25 de Janeiro de 2011. Sete anos a malhar no caos ortográfico. A ignorância instalou-se. O pacto de silêncio é ensurdecedor. O presidente da República alinha com a ilegalidade imposta pela geringonça de António Costa.
E dizem que Portugal é um país europeu… (IAF)
Texto de Francisco João DA SILVA
Faz hoje exactamente 7 anos que um ex-primeiro ministro e igualmente ex-presidiário em Évora violou de forma primitiva e escandalosamente a Constituição da República Portuguesa (CRP).
José Sócrates fê-lo de forma primitiva, grosseira e abusiva.
E porquê?
Porque Tratados Internacionais, como o é o Acordo Ortográfico, dito AO199O, não entram em vigor por meros despachos governamentais.
Os Tratados Internacionais entram em vigor através duma Lei ou dum Decreto-Lei (como o foi a Convenção Luso-Brasileira de 8 de Dezembro de 1945 através do Decreto-Lei Nº 35.228 que continua em vigor pela simples razão de nunca ter sido revogado, até ao dia presente.
Ora a Resolução de Conselho de Ministros (RCM) de 25 de Janeiro de 2011 é um mero despacho normativo, como é sabido e pode ser confirmado por juristas e especialistas em Direito CONSTITUCIONAL ou Administrativo.
De forma prepotente e claramente usurpando poderes que não tinha e que não lhe são reconhecidos pela Constituição José Sócrates mandou aplicar essa resolução, declarando que a RCM tem por base, não uma Lei ou um Decreto-Lei mas sim o disposto na alínea (g) do artigo 199º da Constituição a qual permite ao Governo, no domínio das suas actividades privativas, “praticar todos os actos e tomar as providências à promoção do desenvolvimento económico-social e à satisfação das necessidades colectivas”!!!!
Ora isto é completamente abusivo, visto que incluir o AO199O na alínea (g) do artigo 199º da CRP, nada tem a ver com o desenvolvimento económico e social do País.
Relembro que Tratados Internacionais como o AO19O, só podem entrar em vigor através duma Lei ou de um Decreto-Lei.
Por conseguinte, não se compreende porque é que a Sociedade Civil, a Televisão, a Rádio, a Imprensa em geral (pomposamente chamados de meios de comunicação social em Portugal) e que em grande parte apenas veiculam propaganda tendenciosa, não informam os portugueses de como foram burlados, mais uma vez, por chicos-espertinhos reciclados na política.
A situação de descalabro, inclusive a nível internacional, é tal que urge fazer nesta ocasião (7 anos de ignomínia) um APELO SOLENE ao presidente da República Portuguesa , para que não deixe perdurar este crime de lesa-língua portuguesa e do Património Imaterial de Portugal, que podem ser igualmente qualificados de crime de atentado ao Estado de Direito (artigo 9º da Lei Nº 34/87).
A Língua Oficial da República Portuguesa é o Português culto e europeu, e ela não pode ser substituída por um (novo) crioulo português, ou um dialecto estatal, importados ilegalmente de um país estrangeiro, que tem a sua própria língua, e foi imposto de maneira ditatorial ao povo português, sem este ter sido consultado ou dado o seu assentimento.
O actual Presidente da Republica é garante da Constituição, ora ela foi violada, como acima explicado. Não se compreende porque é que o Presidente da República mantém um mutismo ensurdecedor, nesta matéria constitucional que é do seu foro ...
Apenas em ditaduras se viola assim grosseiramente a Constituição adoptada democraticamente por todo um povo.
O Presidente da República não pode tolerar por mais tempo que a MATRIZ da LÍNGUA PORTUGUESA continue a ser destruída lentamente, mas seguramente por razões financeiras e interesses privados, como já denunciado publicamente por Paulo de Morais, em 2016, durante a campanha para a eleição presidencial, e demonstrado até em tribunal.
Este novo CRIOULO português (AO199O) criado artificialmente, é apenas e vergonhosamente um dialecto estatal, foi inventado por razões financeiras e não pode substituir de maneira fraudulosa a Língua Oficial da República Portuguesa, que é, e só pode ser, aquela em que a sua Constituição foi escrita, incluindo depois do 25 de ARDIL.
Não só os Magistrados do Supremo Tribunal de Justiça e igualmente os do Tribunal Constitucional, podem por cobro a esta infâmia que ridiculiza Portugal a nível internacional, mas sobretudo o Presidente da República tem a autoridade política e igualmente moral e ética suficientes para estar ao lado dos portugueses, que são vítimas de um novo tipo de incêndio provocado criminosamente por um monstro, um verdadeiro FRANKENSTEIN LINGUÍSTICO, que é o pseudo e bastardo Acordo Ortográfico (AO199O).
Se o Presidente da República não o fizer, a História está lá para interrogar quais foram as suas motivações para não o fazer. Falta de Coragem? Falta de Vontade Política? Ou serão outras razões? E quais?
Que 2018 seja o ano da RESTAURAÇÃO da MATRIZ da LÍNGUA PORTUGUESA EM PORTUGAL.
Este são os meus votos e decerto os de todos os portugueses dignos e verticais que não querem “talhar com os seus machados as tábuas do caixão” da Matriz da Língua Portuguesa.
Em defesa da língua portuguesa, que é parte essencial do Património Imaterial de Portugal, segundo a Convenção da UNESCO, o remetente desta mensagem NÃO adoPta o “Des-Acordo Ortográfico” de 1990 (AO9O), ou seja um dialeCto estatal, devido a ser:
1) - ILEGAL e INCONSTITUCIONAL;
2) - Linguisticamente inconsistente;
3) - Estruturalmente incongruente;
4) - Para além de, comprovadamente, ser causa de crescente iliteracia em publicações oficiais e privadas, na imprensa e na população em geral. Este novo CRIOULO português que está a ser ditatorialmente imposto em Portugal, serve interesses financeiros instalados, está a DESTRUIR a Matriz da Língua portuguesa, provocou um caos ortográfico em Portugal, um descalabro a nível internacional sendo um motivo de troça.
Foi REJEITADO por vários outros países (Angola, Moçambique, etc.). E, grande bofetada, CABO-VERDE, adoPtou o crioulo Cabo-Verdiano como Língua Oficial, e considera hoje o Português como uma língua estrangeira.
5)- A MAIORIA (5) dos 8 países de língua oficial portuguesa, rejeitou este NOVO CRIOULO português, e apenas São Tomé, Portugal e Brasil ratificaram um Tratado Internacional ilegal e inconstitucional, que viola também o Direito Internacional, a que chamam Acordo Ortográfico, dito AO199O, ou seja um dialecto estatal. O Presidente da República tem o poder de exigir ao Governo a desvinculação de PORTUGAL deste Tratado Inconstitucional!
QUERER É PODER!
Francisco João DA SILVA - um livre pensador (“NASTIKA”)
Atentem na “conversa” inserida nesta imagem, que ilustra o artigo «Reforma ortográfica da língua portuguesa», no Blog do Catarino, de onde retirei o texto que se segue.
As falas das personagens, com pronúncia italiana, não estão ali por acaso.
(As anotações a negrito, no texto do Catarino, são minhas).
Ma dove siamo noi? In Brasile o in Italia? (Isabel A. Ferreira dixit)
«Reforma ortográfica da língua portuguesa.
Hoje, no primeiro dia do ano 2009, vamos ter que nos acostumar com a mudança ortográfica da língua portuguesa. Mas somente a escrita no Brasil, único país que já implantou as alterações. Portugal, o segundo maior país que fala português, ainda não iniciou as alterações propostas.
Portugal, ( que não é o segundo maior país que fala Português) não iniciou em 2009 as “alterações” propostas, mas depois de umas “negociações” à porta fechada entre políticos, nomeadamente o Itamaraty e o ministro dos Negócios DOS Estrangeiros de Portugal, e editores e livreiros, de ambos os países, iniciou-as em 2011, ilegalmente).
Vim em uma reportagem feita na TV Globo que os intelectuais de Portugal são contra as reformas, pois consideram que está havendo um abrasileiramento da língua.
(Só os ignorantes e cegos mentais é que ainda não se deram conta de que a ortografia proposta no falso acordo ortográfico é a ortografia brasileira).
Não sei dizer se as alterações irão facilitar a nossa escrita, pois as alterações se referem à acentuação gráfica e uso do hífen. Mesmo que as alterações sejam pequenas o gasto com impressões de novos livros didáticos, dicionários será grande.
(Espero que aqui tenham ficado bem claras as únicas alterações que os Brasileiros têm de fazer para que o falso “acordo” seja cumprido: acentuação gráfica e hífens. Unicamente. O resto, a supressão das consoantes mudas em vocábulos italianizados (recepção escapou, porque os italianos dizem «reception», e os acordistas portugueses, muito inteligentemente, escrevem receção, porque em Portugal não se lê o pê, dizem eles) mantém-se inalterável para os Brasileiros).
Na prática não haverá nenhuma unificação, pois os demais países não irão seguir de imediato as alterações acordadas.
(Nem de imediato, nem nunca. Por alma de quem os Angolanos, Moçambicanos e os restantes povos (por enquanto) lusófonos irão adoptar a ortografia brasileira, quando têm, nos seus países, dialectos riquíssimos? Foi o que já aconteceu em Cabo Verde, que adoptou o Crioulo cabo-verdiano como primeira língua e o Português como língua estrangeira. No que fazem muito bem).
O mais difícil é ver como natural uma palavra que tinha acento e não tem mais, como idéia que o Word insiste em colocar acento, mas não tem mais.
(Pois é… unificar o quê? Para quê? Para quem?)
in
Neste link:
http://www.blogdocatarino.com/2009/01/reforma-ortogrfica-da-lngua-portuguesa.html
***
A Ignorância é uma senhora que se agarra a qualquer um, desde que esteja disponível: seja homem ou mulher, de qualquer estrato social ou cultural. E em Portugal, muitos andam agarrados a esta senhora.
A babel ortográfica já se instalou em Portugal, e apenas em Portugal, porque mais nenhum país lusófono se vergou à parvoíce de um "acordo" que não é acordo nenhum, e apenas uma minoria inculta o adoptou em Portugal, porque é mais simples escrever como se fala (e como se fala mal!) do que ESTUDAR a Língua Portuguesa na sua Matriz Culta e Europeia e escrevê-la tal como os Ingleses escrevem a Língua Inglesa, os Alemães, a Língua Alemã, os Franceses, a Língua Francesa, os Espanhóis, a Língua Castelhana. Nenhum destes povos jamais faria um acordo ortográfico para adoptar a ortografia de uma ex-colónia, que se tornou um país livre e pode e deve caminhar pelo próprio pé.
Apenas os portuguesinhos, com cérebros mirradinhos, em Portugal, são incapazes de PENSAR a Língua e escrevê-la na sua complexidade, que nem chega aos calcanhares da complexidade, por exemplo, das Línguas Alemã e Inglesa, quanto a consoantes mudas. Vão pelo simplex socratês.
Serão os portugueses menos dotados para aprender uma Língua integral?
Não serão todos menos dotados. Mas, e a minoria que servilmente, apressadamente e parvamente decidiu adoptar a ortografia brasileira (e atenção! não estou a desmerecer a ortografia brasileira porque foi uma opção deles, capisci! só que nós não temos nada com isso) sem pensar, sem questionar, sem reflectir… O que pensar dessa minoria?
E o que pensar do nosso presidente da República, que nem cumpre nem faz cumprir a Constituição?
E o que pensar do nosso primeiro-ministro que não ata nem desata, nesta questão do falso “acordo”?
E o que pensar do ministro dos Negócios DOS Estrangeiros, que guarda a sete chaves o segredo das negociações com o estrangeiro?
Quem estarão eles a servir?
Isabel A. Ferreira
Recebi este texto, via e-mail, e porque concordo com o seu conteúdo, partilho-o com todos aqueles que lutam contra algo que nunca deveria ter acontecido, porque inacreditável e bizarro, impatriótico e irracional: a imposição forçada da grafia brasileira, a Portugal.
Atenção! Nada contra a grafia brasileira ou o Dialecto Brasileiro.
Contudo, precisamos de obrigar o governo português a devolver a Portugal a grafia portuguesa.
Se os governantes não sabem, precisamos dizer-lhes que Portugal é um país livre, que pertence à Europa, e não um feudo sul-americano, e a Língua Portuguesa não é um produto vendível.
Origem da imagem: Internet
Texto de Francisco João DA SILVA
«A luta contra este “crime” de lesa língua deve continuar até à revogação final e definitiva desse monstro linguístico que é o pseudo, bastardo, ilegal e inconstitucional DES-acordo ortográphico 1990.
Este “acordo” é a ilustração mais recente de uma TARA LUSO-BRASILEIRA, que tem erupções desastrosas a cada geração (mais ou menos 25 anos) e que mexe no nosso (e no dos outros países igualmente...) PATRIMÓNIO IMATERIAL de maneira totalmente irresponsável.
Isto, contrariamente a outros Povos (Castelhano, Francês, Inglês, Austro-alemão, etc.) cujas línguas podem ter até ter 37 variantes (caso do Inglês) sem que isso tenha impedido os seus interlocutores de se compreenderem e de se apreciarem na suas respeCtivas diversidades.
No caso LUSO-BRASILEIRO esta TARA tem evoluído de maneira doentia, para uma forma de esquizofrenia... ou será apenas a ganância financeira de determinados editores e das classes políticas?
Aqui fica esta interrogação pertinente.
Queriam UNIFICAR A LÍNGUA PORTUGUESA, nos 8 países de língua oficial portuguesa… O que é IMPOSSÍVEL!
O FRACASSO é total.
O DESCALABRO PATENTE.
Os outros povos devem estar a olhar com muita ironia para este DESASTRE linguístico, que igualmente é uma TRAGÉDIA CULTURAL.
E a consequência dessa TARA é que agora temos 3 variantes "oficiais" do Português:
1)- o Português culto, o Português europeu, que muitos de nós continuamos a aplicar, incluindo, e ainda bem, ANGOLA e MOÇAMBIQUE; TIMOR-LESTE e SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE.
2)- o português, dito ACORDÊS (AO9O), apenas adoPtado em Portugal;
3)- o português dito “português-brasileiro”, que é apenas um eufemismo para não o chamarem de língua brasileira, a qual parece estar a encaminhar-se rápida e independentemente para o que parece ser uma forma de crioulo português.
Isto se nada for feito, pelos próprios brasileiros, cujas “elites” querem continuar a dar (ERRADAMENTE) primazia à fonética e não à etimologia e às raízes latinas do Português do Brasil. O que é deveras lamentável e apenas "empobrece” a língua, empurrando-a efectivamente para uma forma de crioulo, que nada tem de pejorativo (ver mais abaixo), pelo menos para mim.
CABO VERDE rejeitou oficialmente, recentemente a Língua Portuguesa, que é, por conseguinte, considerada uma Língua ESTRANGEIRA, substituindo-a pelo CRIOULO CABO-VERDIANO! É um direito seu.
O pseudo e bastardo "Acordo Ortográfico de 1990" (AO90) é um "Frankenstein linguístico". É
O AO90 não é (mais) uma convenção bilateral entre Portugal e o Brasil, mas sim um Tratado Internacional entre oito (8) Estados de Língua Portuguesa, que viola o Direito Internacional e a Convenção de Viena, a qual institui a regra da UNANIMIDADE! E apenas 4 dos 8 países ratificaram o AO90!
O AO90 não está, portanto, jurídica e internacionalmente em vigor, em NENHUM país de Língua Portuguesa!!!
A Convenção Luso-Brasileira de 1945, (que o Brasil assinou, mas NÃO CUMPRIU) continua, por conseguinte, em vigor, visto que o Decreto-Lei Nº 35.228 de 8 de Dezembro de 1945 que a instituiu NÃO FOI revogado!
O Des-governo de José Sócrates, assim como Aníbal Cavaco Silva, usurparam poderes que não tinham, e violaram a Constituição da República Portuguesa (CRP).
A matriz da Língua Portuguesa, que teve origem na Europa e não Brasil, está a ser objectivamente destruída e mutilada por que razões obscuras?
Os Portugueses dignos e verticais têm o DEVER de defender a Matriz da Língua Portuguesa, que é uma parte essencial do PATRIMÓNIO IMATERIAL DE PORTUGAL, segundo a Convenção da UNESCO.
Por conseguinte, NÃO deve adoPtar-se o pseudo “Acordo Ortográphico” de 1990 (AO9O), visto ser um dialeCto estatal, que é:
1ILEGAL e INCONSTITUCIONAL;
2)- linguisticamente inconsistente;
3)- estruturalmente incongruente;
4)- para além de, comprovadamente, ser causa de crescente iliteracia em publicações oficiais e privadas, na imprensa e na população em geral, e de ter provocado um CAOS ORTOGRÁPHICO em Portugal e um DESCALABRO a nível internacional, tendo sido REJEITADO por vários outros países (entre eles Angola e Moçambique).
As ditaduras, incluindo as ortográficas, não se combatem, derrubam-se!
Francisco João DA SILVA
. Como José Sócrates, com a...
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