada da AR ou o Dec.-Lei emanados do Governo da República sobrepõem-se à Resolução do Conselho de Ministros.
Muito boa a sua análiseJoão Robalo de Carvalho. Obrigada pelos seus esclarecimentos, até porque não percebo muito de leis, percebo das que fui obrigada a aprender para me defender em tribunal, nos diversos processos em que estive envolvida, sem nunca ter sido levada a julgamento, porque segui sempre os ditames da Lei. O que eu disse da "revogação" foi o que me disse um jurista: não se pode revogar o que NÃO está em vigor.
Estou sempre a aprender. O que interessa fundamentalmente é que se faça alguma coisa para que o AO90 desapareça da face da Terra, para sempre.
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Para completar esta reflexão, sobre a ingerência do Brasil no que pertence exclusivamente a Portugal, embora com o vil consentimento dos que cá (des)mandam, acrescento estes comentários, da autoria de Maria José Abranches, Professora de Português, e grande lutadora em prol da Língua Portuguesa, desde 2008, publicados no Jornal Público aqui
«(...) Contrariamente a outros povos que tiveram impérios coloniais - ingleses, franceses, espanhóis - Portugal despreza a sua própria língua, para a submeter aos interesses da língua do Brasil. Ora o Brasil, no seu respeitável direito, logo em 1907 fez a sua própria reforma ortográfica e, desde então, Portugal e o Brasil têm andado entretidos num combate estéril e nocivo, sobretudo para Portugal, entre as respectivas ortografias! Quando virá um português que, à imagem de D. Pedro -- 07 de Setembro de 1822 -- proclame a independência da língua do Brasil, libertando-nos enfim desta 'guerra' estúpida e interminável, que está a destruir a nossa língua? Ignorância, estupidez, cobardia, 'em nossa perdição se conjuraram'! «Coragem, portugueses, só vos faltam as qualidades.» - A. N."
"E a campanha eleitoral continua, todos silenciando a imposição política do AO90 a Portugal, reagindo como analfabetos que ignoram o que significa a ortografia para uma língua escrita há séculos! Todos empenhados na promoção do imperialismo linguístico brasileiro, com os seus milhões!!! de falantes e os seus 210 idiomas em vigor! Balanço dos 50 anos da Democracia: afinal mantêm-se os tiques da ditadura e a censura continua eficaz!"
E nós sabemos das pretensões brasileiras a este respeito, até porque eles consideram-se o Povo da CPLP que tem mais falantes da Língua Portuguesa. O que NÃO é verdade. Essa supremacia vai para Angola, porque Angola continua a falar e a escrever Português. Não o deturpou, não o mutilou, não lhe mudou a Gramática, e nem se vergou ao AO90, ao contrário do Brasil. Portanto, é verdade que o Brasil tem mais falantes do que Angola. Certo. Mas NÃO tem mais falantes de Português do que Angola, porque no Brasil NÃO se fala Português. Ponto final.
Vejamos: o Brasil é país irmão de Portugal e vice-versa?
Evidentemente, o tweet, reproduzido na imagem, não foi escrito por Lula da Silva. Será com toda a certeza uma montagem, ou algo que a tal “inteligência artificial” anda a engendrar por aí para enganar o mundo, porém, a verdade é que no conteúdo dotweet está uma VERDADE que os nossos órgãos de informação estão proibidos de divulgar. E se a grande maioria, dos que por aqui andam, se recusa a estar informada, penso que uma minoria estará interessada em saber o que está a passar-se nos bastidores do jogo político Brasil vs. Portugal.
Terão medo de ser acusados de xenofobia ou racismo, por defenderem a Língua Portuguesa? Então é porque desconhecem o significado dessas duas palavras feias.
Os fracos ganham força, porque os fortes NÃO existem.
[Nota: evidentemente, o “tweet” acima inserido programaticamente não contém qualquer conteúdo da autoria do próprio presidente brasileiro. O “avatar” e o texto na imagem representamum “tweet”, de 19 de Abril 2023,do utilizador Twitterhttps://twitter.com/Lvisaug]
Mas ainda que isto não tenha nada a ver com Lula da Silva, ainda que alguém tenha escrito isto por ele, a verdade é que nestas palavras está toda a VERDADE desta ligação Brasil-Portugal.
A mim, não me parece que Brasil e Portugal, nos tempos que correm, sejam países irmãos, por muitos motivos e mais este: o Brasil USURPOUa Língua Portuguesa que herdou dos Portugueses, logo que se libertou do jugo da colonização, com a vinda do Imperador Dom Pedro para Portugal, (podia ter adoptado o Tupi-Guarani, essa sim, uma das verdadeiras Línguas Brasileiras!). Mas não, decidiram adoptar a Portuguesa, que foi deslusitanizada e mutilada, tendo sido nela introduzidas substanciais diferenças fonológicas, semânticas, ortográficas, lexicais, morfológicas e sintácticas, e depois, o Brasil teve a distinta lata de continuar a chamar “portuguesa” à Língua que deturpou, numa flagrante ingerência na Soberania do País ao qual chama “irmão”. E com irmãos destes quem precisa de inimigos?
(Aproveitem e leiam o texto todo, para que não morram sem saber do que se passa, porque a nossa média, está proibida de informar, sobre estas matérias, urdidas nas caves sombrias, por onde se movimentam os políticos portugueses e brasileiros, pensando que em Portugal NÃO existe quem saiba de tudo).
A história vem de longe: numa tentativa de baixarem o índice altíssimo de analfabetismo, os Brasileiros, no Formulário Ortográfico de 1943, Base IV, inventaram SUPRIMIR as consoantes que NÃO pronunciavam: “afeto”, “teto”, “arquiteto”, direção” etc., etc., etc..
Contudo as consoantes que pronunciavam, mantiveram-nas: recePção, aspeCto, excePto, perspeCtiva, e umas poucas mais.
E o que saiu desse Formulário foi a Variante Brasileira do Português, à qual, por questões meramente POLÍTICAS, envoltas em secretas tramóias, continuaram a chamar Português do Brasil, uma designação que NÃO corresponde à verdade: a Língua é outra, e as regras gramaticais também são outras.
Vejamos o que nos diz uma professora que tem uma página no Facebook, denominada “Brasil Escola”, para ensinar “português” a Brasileiros, e com a qual tive oportunidade de esgrimir:
Origem da imagem: Facebook
A solução, para diminuir a taxa de analfabetismo, NÃO estava na supressão das consoantes não-pronunciadas.
A solução estava em PRONUNCIAR as consoantes mudas, como o fazem TODOS os outros povos de Línguas Românicas.
Tal pormenor faria toda a diferença, e, neste momento, não andávamos aqui a LUTAR pela defesa da LÍNGUA DE PORTUGAL, que NÃO é a mesma da do Brasil, porque a do Brasil é uma Variante da Língua de Portugal.
Isto para dizer que quando LULA referiu que o Brasil quer a Língua Portuguesa na ONU, significou muito obviamente que Lula da Silva quer, na ONU, a Variante Brasileira do Português, aquela que o Brasil impingiu a Portugal, disfarçado do fraudulento AO90, engendrado por Antônio Houaiss, que em Português se diz e escreve António. Convém ao Brasil que o vocábulo “portuguesa” esteja no meio disto, porque as Línguas representadas na ONU são as ORIGINAIS, não são as variantes das línguas originais.
E um estrangeiro que aprendeu a Língua Portuguesa, de origem greco-latina, sabe que Brásiu é Brasileiro, e Brâsil é Português. Sabe que em Português se escreve afeCto, e em Brasileiro escreve-se “afeto”, que, pelas regras gramaticais portuguesas se lê “âfêtu”.
A ONU até pode ter como secretário-geral um cidadão português que se prestou a vender a sua Língua Materna ao Brasil, mas a ONU não é o secretário-geral, e se os restantes membros desse organismo ainda não sabem, é preciso fazê-los saber que lhes vão apresentar gato por lebre.
E é como diz a Isabel Coutinho Monteiro:
Origem da imagem: Facebook
Pois é! Se algum dia o Português tiver de ser uma Língua Oficial da ONU, NÃO será o Português que anda por aí “incorretamente” (TF: incurrêtâmente) escrito e falado pelos políticos portugueses e seus acólitos, mas aquela que foi levada aos quatro cantos do mundo, pelos nossos navegadores.
Ah! E se Marcelo Rebelo de Sousa não tiver coragem para defender a SOBERANIA de Portugal, jamais lhe erguerão uma estátua, ainda que horrorosa, como a do secretário-geral da ONU, em Vizela.
Por que razão precisamos de fazer este APELO ao presidente da República de Portugal?
1 – Porque a Língua Portuguesa está a ser destruída pelo fraudulento acordo ortográfico de 1990, aplicado ilegalmente em Portugal;
2 – Porque esta é uma questão política, mais do que uma questão linguística, e só não vê as trocas-baldrocas que envolvem Portugal e Brasil, no que à questão da Língua Portuguesa diz respeito, quem não quer ver, quem não quer ser informado, quem se recusa a aceitar o gravíssimo erro que os políticos portugueses cometeram, quando aceitaram, servilmente, que o AO90, engendrado pelo enciclopedista Líbano-brasileiro, Antônio Houaiss, que se propôs a deslusitanizar o Português (o termo é dele) fosse introduzido em Portugal, para acabar com a Língua dos Portugueses. E isto é um facto inegável.
3 – Porque é como diz o Miguel Sousa Tavares:
Portanto, proponho que, quem estiver de acordo com o texto/apelo, abaixo reproduzido, dirigido ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o subscrevam, enviando os vossos nomes e profissões, para o e-mail deste Blogue: isabelferreira@net.sapo.pt
É que, se assim o quiserem os desacordistas, ainda vamos a tempo de salvar a NOSSA Língua, porque a língua que anda por aí escrita e falada nas televisões; nos jornais e nas revistas; nos livros, escritos por acordistas ou traduzidos; nos manuais escolares (um autêntico atentado à inteligência das crianças e dos jovens alunos); nos anúncios, enfim, o que anda por aí a escrever-se é uma linguagem pobre, andrajosa, desenraizada das suas origens, um insulto à Cultura LinguísticaPortuguesa, e apenas o Chefe de Estado, sendo ele o guardião-mor da nossa Constituição, poderá declarar ilegal e inconstitucional, a aplicação do fraudulento AO90.
Texto/apelo a enviar a Marcelo Rebelo de Sousa, da autoria de um jurista, para subscrição:
Dirigimo-nos a Vossa Excelência apelando à Sua intervenção no sentido da defesa da Língua Portuguesa, tal como esta nos surge definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.
Permita-nos, Vossa Excelência, o exercício do nosso dever cívico e obrigação de invocarmos a Lei Fundamental, designadamente no que tange aos deveres e obrigações que dela decorrem para todos os agentes do Estado, e, em especial para o Presidente da República, enquanto primeiro e máximo representante do Estado. Estado a quem cabe, nos termos da alínea f) do artigo 9.º também da Constituição da República Portuguesa “[a]ssegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da Língua Portuguesa”.
Bem sabemos, Excelência, que, nos últimos anos, em concreto desde que o Estado impôs aos portugueses a aplicação de uma grafia que consideramos inconstitucional, tais deveres não têm sido cumpridos.
Esta não é uma questão de somenos importância. É um imperativo de cidadania. É um dever que nos é imposto pela Constituição da República Portuguesa. Trata-se, na verdade, da defesa do nosso Património Linguístico -- a Língua Portuguesa -- da nossa Cultura e da nossa História, os quais estão a ser vilmente desprezados.
Apelamos a Vossa Excelência que, nos termos consagrados na Constituição da República Portuguesa e no uso dos poderes conferidos ao Presidente da República, diligencie uma efectiva promoção, defesa, valorização e difusão da Língua Portuguesa.
Apelamos a Vossa Excelência que defenda activa e intransigentemente uma Língua que conta 800 anos de História.
Apelamos a Vossa Excelência que contrarie a imposição aos Portugueses da Variante Brasileira do Português, composta por um léxico que traduz acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas, e essencialmente baseado no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.
Apelamos-lhe, Senhor Presidente da República, que proporcione às nossas crianças a possibilidade de escreverem na sua Língua Materna - naquela em que escreveram Gil Vicente, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, José Saramago e tantos, tantos outros -, ao invés de numa grafia desestruturada, incoerente e desenraizada das restantes Línguas europeias, que também estão a aprender (Inglês, Castelhano, Francês).
Apelamos a Vossa Excelência, ao Presidente da República Portuguesa, mas, também, ao académico e cidadão Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que recuse deixar às gerações futuras, como legado para a posteridade, a renúncia da nossa Língua, da nossa Cultura, da nossa História, de quase nove séculos.
Apelamos, em suma, a Vossa Excelência, que seja reconhecido e revertido o gravíssimo erro cometido e por via do qual o Estado Português adoptou o Acordo Ortográfico, anulando-o, e restituindo a Portugal e aos Portugueses a sua Língua.
NÓS, Portugueses, que recusamos curvar-nos diante de quem tem o DEVER de nos SERVIR, mas assobiam para o lado, como se não existíssemos; NÓS, que somos em número muito superior aos que nos (des)governam, não só podemos, como devemos EXIGIR que o governo português tome uma posição RACIONAL em relação à IRRACIONALIDADE que por aí circula, neste nosso País DOS Bananas, no que à Língua Portuguesa diz respeito.
Isto vem a propósito de eu ter recebido mais umcomentário estereotipado, igual aos que costumo receber às centenas, cujo conteúdo circula na Internet, pela boca dessa fatia grossa de zucas idiotas, paus-mandados de políticos esquerdistas brasileiros mal-intencionados, talvez com o objectivo de esmagar a formiga (Portugal) sob as patorras do gigante (Brasil).
E se a estupidez matasse, o “Pretinho Safado” (o comentador de serviço, desta vez) que representa essa fatia grossa de zucas idiotas, já estaria morto e enterrado, desde as 15:47 do dia 19/09/2022.
Quando recebo um comentário anónimo ou com uma alcunha que pressupõe um bonifrate, tenho duas opções: ou publico-o, por ele trazer mais-valia ao debate do tema em causa; ou ignoro-o, por ele ser completamente estúpido, e não ter ponta por onde se lhe pegue, ou por ser obsceno. No entanto, por vezes, faço uma excepção aos comentários estúpidos (jamais aos obscenos) e publico-os, se me dão oportunidade de praticar algumas das Obras de Misericórdia Espiritual, ou seja, dar bons conselhos; ou ensinar os ignorantes; ou corrigir os que erram; ou consolar os que fazem figuras tristes; ou dar-lhes uma retambana.
Todos os que me conhecem sabem que a Estupidez, sobretudo, a Estupidez Organizada é uma das coisas que me fazem saltar a tampa, e que nunca deixo passar em branco, até para que os que sofrem de idiotia, mas não se apercebem de que são idiotas, fiquem a saber, para poderem tomar alguma providência, no sentido de deixarem de o ser.
Quem está por detrás da alcunha “Pretinho Safado” é alguém notoriamente amestrado para papaguear o que os predadores da Língua Portuguesa querem disseminar, por aí, como verdade, até porque todos sabemos que uma parvoíce repetida ad aeternum transforma-se numa parvoíce válida.
Porque não posso, nem devo deixar que os zucas idiotas andem por aí a achar que são os donos da Língua Portuguesa, e que podem deformá-la, conforme o “Pretinho Safado” a deformou, e depois vir para aqui alardear a sua alarvice, com a insolência que caracteriza os medíocres, vou publicar o comentário, e responder-lhe à letra, como merece, até porque há que aniquilar a parvoíce, para não se tornar válida.
E esses muitos idiotas também estão no Poder, e lá ficarão, se continuarmos a permitir que eles se multipliquem. A partir dessa permissão, os IDIOTAS passam a ser também TODOS os que permitem tal anormalidade, e então, aí sim, os IDIOTAS irão tomar conta do mundo, porque serão mais do que muitos. É isso que querem, com a vossa INACÇÃO?
Vocês portugueses reacionários são muito incoerentes. Enchem a boca pra dizerem que o português evoluiu do latim, pra se gabarem e se sentirem supeiores lingüísticamente. Mas esquecem que essa evolução se deu através de erros dos falantes do latim vulgar. Duvido que a sintaxe e a pronúncia e qualquer outro elemento estrutural do português europeu seja o mesmo do latim vulgar. Esquecem que o português também sofreu inumeras alterações em sua ortografia desde o tempo do galego-português. E TUDO ISSO ACONTECEU ATRAVÉS DE ERROS NA LÍNGUA FALADA DO POVO! PORQUE A ESCRITA SEMPRE FICA DEFASADA DIANTE DA LÍNGUA FALADA PELO POVO, POIS A PRONÚNCIA, A SINTAXE, O SENTIDO DAS PALAVRA E ATÉ O VOCABULÁRIO ESTÃO SEMPRE EVOLUINDO PELOS ERROS DOS FALANTES. E ainda querem posar de protetores do idioma diante dos brasileiros. Vocês, ao contrário do que acreditam, não falam a língua de Camões. Só é possivel ler Os Lusiadas respeitando-se as rimas o ritmo da poes ia em BRASILEIRO! Até suas crianças já adotam vocabulário brasileiro. Triste não? Eantão, aceite que dói menos: O IDIOMA BRASILEIRO É A REFERÊNCIA NA LÍNGUA HOJE EM DIA! E o que vale é aquele ditado a respeito da língua: MANDA QUEM PODE E OBEDECE QUEM TEM JUÍZO. ENTÃO, VIVA A LÍNGUA BRASILEIRA!
***
“Pretinho Safado”, o seu nome já diz tudo. Não sei se é pretinho, mas safado vê-se que é, a quilómetros de distância. Tenho muita consideração pelos pretinhos, mas NÃO tenho consideração nenhuma, nem tenho de ter, pelos safados.
A nossa superioridade não está no facto de a Língua Portuguesa ser uma Língua Indo-Europeia, de raiz greco-latina. A nossa superioridade, e a superioridade dos países africanos que a adoPtaram, está em termos sabido preservá-la, pois ela continuaa ser a Língua de Camões, adaptada aos tempos modernos, mas NÃO mutilada, nem desenraizada.
O seu delírio vai ao ponto de dizer que SÓ é possível LER Os Lusíadas em Brasileiro. Isto é para rir? É uma anedota? Se é, é uma anedota de muito mau gosto. Mas, ao menos, considera Brasileira a língua falada e escrita no Brasil.
Nós e os africanos de expressão portuguesa, somos, de facto, os legítimos protectores da Língua Portuguesa. E defendê-la-emos contra tudo e contra todos. E eu até estou a ser muito delicada, porque me apetecia dizer que nenhum português jamais ambicionará escrever como o “Pretinho Safado” escreve. Jamais, JAMAIS os Portugueses aceitarão tal escrita, para si próprios. Se bem que, actualmente, em Portugal, é a mais rasteira mixórdia ortográfica que anda a ser propagada nos média subservientes, nas escolas, nos serviços públicos e na Internet. Mas esses são a fatia fininhados Tugas Idiotas.
O seu ditado a respeito da língua é delirante, porque nem semprequem manda, PODE, porque esses é que NÃO têm juízo. Só podem, se os deixarmos.
E nós cá estamos para DESOBEDECER, até porque somos mais do que os que mandam.
E então VIVA a Língua Brasileira, no Brasil! Que não é melhor, nem pior do que a sua Genetriz. Ela é simplesmente DIFERENTE, e a riqueza dela está no léxico introduzido pelos Indígenas e Africanos e restantes Povos que se fixaram no Brasil. Porque a herança linguística portuguesa os ressabiados brasileiros já a destruíram.
Então, em Portugal, VIVA a Língua Portuguesa! E garanto-lhe que VIVERÁ!
Per omnia saecula saeculorum… Tão certo como eu estar aqui a escrever isto.
De tanto se escrever errado, o erro passará a ser correcto?
Uma coisa é evolução natural da Língua. Outra coisa é a sua destruição. E outra coisa é a sua variação.
Sabemos que, no Brasil, existiu (e ainda existe), uma corrente, iniciada por Antônio Houaiss, o enciclopedista libanês, de quem Millôr Fernandes (jornalista e escritor brasileiro) dizia que «conhecia todas as palavras da Língua, só não sabia juntá-las», a qual deslusitanizou a Língua Portuguesa intencionalmente, para a afastar das sua raízes greco-latinas, o que viria a dar origem ao Acordo Ortográfico de 1990, também engendrado por Houaiss, ao qual se juntou Malaca Casteleiro, para ajudar à missa. Tudo o que fosse português Houaiss modificava, inventava, americanizava, puxava ao Português antigo, para se distanciar da Língua de Portugal. Uma mania como outra qualquer que, contudo, teve consequências absolutamente desastrosas para a NOSSA Língua.
Ando a elaborar uma espécie de dicionário (para já é uma lista) de palavras que o Brasil fez questão de diferenciar do léxico Português, deslusitanizando-o, tendo algumas das palavras, introduzidas nesse novo léxico brasileiro, um significado completamente diferente do original.
É uma pequena amostra dessas diferenças lexicais que proponho nesta publicação.
O léxico brasileiro está a negrito. São palavras e expressões que encontro, por aí, nos falares e nos escritos brasileiros.
Isabel A. Ferreira
Liberar/libertar
Ímã/íman
Seriados/séries
Embutidos/enchidos
Caminhão/camião
Caminhonista/camionista
Touros de briga/Touros de lide
Nos hospitais as ambulâncias tomam e largam doentes/nos hospitais as ambulâncias recebem e deixam doentes
Comentarista/comentador
Tomar um carro de aluguel/Apanhar um táxi
Conosco/connosco
Umidade/humidade
Pausar/parar
Empossamento/tomada de posse
Bitucas de cigarros/ponta de cigarros, beatas
Cotidiano/quotidiano
Fechamento/encerramento
Porcentagem/percentagem
Alvejante/branqueador
Parada cardíaca/paragem cardíaca
Chapéu papal/solidéu
Acessar/aceder
Fato/facto
Psicodélico/psicadélico
Mensurar/medir
Covarde (coward)/cobarde
Estórias em quadradinhos/histórias aos quadradinhos/banda desenhada/BD
Tampar/fechar
Recorrer para a justiça/recorrer à justiça
Cargos de vereança/cargos de vereação
Breque/travão
Sacola véia/sacola velha
Viralizar/ornar-se viral
Ambientalizar/ambientar
Planizava/planeava
Clinicar/exercer clínica
Câmara filmadora/câmara de filmar
Vai-se no médico/vai-se ao médico
Virada do ano/passagem de ano
Coalizão/coligação
Câmeras/câmaras
Eu te preciso/eu preciso de ti
Beija eu/beija-me
Eu lhe amo/eu amo-te
Te amo/amo-te
Eu te gosto/eu gosto de ti
Para eu/para mim
Irã/Irão
Estadunidense/norte-americano
Terno/fato
Banheiro/quarto-de-banho
Gestando/gerindo
Câncer/cancro
Gestar/gerir
Chutou as flores para o cesto/atirou as flores para o cesto
Né/não é
Oi/olá
Pet/animal de estimação
Friezzer/congelador
Sorvete/gelado
Registrar/registro/registar/registo
Mar do Caribe/Mar das Caraíbas
Caribe/Caraíbas
Parabenizar/felicitar
Israelense/israelita
Estrelar (um filme)/protagonizar?
Apenado/condenado
Estoriador/ou historiador
Poloneses/polacos
Pausar/fazer pausa
Deletar/eliminar
Panaca/panasca
Galera/pessoal (grupo de pessoas)
Paradade ônibus/paragem de autocarro
Guris/crianças
Geladeira/frigorífico
Café da manhã/pequeno-almoço?
Aquele tremé horrível/aquela coisa é horrível
Trem/combóio
Cidade litorânea/cidade do litoral
Cassino/casino
Bala/rebuçado
Grama/relvado
Grama/relva
Bilhão/Bilião
Torcida/adeptos
Enquete/questionário
Escanear/digitalizar
Estresse/stress
Esporto/desporto
Ganhador/vencedor
Balé/ballet
Espírito natalino/espírito natalício
Campesinos/camponeses
Festejos natalinos/festejos natalícios
Missivista/pessoa que leva ou escreve missivas (cartas)
A autora deste Blogue não adopta o “Acordo Ortográfico de 1990”, por recusar ser cúmplice de uma fraude comprovada.
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Sugiro que também adiram.