Fernando Kvistgaard, cidadão luso-dinamarquês, radicado na Dinamarca, que é um dos mais activos subscritores do Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, no estrangeiro, enviou-me uma mensagem intitulada «E a mixórdia continua e ninguém põe ordem no País».
Pois é, caro Fernando. Estamos cada vez pior. A linguagem usada em Portugal, na sua forma escrita e oral (e que me custa a chamar-lhe Português) está a piorar de dia para dia.
Vou aproveitar esta sua chamada de atenção, para frisar que na Dinamarca existe alguém que se importa com o desregramento que está a transformar a nossa Língua numa linguagem castrada pela ignorância optativa de quem a usa e dela abusa, ao contrário de muitos portugueses que vivem em Portugal e estão-se nas tintas para a própria Língua Materna, incluindo os governantes, vassalos do Senhor de Engenho colonial, actualmente no poder, no outro lado do Atlântico.
Tenho de lhe agradecer o facto de ser um Português de primeira, que se preocupa com o estado caótico em que se encontra a nossa Língua. A esmagadora maioria dos que andam por cá, estão caladinhos como estátuas de pedra, não contribuindo em nada para acabar com este ataque a um Idioma dos mais antigos da Europa, e um dos mais belos.
Fernando: «Inspetoreseinspectivas - com isto até querem obrigar-me a pronunciar de maneira diferente da que aprendi.
Podem até querer obrigá-lo a pronunciar estes vocábulos -- que não pertencem ao léxico da Língua Portuguesa -- de maneira diferente da que aprendeu, mas é dessa maneira que todos devem lê-los: insp’tôrese insp’tivâs, porque assim as regras gramaticais o obrigam, pois falta-lhes o pês diacríticos, que têm a função de abrir as vogais, e pronunciá-los como aprendeu, e muito bem, na escola.
Fernando: «A RTP deve trabalhar com dois dicionários! E eu que aprendi que a RTP era a garante do bom Português! Outros tempos! Mas, "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades».
E quando essas vontades são vassalas da ignorância, caro Fernando, o país recua a um tempo antigo, já ultrapassado.
***
Fernando Kvistgaard, não se ficou apenas por estas observações da mixórdia que vai pelas TVs.
Escreveu a seguinte crónica:
A crónica do dia para quem de direito
No que concerne às Línguas faladas entre nós, humanos, quiçá igualmente entre outros animais, existem regras, pois, sem elas, seria o caos, não na acepção (aceção?) primária do seu termo, mas como desordem e confusão.
Quando a nossa geração, a do pré-AO90, já não vaguear por esta Terra desarranjada, em que muitos ousam mudar as regras do jogo a torto e a direito, sem que ninguém se oponha, não sei como os que cá ficarem irão entender-se. Gostaria de acreditar numa vida pós-morte para, algures, poder divertir-me.
De futuro, como será a pronúncia das palavras que, segundo as regras se escreviam: espectador e, agora, espetador(será que significam o mesmo? E quanto a aspecto e aspeto (qual a regra que me diz que sem o “c” se pronuncia com “e” aberto? E "electrónico" que mudou também a grafia paraeletrónico. Qual a regra que me diz se o “e” aqui é aberto? Agora, que "tecto" passou a ser "teto", será que “teto” ( = glândula mamária) é o mesmo que o tecto (de uma casa)?
Quanto a “actor”, agora “ator” será que se pronuncia como o “a” em Amazónia? Será que as pessoas se vão entender?
Será também que um “carro eléctrico” é um veículo elétrico?
Cá por mim, os que cá ficarem que se entendam.
Fernando Kvistgaard
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Nota: os vocábulos assinalados a vermelho são da minha responsabilidade, para fazer notar que NÃO pertencem ao léxico Português, em vigor, por isso, são considerados erros ortográficos, para os que sabem escrever e falar correCtamente.
Eis uma verdade verdadeira que é preciso gritar bem alto, para que seja ouvida nos palácios de Belém e São Bento, e também lá... do outro lado do Atlântico.
Aproveito para homenagear e felicitar João Barrento, pelo Prémio Camões 2023, muito bem atribuído, cuja citação, abaixo, vem muito a propósito do comentário de Manuel Lameira, o qual subscrevo na totalidade.
Por Manuel Lameira
«Qual variante qual carapuça! O que se fala e escreve no Brasil é uma língua derivada. Mal e porcamente - é mesmo esta palavra que o nosso povo usa - com atropelo de todas as regras da gramática, e criação permanente de um vocabulário alternativo. O Português genuíno, o autêntico, o único, já existia há séculos, quando ainda ninguém sonhava com a existência do Brasil e por lá os naturais, os genuínos brasileiros, falavam tupi-guarani, e viviam felizes, num perfeito respeito e harmonia com a natureza que aqueles que hoje se dizem brasileiros não mostram ter. Nem pela natureza, nem por esses seus genuínos ancestrais, que tudo têm feito para eliminar.
As línguas que se praticam dos dois lados do Atlântico, não são variantes: uma é a língua original, e outra é uma derivação, uma cópia degradada com menos de 200 anos, que há muito devia ter assumido a sua identidade, porque, bem ou mal, é criação do povo que a usa. Como o Português autêntico é criação do povo ... português.
Quando o Brasil assumir a plena identidade da sua língua, e deixar de lhe chamar português, como é inevitável que aconteça - quanto mais não seja por não querer estar eternamente subordinado a um país 22 vezes mais pequeno, de que há 200 anos recebeu a independência, sem verter uma gota de sangue, e que muitos brasileiros desprezam, por complexo colonial - eu gostaria de estar cá para ver calhordas como o Prof. Marcelo, e o dr. Costa, barafustarem que não pode ser, que no Brasil não se fala brasileiro mas uma "variante" do Português. Porque talvez ouçam como resposta:
- Vós sabeis lá o que é o português! O que falais e escreveis - e mal! - é a mixórdia criada com o AO90; uma "derivação" do autêntico brasileiro. Mas cuidado: não chameis a essa mixórdia, brasileiro; Brasileiro é, e sempre será apenas, aquilo que se fala e escreve no Brasil.
Desesperadamente a pendurar-vos em nós, quereis ser a 4ª língua do mundo? Ah! Ah! Ah!
O império acabou há muito; reconhecei a vossa real dimensão. De "fato", sois apenas a 30ª (ou ainda abaixo disso) língua no mundo. Mas só assim, abandonando essa serôdia mania de grandeza à custa alheia, o Português pode existir, ser respeitado, e ter no mundo real e na Internet, o lugar honroso e útil que lhe cabe.
Não sejais estúpidos: agarrados a nós, ou a quem quer que seja, simplesmente para fingir que sois importantes .... deixareis de existir. De uma vez por todas, aceitai os "fatos". Onde quer que seja, o reconhecimento da verdade, ainda que doloroso, é o caminho da sabedoria. E não há outro.»
A expressão “português do Brasil” está de tal forma enraizada no imaginário de alguns portugueses e na estratégia política do Brasil que chega por vezes — tanto nos meios mais passivos, porque ignorantes, e são muitos, como nos círculos mais bajuladores e parolos, que são ainda mais — a passar por verdade incontestável. Nada de mais falso, evidentemente, e nem o matraquear constante de tão bizarro wishful thinking (ou tão estranha alucinação) de uns e de outros, analfabetos e deslumbrados, poderá jamais abalar a realidade: a Língua Portuguesa e o brasileiro são tão diferentes entre si como o Português e o Galego, por exemplo, mesmo dando de barato que a Língua Galega, ao contrário da brasileira, mantém intactas as estruturas gramaticais — nomeadamente a sintaxe — comuns a ambas as Línguas.
Para ilustração da similitude entre o Português e o Galego, o que exclui liminarmente dos termos de comparação a língua brasileira, serviria qualquer uma das milhares de gravações “made in” Galiza que se podem encontrar no Youtube. Servindo apenas de exemplo, por conseguinte, mas também porque versa um assunto relacionado com a colonização linguística, o vídeo seguinte ilustra perfeitamente a evidência: Português e Galego são efectivamente quase iguais, com regras comuns, inteligíveis e coerentes entre si.
Portanto, como mais uma vez se vê e comprova — aliás, caso alguma dúvida subsista, basta ir aSanxenxo, por exemplo,que é já ali,e falar seja com quem for –, entre o Português e o Galego existem muito menos diferenças do que entre o Português e o brasileiro. Repita-se: as duas línguas ibéricas partilham exactamente as mesmas regras gramaticais, ao passo que a ex-colónia sul-americana as demoliu; os brasileiros têm obviamente o direito de fazer o que entenderem com aquilo que aos brasileiros pertence, incluindo a língua cuja origem portuguesa tanta repugnância lhes causa.
Justificam-se assim os encómios devidos à “jornalista formada pela Universidade de São Paulo, especializada em Jornalismo Digital“, por ter ousado — ou terá sido por mera distracção, quem sabe — escrever e publicar, para variar, contrariando a pandemia de públicas mentiras e negócios privados, a verdade, toda a verdade e só a verdade: não fala português.
Pode até não ser exactamente um acto revolucionário, ao contrário do que escreveu Orwell, mas a verdade liberta (João 8:32) ou, pelo menos, não merece castigo.
Saudações, PT (BR)
Com uma expressãozinha pequena, revelo minha brasilidade e descubro, todo dia, que não falo o português.
Na escola brasileira, ao lado de clássicos nacionais, comoMachado de Assis, João Guimarães Rosa e Clarice Lispector, os alunos precisam ler obras de Eça de Queiroz, Agustina Bessa-LuíseJosé Saramago. Comigo não foi diferente. Naquela altura, aos tropeços de uma jovem leitora preocupada com exames, pouco me importava de que lado do Atlântico estava cada autor. Já me era suficiente saber as escolas literárias e os estilos de cada um.
Não me recordo de ter estranhado mais o vocabulário de um Eça do que de um Machado. Os textos de ambos eram maravilhosamente diferentes e belos aos meus olhos adolescentes. E talvez tenha nascido bem ali uma grande ignorância que ora confesso: sempre achei que a minha língua fosse o português. Desde o ano passado, porém, venho descobrindo que falo um português.
A minha conclusão é de uma obviedade acachapante para os portugueses, que cresceram a ouvir os brasileiros tomando liberdades com sua língua materna novela atrás de novela. Nunca imaginei que agradeceria a Manoel Carlos por ser tão bem percebida (vejam como estou a aprender, semgerúndio também). Viva o nosso softpower, que agora passa também poryoutubers e influenciadores digitaisque cruzam fronteiras.
No Brasil, especialmente em 1980 e 1990, porém, não tivemos a sorte de ter contato com produções culturais portuguesas que nos apresentassem as diferenças linguísticas e nos preparassem os ouvidos. No máximo, de vez em quanto, topávamos com algumsoftware que pedia para escolher: PT-PT ou PT-BR? Algo que eu fazia sem dar qualquer atenção.
Este é meu primeiro contato mais intenso com Portugal. Antes disso, só havia cá estado (ou estado aqui, se eu for seguir o meu português) uma vez, em 2018, para um evento quase todo em inglês. E não há um dia em que eu não descubra uma palavra ou expressão novas. Talvez eu não tenha reparado que Eça falava outro português porque, naquela época, não havia nem autocarrro/ônibus, nem telemóvel/celular.
Também tenho de lidar com a sensação diária de escrever e/ou falar “errado” – o que é particularmente incômodo para alguém que trabalha com a língua. Há regras diferentes para os porquês e, confesso, ainda me dói ver uma pergunta com “porque” juntinho.
Falando em juntinho, adoro a relação dos portugueses com o diminutivo. Há jantarinhos e até beijinhos que podem, ainda assim, ser grandes. Beijinhos esses que me causam alguma confusão quando enviados “para si”. No Brasil, esse pronome oblíquo só é usado de maneira reflexiva em referência à terceira pessoa. “Ele cuidava de si próprio” seria levemente pleonástico, por exemplo. Quando enviam “beijinhos para si”, logo penso num “autobeijo”, para só depois retribuir. E, com essa breve observação linguística, espero ter ajudado os portugueses a ler o olhar confuso que pode surgir em alguns brasileiros diante de uma situação tão gentil.
Mais curioso, porém, foi perceber que basta uma reles palavra ou expressão para descortinar minha origem toda.
– Tô!
– Alô?
A rigor, ao atender o telefone, queremos só testar se o canal está funcionando: tanto faz a palavra que se usa. Mas não deixa de me soar divertida a maneira portuguesa de cumprir essa função fática. Quando alguém diz “por favor” (não “faz favor”) e “imagine” (no lugar de “por nada”), também é quase como se apresentasse um passaporte brasileiro. Agora, com licença, que achei bem elegante essa forma PT-PT de dizer “tchau”, mas deixar entreaberta a porta da comunicação.
A autora escreve em português do Brasil. Jornalista formada pela Universidade de São Paulo, especializada em Jornalismo Digital
[Transcrição integral (incluindo “links” a azul e destaques a “bold”) de artigo, da autoria de Letícia Sorg, publicado pelo jornal “Público” em 6 de Fevereiro de 2023.Sendo a autora brasileira, esta transcrição não foicorrigida automaticamente.A expressão “português do Brasil” é da autoria do “Público”. Destaques e “links” a cor verde acrescentados por mim.]
Um extraordinário texto de António Sérgio Marques, que nos diz, nua e cruamente, das grandes e verdadeiras verdades sobre «o grande problema, que não existia, mas que a imbecilidade, reinante num largo espectro da classe política do arco do poder, inventou», ou seja, sobre o vil AO90.
Um texto de leitura obrigatória.
(As passagens a negrito são da minha responsabilidade).
Isabel A. Ferreira
(Não está aqui incluída a bandeira da Guiné Equatorial, que só é "lusófona" no papel, devido a interesses económicos. Na verdade, nesta Guiné, não se fala Português, mas tão-só Castelhano e Francês. Incluí-la nos países ditos lusófonos, é uma falácia. I.A.F.)
«A biodiversidade é um conceito cuja amplitude e valor intrínseco Cavaco, Sócrates, Casteleiro ou Houaiss - ou o mais feroz e boçal guardião do AO90 na actualidade, o belicoso e infinitamente arrogante Augusto Santos Silva - nunca compreenderam, nunca tiveram capacidade intelectual e vontade política para compreender e, consequentemente, nunca valorizaram.
A notícia relativa à publicação de um Dicionário de Português de Moçambique, constante da edição de hoje do jornal Público - derradeiro e único baluarte da resistência à consumação do famigerado Acordo Ortográfico de 1990 no 'mainstream' dos media em Portugal - remete, precisamente, para essa dimensão de 'biodiversidade' cultural que constitui uma das muitas razões que fazem desse AO90 uma aberração linguística-cultural, ao pretender impor politicamente, por decreto, uma uniformização ortográfica entre as diversas variantes geográficas da língua portuguesa que não era desejável, necessária e muito menos defensável do ponto de vista científico, por um lado, e histórico-cultural, por outro.
O grande problema, que não existia, mas que a imbecilidade, reinante num largo espectro da classe política do arco do poder, inventou - aquilo que levou a língua portuguesa ao actual atoleiro ortográfico (e, a curto prazo, fonético) - foi a indigência intelectual de Cavaco e Sócrates, o provincianismo bacoco e o pioneirismo patético dos governos desses dois tristes personagens da história da vida democrática nacional, que ditaram a surreal 'visão estratégica' , de promoção e defesa, no plano internacional, da língua de Pessoa, Saramago e Eça.
O terrível fado que assombraria o futuro da mais ocidental das línguas do Lácio foi a opção desses governos pela colaboração com meia dúzia de académicos escolhidos a dedo de ambos os lados do Atlântico (com Casteleiro e Houaiss à cabeça), espíritos corrompidos pelo vil desejo de agradar ao poder político, ambiciosos, venais e arrogantes, cuja necessidade de protagonismo mediático e afirmação científica a todo o custo, aliada à conveniente ausência de escrúpulos deontológicos, os fez sobrepor as suas posições peregrinas (nunca britânicos, espanhóis ou franceses tiveram essas pretensões megalómanas e contra-natura em termos de filogenia linguística), totalitárias e pedantes, acerca das línguas de expressão plurinacional como o Português, às posições de oposição frontal e inequívoca contra a ideia de uniformização ortográfica preconizadas pelos Malacas Casteleiros da nossa nacional desdita, defendidas pela maioria da comunidade académica, docente, literária e jornalística do país.
A tragédia da Língua Portuguesa foi a de ter sido sequestrada por um poder político nacional inculto, economicista, mesquinho e inconsciente da sua infinita estupidez numa matéria que não domina, nem tampouco entende, nem sobre a qual tinha 'jurisdição' política- a língua de um povo não é uma mercadoria - que se vergou aos interesses das grandes editoras do regime (do lado de cá) e se submeteu, alegre e alarvemente, numa lógica de colonialismo ao contrário, às pretensões brasileiras de liderar e configurar o mundo lusófono em função dos seus interesses político-diplomáticos e às suas ambições de dominação e uniformização do universo cultural e linguístico dos Estados de língua oficial portuguesa, enquanto instrumento geoestratégico de afirmação internacional do Brasil.
Somos uma nação de patetas e brutos, governados, como merecemos, por políticos ainda mais patetas, brutos e, ainda por cima, prepotentes, desonestos e totalmente permeáveis ao sequestro da função política e da 'res pública' por interesses privados sectoriais que em nada coincidem com o interesse público e nacional, sacrificando, simultaneamente, a defesa desse interesse nacional, a que estava ética e politicamente obrigado, aos interesses de outras nações, neste caso, o Brasil.
Ainda assim, o património maior da nossa 'portugalidade', o único e sublime motivo de orgulho em ser português que resta a quem tenha um olhar crítico sobre a sociedade e a cultura lusa do presente e sobre a sua História, plena de luz e de trevas, a "Pátria" de Pessoa - a nossa belíssima e riquíssima língua portuguesa - não merecia este infame e linguicida golpe desferido pelos ditos patetas (e seus acólitos e cúmplices) que fingem que nos governam, a mando, desavergonhada e criminosamente, dos seus verdadeiros senhores e patrões, domésticos e estrangeiros.
Apropriaram-se de um património imaterial que é pertença de todos os portugueses e mutilaram-no com a crueldade e a ignorância que caracterizam a barbárie e o obscurantismo de quem despreza a ciência, a ética e o povo que deveria servir e os valores que juraram defender. À traição, com a costumeira e pusilânime política dos factos consumados.
Cabe-nos a nós reclamar o que é nosso. A língua-pátria como Pessoa a definiu, o falar e o escrever do povo desta finisterra da Europa. Como o têm feito os moçambicanos ou os angolanos, mais sábios que nós, que não ratificaram (nem ratificarão) o AO90. Ou, em sentido apenas aparentemente oposto, os brasileiros, que se podem orgulhar da proeza de terem feito do português das Américas, o português oficial da República Portuguesa...das bananas. Afinal até já tínhamos essa nota tropical. "Porquê incomodar-nos?" terão deduzido os carrascos da língua de Camões que conceberam esta abjecta aberração ortográfica. Pois...»
Quem o diz é o filólogo e escritor J.R.R. Tolkien, autor da saga «O Senhor dos Anéis», no filme “Tolkien”, baseado, como o nome indica, na sua vida.
E quem sou eu para desdizer Tolkien?
Daí que, com este texto, não só pretendo demonstrar que a Língua Portuguesa é o Sangue da Cultura Portuguesa, que está nas mãos de predadores e dos ignorantes que acham quo o AO90 é um instrumento de evolução da Língua, quando não passa de uma guilhotina ferrugenta, que está a levar à morte a nossa amada Língua Materna; como também justificar a minha luta em prol da Língua, porque se não tenho o talento de Tolkien, tenho a mesma paixão que ele tinha pelas palavras, e custa-me ver a ignorância moldada à grafia que políticos complexados e apedeutas impingiram aos Portugueses.
Tolkien era um apaixonado por idiomas. Para ele, primeiro vinha a Palavra, depois a história. Para mim, também.
A sua paixão pelas palavras levou-o a criar várias Línguas. E, para ele, «uma Língua bonita deve ter um alfabeto elegante», e, por isso, criou alfabetos elegantes para as suas Línguas.
Eu acrescentaria que para além de um alfabeto elegante, uma Língua bonita deve ter palavras elegantes, ou seja, palavras não-mutiladas. Tolkien diria exactamente isto, se as palavras, das suas amadas Línguas, fossem mutiladas por ignorantes, como a Língua Portuguesa foi.
Fascinado pela Linguística, desde criança, era dotado para Línguas antigas, que lhe serviram de base para o seu célebre Idioma Élfico.
Então, criou um mundo fantástico onde as suas Línguas fantásticas pudessem ser faladas.
A dada altura no filme, ele diz a um Professor, quando tentava persuadi-lo a frequentar a sua aula «a Língua é o sangue de uma Cultura», algo que tocou a alma do Professor e o levou a aceitar Tolkien como seu aluno.
Já sabíamos que «a língua de um povo é a sua alma», citando o filósofo alemão Johann Gottlieb Fichte.
E que povo será o português que “injeta” (injêtâ) no próprio sangue (a Língua) substância deteriorada, e açoita a própria alma com “ações” (âções) iníquas?
A legendagem deste filme, como é hábito dos canais TVCine, é absolutamente péssima. A alturas tantas, levamos um bofetão com o rapaizinho que era Tolkien, quando perdeu a Mãe.
Devo dizer que não estranhei ver aquela palavrinha ali, uma palavrinha que tantas vezes ouvi, no Brasil, porque é assim que, lá, o povo menos instruído fala, sabendo como sabemos (ou pelo menos deduzimos pelas construções frásicas e vocabulário) que as legendas estão entregues a mão-de-obra barata e desqualificada vinda do outro lado do Atlântico. Por vezes até nos apetece quebrar o televisor. BOLAS! Estamos em Portugal!
Conclusão: tudo isto para dizer que a Língua de um País não deve jamais ser “administrada” por políticos ignorantes, por “linguistas” com segundas intenções e por editores mercenários. E também para dizer que, no mundo, há pessoas como Tolkien, para quem a PALAVRA vem primeiro, e só depois a história.
A Língua é o sangue de uma Cultura. Grande verdade! E as Culturas morrem quando esse sangue é afectado por doenças malignas, no caso da Língua Portuguesa, pelo AO90.
Porque é da inteligência olhar para as coisas com olhos de ver, e não com olhos de não-querer-ver.
Sabem o que distingue os “Velhos do Restelo” (os que têm saber e defendem a Língua Portuguesa), dos “Novos de São Bento e Belém” (os que não têm saber e estão a destruir a Língua Portuguesa)? Responderei a esta pergunta, mais adiante, depois da leitura do texto de Luciano Amaral.
Para já vamos a outra questão: recebi, via e-mail, a imagem, que aqui reproduzo, de um texto, assinado por Luciano Amaral, publicado no Correio da Manhã em 03 de Março de 2014, um texto com cinco anos, mas de validade actualíssima. Infelizmente.
Todos os que estamos a trabalhar para restaurar a Língua Portuguesa, em Portugal, sabemos que ela será restaurada, mais dia, menos dia, porque um País não pode avançar para o futuro, sem uma Língua que o identifique.
E neste momento, Portugal não tem uma Língua que seja SUA.
O que se passa actualmente é que Portugal perdeu a sua Língua, perdeu a sua identidade linguística, perdeu o brio, perdeu o profissionalismo, perdeu a vergonha, perdeu a dignidade, e agora só quer ser “grande” outra vez, como no tempo do Império, à pala do Brasil.
Concordo em absoluto quando Luciano Amaral diz que «os portugueses só entendem a sua imaginada grandeza como algo para além de Portugal: antes era o império. Agora é a lusofonia (…), a coisa vai tão longe que chega muitas vezes ao ponto da anulação do País».
Bem, mas acontece que o País já está anulado. Um país que perde a sua Língua, fica automaticamente anulado. Portugal desviou-se da Europa, e anda por aí, à deriva, sem rei nem roque: é que nem é deste lado do Atlântico, nem do outro. Não tem uma Língua que o identifique: nem portuguesa, nem brasileira.
Um País que não cuida da sua Língua, não merece o estatuto de País. É simplesmente uma colónia da ex-colónia.
Estão muito enganados aqueles que acham que o “Acordo Ortográfico de 1990” é essencial para o “prestígio” da Lusofonia. Mas que acordo, que prestígio, que lusofonia?
Uma Língua só dá prestígio a alguma coisa, quando é uma LÍNGUA. Neste momento, a língua que circula em Portugal é apenas uma imitaçãode língua, que identifica o Brasil, mas não identifica Portugal. Por isso se insiste que cada país fique com a respectiva Língua.
A língua que actualmente é grafada (e já começa a ser falada) em Portugal é made in Brazil (escrito assim à americana). E digam-me lá: que outro país do mundo, senão Portugal, mudou a Língua que o identificava, para adoptar uma língua, made num país estrangeiro?
Todos sabemos o que está por trás deste “acordo” para o qual não foram chamados os restantes seis países ditos lusófonos. Apenas o Brasil e Portugal se enfronharam numa negociata de bradar aos céus, cheia de mentiras. Repletíssima de fraudes!
Como diz Luciano Amaral, e muito bem, este “acordo” nasceu apenas do delírio português de que (ainda) existe uma entidade chamada “Lusofonia” e da ambição do Brasil.
Acontece que o Brasil não se distanciou, do modo como se distanciou, e cada vez se distancia mais, da Língua Portuguesa, para ficar eternamente ligado à língua do colonizador, e não fruir de uma língua própria, de uma língua que o identifique como uma Nação independente. E quem não acredita ou não aceita este incontestável facto, é bocó (já agora, e uma vez que estamos numa de brasileirismos…)
Portugal amesquinhou-se. Portugal deixou-se levar pelo “sonho brasileiro”. O Brasil acenou-lhe com os “milhões” de falantes e escreventes de uma língua a que eles, por enquanto, ainda chamam Portuguesa, mas que, na verdade, já não é portuguesa, e nem sequer é estudada nas escolas, como tal. E Portugal sentiu-se um pigmeu, e deslumbrou-se com a ideia de se agigantar à pala de uma Língua que tem o destino marcado para ser Brasileira.
Nada é mais perverso e caracterizador da pequenez de espírito, do que políticos pigmeus deslumbrados com a fictícia grandeza de um gigante. Se ao menos soubessem a história de David e Golias!
O Brasil tem todo o direito de ter o seu “sonho brasileiro”. Porque não? O nosso Rei Dom Diniz também teve o seu “sonho português” e ficou para a História como o responsável pelo nascimento oficial da Língua Portuguesa. Em 1290, Dom Diniz decretou que a “língua vulgar” (o galaico-português falado) fosse usada na corte, em vez do Latim, e designada como “Português”. E é facto que o Rei adoptou uma língua própria para o reino de Portugal, tal como o seu avô Afonso X “O Sábio”, e de quem era tradutor, fizera com o Castelhano.
E foi assim que do Latim se passou ao dialecto galaico-português, e deste, à Língua Portuguesa. E será assim que o Português (ainda dito) do Brasil, e que tecnicamente é classificado como um dialecto, evoluirá naturalmente para Língua Brasileira.
Resta saber quem será o governante brasileiro que ficará para a História como o responsável pelo nascimento oficial da Língua Brasileira.
Este é o percurso natural das línguas que os povos que dominam outros povos vão deixando pelo caminho…
No que a isto diz respeito, não entendo a estranheza e os ataques de certas pessoas, que não param para pensar, que não lêem, que não procuram informar-se, nem querem, porque deliram com as falsas grandezas.
Portugal está dividido entre os ditos “Velhos do Restelo” e os “Novos de São Bento e Belém”. Qual a diferença entre uns e outros?
É que os “Velhos do Restelo” escrevem correCtamente a Língua Portuguesa, a oficial, a que permanece em vigor, a do Convénio Luso-Brasileiro 1945.
E os “Novos de São Bento e Belém” desprezaram a Língua Portuguesa, e substituíram-na por uma novilíngua conhecida por Mixordês, uma mistura do Português e do Brasilês.
E para que não digam que estou a inventar coisas (o Brasilês) aqui deixo a fonte onde fui beber o significado deste termo, que considero bastante interessante: Dicionário inFormal, neste link:
Embora derivada do português, tem sintaxe, morfologia, fonética, semântica e vocabulário autóctones, especialmente pela absorção de elementos lingüísticos de origem indígena e africana,
Em virtude da grande extensão do nosso país, o brasilês apresenta grande diversidade de sotaques sem que isto afete o significado das palavras.
Isto é muito natural para um universo de mais de 180 milhões de pessoas falando o mesmo idioma.
***
Porque é da inteligência olhar para as coisas com olhos de ver, e não com olhos de não-ver.
Nas escolas, nas televisões e jornais e revistas e livros acordizados, nos documentos oficiais, no Diário da República, nos sites dos governantes e deputados da Nação, na publicidade e panfletos publicitários de empresas servilistas, em suma, onde há um acordista, há, forçosamente, bandalheira na escrita.
Nunca se escreveu tão mal, tão incorrectamente, tão abandalhadamente como agora. Parece que uma nuvem de estupidez passou por Portugal e atacou determinados cérebros que mirraram instantaneamente, dando-se início a uma “era de estultícia” sem precedentes em Portugal.
São assim os que podem e mandam em Portugal...
Origem da imagem: Internet
Todos os dias somos insultados e agredidos com as maiores calinadas jamais vistas.
Em contrapartida, todos os dias há cidadãos atentos, que chamam à atenção para a destruição da Língua Portuguesa, aquela que deveria identificar o nosso País, e não identifica, tendo-se até substituído a bandeira Portuguesa pela brasileira, quando se trata de identificar a NOSSA Língua.
Mas isto, sendo bastante grave, não é tudo.
Helder Guégués, autor do livro «Em Português Se Faz Favor – Um guia fundamental para escrever bem» – no seu Blogue Linguagista – onde se discute os factos da Língua – publicou um pequeno texto, no qual, uma vez mais, chama à atenção para o desastroso dia-a-dia do AO90.
Escreveu Helder Guégués:
«Nem daqui a cem anos
«Os médicos vão passar a ter um guia para atender utentes da comunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros e Intersexo). A medida é inédita na área da saúde e pretende dar aos profissionais um guia de boas práticas nos cuidados a pessoas LGBTI» («Médicos vão ter guia para atender utentes da comunidade LGBTI», Sara de Melo Rocha com Sara Beatriz Monteiro, TSF, 1.07.2019, 11h48).
Duas Saras, e ainda assim o texto ficou doente: «transgênero», hein? E ainda o tal ministro afirmava que as regras do Acordo Ortográfico de 1990 se aprendiam em 10 minutos... Gostava de ler um texto escrito por ele. Ainda hoje os professores — sim, também os de Português — não dominam as regras, e isto depois de acções de formação, guias e outras formas criativas de esbanjar dinheiro público. Tal como estes guias para os médicos — não bastam a experiência e a sensibilidade?
Pois, caro Helder, e quando os que se vergaram à ortografia do outro lado do Atlântico tiverem de regressar à escrita correCta? Serão outros cem anos.
Para as crianças e jovens a transição é rápida, supondo que os leccionadores consigam, também rapidamente, regressar à escrita correCta da ortografia portuguesa, aquela que levaram anos a aprender, e num ápice desaprenderam e desataram a ensinar os alunos a escreverem incorreCtamente a própria Língua.
Isto só acontece em Portugal, um país que perdeu o rumo (já não está voltado para a Europa) e a vergonha na cara.
Sabem o que distingue os “Velhos do Restelo” (os que defendem a Língua Portuguesa), dos “Novos de São Bento e Belém” (os que estão a destruir a Língua Portuguesa)? Responderei a esta pergunta, mais adiante.
Para já vamos a outra questão: recebi, via e-mail, a imagem, que aqui reproduzo, de um texto, assinado por Luciano Amaral, publicado no Correio da Manhã em 03 de Março de 2014, um texto com cinco anos, mas de validade actualíssima. Infelizmente.
Todos os que estamos a trabalhar para restaurar a Língua Portuguesa, em Portugal, sabemos que ela será restaurada, mais dia, menos dia, porque um País não pode avançar para o futuro, sem uma Língua que o identifique.
E neste momento, Portugal não tem uma Língua que seja SUA.
O que se passa actualmente é que Portugal perdeu a sua Língua, perdeu a sua identidade linguística, perdeu o brio, perdeu o profissionalismo, perdeu a vergonha, perdeu a dignidade, e agora só quer ser “grande” outra vez, como no tempo do Império, à pala do Brasil.
Concordo em absoluto quando Luciano Amaral diz que «os portugueses só entendem a sua imaginada grandeza como algo para além de Portugal: antes era o império. Agora é a lusofonia (…), a coisa vai tão longe que chega muitas vezes ao ponto da anulação do País».
Bem, mas acontece que o País já está anulado. Um país que perde a sua Língua, fica automaticamente anulado. Portugal desviou-se da Europa, e anda por aí, à deriva, sem rei nem roque: é que nem é deste lado do Atlântico, nem do outro. Não tem uma Língua que o identifique: nem portuguesa, nem brasileira.
Um País que não cuida da sua Língua, não merece o estatuto de País. É simplesmente uma colónia da ex-colónia.
Estão muito enganados aqueles que acham que o “Acordo Ortográfico de 1990” é essencial para o “prestígio” da Lusofonia. Mas que acordo, que prestígio, que lusofonia?
Uma Língua só dá prestígio a alguma coisa, quando é uma LÍNGUA. Neste momento, a língua que circula em Portugal é apenas uma imitaçãode língua, que identifica o Brasil, mas não identifica Portugal. Por isso se insiste que cada país fique com a respectiva Língua.
A língua que actualmente é grafada (e já começa a ser falada) em Portugal é made in Brazil (escrito assim à americana). E digam-me lá: que outro país do mundo, senão Portugal, mudou a Língua que o identificava, para adoptar uma língua, made num país estrangeiro?
Todos sabemos o que está por trás deste “acordo” para o qual não foram chamados os restantes seis países ditos lusófonos. Apenas o Brasil e Portugal se enfronharam numa negociata de bradar aos céus, cheia de mentiras. Repletíssima de fraudes!
Como diz Luciano Amaral, e muito bem, este “acordo” nasceu apenas do delírio português de que (ainda) existe uma entidade chamada “Lusofonia” e da ambição do Brasil.
Acontece que o Brasil não se distanciou, do modo como se distanciou, e cada vez se distancia mais, da Língua Portuguesa, para ficar eternamente ligado à língua do colonizador, e não fruir de uma língua própria, de uma língua que o identifique como uma Nação independente. E quem não acredita ou não aceita este incontestável facto, é bocó (já agora, e uma vez que estamos numa de brasileirismos…)
Portugal amesquinhou-se. Portugal deixou-se levar pelo “sonho brasileiro”. O Brasil acenou-lhe com os “milhões” de falantes e escreventes de uma língua a que eles, por enquanto, ainda chamam Portuguesa, mas que, na verdade, já não é portuguesa, e nem sequer é estudada nas escolas, como tal. E Portugal sentiu-se um pigmeu, e deslumbrou-se com a ideia de se agigantar à pala de uma Língua que tem o destino marcado para ser Brasileira.
Nada é mais perverso e caracterizador da pequenez de espírito, do que políticos pigmeus deslumbrados com a fictícia grandeza de um gigante. Se ao menos soubessem a história de David e Golias!
O Brasil tem todo o direito de ter o seu “sonho brasileiro”. Porque não? O nosso Rei Dom Diniz também teve o seu “sonho português” e ficou para a História como o responsável pelo nascimento oficial da Língua Portuguesa. Em 1290, Dom Diniz decretou que a “língua vulgar” (o galaico-português falado) fosse usada na corte, em vez do Latim, e designada como “Português”. E é facto que o Rei adoptou uma língua própria para o reino de Portugal, tal como o seu avô Afonso X “O Sábio”, e de quem era tradutor, fizera com o Castelhano.
E foi assim que do Latim se passou ao dialecto galaico-português, e deste, à Língua Portuguesa. E será assim que o Português (ainda dito) do Brasil, e que tecnicamente é classificado como um dialecto, evoluirá naturalmente para Língua Brasileira.
Resta saber quem será o governante brasileiro que ficará para a História como o responsável pelo nascimento oficial da Língua Brasileira.
Este é o percurso natural das línguas que os povos que dominam outros povos vão deixando pelo caminho…
No que a isto diz respeito, não entendo a estranheza e os ataques de certas pessoas, que não param para pensar, que não lêem, que não procuram informar-se, nem querem, porque deliram com as falsas grandezas.
Portugal está dividido entre os ditos “Velhos do Restelo” e os “Novos de São Bento e Belém”. Qual a diferença entre uns e outros?
É que os “Velhos do Restelo” escrevem correCtamente a Língua Portuguesa, a oficial, a que permanece em vigor, a do Convénio Luso-Brasileiro 1945.
E os “Novos de São Bento e Belém” desprezaram a Língua Portuguesa, e substituíram-na por uma novilíngua conhecida por Mixordês, uma mistura do Português e do Brasilês.
E para que não digam que estou a inventar coisas (o Brasilês) aqui deixo a fonte onde fui beber o significado deste termo, que considero bastante interessante: Dicionário inFormal, neste link:
Embora derivada do português, tem sintaxe, morfologia, fonética, semântica e vocabulário autóctones, especialmente pela absorção de elementos lingüísticos de origem indígena e africana,
Em virtude da grande extensão do nosso país, o brasilês apresenta grande diversidade de sotaques sem que isto afete o significado das palavras.
Isto é muito natural para um universo de mais de 180 milhões de pessoas falando o mesmo idioma.
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Porque é da inteligência olhar para as coisas com olhos de ver, e não com olhos de não-ver.
E isto é muito bom, porque haja alguém que mantenha a Língua Portuguesa do lado de cá do Atlântico e preserve a sua europeialidade.
Vimos também o Presidente João Lourenço (Angola) e o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa (Portugal) a discursarem em directo, num canal de televisão angolano.
E como foi igualmente muito bom ver algo em direCto, porque há tanto tempo que não se vê nada assim, em Português correcto, nas televisões portuguesas!
A autora deste Blogue não adopta o “Acordo Ortográfico de 1990”, por recusar ser cúmplice de uma fraude comprovada.
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