Quarta-feira, 1 de Maio de 2024

«Acordo ortográfico. Marcelo foi “inoportuno e precipitado” ou “corajoso e prudente?» - «Marcelo dá força aos opositores do Acordo Ortográfico». Quem ou o quê silenciou Marcelo, para tramar a Língua Portuguesa?

 

Mal chegou a Portugal, embalado sabe-se lá por que bons ventos, ou simplesmente disposto a fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa, Marcelo fez umas brilhantes declarações, que deixaram os Portugueses Pensantes (digo Pensantes porque os há por aí sem um pingo de capacidade para  PENSAR, seja o que for), esperançados na devolução da Grafia Portuguesa a Portugal, e na destruição total de um acordo, que nunca chegou a ser Acordo, mas simplesmente uma fraude de contornos muito obscuros.



Para nosso grande espanto, feitas essas declarações, Marcelo Rebelo de Sousa remeteu-se a um silêncio que, de tão silencioso, tornou-se tão ruidoso como um trovão, que dura até aos dias de hoje.

 

E a pergunta que se impõe é a seguinte:

Quem ou o quê silenciou Marcelo, para tramar a Língua Portuguesa?

 

Os dois textos, que aqui transcreverei, foram publicados no dia 04 de Maio de 2016, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter visitado Moçambique. Passados que são oito anos, nem Angola, nem Moçambique, nem São Tomé e Príncipe, nem Timor Leste ratificaram o falso acordo, a Língua Portuguesa deteriorou-se de um modo galopante, e está a ser indecentemente USURPADA pelo Brasil, que anda por aí a usá-la como isco, com o intuito de que a Variante Brasileira do Português seja Língua Oficial da ONU, NÃO como Variante, mas como um Português adulterado, a fazer de conta que é Português.

Perfeita vingança do chinês.

 

E Marcelo continua cego, surdo e mudo acerca desta questão, como se ela nada tivesse a ver com a NOSSA identidade.

 

Será esta a função de um Presidente da República Portuguesa?

Não será este o momento de virar o bico ao prego?  

 

Isabel A. Ferreira

***


«Acordo Ortográfico. Marcelo foi "inoportuno e precipitado" ou "corajoso e prudente"?»

 

Declarações do Presidente renovaram as esperanças dos opositores do AO. Marcelo diz que é "prematuro" falar em mudanças, mas o tema está de novo no debate público. Malaca Casteleiro diz que o PR "está a pôr o carro à frente dos bois".

 

Marcelo Ao 1.png

Foto-montagem: RR

 

O "cidadão Marcelo Rebelo de Sousa" é contra o novo Acordo Ortográfico (AO) e o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa vê na hipótese de Moçambique e Angola não ratificarem a nova grafia «uma oportunidade para repensar essa matéria».

 

Esta quarta-feira, Marcelo foi mais cauteloso. Disse ser "prematuro" falar de eventuais mudanças nesta matéria "no quadro português", sem que haja "elementos precisos" sobre o AO vindos de Angola e Moçambique.

 

Mas a polémica voltou. Comentando as declarações de terça-feira, o linguista Malaca Casteleiro, favorável ao novo AO, considera que o Presidente "está a pôr o carro à frente dos bois" na questão, enquanto o escritor Mário Cláudio saúda uma declaração «acertadíssima e prudente».

 

Malaca Casteleiro acusa Marcelo de ter tido «uma declaração prematura e inoportuna». «Com todo o respeito, acho que o senhor Presidente da República, usando uma expressão dele, está a pôr o carro a frente dos bois, porque o governo de Moçambique já aprovou o acordo, que está para ratificação no parlamento», declara o professor de Letras, em entrevista à Renascença.

 

Marcelo AO 2.png

Malaca Casteleiro (à esquerda) e Mário Cláudio. Fotos: Miguel A. Lopes/Lusa e DR

 

«Não se percebe esta declaração prematura e inoportuna, sinal de precipitação», reforça Casteleiro, argumentando que não se pode «andar para frente e para trás numa questão como esta, que é muito séria».

 

«Foi tão difícil chegar aqui...Andamos numa guerra ortográfica quase cem anos, desde 1911», desabafa o linguista.

 

«Não se percebe porque é que essa questão é agora levantada, quando o acordo está em vigor em Portugal, no Brasil, em Cabo Verde e em São Tomé, estando em vias de estar também em Timor-Leste e em Moçambique, país que já elaborou o vocabulário ortográfico nacional, que é um requisito necessário», acrescenta.

 

Malaca Casteleiro lembra ainda a existência do «Instituto Internacional da Língua Portuguesa, que é um organismo da CPLP, que tem a sua frente, como directora executiva, a professor Marisa Mendonça, moçambicana, que está a desenvolver o seu trabalho no sentido de o acordo ser implantado em todos os países».

 

Um acordo que "não funciona"

 

Opinião oposta tem o escritor Mário Cláudio, opositor do novo acordo, que encara a declaração presidencial como «uma decisão muito corajosa e desejada pela maioria das pessoas».

 

«Este acordo que suscitou paixões - muito mais do lado dos detractores do que do lado dos defensores - não funciona e não funcionará, nem cá nem lá, nos outros países de língua portuguesa», antevê o escritor do Porto.

 

Mário Cláudio lamenta ainda que «continuemos divididos na escrita, entre os que respeitam e não respeitam o acordo», situação que classifica como «anómala e pouco saudável para a língua portuguesa».

 

«Não restará nada da continuidade desta espécie de divórcio entre 'acordistas' e 'não acordistas'», adverte o vencedor do Prémio Pessoa 2004.

 

Neste quadro, a declaração do Presidente da República «introduz algum clima pacificador», sendo "acertadíssima e prudente". Para Mário Cláudio, tudo fica agora «dependente da reunião de alguns factores» para que o gesto de Marcelo tenha o efeito que pretende, que é a anulação do acordo.

Fonte:

https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2016/05/04/acordo-ortografico-marcelo-foi-inoportuno-e-precipitado-ou-corajoso-e-prudente/53344/

 

***

«Marcelo dá força aos opositores do Acordo Ortográfico»

 

Presidente da República admite "repensar" nova grafia. O «cidadão Marcelo Rebelo de Sousa» é contra o novo AO.

 

Marcelo AO 3.jpg

Foto: João Relvas/ Lusa

 

Defensores da revogação ou revisão do Acordo Ortográfico (AO) aplaudem a posição do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que admite que a questão possa ser reponderada, e consideram que a melhor solução era um referendo.

 

No domingo, e na sequência de uma notícia do "Expresso”, o Presidente disse que há «Estados relevantes» que estão em ponderação sobre o AO e que se deve acompanhar essa ponderação e «depois ver se há razões para reponderar em Portugal». Angola e Moçambique ainda não assinaram o Acordo.

 

A notícia do “Expresso” foi reforçada na segunda-feira. Em entrevista à RTP África, durante a sua visita de Estado a Moçambique, Marcelo afirmou: «Nós estamos à espera que Moçambique decida sim ou não ao Acordo Ortográfico. Se decidir que não, mais Angola, é uma oportunidade para repensar essa matéria.»

 

O chefe de Estado português referiu que «o Presidente da República, nos documentos oficiais, tem de seguir o Acordo Ortográfico». «Mas o cidadão Marcelo Rebelo de Sousa escrevia tal como escrevem os moçambicanos, que não é de acordo com o Acordo Ortográfico», acrescentou.

 

“Grande pragmatismo político”

 

«O Presidente sabe perfeitamente que só se pode falar em Acordo quando outros países também o ratificarem. Só Portugal, neste momento, é que está a usar o AO», disse à Lusa Rosário Andorinha, presidente da Associação Nacional de Professores de Português. A associação entregou em Abril ao Presidente um documento no qual se contesta o AO.

 

O AO entrou em vigor em 2011, mas continua a ser tema de debates. Há mesmo quem questione a sua legalidade.

«Saudamos vivamente a posição corajosa do Presidente, como homem de elevada cultura e revelando grande pragmatismo político», disse à Lusa o professor universitário Ivo Barroso, um dos que mais se tem batido contra o Acordo de 1990.

 

Ivo Barroso lembrou que Marcelo assinou um manifesto contra o Acordo em 1990, promovido pelo Movimento contra o Acordo Ortográfico e pelo Grémio Literário.

 

A Presidência foi questionada (por outro professor) quanto ao uso do Acordo, tendo respondido que o Presidente da República segue as regras do AO, «sem prejuízo de desenvolvimentos futuros», conta Ivo Barroso. «Até agora as vias políticas estavam bloqueadas, com este passo certeiro» do Presidente só podem melhorar, diz.

 

Rosário Andorinha defende que a questão deve ser referendada, apesar da confusão que ia gerar, porque «o processo não foi natural» e foi «uma imposição» que as pessoas não aceitaram bem. Só Portugal é que o usa e em termos de falantes é uma minoria, acrescentou.

 

Governo não comenta, só “aguarda”

 

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou na segunda-feira que Portugal «aguarda serenamente» a conclusão da ratificação do acordo ortográfico pelos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que ainda não o fizeram.

 

O ministro lembrou que o AO «é uma convenção internacional adoptada pelos países da CPLP», que «já foi ratificada e encontra-se em vigor em Portugal e em mais três países».

 

«Como ministro dos Negócios Estrangeiros, não preciso de acrescentar mais nada nem devo», disse apenas.

 

Questionado se a posição do Presidente da República sobre o acordo ortográfico poderá fazer Angola e Moçambique hesitar quanto à ratificação, Santos Silva escusou-se a comentar e limitou-se a remeter para as declarações do chefe de Estado.

 

O estado do acordo

 

Dos membros da CPLP, Portugal, Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe têm o AO em vigor, num total de 215 milhões de falantes de português a usar a nova grafia.

 

Já em Angola, o acordo «não foi autorizado a nenhum nível governamental», apesar do investimento financeiro do país na plataforma digital do vocabulário ortográfico comum, segundo a responsável do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, Marisa Mendonça.

 

Em Moçambique, a norma aguarda ratificação pelo parlamento, estando o processo atrasado devido à mudança de Governo.

 

A situação de «muita instabilidade política» na Guiné-Bissau faz com que a aplicação do acordo naquele país dificilmente seja uma prioridade e, em Timor-Leste, «a difusão, o uso e a implantação da língua portuguesa» têm primazia face à aplicação da nova norma, disse à Lusa a mesma responsável.

 

Quanto à Guiné Equatorial, que aderiu à CPLP em Julho de 2014, não assinou o acordo, mas a reimplementação da língua portuguesa que está a ter lugar no território será feita segundo a nova grafia, assegurou Marisa Mendonça, que sublinhou à Lusa o facto de o IILP em caso algum «se sobrepor aos Estados-membros» na decisão de aplicar o acordo.

Fonte:

https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2016/05/04/marcelo-da-forca-aos-opositores-do-acordo-ortografico/53336/

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:37

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Segunda-feira, 25 de Março de 2024

«Se quisesse, o Governo podia denunciar o acordo ortográfico. Mas não quer», quem o disse foi Augusto Santos Silva, em 2017, no tempo em que era o dono disto tudo...

 

... no tempo em que era ministro dos Negócios DOS Estrangeiros. O governo podia, mas não quer. Esta foi a resposta que SS deu à petição “Cidadãos contra o Acordo Ortográfico de 1990”, entregue na Assembleia da República em 09 de Março de 2017, e assinada por mais de 20 mil cidadãos e com mais de 200 subscritores. E o governo podia denunciar o AO90, mas não quis porquê? Para obedecer a ordens superiores, porque os governos pós-Aníbal Cavaco Silva e José Sócrates nada mandam na Língua de Portugal.

 

 Se quisesse, o Governo poderia ter denunciado o acordo ortográfico, mas não quis.

 

E agora, que SS, ironicamente, foi corrido da política pelo “Chega”, o partido que mais lhe fez frente, e que o obrigava a descer do seu pedestal de presidente da Assembleia da República, de dedo em riste, fazendo lembrar uma figura sinistra da II Grande Guerra Mundial, o que vai fazer o próximo governo, quanto a esta questão? Continuará a obedecer a ordens superiores, ou tomará uma posição que livre Portugal do jugo dos usurpadores da Língua Portuguesa, que estão a espezinhá-la e a encher a Internet com uma linguagem escrita absolutamente tosca, a que teima em chamar “português”, com abandeira brasileira a assinalá-la.

Fonte da notícia:

https://leitor.expresso.pt/diario/26-04-2017/html/caderno-1/temas-principais/se-quisesse-o-governo-podia-denunciar-o-acordo-ortografico-mas-nao-quer

Partilhado no Facebook.PNG

Esta imagem foi publicada no Facebook. Porém, este tipo de publicações NÃO deve ser, de modo algum, partilhado, em parte alguma, porque dissemina uma linguagem a que chamam indevidamenteportuguês”, e, como sabemos, os disparates repetidos muitas vezes, consolidam-se, e este é um fenómeno designado como analfabetização, que NÃO queremos aliado à nossa Língua Portuguesa.

 

Tudo isto vem a propósito deste vídeo onde SS, aquele que podia ter acabado com o AO90, mas NÃO quis, é desmascarado.

 

 

Depois de ver o vídeo não resisti a deixar lá o seguinte comentário:

 

Então? E não se fala da fraude ortográfica, mais conhecida por AO90, em que SS esteve metido, aprisionando a Língua Portuguesa nos calabouços do Ministério dos Negócios DOS Estrangeiros, do qual ele era ministro, e andou por aí a espalhar mentiras a este propósito, conduzindo Portugal para o CAOS ortográfico, nomeadamente,  nas escolas, enganando os alunos e muita gentinha desprevenida ou distraída, com uma lavagem cerebral vergonhosa? Disto não se fala? E não se fala porquê? Porque os partidos políticos foram todos coniventes com a fraude ortográfica que ainda está em curso, e ao que parece, não querem saber disto para nada, sendo todos cúmplices da maior traição jamais cometida por governantes portugueses contra Portugal, desde que Portugal é Portugal. 

Os leitores que se dignarem a ver o vídeo, não se esqueçam de ler os comentários, porque há ali muita matéria para reflectir.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:25

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2024

A propósito do artigo que o (in)constitucionalista Jorge Miranda publicou no “Público” sobre o AO90, a pensar que somos todos idiotas

 

O artigo caiu mal, muito mal, porque não passa de uma sucessão de ignorâncias, na pena de alguém que nada sabe da Língua Portuguesa, e atreveu-se a divagar sobre ela. Normalmente estas pessoas até podem saber muito do seu ofício, mas do ofício dos outros nada sabem.  E então fazem má figura.

Se existe alguém ignorante a Física Quântica, sou eu.
Já alguém me viu navegar por águas quânticas alguma vez?

 

Não podemos aceitar, de ânimo leve, que alguém com altos estudos universitários, que já foi o mais conceituado especialista de Direito Constitucional, ande por aí a  dizer disparates. Isto é inconcebível. Jorge Miranda não terá um amigo que lhe diga isso mesmo?

A Língua Portuguesa chegou ao nível mais básico a que chegou devido à ignorância dos políticos e dos seus acólitos, envolvidos no processo fraudulento do AO90.

Não podemos calar-nos perante este abuso, este insulto à nossa inteligência.

Estas pessoas NÃO têm o direito de impingir ao Povo Português a ignorância delas. Estão a prestar um péssimo serviço a Portugal, e a dar um ainda mais péssimo exemplo a quem não teve a oportunidade de estudar. Estão a enganá-las.

 

Ninguém tem o direito de propagar disparates para enganar o Povo menos instruído. Destas pessoas, que ocupam altos cargos, é de esperar Saber, NÃO, ignorâncias.

Destas pessoas, que ocupam altos cargos, é de esperar Saber, NÃO, Ignorância.

E eles reinam, porque os que poderiam fazer-lhes frente, encolhem-se a um canto, talvez com medo de melindrarem quem não merece o nosso respeito, simplesmente por NÃO nos respeitarem, ao tentarem fazer-nos de idiotas. 

Não podemos permitir que nos insultem, deste modo.

Eu senti-me insultada com este artigo de Jorge Miranda. Daí a minha indignação, além disso, tenho o direito cívico de defender a minha integridade intelectual.

 

Albert Einstein.png

Este artigo nada mais é do que a repetição da mesma cassete, que eu, há uns anos, recebi do Ministério dos Negócios DOS Estrangeiros, no tempo em que Augusto Santos Silva era ministro dessa pasta, cassete essa que serve de lavagem cerebral àqueles que se prestam a servir, acriticamente e cegamente, o Regime político vigente. A mesma cassete que outro (in)constitucionalista, Vital Moreira, também me enviou como se eu fosse de engolir cassetes ou me prestasse a que me fizessem uma lavagem ao cérebro, para depois andar por aí a papaguear a léria institucional.

 

Por que chamo (in)constitucionalista a Jorge Miranda, que já foi tido como o Pai da Constituição da República Portuguesa, algo que ele repudia, e faz muito bem em repudiar, dadas as circunstâncias de ver a Constituição Portuguesa a ser violada e ser cúmplice dessa violação. Considero-o um (in)constitucionalista porque além de ser um "yes-man", ao serviço do regime político vigente e uma espécie de joguete do PR, deixou de ser especialista em Direito Constitucional, no dia em que não conseguiu atinar com a fraude que envolve o inconstitucional e ilegal AO90, e muito menos sabe das coisas da Língua Portuguesa, da sua história e da sua evolução. Aliás, desconhece, por completo, o significado de “evolução”.

 
De tudo isto, a primeira questão que se põe é se o AO90 está a cumprir o objectivo oficial -- unir grafias. Não está. Algo apenas possível se o Brasil começasse a grafar à portuguesa, como os Países das costas de África, e Timor. Por que motivo sete países haveriam de mudar a sua grafia em prol do único país que deslusitanizou a Língua Portuguesa herdada do ex-colonizador, da qual mantiveram o nome, apenas por motivos políticos e não linguístico?

 

A segunda questão é se o AO90 está a cumprir o objectivo obscuro -- criar o  caos para destruir a Língua Portuguesa e impor a Variante Brasileira do Português. Está, obviamente. Com o aval dos “yes-men” dos poderes legislativo, executivo e judicial (porque este nada faz para condenar a inconstitucionalidade e ilegalidade do AO90) e pelo Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, o defensor-mor de um acordo ilegal e inconstitucional.

 

Albert Einstein dizia que todos somos ignorantes, a diferença é que nem todos somos ignorantes nas mesmas coisas. Isto para dizer que Jorge Miranda, no seu tempo áureo de Constitucionalista era, de facto, especialista em Direito Constitucional, mas nada sabia, nem sabe, da Língua Portuguesa, da sua história e da sua evolução.  Por isso, NÃO devia atrever-se a enveredar por uma matéria que não domina, tendo como resultado escrever os disparates que escreveu, em que além de se ter rendido à grafia brasileira e com ela à política obscura que está por detrás desta imposição do AO90 a Portugal, não parece ver
 inconstitucionalidade no que TODOS os juristas, que NÃO servem o Regime, dizem ser inconstitucional, ilegal, uma farsa, uma falácia e juridicamente nulo.

 

Mas nada melhor do que ler os comentários que este vergonhoso texto provocou.

Isabel A. Ferreira

***

Sendo subscritor do Público online e tendo lido o artigo em causa, enviei o seguinte comentário:

 

"Jorge Miranda, o seu artigo revela que sabe pouco da língua portuguesa. Então permita-me que o esclareça: a língua portuguesa, como todas as línguas vivas, evolui ao longo dos anos. Tal evolução torna conveniente que seja feita uma alteração periódica, onde se incluirá a ortografia, após análise profunda, a ser efectuada por instituições com competência para o efeito.

A penúltima alteração da ortografia no referido contexto, ocorrida em meados do século passado, não originou substanciais controvérsias, nomeadamente porque as alterações propostas já eram de uso corrente.

Infelizmente o AO90 não resultou da evolução da língua portuguesa em Portugal, mas sim de uma tentativa de introduzir no nosso país uma ortografia baseada no brasileiro, para fins meramente políticos."

 

Cumprimentos,

José Gomes Ferreira

***

 

Comentário Jorge  - 1.PNG

Comentário Jorge - 2.PNG

Comentário Jorge - 3.PNG

Comentário Jorge  -  4.PNG

Comentário Jorge - 5.PNG

Comentário Jorge - 6.PNG

Comentário Jorge - 7.PNG

Comentário Jorge - 8.PNG

COmentário Jorge - 9.PNG

Comentário Jorge - 10.PNG

Comentário Jorge - 11.PNG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:00

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Terça-feira, 23 de Janeiro de 2024

Passam hoje 500 anos sobre o Nascimento de Luís Vaz de Camões. Qual a melhor forma de assinalarmos esta data? Defendendo a Língua que TODOS os Portugueses Pensantes designam como «Língua de Camões»

 

E a primeira pergunta que se impõe é a seguinte:

 

Por que motivo os decisores políticos portugueses decidiram NÃO assinalar os 500 do Nascimento de Luís Vaz de Camões, aquele que HONROU a Língua Portuguesa de tal forma que ficou imortalizada como “Língua de Camões”?


Não que tenha conhecimento dos desígnios ocultos dos que mandam e desmandam no nosso País, que, como sabemos, está entregue às urtigas, para que decidissem NÃO assinalar os 500 anos do Nascimento de Camões, SE até  Rosângela da Silva, conhecida como Janja, mulher de Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, mereceu ser agraciada, pelo presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, destinada a distinguir serviços relevantes a Portugal ou na expansão da Cultura Portuguesa!!!! (Gostaríamos de saber que serviços a primeira-dama brasileira prestou a Portugal ou à expansão da Cultura Portuguesa.)

 

Nos tempos que correm, os estudiosos da obra e vida de Camões, já podem fixar com relativa certeza o ano de 1524, como o ano do Nascimento de Luís Vaz de Camões, em 23 de Janeiro, supõe-se que em Lisboa. O ano da sua morte sabemos que foi em 10 de Junho de 1580, dia que se fez feriado, em homenagem ao Poeta e à Língua Portuguesa, que ele soube usar com grandiosa mestria, tornando-se imortal no Poema Épico «Os Lusíadas», onde cantou os feitos dos Portugueses (e que não foram coisa pouca), obra comparável à Eneida de Vergílio, e à Ilíada e Odisseia de Homero. Mas a sua obra é feita também de belíssimos sonetos, poemas líricos, entre outras.

 

Qualquer pessoa que esteja a par do que se passa ao redor da “Questão da Língua”, em Portugal, que políticos acordistas, governantes acordistas, presidentes da República acordistas, ministros acordistas, deputados da Nação acordistas, comunicação social servilista-acordista e seguidistas acríticos dos acordistas, sem noção alguma do que é o AO90, querem esconder, fazendo disto um tabu maior do que a pedofilia no tempo de Salazar.

 

A “Questão da Língua” é tão grave, tão grave que os nela envolvidos da parte portuguesa, ficarão para a História como os cobardes traidores da Nação Portuguesa. Os da parte brasileira serão recordados como os usurpadores da Língua herdada do colonizador, por motivos que nada têm a ver com HONRA.

 

O que está por detrás desta questão, NÃO é tabu para os Portugueses Pensantes, nem para os poucos (o problema é sermos poucos) que se têm empenhado em denunciar a tramóia que sustenta o acordo ortográfico de 1990, em que estão envolvidos o Brasil (o que manda) e Portugal (o que obedece). Isto até já é público, mas os acima referidos acordistas e uma grande fatia da sociedade portuguesa impensante (aquela que não pensa) fazem-se de cegos, surdos e mudos, e nem são de cá, e assobiam para o lado, e aceitam, com uma indiferença assustadora (não esquecer que a indiferença é uma forma de ignorância) que Portugal, actualmente, NÃO tenha uma Língua própria, porque políticos ignorantes a venderam ao Brasil despudoradamente. E, cinicamente, desprezando e pisando a ALMA dos Portugueses, o Brasil comprou-a NÃO porque AME a Língua Portuguesa, mas porque a ODEIA ao ponto de a ter destruído ao deslusitanizá-la: americanizando-a, italianizando-a, castelhanizando-a e afrancesando-a.


Posto isto, não será legítimo pensar que os decisores políticos decidiram NÃO assinalar os 500 anos daquele que deu nome à Língua Portuguesa, a «Língua de Camões», por essa Língua ter sido destruída? Para quê estar a recordar o Poeta maior de uma Língua que foi deformada, menosprezada, mutilada, e que para esses decisores não vale nem um tostão furado?

 

Então, qual a melhor forma de assinalar os 500 anos de Nascimento de Luís Vaz de Camões, hoje?

 

É defendendo a «Língua de Camões», com todas as garras de fora.

É APELAR aos governantes portugueses, nomeadamente ao actual presidente da República Portuguesa, Professor Marcelo Rebelo de Sousa,  acérrimo defensor do AO90, passando por cima da Constituição da República Portuguesa, e ao ex-presidente da República de Portugal, professor Aníbal Cavaco Silva, um dos grandes promotores da aplicação do DESAO90, em Portugal, que, se querem redimir-se do erro que um está a cometer, e o outro cometeu no passado,  contribuam para a anulação do acordo que não foi, e HONREM Portugal, HONREM Luís Vaz de Camões e HONREM a Língua Portuguesa, a Língua dos Portugueses.


Os Portugueses não são brasileiros. Não queremos trocar a NOSSA Língua pela Variante Brasileira do Português, nem na sua forma grafada, disfarçada no acordo ortográfico de 1990, que só Portugal, muito subservientemente aplica, nem na sua forma oral, como António Costa, aludiu falando em nome dos Portugueses (um belo momento para estar calado).

 

Contudo, ainda vão a tempo de assinalar, institucionalmente, os 500 anos do Nascimento de Luís Vaz de Camões: o ano de 2024 ainda vai no início. Têm 11 meses para livrar Portugal de um acordo fraudulento, um insulto à inteligência dos Portugueses Pensantes.



A Língua Portuguesa, a Língua de Camões, a Língua de Portugal, a Língua que nos deu Dom Diniz,  NÃO é a Língua de Fernando Henrique Cardoso,  nem de Mário Soares, nem de Inácio Lula da Silva, nem de Aníbal Cavaco Silva, nem de José Sócrates, nem de Pedro Santana Lopes, nem de Augusto Santos Silva, nem de António Costa, e muito menos a de Marcelo Rebelo de Sousa, que pugna pela Língua dos seus netos: a Variante Brasileira do Português, a Língua Brasileira, ainda a ser.

 

A Língua Portuguesa é do Povo Português, que a espalhou pelo mundo.

VIVA a NOSSA Língua Portuguesa imortalizada pelo NOSSO Luís Vaz de Camões!

 

Isabel A. Ferreira

 

Retrato de Camões.png

O retrato de Camões por Fernão Gomes ou Hernán Gómez Román (pintor português de origem espanhola) em cópia de Luís de Resende. Este é considerado o mais autêntico retrato do poeta, cujo original, que se perdeu, foi pintado ainda em vida do Poeta.

 

Selo comemorativo dos 400 anos de N. de Camões.jp

Selo português comemorativo dos 400 anos do Nascimento de Luís de Camões, em 1924, onde se mostra o poeta a salvar o manuscrito de Os Lusíadas no naufrágio; era então presidente da 1ª República Manuel Teixeira Gomes, apelidado de presidente-escritor.

 

Túmilo de Camões.png

Túmulo de Luís Vaz de camões, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:54

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Domingo, 14 de Janeiro de 2024

É de toda a conveniência dos partidos políticos incluírem nos seus programas eleitorais o que pretendem fazer a respeito da manifesta decadência da Língua Portuguesa, devido à imposição forçada do ilegal AO90

 

Sabemos que isto é um tabu, nos meios de comunicação social; um não-assunto para Marcelo Rebelo de Sousa, actual presidente da República Portuguesa; um facto consumado para o ainda actual primeiro-ministro e actuais deputados da Nação (com algumas excepções), e uma coisa sem importância alguma para uma população acrítica, que cegamente aderiu à aplicação ilegal do AO90, e adepta da ignorância que se instalou em Portugal, que se transformou numa "cracia" sem Povo. 

 

Está em curso, nas escolas portuguesas, um sistema de analfabetização (*), implementado pelos políticos portugueses envolvidos na fraude acordista (**) tendo como cobaias as nossas crianças e jovens, esperando que elas levem essa ignorância e a semente do AO90, para o futuro. Algo absolutamente inaceitável!



Isto, num Estado de Direito, seria considerado crime de lesa-infância e, por conseguinte, alvo de uma intervenção por parte da Procuradoria-Geral da República, até porque está consignado na Constituição da República Portuguesa que todos os cidadãos têm direito a um Ensino de qualidade, não, a um ensino altamente desqualificado, abastardado, inadequado a um País que se quer desenvolvido, também intelectualmente. Basta ver os maus resultados à disciplina de Português. Uma autêntica tragédia! É que, como diz o subscritor João Ribeiro «A maturidade da Democracia revela-se antes de mais pelo ensino do Português. Pela má comunicação até partidos do poder caem »

 

José Maria Carrilho.png

(Manuel Maria Carrilho foi o responsável pela criação e pela institucionalização do Ministério da Cultura, até então inexistente, e pela definição dos seus objectivos nucleares)

 

Posto isto, o Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes (***) vem solicitar aos Partidos Políticos, que vão a Eleições Legislativas, uma tomada de posição pública em relação à Questão da Língua, uma questão tão grave, tão grave, que implica a perda da nossa Identidade Linguístico-Cultural, quiçá, da nossa Identidade como Nação independente.

 

Aproveitamos para introduzir a sugestão da subscritora Maria José Abranches, que nos enviou a seguinte mensagem, com a qual concordamos plenamente, e a CS será também visada, nesta acção:

«Muito importante: é indispensável responsabilizarmos os jornalistas pelo silêncio mantido, desde sempre, em torno da imposição política do AO90! Já estão programados os debates televisivos entre os políticos envolvidos nas próximas eleições legislativas: têm de ser confrontados com o desrespeito pela democracia, que a imposição do AO90 a Portugal representa, e têm de ser obrigados a definir-se publicamente sobre esta questão, pois nós, portugueses, temos de saber com quem podemos contar, na defesa dos nossos valores fundamentais, de que a nossa Língua é parte integrante e fundamental! Chega de fantochadas! Ou estamos em democracia ou regressámos à ditadura, apoiada pelo uso discreto da censura, promotora do silêncio conivente de todos os políticos culturalmente responsáveis!» (MJA)

O que pretendemos?

 

Pretendemos a proibição/destruição do AO90, e que a Convenção Ortográfica de 1945, a que se encontra legalmente EM VIGOR, que se tornou LEI, em Portugal, através do Decreto n.º 35 228, de 08 de Dezembro de 1945, alterado pelo Decreto-Lei n.º 32/73, de 06 de Fevereiro, e que não foi revogada, seja cumprida.

 

Untitled.png

Assina:

Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes   (Clicar no link para ver a lista dos nomes que integram este Grupo) (****)

 

Notas:

(*) Analfabetização é o acto de Ensino assente na premissa do AO90, que visa impedir, dificultar e atrapalhar o ensino da escrita e da leitura.

 

(**) Para quem estiver interessado em aprofundar as fraudes do «acordo ortográfico de 1990», das quais os Partidos Políticos são cúmplices, aqui deixo os links, onde se encontra todo o enredo dessas fraudes, e que era de toda a conveniência o Ministério Público investigar, para que possamos dizer alto que «em Portugal a Justiça FUNCIONA». Este foi um trabalho desenvolvido pelo «Conselho Internacional de Oposição ao Acordo Ortográfico de 1990», na Diáspora.

«Governos de Sócrates e Lula mentiram sobre o Acordo Ortográfico»

 «Acordo Ortográfico de 1990 nunca entrou em vigor»

 «São Tomé e Príncipe nunca entrou no «Acordo Ortográfico» de 1990»

 «Cabo Verde nunca se vinculou ao «Acordo Ortográfico» de 1990»

 «Cabo Verde não tem «instrumentos de ratificação» dos protocolos ao Acordo Ortográfico de 1990»

 «A data do depósito do «instrumento de ratificação» do 1º protocolo de Cabo Verde é falsa»

 «A data de depósito do «instrumento de ratificação» do 2º protocolo de Cabo Verde também é falsa»

 «Brasil e Portugal declararam datas discrepantes do Acordo Ortográfico de 1990»

 «Augusto Santos Silva e Lula da Silva declararam versões muito diferentes quanto ao depósito do instrumento de ratificação do 1º protocolo ao Acordo Ortográfico»

  

(***) Porquê Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes? Porque os há por aí, impensantes (que não pensam).

 

 (****) Para quem considerar que 295 cidadãos é um número insignificante, é preciso dizer que cada um destes nomes arrasta muitas outras pessoas, na hora de votar, além disso, uma pessoa apenas pode fazer a diferença, quando se empenha, com convicção, naquilo que quer alcançar. E é dessas que rezará a História. Os apátridas, os cobardes, os traidores serão recordados por terem renegado a Pátria, por não terem tido a coragem de fazer mea culpa e de terem atraiçoado todos aqueles que morreram para lhes deixar um País. Para ilustrar esta afirmação aqui vai um pequeno, mas profundo, texto, de autor desconhecido, que vale a pena ler:

Cada manhã, um escritor caminhava à beira-mar para se inspirar e à tarde ficava em casa a escrever.

Certo dia, viu que uma criança apanhava estrelas-do-mar na areia e, uma por uma, punha-as no mar.

– Porque fazes isso? – perguntou o escritor.

– O senhor não está a ver? A maré está baixa e o Sol está muito quente. As estrelinhas-do-mar

vão secar e morrer se ficarem aqui na areia.

O escritor surpreendeu-se.

– Existem milhares de praias neste mundo e milhões de estrelas-do-mar. Que diferença irá fazer? Tu salvas umas poucas, mas a maioria acaba por morrer.

A criança parou a olhar para o escritor, mas instantes depois, pegou noutra estrela-do-mar, pô-la nas águas e disse ao escritor:

– A esta fiz diferença.

E seguiu caminho continuando a sua "missão".

Naquela noite o escritor não conseguiu dormir, e, pela manhã, regressou à praia ao encontro da criança. Uniu-se a ela e, juntos, começaram a devolver as estrelas-do-mar ao oceano. 

 

***

(Este texto foi enviado aos partidos políticos, presidente da República, televisões e Procuradoria-Geral da República).

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:36

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Segunda-feira, 14 de Agosto de 2023

Ponto único: os decisores políticos portugueses e, muito menos, os decisores políticos brasileiros NÃO são os donos da Língua Portuguesa. BASTA de negociar o património linguístico de Portugal como se fosse um cacho de bananas...

 

ATENÇÃO.png

 

Vem isto a propósito de um artigo publicado no Expresso, no passado dia 20 de Julho, sob o título O português de Portugal está em risco?, assinado pelo  economista português Rodrigo Tavares, o qual passa bem por brasileiro.

 

Ao ler este artigo senti-me insultada. E não fui a única.

 

Vou fazer completamente minhas as palavras do cidadão pensante Sérgio Teixeira que,   sobre a argumentação apresentada pelo articulista, no referido artigo, o qual se prestou a vender gato por lebre, talvez  pensando que todos os leitores são tão servis como os decisores políticos portugueses, disse o seguinte: «Repudio por completo esta argumentação sofística vestida com jargões inacessíveis e léxico brasileiro para dar ideia, no texto, que o dialecto brasileiro por ter estes termos pluri-étnicos inseridos por alporquia na Língua Portuguesa, que é mais virtuoso, dinâmico e adaptável. (Adaptável a quê?). Na óptica dele, um economista (!), quanto mais descaracterizada, delapidada, esfrangalhada e, obviamente, mais abrasileirada, mais interessante é a Língua Portuguesa! São assim tão importantes os negócios no e com o Brasil para que estes senhores digam estas alarvidades com cara e tom sérios?» 

 

Eu também repudio.

Nem todos os leitores e nem todos os portugueses são servis, nem servos da gleba.

 

Eis uma outra opinião sobre o mesmo artigo, da cidadã pensante Maria José Abranches, a qual também subscrevo inteiramente, e que aqui deixo como testemunho do sentimento de rejeição que estes arautos da novilíngua provocam nos portugueses que têm a capacidade de PENSAR:

 

«Leiam, por favor: «A língua portuguesa está efectivamente em risco», Francisco Miguel Valada, no "Público", a 03/08/2023.

Felizmente há quem não se cale, e a persistência incansável deste autor é de salientar e louvar (...).

Peço desculpa por me repetir, mas creio sinceramente que o maior crime nesta matéria é o silêncio, sobretudo de quem tem posição cultural, política e socialmente visível! Porque é indispensável 'gritar', até que alguém responsável nos ouça e tenha vergonha da traição, ao país e ao povo que somos há séculos, de que são responsáveis - a começar pelo Presidente da República!

Os meus dois comentários ao artigo que referi, já publicados, que passo a transcrever:

Excelente! «Porque há-de haver quem ouça, ainda há-de haver / quem ouça.» (Jorge de Sena, "O Grito do Silêncio"). Sim, a nossa língua «estará sempre em risco, enquanto (...) pairar sobre ela» "uma classe tecnocrático-burocrática, de aleatório saber, mas, sobretudo de específica vontade de poderio e gozo de privilégios, a única que até hoje tem fabricado a 'imagem portuguesa' em função da qual Portugal parece escolher-se «livremente», quando afinal é (e foi) apenas por ela 'escolhido'. (Eduardo Lourenço, "O Labirinto da Saudade").

Não assino nem compro nada em 'acordês', mas fui ler esse artigo de Rodrigo Tavares, "O português de Portugal está em risco?" - de que vou salientar uma passagem: «Não convém esquecer que o português deriva do Latim Vulgar, aquela língua do povo que se misturou a dialetos locais. Por isso é que sobreviveu.» Qual é a ideia?! Evitar o referido 'murchar' do português europeu, adoptando tudo o que vem de fora, até que surja uma outra 'nova' língua? E que tal ensinar Português capazmente nas nossas escolas e cuidar do seu emprego nos 'media', evitando, por exemplo, a perda colossal de vocabulário que está a acontecer, visto que já poucos lêem e poucos se exprimem, por escrito e oralmente, com profundidade e riqueza?»

 

As análises que acabei de reproduzir dizem tudo ou quase tudo o que há a dizer sobre esta imposição forçada de uma linguagem que nada diz aos Portugueses, porque a NOSSA Cultura é diferente da Cultura brasileira. Nem é melhor, nem é pior, é simplesmente DIFERENTE, e cada Povo deve ficar com a sua, porque é a maneira mais inteligente de estar no mundo.

 

O economista Rodrigo Tavares tem todo o direito de escrever artigos de opinião e publicá-los em jornais que se prestam a aceitá-los acriticamente, mas não tem o direito de vir para o país dos outros tentar impingir uma linguagem que só ao Brasil pertence. Não queiram que os Portugueses passem a dizer “xará” (vocábulo tupi, que significa que tem o mesmo nome que outro), só porque o Brasil descartou o vocábulo português homónimo (do Latim homonymus < Grego συνώνυμος) que significa que tem o mesmo nome que outro. O Brasil tem toda a legitimidade de escolher entre “homónimo” e “xará”, mas NÃO tem a legitimidade de insinuar que passemos todos a dizer “xará”.

 

Ao ler este artigo fica-se com a nítida sensação de que existe um conluio entre Portugal e Brasil, para impor aos Portugueses, de um modo FORÇADO, ou seja, ditatorialmente, a Variante Brasileira do Português, e, para tal, até se forjou uma artimanha, que dá pelo nome de acordo ortográfico de 1990, saído da mente do enciclopedista brasileiro-libanês, Antônio Houaiss, que acenou aos políticos portugueses com os milhões de falantes sul-americanos do mal denominado “português” do Brasil, DESLUSITANIZADO (e o termo é dele), e os muito subservientes políticos portugueses, aceitaram sem pestanejar. E nada mais falacioso do que usar os “milhões”, quando todos sabem que esses “milhões” NÃO falam Português, mas, sim, o dialecto brasileiro oriundo do Português, conforme o classificou José Leite de Vasconcelos, o nosso maior dialectologista (consultar o Prontuário da Língua Portuguesa, de Manuel dos Santos Alves, páginas 12/13, 2ª Edição 1993: Universitária Editora, LDA.):

CLASSIFICAÇÃO do PORTUGUÊS.png

 

Por alma de quem a linguagem mais AFASTADA do Português, ou seja, uma Variante do Português (um dialecto) tem de se impor à Língua-mãe, a não ser por muita má-fé e muita ignorância de quem pretende substituir uma Língua Culta por uma sua Variante?


Sofrendo os políticos portugueses do mesmo mal de que sofrem os políticos brasileiros, ou seja, de um acentuado complexo de inferioridade, tendo necessidade de se porem em pedestais para se imporem ao mundo, e, no caso dos portugueses, faz com que sejam servis capachos daqueles que eles julgam ser “grandes” (e isto é coisa de mentes pequenas), logo arranjaram um modo de aliciar arautos para propagandear a linguagem brasileira, infiltrando-a sub-repticiamente em todas as redes sociais e no Google, chamando-lhe simplesmente “português” e ilustrando-o, até, com a bandeira brasileira

 

Português.PNG

para enganar os mais incautos, como fizeram, por exemplo,  com o Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude

Quando o Papa foi à Universidade Católica, os serviçais jornalistas de serviço, informaram que o Sumo Pontífice iria saudar os presentes em “português”. Foi então quando ele nos surpreendeu com um bem brasileiro “bom djia”. Saberia o Papa o que disse? Ou alguém o enganou ao dizer-lhe que “bom djia” era uma saudação em Português? Não era. Djia NÃO é Português. Também não é um sotaque. Djia faz parte da fonética brasileira, que é totalmente djifêrêntchi dá fônétchicá pôrrtuguêsá, o que lhe dá estatuto de Variante.

 

Untitled.png

 

Certo dia, um acordista disse-me isto: «Mas, então, a escrita de português atingiu o máximo da sua perfeição? Já não poderá ser modernizada, acompanhar a evolução dos tempos?»

 

Respondi-lhe: «Quem faz semelhante pergunta, desconhece o que é uma Língua, e que as Línguas até podem modernizar-se, como o Português, o Inglês, o Francês, o Castelhano (...) se modernizaram, contudo, "modernizar" não é sinónimo de MUTILAR, DETURPAR, EMPOBRECER e MODIFICAR as palavras desligando-as das suas origens [algo que nenhum outro país fez] e isto nada tem a ver com “modernização”, nem com "acompanhar a evolução dos tempos". Isto tem a ver [galicismo por opção de elegância linguística] com RECUO, com IGNORÂNCIA, ao reduzir-se as palavras à sua forma mais BÁSICA, ou seja, ao patoá dos que não têm capacidade de PENSAR a Língua.» E isto vale apenas para Portugal, porque nada tenho contra a Variante Brasileira do Português.

 

Realmente, a introdução do AO90 que, como toda a gente sabe, assenta na deslusitanização ou no abrasileiramento [como se queira] do Português, só veio fabricar ignorância e analfabetos funcionais, em Portugal.

 

Mas o objectivo dos que criaram o AO90, acolitados actualmente por Marcelo Rebelo de Sousa (PR), por António Costa (PM), por Augusto Santos Silva (PAR) e pela maioria dos deputados da Nação, é não só DESTRUIR a Língua Portuguesa, como fabricar analfabetos funcionais, para melhor poder manipulá-los. Quanto mais culto for um Povo mais insubmisso ele é, e isto não convém aos governantes.

 

E os nossos muito subservientes órgãos de informação, ou são funcionários públicos, ou, se não são, não passam de meros serviçais, de bonifrates à mercê dos cordelinhos dos que desgovernam Portugal, os quais se vergaram, sem o mínimo espírito crítico e brio profissional, ao AO90, e pior do que isso, propagam os disparates que dizem e escrevem nas televisões e jornais (salvaguardando, obviamente, as raríssimas excepções, que, no entanto, se mantêm silenciosas, não vão perder empregos e tachos), disseminando, deste modo, o não-saber e o desprezo pelo seu instrumento de trabalho: o Idioma Português.

 

Não existe Democracia [δῆμος (demos ou "povo") e κράτος (kratos ou "poder")] em Portugal. Existe uma espécie de "democracia" onde o POVO tem a liberdade de protestar à vontade, mas NÃO é ouvido pelos "kratos", ou seja, pelos que se julgam “poderosos”, que querem, podem e mandam, e o POVO que se lixe.


A questão da Língua Portuguesa continua cada vez mais grave, e os decisores políticos cada vez mais subservientes ao "Krata" brasileiro. E os decisores judiciais são cúmplices dessa "aliança com benefícios apenas unilaterais”, porque ainda que se esteja a violar a Constituição da República Portuguesa, NADA fazem para repor a legalidade.


Portugal está a ser altamente prejudicado por essa atitude COBARDE dos quatro Órgãos de Soberania: Presidente da República, Assembleia da República (Parlamento), Governo e  Tribunais.

 

Isto está péssimo. Somos um país terceiro-mundista, à conta de gente com mentalidade terceiro-mundista, onde uma elite intelectual compactua, com o seu silêncio, com este assalto à NOSSA Língua, e não só.

 
Portugal é um fruto podre, e não tardará a cair em mãos ainda mais podres.

 

Para fechar esta reflexão, quero partilhar algo, e apenas o partilho por ser o prato do dia na Internet, redes sociais, YouTube, em publicações sobre a Língua Portuguesa, sobre imigração etc.. Trata-se de uma publicação no Facebook, que não me deixou indiferente, aliás coisas destas nunca deixam, seja onde for, porque sou adepta desta "filosofia": se nada dissermos ou fizermos, se não demonstrarmos a nossa indignação diante do enxovalho, vão pensar que tudo está bem na República DOS Bananas de Portugal, por isso vou deixando mensagens aos ignorantes, com a esperança de que nem todos sejam calhaus com olhos.

 

Quanta ignorância leio em publicações como a que refiro! Só gente com mente muito pequena precisa de USURPAR uma das Línguas mais antigas da Europa, e DETURPAR a História de uma das Nações mais antigas da Europa, para se impor ao mundo, quando todos os povos CULTOS sabem que a Língua Portuguesa NÃO é falada no Brasil. No Brasil, fala-se e escreve-se a Variante Brasileira do Português. E quem quer aprender o Português para fixar o Pensamento, a Cultura, o Saber, não procura a Variante, mas a original. A Variante, para a grande maioria dos estrangeiros que a aprendem, serve apenas para língua de comunicação passageira, de viagem.


Sei disto porque aprendi a ler e a escrever no Brasil, e estudei nas escolas brasileiras, cujo ensino está bem patente nas publicações e comentários ignorantes que pululam na Internet, fruto da lavagem cerebral que os esquerdistas, da ala mais ignorante, fizeram aos brasileiros menos instruídos, e que, por serem menos instruídos propagam essa ignorância, sem terem a noção disso.  Isto só envergonha a minoritária elite culta brasileira, e passa uma imagem PODRE e POBRE do Brasil, algo que me deixa muito triste, e incomodada, porque tenho o Brasil como a minha segunda Pátria.

 

Se assim o quiserem os desacordistas, ainda vamos muito a tempo de salvar a NOSSA Língua, porque a linguagem que anda por aí escrita e falada, um pouco por toda a parte, mais visível nas televisões e nos manuais escolares (um autêntico atentado à inteligência das crianças e jovens alunos) é uma linguagem pobre, andrajosa, deformada, desenraizada das suas origens, um verdadeiro insulto à Cultura Linguística Portuguesa, e isto não pode continuar assim.

 

O que temos de fazer?

 

Em primeiro lugar ter consciência de que os muito subservientes decisores políticos portugueses se vergaram aos muito perseverantes decisores políticos brasileiros (e não se pense que isto é uma alucinação) e NADA, NADA, NADA farão para defender os interesses dos Portugueses, e disso é prova máxima o DESPREZO que o presidente da República está a votar ao APELO subscrito por 297 cidadãos pensantes portugueses e também alguns brasileiros, que lhe foi enviado por quatro vias, através do formulário de Contacto, do site da presidência.

 

Em segundo lugar temos de AGIR em GRUPO e obrigar o Chefe de Estado Português a DEFENDER os interesses dos Portugueses, os quais passam pela PRESERVAÇÃO da Língua Portuguesa, ainda que MINORITÁRIA, aliás, como tantas outras Línguas de Povos que NÃO sofrendo da Síndrome da Pequenez são grandes Povos, porque a grandeza do Povos não se mede pela quantidade, mas pela qualidade do seu saber ser e estar em sociedade.

 

As Línguas Minoritárias fixam o Pensamento, a Cultura, a História e o Saber dos Povos, com tanta grandiosidade como as Línguas de grande tiragem.gente de mentalidade pequena e mirrada NÃO se orgulha de uma Língua minoritária, tão grandiosa como a Língua Portuguesa.

 

Por que haveríamos nós, Portugueses, de substituir a NOSSA Língua, que já foi dialecto do Latim, mas construiu um caminho próprio, transformando-se numa Língua autónoma, que, como sabemos, é uma das mais antigas da Europa, e que, pela simples vontade de políticos que sofrem da síndrome do pequeno poder (*) pretendem substituí-la pelo dialecto de uma ex-colónia que, de má-fé, USURPOU a Língua do ex-colonizador, com um objectivo pouco nobre, que acabou por contaminar a classe política portuguesa, que não teve o menor pejo em trair Portugal.

 

Pode não ser fácil eliminar o CAOS linguístico, no nosso País, mas NÃO é impossível. Basta empenharmo-nos, SEM MEDO de melindrar quem nos USA como trampolim para negociatas obscuras, que NÃO servem os nossos interesses.

 

Isabel A. Ferreira

 

(*) Segundo a Psicologia, a síndrome do pequeno poder é uma atitude de autoritarismo por parte de indivíduos que, ao alcançar o poder, usam-no de forma absoluta e autoritária, desprezando as consequências e problemas que possam vir a causar. Nem mais nem menos isto é o que está acontecer em Portugal.

***

Comentários na Página  NOVO MOVIMENTO CONTRA O AO90  (Facebook):

USURPAÇÃO 1.PNG

USURPAÇÃO 2.PNG

USURPAÇÃO 3.PNG

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:45

link do post | comentar | ver comentários (7) | adicionar aos favoritos
partilhar
Quinta-feira, 6 de Julho de 2023

Até breve...

 

A ignorância, a estupidez, a mediocridade, a falta de sensibilidade e bom senso dos governantes, a indiferença (uma outra forma de ignorância) e uma inconcebível INSANIDADE disseminadas em Portugal, tal qual uma praga virulenta, obrigam-me a afastar-me disto tudo, por uns tempos...

 

Bem sei que é certo e seguro que

 

MIGUEL DE CERVANTES.png

 

Portanto, não percamos a ESPERANÇA, porque a ESTUPIDEZ que se implantou em Portugal com o aval de Marcelo Rebelo de Sousa (PR), António Costa (PM) e Augusto Santos Silva (PAR e ex-ministro dos Negócios DOS Estrangeiros) assistidos pelos deputados da Nação  e por  uma legião de servos da gleba, NÃO veio para ficar, até porque a História da Humanidade diz-nos que a estupidez jamais venceu a RAZÃO.

 

E a RAZÃO está do nosso lado.

Brevemente poderão cair o Carmo e a Trindade e Portugal libertar-se-á do jugo dos MAUS.

 

Até breve.

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:09

link do post | comentar | ver comentários (2) | adicionar aos favoritos
partilhar
Terça-feira, 20 de Junho de 2023

Atribuída "Distinção de Mérito Acordo Zero" ao Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa»

 

ATRIBUÍDA DISTINÇÃO DE MÉRITO ACORDO ZERO!

Pela consciência e responsabilidade demonstradas na defesa da Língua Portuguesa, a iniciativa Acordo Zero atribui a sua distinção de mérito ao blogue O Lugar da Língua Portuguesa.


Um enorme obrigado pela coragem de rejeitar o Acordo Ortográfico de 1990!

Página oficial: https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/

Fonte: https://www.facebook.com/photo?fbid=259121210055108&set=a.201433638882893

 

***

Só me resta agradecer a Paulo Teixeira, criador da Distinção de Mérito Acordo Zero.

O ACORDO ZERO é uma iniciativa independente de incentivo à rejeição do Acordo Ortográfico de 1990,  e "O Lugar da Língua Portuguesa" foi criado em 16 de Outubro de 2015, depois de ver trinfar as nulidades, e  com um objectivo bastante específico, que pode ser consultado neste link:


https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-lugar-da-lingua-portuguesa-750?tc=137282398317

Estamos juntos neste barco, porque 
Língua Portuguesa só há UMA. Nem verdadeira, nem falsa. É a Língua Portuguesa. A única, e poderá estar em extinção não daqui a décadas, mas já amanhã, se se continuar a assobiar para o lado, e permitirmos que os governantes portugueses nos andem a tomar por lorpas: caso do presidente da República (Marcelo Rebelo de Sousa), do primeiro-ministro (António Costa)e do presidente da Assembleia da República (Augusto Santos Silva).

Preservá-la é uma tarefa de todos. Não pode ser apenas de alguns.

Na escola, as crianças aprendem o "brasileiro". Em casa, treinam o Português, para quando se libertarem do carrasco escolar, poderem reabilitar a Língua Materna delas, e mandar às malvas a Língua Madrasta, que tentaram impingir-lhes ilegalmente. 

Isabel A. Ferreira

 

ACORDO ZERO.jpg

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:59

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Sexta-feira, 5 de Maio de 2023

Hoje, 05 de Maio, andam por aí a celebrar o que dizem ser o “dia mundial da língua portuguesa”, mas é mentira. O que os acordistas celebram hoje é a MIXÓRDIA Ortográfica Portuguesa

 

«É a nossa aversão à cultura, o baixo índice de sentido crítico, bem como a total falta de desejo de defesa e preservação do nosso Património Linguístico que ajudam a manter o AO90» (Professor António Vieira)



Por isso, os Portugueses Pensantes REJEITAM este falso dia desta FALSA celebração.

A mixórdia ortográfica portuguesa, que andam por aí hoje a celebrar, é tão ridícula, tão medíocre, tão pobre, tão sem sentido, tão feia que, por muito que a queiram impingir ao mundo, ela NÃO tem pernas para andar, porque é coxa das duas pernas. 

O verdadeiro Dia em que se celebra a Língua Portuguesa é o Dia 10 de Junho, Dia de Camões.

 

Hoje, uma vez que os predadores da Língua Portuguesa andam por aí a “celebrar” o dia mundial do mixordês, (NÃO, o Dia da NOSSA Língua Portuguesa), repesco um  poderoso texto do Professor António Vieira, que faz uma análise nua e crua, numa linguagem apropriada à mediocridade, à subserviência e a tiques de rastejamento inerentes ao uso e abuso de um acordo abortográficosobre o qual Augusto Santos Silva (o ainda pretenso dono da língua) disse esta coisa inaceitável no tempo em que era ministro dos Negócios DOS Estanheiros«Se quisesse, o Governo podia denunciar o acordo ortográfico – mas não quer», ou seja ELE, Augusto Santos Silva que se apoderou da Língua DOS Portugueses,  NÃO QUER, como se a Língua Portuguesa fosse pertença do Governo e possa andar por aí aos rebolões, segundo o querer ou o não-querer de suas “excelências”, que de excelências nada têm. E isto tem um nome: ditadura

 

Hoje, mais do que nunca, temos todos os motivos para estarmos de LUTO pela nossa Língua Portuguesa, que anda por aí desenraizadadespojada da sua beleza, apenas porque uns nada esclarecidos políticos, impregnados de um colossal complexo de inferioridade, entre outros que tais estados psicológicos, assim o querem.

Hoje, NADA HÁ, portanto, a celebrar. Muito pelo contrário: há a lamentar que Portugal tivesse vendido ao desbarato a sua preciosa Língua, e ande agora por aí a celebrar os farrapos que dela restam.


Hoje, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Augusto Santos Silva deviam vir a público retractar-se, pela VERGONHOSA imagem que passam ao mundo, ao permitirem que por aí se ande a enxovalhar  uma  das Línguas mais antigas da Europa, com mais de 800 anos de história [e, na Europa, nem todos são parvos, para não verem a diferença entre o que é Português e o que é Brasileiro] apenas porque sofrem de um complexo de inferioridade patológico.

 

Por isso, HOJE, os Portugueses Pensantes EXIGEM a preservação da Língua Portuguesa, e fazem LUTO por vê-la ignorantemente tão ENXOVALHADA na Internet, no Google, na Wikipédia, nas redes sociais, nos documentos oficiais do Estado Português, sites governamentais, site da presidência, nas televisões, nos livros incurrêtâmente traduzidos, nos livros acordizados de escritores que abominavam o AO90, enfim, no mundo MEDÍOCRE que é o dos PREDADORES da íntegra, culta, original e verdadeira Língua Portuguesa.

 

Uma coisa é certa e segura: Língua Portuguesa há só UMA e mais nenhuma: é a de Camões, a de Gil Vicente, a de Pessoa, a de Eça, a de Camilo, a de Saramago, a MINHA.

 

A Língua Portuguesa deu várias Variantes dela ao mundo, sendo uma delas a Variante Brasileira, tal como os navegadores portugueses deram novos mundos ao mundo.

Isto chegará a um ponto em que os Portugueses, não tendo mais uma LÍNGUA sua, terá um linguajar escrito e falado que, NÃO pertencendo às Famílias Linguísticas do mundo, que foi estruturando as suas Línguas Maternas segundo as regras das Ciências da Linguagem, estarão fora desse mundo a papaguear e a juntar umas letras com outras, que não fazem o mínimo sentido, ou seja, os Portugueses estão a caminhar para o regresso ao tempo das cavernas, e os que se estão nas tintas para esta tragédia linguística, e não se manifestam, começarão a fazer desenhos nas paredes dessas cavernas, para se entenderem uns aos outros, e a rebusnar como um animal de uma nova espécie que, em vez de evoluir, regride, ao ponto de ser candidato a uma criatura em vias de extinção.

Esta é uma previsão do que poderá acontecer ao nosso País, cujos actuais governantes não têm capacidade intelectual para defender o seu património, e uma grande fatia do seu Povo é zombie.

Para os interessados, para os que querem manter-se informados, para os que amam a Língua Portuguesa, aqui deixo o texto do Professor António Vieira.

 

Isabel A. Ferreira

 

LUTO PELA LÍNGUA POERUGUESA.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:17

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Sábado, 7 de Maio de 2022

“R’c’ção dirêtâ”? É este tipo de “brutuguês “que Augusto Santos Silva quer que se fale e escreva em Portugal?

 

Senhor Augusto Santos Silva, devia ter vergonha de apelar aos Portugueses que escrevam algo tão INDIGNO da Língua Portuguesa!

Melhor: devia demitir-se do cargo de presidente da Assembleia da República, porque NÃO HONRA Portugal, nem os Portugueses, nem os NOSSOS valores linguísticos, apelando para que se escreva uma MIXÓRDIA digna apenas de IGNORANTES!

Esta pouca-vergonha tem de acabar.

O Estado Português NÃO É o dono da Língua.
 

O que aqui fica comprovado NÃO É, NUNCA FOI e JAMAIS será Português.

DESACORDISTAS, perante isto, está na hora de 

CONTRA este ABUSO, MARCHAR, MARCHAR!!!!!

 

SS.PNG

"R'c'ção dirêtâ"

ESTUPEFATO.png

"Currêtâs"; "trâj'tóriâ", "istupfátu", "dirêtu",  e em "atualizada", para ser PORTUGUÊS, falta-lhe o  : aCtualizada. Somos Portugal, não somos Brasil.

ADETOS.png

Em Português diz-se e escreve-se adePtos.

CONTATO.jpg

Em Portugal diz-se e escreve-se contaCto

ASPETUAL.png

 

Âsp'tual" - "p'rsp'tivâ"  numa prova de "brutuguês", em Portugal.

 

É isto que Augusto Santos Silva quer que os Portugueses falem e escrevam?

É esta linguagem CACOGRÁFICA que Augusto Santos Silva quer para Portugal?

 

DEMITA-SE senhor presidente da Assembleia da República, porque NÃO SERVE os interesses de Portugal.

Isabel A. Ferreira

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:16

link do post | comentar | ver comentários (2) | adicionar aos favoritos (1)
partilhar

.mais sobre mim

.pesquisar neste blog

 

.Setembro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

.posts recentes

. «Acordo ortográfico. Marc...

. «Se quisesse, o Governo p...

. A propósito do artigo ...

. Passam hoje 500 anos sobr...

. É de toda a conveniência...

. Ponto único: os decisores...

. Até breve...

. Atribuída "Distinção de M...

. Hoje, 05 de Maio, andam...

. “R’c’ção dirêtâ”? É este ...

.arquivos

. Setembro 2024

. Agosto 2024

. Junho 2024

. Maio 2024

. Abril 2024

. Março 2024

. Fevereiro 2024

. Janeiro 2024

. Dezembro 2023

. Novembro 2023

. Outubro 2023

. Setembro 2023

. Agosto 2023

. Julho 2023

. Junho 2023

. Maio 2023

. Abril 2023

. Março 2023

. Fevereiro 2023

. Janeiro 2023

. Dezembro 2022

. Novembro 2022

. Outubro 2022

. Setembro 2022

. Agosto 2022

. Junho 2022

. Maio 2022

. Abril 2022

. Março 2022

. Fevereiro 2022

. Janeiro 2022

. Dezembro 2021

. Novembro 2021

. Outubro 2021

. Setembro 2021

. Agosto 2021

. Julho 2021

. Junho 2021

. Maio 2021

. Abril 2021

. Março 2021

. Fevereiro 2021

. Janeiro 2021

. Dezembro 2020

. Novembro 2020

. Outubro 2020

. Setembro 2020

. Agosto 2020

. Julho 2020

. Junho 2020

. Maio 2020

. Abril 2020

. Março 2020

. Fevereiro 2020

. Janeiro 2020

. Dezembro 2019

. Novembro 2019

. Outubro 2019

. Setembro 2019

. Agosto 2019

. Julho 2019

. Junho 2019

. Maio 2019

. Abril 2019

. Março 2019

. Fevereiro 2019

. Janeiro 2019

. Dezembro 2018

. Novembro 2018

. Outubro 2018

. Setembro 2018

. Agosto 2018

. Julho 2018

. Junho 2018

. Maio 2018

. Abril 2018

. Março 2018

. Fevereiro 2018

. Janeiro 2018

. Dezembro 2017

. Novembro 2017

. Outubro 2017

. Setembro 2017

. Agosto 2017

. Julho 2017

. Junho 2017

. Maio 2017

. Abril 2017

. Março 2017

. Fevereiro 2017

. Janeiro 2017

. Dezembro 2016

. Novembro 2016

. Outubro 2016

. Setembro 2016

. Agosto 2016

. Julho 2016

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

.Acordo Ortográfico

A autora deste Blogue não adopta o “Acordo Ortográfico de 1990”, por recusar ser cúmplice de uma fraude comprovada.

. «Português de Facto» - Facebook

Uma página onde podem encontrar sugestões de livros em Português correCto, permanentemente aCtualizada. https://www.facebook.com/portuguesdefacto

.Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt

. Comentários

1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias.

.Os textos assinados por Isabel A. Ferreira, autora deste Blogue, têm ©.

Agradeço a todos os que difundem os meus artigos que indiquem a fonte e os links dos mesmos.

.ACORDO ZERO

ACORDO ZERO é uma iniciativa independente de incentivo à rejeição do Acordo Ortográfico de 1990, alojada no Facebook. Eu aderi ao ACORDO ZERO. Sugiro que também adiram.
blogs SAPO