«O Acordo para unificação ortográfica da Língua Portuguesa nos países lusófonos não alcançou a eficácia esperada. Chegou a hora de discutirmos o Acordo, em nome da genuinidade da nossa Língua falada e escrita. Como bem disse Rui Barbosa, amar a Língua é uma das mais sublimes formas de amar à Pátria. Estarão presentes os professores Sérgio Pachá, Amini Boainain Hauy, e o escritor Sidney Silveira.» Deputado Jaziel Pereira de Sousa, autor do requerimento que pede a revogação do Acordo Ortográfico de 1990, com o apoio da deputada Paula Belmonte.
Podem seguir o debate em directo (agora), neste link:
Acompanhe — Portal da Câmara dos Deputados
Refira-se que o AO90 nunca esteve, de facto, em vigor em nenhum país de expressão portuguesa, conforme pode ser comprovado no texto inserido neste link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/lula-socrates-e-santos-silva-mentiram-201327
e nem sequer unificou a ortografia (porque jamais isso seria possível) e apenas lançou o caos ortográfico, nomeadamente em Portugal, o país mais afectado por esta catástrofe ortográfica, porquanto foi o único que levou à letra os termos de um acordo imposto ilegalmente.
Isabel A. Ferreira
No Programa «O Último Apaga a Luz» - Episódio de 01 de Fevereiro na RTP3, a propósito da Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico, que procura a revogação imediata da Resolução da Assembleia da República (que não faz lei) que determinou a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a escritora Inês Pedrosa salienta que «O Acordo Ortográfico é uma aberração científica e sempre foi muito criticado por vários pareceres de especialistas. Não uniformiza, cria maior distância entre Portugal e Brasil e impossibilita que percebamos a lógica da língua. Além disso, nunca foi ratificado por todos os países da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Ou seja, não temos acordo nenhum.»
E que não temos acordo nenhum já o Brasil o disse, em 11 de Janeiro de 2019, na Rádio Câmara, da Câmara dos Deputados - Palácio do Congresso Nacional (Brasília):
Só os governantes portugueses, cegos por alguma luminosidade obscura, não conseguem ver o óbvio, e insistem no erro.
E o erro custará bastante caro a Portugal, além de o lançar no caos linguístico e no desprestígio, ou seja, na perda de influência, de autoridade e de identidade.
. Inês Pedrosa: «O Acordo O...