Sexta-feira, 15 de Maio de 2020

Opinião de Sérgio Lopes sobre o artigo: «Quanto mais ignorantes são os povos, mais necessitam de "acordos ortográficos"»

 

Consultar neste link:

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/quanto-mais-ignorantes-sao-os-povos-243638?tc=39558059338

 

Isto só para dizer que uma coisa é certíssima: a Língua que se fala e escreve no Brasil é uma VARIANTE da Língua Portuguesa, assim como a Língua Portuguesa é uma variante do Latim. Daí que seria da racionalidade (e já não seria sem tempo) que o Brasil adoptasse a designação de BRASILEIRO, para a sua própria Língua, assim como Dom Dinis adoptou a designação de PORTUGUÊS, quando decidiu libertar-se do Galaico-Português, a Língua falada na Galécia, da qual Portugal já não fazia parte, por se ter tornado um país INDEPENDENTE. Não fazia qualquer sentido.

O Brasil também já não faz parte de Portugal. É um país independente. Não há motivo algum para que continue a usar a designação de "Português" numa língua que seguiu um rumo completamente diferente, como o reflectem alguns linguistas brasileiros.

 

“É preciso dizer, com todas as palavras, em alto e bom som: o português brasileiro é uma língua e o português europeu é outra. Muito aparentadas, muito familiares, mas diferentes. (…) Sabemos que 75% da população brasileira é analfabeta funcional. São 150 milhões de pessoas e, entre elas, estão nossos docentes de língua portuguesa. Não vamos nos iludir: já fiz trabalhos de coletas de textos escritos de professores de português no Distrito Federal, a unidade da Federação com renda per capita mais elevada, e vi que as pessoas escrevem pavorosamente mal. São professores de português formados e na ativa já há bastante tempo. (Marcos Bagno - Doutor em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo).

 

BRASIL.jpg

Fonte da imagem: Freepik

 

Sergio Lopes (…) mas as línguas inglesa, castelhana e francesa não precisam de acordos ortográficos!!! O saudoso iluminado prof. doutor Malaca Casteleiro já deve ter confessado a S. Pedro a razão de ter imposto ao País a destruição da nossa língua!!! Eu suspeito que Casteleiro deu uma contribuição gigante aos que no Brasil sonham em nomear a língua ali falada como brasileiro ou brasilês. Este é um movimento iniciado em 1822 e que tem tido altos e baixos, mas tem prevalecido vivo:



Na verdade devemos ao prof. Malaca Casteleiro esta humilhação, como Nação com quase 900 anos, da subordinação linguística por via do AO1990 a outra Nação que nós mesmos criámos há menos de 200 anos! Uma Nação que desde o seu berço em 1822 tem conjecturado e conjectura quebrar com a Língua Portuguesa, daí a humilhação.

Vide:

1- A LÍNGUA BRASILEIRA Eni P. Orlandi


“A questão da língua que se fala, a necessidade de nomeá-la (língua brasileira), é uma questão necessária e que se coloca impreterivelmente aos sujeitos de uma dada sociedade de uma dada nação. Porque a questão da língua que se fala toca os sujeitos em sua autonomia, em sua identidade, em sua autodeterminação. E assim é com a língua que falamos: falamos a língua portuguesa ou a língua brasileira?»

 

Fonte e mais leitura: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252005000200016&fbclid=IwAR31dK6gxbMmot1b_bpNnc2pcUjQOpqa0yLGdJrPQUqsWEGKlxKT6t1ioDQ

 

2 -  Entrevista | Marcos Bagno


“O português brasileiro precisa ser reconhecido como uma nova língua. E isso é uma decisão política” 

 

https://www.jornalopcao.com.br/entrevistas/o-portugues-brasileiro-precisa-ser-reconhecido-como-uma-nova-lingua-e-isso-e-uma-decisao-politica-37991/?fbclid=IwAR1asmGw_BPJ95x98VKn0h3PxsEyJDo69-f3PcLDjObnnLQJrF0_KKd9PL4

 

3. Gramática do português brasileiro pelo prof. Ataliba Castilho sobre o polêmico livro didático para jovens e adultos, distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país, quase meio milhão de alunos, considerando normal o uso de expressões gramaticalmente erradas. Uma espécie de Brasil linguisticamente a dois níveis, um nível “elitista” de uns poucos milhões de almas com boa gramática, outro nível “popularucho” da quase totalidade de brasileiros tipo “fala como te apetecer” …

Fonte: 

https://www.youtube.com/watch?v=DROHTF4iaiQ&feature=youtu.be&fbclid=IwAR2F53E2mtysaEMHbmOuV-EQcQmPzj-jWAsFgrCxCCbxquCgKjE259BsITU



Estranha maneira de integrar o Brasil no Mundo Desenvolvido!!! E estranha maneira do prof. Malaca Casteleiro conseguir uma “União Ortográfica” de uma língua que do outro lado do Atlântico se quer mutilada"…»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:45

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Sexta-feira, 26 de Julho de 2019

«Cabo Verde já depositou junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) o instrumento de denúncia do pseudo-Acordo Ortográfico de 1990? Ou há ainda mais algo escondido?»

 

«Pergunta: Cabo-Verde já depositou junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) o instrumento de denúncia do pseudo-Acordo Ortográfico 199O (AO1990) ao ter declarado oficialmente que a sua LÍNGUA OFICIAL é o CRIOULO CABO-VERDIANO? Ou nunca o fez? É que o AO1990 é, em termos de Direito Internacional, um TRATADO INTERNACIONAL e, como tal, é regido por normas muito sérias (tal como estipulado na Convenção de Viena!) e que não podem ser violadas impunemente!» (Francisco João DA SILVA)

 

Untitled.png

 

Texto de Francisco João DA SILVA

 

«Citação: «O bem-amado kaiser não teve tempo para responder (tão ocupado que andará) a um requerimento do coordenador e relator do Grupo de Trabalho para a Avaliação do Impacto da Aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, onde este requeria acesso aos instrumentos de ratificação do AO depositados à guarda do MNE, o seu ministério. Em trinta dias (prazo legal para o governo responder a requerimentos deste tipo), a resposta foi o silêncio.

 

Terá o bem-amado kaiser algo a esconder? É que se não tem, e se adora assim tanto a sua “dama” ortográfica, mostre-os. Ficávamos todos mais descansados por saber que, nesta tristíssima aventura, que nos conduziu a uma aberração sem nome, ao menos tinham sido cumpridas todas as regras do jogo. Ou será que não foram?

 

Ou será que afinal, ainda teremos outras surpresas na caixinha até agora fechada a sete chaves(Nuno Pacheco - 25 Julho 2019 – jornal Público)

 

Ver artigo completo aqui:

https://www.publico.pt/2019/07/25/culturaipsilon/opiniao/acordo-ortografico-caixinha-surpresas-1880995

 

****     

 

O PORTUGUÊS DEIXA DE SER LÍNGUA OFICIAL EM CABO VERDE – QUE FUTURO PARA TIMOR-LESTE

Lusofonia – Um apelo à CPLP – Defesa da Língua portuguesa

 

Por António Justo

 

«A língua materna em Cabo Verde é o crioulo de base lexical portuguesa com a semântica portuguesa do século XV-XVII. A língua oficial de Cabo Verde é o Português e a Língua nacional é o crioulo cabo-verdiano (Krioulo); o governo visa tornar o “Krioulo” também a língua oficial. O português passa a língua não materna.

 

O Governo de Cabo Verde anunciou a introdução do Português como língua não-materna “a partir do próximo ano lectivo. (2017 - abrir o link sublinhado).

 

O Português começará a ser ensinado como segunda língua já no ensino pré-escolar (4/5 anos)”, revela VOA (1). Esta decisão talvez tenha mais um fundamento pedagógico e de eficiência linguística na estatística do que político. O Krioulo tem várias variantes (2).

 

(…)

Ler artigo completo aqui:

https://antonio-justo.eu/?p=3987

 

Fonte:

https://www.facebook.com/groups/contraacordoortografico/permalink/2310637622355312/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:47

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