Terça-feira, 5 de Março de 2024

AO90: «Uma causa “fraturante”»

 

Um precioso texto do Jornalista Octávio dos Santos, que esmaga (e bem) o AO90 e as individualidades que a ele estão associadas.

 

Os excertos a negrito são da responsabilidade da autora do Blogue, que também deixa aqui esta Nota:

Para quem não sabe, as palavrinhas “fraturante”, “correto” e “adoção” que aparecem neste texto, lêem-se “frâturant”, “currêtu” e “âdução”m,  segundo as regras da Gramática Portuguesa, porque lhes falta o e o , que servem de sinais diacríticos, para que as vogais possam pronunciar-se abertas: “fráCturant”, “curréCtu”, ”adóPção”.

Isabel A. Ferreira

 

Octávio dos Santos.png

 

Uma causa «fraturante»

 

Para os republicanos de Portugal e do Brasil alterar frequentemente a ortografia da dita «Língua de Camões» tornou-se não só um hábito, mas também uma obsessão, um vício, com várias mudanças prepotentes e incompetentes a ocorrerem nos últimos cem anos. E nenhuma foi, e é, pior, mais ofensiva e mais ridícula do que a consagrada no denominado «Acordo Ortográfico de 1990». 

 

Porquê? Porque, na verdade, não se trata de um acordo, mas sim de um exercício em estupidez, de uma rendição, de uma submissão, por parte de Portugal, aos grupos e às individualidades mais anti-portuguesas no Brasil. Porque é a aceitação de uma «ortografia» absurda, «anti-natura», distópica… porque introduzida e imposta nas terras de Vera Cruz em 1943 por um ditador, Getúlio Vargas, num impulso ultra-nacionalista que visava, ultimamente, cortar o mais possível as ligações, as influências e as ascendências europeias e lusitanas. Compare-se: nenhum país hispânico, nenhuma das ex-colónias espanholas nas Américas cometeu o mesmo crime com o legado linguístico que receberam da metrópole em Madrid; aliás, nenhuma ex-colónia em qualquer parte do Mundo procedeu a uma tal mutilação – de consoantes supostamente «mudas» ou de outras letras – da ortografia recebida da antiga potência colonizadora. Diferenças há sim, evidentemente, e daí as várias variantes de Inglês, Francês… e Castelhano que existem, mas são pequenas, poucas, não significativas.

 

A «adoção» oficial – mas ilegítima, ilegal, inconstitucional – em Portugal da ortografia brasileira é a expressão máxima da convicção por parte de muitos iludidos deste lado do Atlântico de que os «tugas» devem aceitar e celebrar a supremacia e a superioridade dos «brazucas» a todos os níveis de actividade. Porém, o Brasil não nos respeitará por nos submetermos e ajoelharmos, por – e Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa fizeram isso – elogiarmos o sotaque deles. Tanto mais que o Brasil não é um país «irmão» mas sim um país «filho» de Portugal. E se o «filho» deve respeitar o «pai» este também tem a obrigação se fazer respeitar. Tal não acontecerá se o «pai» aceitar escrever, e até falar, segundo o dialecto degenerado que o seu «filho», em acto de rebeldia, decidiu rabiscar. 

 

A introdução do AO90 em Portugal começou, é certo, com Cavaco Silva, mas a verdade é que a sua imposição só aconteceu de facto com José Sócrates… e com Lula da Silva. É por isso que é contraditório e descredibilizador, para qualquer partido e qualquer político, criticar e condenar aqueles dois presidiários irresponsáveis usando, ao mesmo tempo, a infame ortografia que os dois energúmenos protagonizaram e promoveram. Em Portugal quem obedece ao AO prostra-se perante o PS. Quem critica a Esquerda recorrendo a uma – à sua – linguagem adulterada perde toda e qualquer autoridade moral para a criticar. O AO90 é também como que uma causa «fracturante» (ou «fraturante»), uma medida «politicamente correcta» (ou «correta»), qual aborto ou eutanásia do idioma, uma «transição» da identidade de género da cultura (com «cirurgias» atrozes que se pretendem irreversíveis), uma reparação contemporânea pelos alegados crimes dos antigos conquistadores.     

     

É por tudo isto que o combate anti-acordista, sendo justo, indispensável e urgente, pode e deve ser igualmente um trunfo eleitoral. Tem mais hipóteses de ganhar votos e deputados um partido que se comprometa seriamente e solenemente a acabar definitivamente com este atentado à dignidade nacional. E um excelente meio para esse fim aguarda a sua recuperação das «catacumbas» da Assembleia da República: a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico, quiçá a derradeira e maior de todas as petições (e existiram várias ao longo dos anos) contra a aberração, e que, cumprindo todos os critérios exigidos por lei, deu entrada em 2019 para ser depois boicotada, impedida de ser levada a plenário para discussão e votação, pelo PS com a conivência do PSD. Já é mais do que tempo de, também aqui, se dizer, gritar, e escrever, «chega»!    

 

Fonte do texto: https://folhanacional.pt/2024/03/04/uma-causa-fraturante/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:46

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Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 2024

«Protecção contra a corrupção da Língua Portuguesa»

 

Carta enviada por Carlos A. Coimbra, um cidadão português que vive em Toronto (Canadá) há longos anos, a uma personalidade televisiva portuguesa, a propósito da corrupção activa exercida sobre a NOSSA Língua, à qual as comunidades portuguesas na diáspora estão atentas, e que defendem com unhas e dentes, ao contrário dos decisores políticos e apolíticos portugueses.

Isabel A. Ferreira

 

Língua 1.png

 

Texto de Carlos A. Coimbra

 

«Quero então expor-lhe as minhas ideias quanto à presença da Língua no Brasil nos média de Portugal.

 

Aliás, uma pessoa que se interessa por, e tanto pesquisou sobre descobrimentos, deve forçosamente dar importância à língua que "viajou" pelo mundo fora.

 

Há vários aspectos por onde entrar no assunto, mas começo com a diferença entre sotaque (ou pronúncia) e corrupção da língua.

 

Eu admito não conhecer Portugal tão bem como quem lá vive. Mas sei que há diferentes pronúncias, como do Alto Minho, da área do Porto, a inflexão de Alentejano, o por vezes quase incompreensível São Miguelense, e a "corrupçon" da Madeira.

 

Mas todos usam a mesma gramática, a mesma semântica, sem mudar a ordem das palavras, nem as alterar (um brasileiro diria alterar elas).

 

E o mesmo se mantém em relação a Angolanos e outros nacionais de territórios que foram portugueses, embora o sotaque deles seja mais carregado.

 

Só que continuam a falar o mesmo Português.

 

Lendo textos escritos por um português ou pessoa de proveniência africana, não podemos extricar qualquer evidência acerca da origem da pessoa.  

 

Aliás, como comparação, entre os vários espanhóis (castelhanos) falados, eu sei distinguir o Castelhano original, o Mexicano, o Cubano e Porto-riquenho (caribenho) e o Argentino.

 

Contudo, todos falam o mesmo Castelhano, com a mesma gramática e ortografia; a única distinção é o facto de usarem alguns termos locais.

 

E quanto ao Inglês, lendo textos escritos por americanos e britânicos, vemos a mesma língua, embora haja diferenças pontuais na ortografia (z/s, or/our, etc...).

Ninguém pensou em unificar a ortografia, nem em usar em permanência locutores do outro lado (embora os média americanos usem alguns jornalistas não-americanos no estrangeiro, por razões que têm a ver com obtenção de vistos, por exemplo).

 

Agora falando do Brasileiro, a coisa é muito mais séria.

 

A modificação que os escravos foram fazendo à Língua dos colonizadores, em termos de pronúncia e possivelmente função da gramática das Línguas nativas, levou até a que os Brasileiros de hoje troquem a ordem normal das palavras, não usem verbos correctamente e tanto mais.

 

Um brasileiro que falava bom português gramaticamente foi o Presidente Temer...

 

E então posso passar ao vício de meter um 'i' onde ele não existe: abisurdo, opitar, e inúmeros outros exemplos.

 

E é contagioso! Exemplo:

Um tempo depois do 07 de Outubro, os Israelitas levaram jornalistas à povoação chamada Sderot (além de hebraico, é assim que está escrito na placa à entrada: Quer dizer "Boulevards", plural de Sder - eles formam plurais em -ot e em -im).

 

Esse grupo incluía pelo menos um português e uma brasileira.

Eu sei, porque vi uma peça na RTP e outra na Globo, na mesma noite.

Ora a brasileira dizia Siderot, devido à aversão que os Brasileiros têm a dizer duas consoantes juntas (Lula inclusivamente).

E fiquei chocado por ouvir o jornalista português copiar a brasileira, também dizendo Siderot!

Ainda mais curioso, noutra ocasião, ouvi outra repórter brasileira que preferia dizer Isderot (idêntico o que fazem com 'esporte').

 

Ora todo este linguajar "à brasileira" passa muito para lá de questões de pronúncia ou entoação, e consiste em corrupção da Língua.

Não se pode deixar de dizer isso quanto à introdução de sílabas que não existem.

 

Infelizmente, a Língua Brasileira tem características dominantes, tal como o Castelhano, senão basta ouvir portugueses que vivem há muito tempo no Brasil ou na Venezuela...

 

Isto é devido às Línguas serem parecidas, e tal não acontece comigo nem com quem mora na França (adoptam certos termos, mas não lhes afecta a pronúncia).

 

Não questiono o direito ao trabalho em Portugal de brasileiros, mas não quero ouvi-los na rádio e televisão a falar de assuntos que não têm nada a ver com o Brasil.

 

Isto particularmente quando os sotaques portugueses e africanos que referi não parecem ter lugar cativo nos canais de TV a que tenho acesso, e esses falam Português!

 

Creio que jornalistas portugueses até devem ficar ofendidos por serem preteridos. O caso do brasileiro na TVI/CNN-P a comentar futebol é um exemplo extremo, pois dá a ideia que se esgotou em Portugal quem saiba falar do assunto!

 

Aliás, quando um canal aqui em Toronto adquiriu uma meteorologista com pronúncia australiana, pode crer que eu protestei...

 

O Português falado já sofre de tantos erros...

 

E bem basta a falta de respeito pela audiência que leva a cair no Inglês fácil, em parte pela perda de vocabulário, causando até asneiras devido a não saberem o significado das palavras (ouvi uma comentadora que quando falava do Suez, lembrou o caso dum barco que entupiu o canal, e disse que era um verdadeiro "checkpoint", quando tal seria um "bottleneck").

 

Qual a necessidade de usar alguém que nem fala o Português correcto, e que em qualquer momento pode dizer uma "brasileirice"?

 

Eu nasci com inclinação para lógica (levou-me aos computadores) e Línguas (passou de entretenimento a conhecer a fundo o Inglês, a falar Italiano além de Castelhano e Francês, e saber o suficiente de Alemão; as minhas maiores peneiras vêm de me ter ensinado mais que o suficiente Russo, antes de haver Internet).

E sou compreendido em muita coisa de várias outras línguas estranhas, sem pretender que as falo minimamente, só por diversão. Até o tradutor do Google me entende, e isso tem utilidade neste país de imigrantes.

 

Mas o que interessa aqui é que quero fazer o que posso para proteger o verdadeiro Português da influência do Brasileiro, e que não seja considerado "variedade europeia", como me escandalizou a professora Dr.ª Sandra Duarte Tavares, pois assim caracterizou o meu Português original, enquanto assessora da Língua (!) na RTP.

 

Ofenderam-me, insultaram-me, tanto o PM como o PR: um disse que até gostaríamos de falar com o sotaque brasileiro, e o outro lembrou-se de imitar (mal) a fala brasileira, enquanto Chico Buarque ficou de boca aberta a pensar sabe-se lá o quê do indivíduo...

 

Pois lembro-me de dois casos:

Num jogo amistoso entre não me lembro quem e um Benfica em que entraram Ricardo Araújo Pereira e Fernando Mendes, o Ronaldo (o original, chamado "Fenômeno" pelos brasileiros - com ô) magoou-se, foi para o banco e foi entrevistado: Lesionou-se? Hem? Lesionou-se? Heeeem? Machucou-se?

Aí ele finalmente entendeu...

 

E recordo que a propósito de não sei quê, no Brasil, perguntei a uma pessoa: mas que explicação lhe dão a si?

Nada de resposta até eu modificar a pergunta...

O 'lhe' e o 'a si' não faziam parte do entendimento da Língua da pessoa...

 

Isto está indecentemente comprido, mas eu queria apresentar os meus argumentos duma maneira mais completa, que não têm nada a ver com xenofobia (aprecio, por exemplo, o Português que ucranianos falam).

E tenho a certeza de que mais tarde vou lembrar-me de mais que podia ter escrito...

 

Cumprimentos,

Carlos A. Coimbra,

Toronto»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:14

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Sexta-feira, 2 de Fevereiro de 2024

“Corrução”? No título de uma notícia “online”? Desde 31 de Janeiro? Esta gente devia ser chamada à Justiça por CORROMPER a Língua Portuguesa -- a Língua Oficial de Portugal

 

CORRUÇÃO.PNG

(Retirei hoje, esta imagem do site, mas se, por um acaso, se lembrarem de corrigir o erro (o que considerarei muito louvável), o link do texto, no fim desta publicação, confirmará a minha indignação)

 

Também na “Questão da Língua” há muita corruPção -- ainda por cima este é pronunciado e escrito nas mais diversas Línguas mundiais: Português, Inglês, Alemão, Castelhano, Francês, Ucraniano, Polaco, Romeno, Brasileiro, Catalão, Sueco, Luxemburguês, etc., por aí fora...

 

Ainda mais por cima o facto de este erro monumental estar online desde 31 de Janeiro, e não ter uma alminha que desse conta do erro e se apressasse a corrigi-lo para não deixar ficar mal os envolvidos, nomeadamente a RR. É o que faz contratar mão-de-obra barata ignorante.



No meu tempo de Jornalismo no activo, nos Jornais por onde passei, isto dava direito a um despedimento, muito bem despedido.

 

Quem assim escreve deve regressar ao 1º ano da Escola Básica, para aprender com um Professor com maiúsculo, como se escreve uma palavra tão simples como corruPção. Até os Brasileiros grafam à portuguesa este vocábulo, embora o pronunciem com ô, acrescentando-lhe um i: «côrrupição».



Bem sei que o AO90, muito ignorantemente, manda mutilar as palavras que tenham cês e pês não pronunciados. E então há gente que leva isto tão a sério, mas tão a sério, que quando vê um ou um à frente, instintivamente, elimina-os da palavra. Isto é de gente que não sabe pensar a Língua. E se não sabe pensar a Língua como pode exercer uma profissão em que a Língua é o seu mais precioso instrumento de trabalho?  Isto já ultrapassa a ignorância que políticos ignorantes permitiram que se disseminasse por aí, ao imporem ilegalmente um acordo ortográfico engendrado por Antônio Houaiss e Malaca Casteleiro, com as mais obscuras intenções.

Este tipo de erros estão espalhados por toda a parte, nas televisões  e nos jornais, revistas e publicações acordistas. E não há ninguém da classe intelectual, da classe docente, da classe política, da classe literária, da classe das letras, da Academia das Ciências de Lisboa que grite bem alto um BASTA a esta pouca vergonha?



Dizem-me: «ah! mas isto é uma gralha». Não, não é uma gralha. Uma gralha fica apenas uns segundos, vá lá, uns minutos online. Isto é ignorância, desleixo e nenhum brio profissional.



Seria um acto de inteligência genial, de um QI acima dos 140, que uma autoridade maior da República Portuguesa pusesse mãos a esta obra e extirpasse de uma vez este cancro chamado AO90, já com metástases espalhadas por todas as áreas do Saber, o qual está a matar a Língua Portuguesa.  

Este é o momento de dizer BASTA!!!!!!
Estamos com eleições à porta. Como estão a comportar-se os partidos políticos que se candidatam à corrida para o PODER, no que respeita a esta vergonha nacional?
Não haverá ninguém, entre os que governam, com vergonha na cara? Com brio político? Com inteligência genial? Terão todos um QI abaixo de 90Isto já ultrapassou a questão política. Isto já entrou no campo da falta de inteligência, da falta de bom senso, da falta de brio profissional, da falta de vergonha na cara.

 

Nunca Portugal esteve cotado tão por baixo como nos tempos que correm, que nem a sua Língua Materna uma boa fatia dos portugueses sabe escrever!!!! País tão cheio de analfabetos e semianalfabetos ao mais alto nível!!!!!

BASTA!!!!! Há que dizer BASTA! a esta vil subserviência a um País que maliciosamente usurpou a NOSSA Língua Portuguesa!

Se os governantes portugueses permitem tal abuso, nós NÃO permitimos.


Isabel A. Ferreira

Fonte da imagem:

https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/01/31/uma-semana-depois-arranca-interrogatorio-a-suspeitos-de-corrucao-na-madeira/364976/

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:28

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Quarta-feira, 21 de Junho de 2023

APELO a enviar a Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, no sentido da Defesa da Língua Portuguesa, conforme definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa

 

Este é o APELO de um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, descontentes com os atropelos à Constituição da República Portuguesa, no que à Língua Materna dos Portugueses –  a Língua Portuguesa – diz respeito. 
 

 O APELO foi redigido por um Jurista, que presta apoio a este Grupo Cívico.

 

APELO.png

 

Dirigimo-nos a Vossa Excelência apelando à Sua intervenção no sentido da defesa da Língua Portuguesa, tal como esta nos surge definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.

 

Permita-nos, Vossa Excelência, o exercício do nosso dever cívico e obrigação de invocarmos a Lei Fundamental, designadamente no que tange aos deveres e obrigações que dela decorrem para todos os agentes do Estado, e, em especial, para o Presidente da República, enquanto primeiro e máximo representante do Estado. Estado a quem cabe, nos termos da alínea f) do artigo 9.º também da Constituição da República Portuguesa “[a]ssegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da Língua Portuguesa”.

 

Bem sabemos, Excelência, que, nos últimos anos, em concreto desde que o Estado impôs aos portugueses a aplicação de uma grafia que consideramos inconstitucional, tais deveres não têm sido cumpridos.

 

Esta não é uma questão de somenos importância. É um imperativo de cidadania. É um dever que nos é imposto pela Constituição da República Portuguesa. Trata-se, na verdade, da defesa do nosso Património Linguístico –  a Língua Portuguesa –  da nossa Cultura e da nossa História, os quais estão a ser vilmente desprezados.

 

Apelamos a Vossa Excelência que, nos termos consagrados na Constituição da República Portuguesa e no uso dos poderes conferidos ao Presidente da República, diligencie uma efectiva promoção, defesa, valorização e difusão da Língua Portuguesa.

 

Apelamos a Vossa Excelência que defenda activa e intransigentemente uma Língua que conta 800 anos de História.

 

Apelamos a Vossa Excelência que contrarie a imposição aos Portugueses da Variante Brasileira do Português, composta por um léxico que traduz acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas, e essencialmente baseado no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.

 

Apelamos-lhe, Senhor Presidente da República, que proporcione às nossas crianças a possibilidade de escreverem conforme a grafia da sua Língua Materna –  aquela que foi também a Língua Materna de Gil Vicente, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, Fernando Campos, Luís Rosas, Altino do Tojal, Luísa Dacosta, Fernando Dacosta, José Saramago e tantos, tantos outros, cujas obras estão a  ser acordizadas, num  manifesto insulto à Cultura Culta Literária Portuguesa – ao invés de numa grafia desestruturada, incoerente e desenraizada das restantes Línguas europeias, as quais também estão a aprender (Inglês, Castelhano, Francês).

 

Apelamos a Vossa Excelência, ao Presidente da República Portuguesa, mas também ao académico e cidadão Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que deixe à posteridade, como SEU legado, a reposição da Língua Portuguesa, a nossa Língua, aquela que fixa o Pensamento de um Povo, escrita e falada escorreitamente, com elegância visual, com beleza, com estilo, seguindo o exemplo dos nossos Grandes Clássicos, antigos e modernos, atrás já referidos, para que a nossa Língua, a nossa Cultura e a nossa História, de quase nove séculos, não se percam nas brumas do tempo.

 

Apelamos, em suma, a Vossa Excelência, que seja reconhecido e revertido o gravíssimo erro cometido e por via do qual o Estado Português adoptou o Acordo Ortográfico, anulando-o, e restituindo a Portugal e aos Portugueses a sua Língua.

 

Com os nossos melhores cumprimentos

(Nomes dos subscritores)


***

Por que é importante subscrever este APELO?

Porque Língua Portuguesa só há UMA. Nem a verdadeira, nem a falsa.   Somente a Língua Portuguesa. A única, e poderá estar em extinção, não, daqui a décadas, mas já amanhã, se se continuar a assobiar para o lado. 

 

Preservá-la é uma tarefa de todos, não pode ser apenas tarefa de alguns.

 

Para subscrever o APELO ao PRl basta enviar o Nome e a Profissão para o e-mail do Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa»: isabelferreira@net.sapo.pt

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:15

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Segunda-feira, 22 de Maio de 2023

A Língua Portuguesa ainda existe, porque há gente que resiste e insiste, e se o AO90 ainda subsiste, é porque há gente que desiste

 

Como havemos de livrar Portugal desta peste negra, a que deram o nome acientífico de AO90, sigla para «acordo ortográfico de 1990»? Algo inusitado, imposto a Portugal por uma sucessão de políticos, que, não sendo da área das Letras, e de letras nada percebendo, deixaram-se levar pelo aceno dos milhões sul-americanos, que lá por serem milhões, não significa que um Povo livre e soberano tenha de se subjugar aos seus desígnios, não significa que eles sejam os "donos" da Língua Portuguesa, porque isso JAMAIS serão. Serão donos da VARIANTE Brasileira do Português. Mais nada. Os norte-americanos também são milhões em relação aos Ingleses, e não são os donos da Língua Inglesa, até porque JAMAIS os Ingleses permitiriam tal ingerência num património que lhes pertence, por direito histórico.

 

A nossa Língua chegou à caverna onde políticos servilistas servidos por escravos, a puseram.

 

Acreditem nisto.png

 

Não é, com certeza, continuando a escrever artigos, atrás de artigos, a malhar no AO90, e a repetir até à exaustão o que todos já sabem – fato, em Portugal, significa peça de vestuário, e, no Brasil, significa acontecimento –  que nos livraremos desta peste negra. Todos já sabemos que o AO90 assenta na grafia brasileira, é inconstitucional e ilegal, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. 



Temos de partir para o ataque às bases. Cortar o mal pela raiz. Onde estão as bases?  Onde está o mal? É por aí que devemos ir.

 

A Língua Portuguesa está entranhada há séculos em todas as gerações, desde Dom Diniz, que teve a brilhante visão política de dotar Portugal de uma Língua Portuguesa, desligada do Galaico-Português que partilhávamos com a Galiza. Afinal já éramos um País independente. Já não pertencíamos à Galiza.

 

Mais de oito séculos passaram, sobre uma das Línguas mais antigas da Europa, e não podemos admitir que uns poucos políticos, não tão esclarecidos como o era Dom Diniz, os quais aceitaram acriticamente o AO90,  substituam essa herança,  por um arremedo de linguagem , que se apressaram a impingir nas escolas portuguesas, com a cumplicidade dos professores, com o abjecto objectivo de infundirem nas novas gerações o compromisso de escreverem  incurrêtâmente a sua Língua Materna, ad infinitum.

 

Hoje, não há visão política alguma. Deixámos de ser o País independente que éramos no tempo de Dom Diniz?  Parece que sim.


Sobre o AO90 passaram-se apenas uns escassos 11 anos de aplicação (desde 2012). Será que este tempo é suficiente para fazer entranhar numa geração, ainda a ser, esta aberração? Obviamente, NÃO É.

 

Por isso, vamos muito, muito a tempo de reverter o malfeito AO90. Errar é humano. Mas manter o erro, com o argumento de que já há uma geração (que ainda não é) a escrever em acordês, ou mais precisamente em mixórdês, é completamente INSANO. Ou acharão (porque não têm capacidade de pensar) os acordistas que os Portugueses da presente geração, pertencem à geração mais estúpida que já existiu em Portugal?

Aos que me dizem que é impossível reverter o AO90, eu digo que Portugal não precisa de derrotistas. Precisa de LUTADORES. Só a morte é irreversível (repito-me!).

 

Ou quando me dizem que esta luta é uma luta perdida, eu respondo que uma luta só está perdida quando se deixa de lutar. E quem não luta está a alimentar o AO90 e a dar trunfos aos acordistas.

 

Passámos séculos a escrever correCtamente a Língua Portuguesa. A geração dos meus netos, que ainda vão nos 11 e 14 anos, escrevem-na incurrêtâmente, e a isto chama-se um regresso às cavernas, até porque escrevem correCtamente o Inglês e o Castelhano, que andam a aprender. E isto é algo surrealista, algo que só acontece num País como Portugal, que anda à deriva, sem rei, nem roque, com um governante que, em cerimónias oficiais, fala à brasileira, e outro até gostaria de falar à brasileira, como nas novelas que impingem umas a seguir às outras, com que fazem lavagem cerebral a um Povo ainda pouco esclarecido. 

 

E isto é das coisas mais degradantes, mais mesquinhas, mais servis que já vi em toda a minha vida.

 

 A Língua Portuguesa evoluiu desde Dom Diniz. As Línguas até podem evoluir e modernizar-se, como o Português, o Inglês, o Francês, o Castelhano, entre muitas outras Línguas, que evoluíram e se modernizaram, mas modernizar não é sinónimo de MUTILAR as palavras, de lhes retirar os hífenes, de as desacentuar. E a mutilação das palavras, nada tem a ver com acompanhar a evolução dos tempos, como ouço por aí, mas com RECUO, reduzindo as palavras à sua forma mais básica: ao patoá dos que não têm capacidade de PENSAR a Língua. E apenas os não-pensantes é que usam o AO90.

 

A nossa Língua chegou à caverna onde a puseram, porque temos políticos servilistas servidos por escravos.

 

Existem por aí quem já se dê por vencido, mas os vencidos nunca fizeram avançar o mundo. O problema maior desta questão é existirem derrotistas a dizer que esta "é uma luta perdida", e só há lutas perdidas quando se deixa de lutar, repito. E o que vejo é um comodismo incompreensível, por parte da intelectualidade portuguesa. O que vejo são servilistas que aceitam a imposição ilegal do AO90, sem ripostar. Um dia, as editoras que estão a fomentar esta peste negra, irão todas à falência, e eu aplaudirei.

 

Posto isto, caros leitores, em 20 de Março de 2023, foi lançado um REPTO para angariação de subscritores para um APELO a enviar ao Presidente da República, e que pode ser consultado aqui, iniciativa que já conta com 277 cidadãos portugueses e alguns brasileiros.

 

Por que penso que, desta vez, o Presidente da República dará ouvidos a este Grupo Cívico de Cidadãos? Simplesmente porque estou convicta de que Marcelo Rebelo de Sousa não quererá ficar para a História como o Chefe de Estado que permitiu que destruíssem a Língua, que o Rei Dom Diniz deixou de legado ao Povo Português, e que ele (Marcelo,) por sua vez, deixará como seu legado, aos vindouros, um vergonhoso arremedo de Língua, porque nada fez para a defender, como a CRP o exige, e ele jurou defender. Tal coisa jamais será perdoada pelo Futuro e pela História.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:29

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Sábado, 6 de Maio de 2023

“Patoá dos Tugas” defendido na Antena 1 no falso “dia mundial da língua portuguesa”. Apenas Manuel Matos Monteiro esteve bem nesse debate

 

Conheço crianças que querem escrever correCtamente a sua Língua Materna e não lhes permitem fazê-lo, acenando-lhes com penalizações.

 

Conheço gente adulta, a fazer mestrado, que quer escrever correCtamente a sua Língua Materna e não lhes permitem fazê-lo, acenando-lhes com penalizações.

 

E, no entanto, NÃO há lei alguma que as obrigue a escrever incurrêtamente a sua Língua Materna.


Isto só acontece num País que tem um PR, um PM e um PAR a defender interesses que não interessam a Portugal e aos Portugueses.

QUERO ESCREVER CORRECTAMENTE.jpg

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/photo?fbid=612068260948294&set=a.592015392953581

 

Antena 1: Cultura

Dia Mundial da Lingua Portuguesa|05 mai. 2023

Filomena Crespo conversou com Carlos Rocha, coordenador executivo da plataforma Ciberdúvidas, e também com Manuel Monteiro, revisor linguístico e autor dos livros "Por Amor à Língua" e "O Mundo Pelos Olhos da Língua"

 

Para ouvir o debate clicar no link:

 https://www.rtp.pt/play/p2803/e689929/pecas-culturais

 

Ouvi este debate com muita atenção, e o que tenho a dizer sobre ele é que o único que esteve bem e não disse disparates foi Manuel Matos Monteiro. E isto não é para o bajular, até porque sou das que diz o que tem a dizer, seja a quem for, sem papas na língua.


Manuel  Matos Monteiro defendeu bem o seu ponto de vista e apontou a fraqueza de um acordo que só veio APODRECER a Língua Portuguesa.


Ao contrário, como é possível a Filomena Crespo dizer que «há letras que não estão lá a fazer nada»? referindo-se  às consoantes não-pronunciadas de uma infinidade de vocábulos,  as quais o Brasileiros decidiram suprimir, apenas porque sim, sem ter em conta as regras das Ciências da Linguagem, no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943, cuja Base IV serviu para engendrar o AO90.

 

Filomena Crespo demonstrou um desconhecimento que não esperava dela. Pareceu-me que, para ela, o AO90 só veio facilitar uma escrita que ela não conseguia PENSAR.

 

O Carlos Rocha, esse então, esteve péssimo, ao defender o AO90, achando (foi o que espremi das palavras dele) que a Língua Portuguesa estava mais pobre antes da introdução deste abortográfico que nos impingiram, e que o AO90 só veio enriquecer a nossa Língua, reduzindo-a à mais básica grafia. E quando disse que desde 2012 já há muita gente, até nas universidades, a aplicar o AO90, como poderia este sair de cena?


Este é o argumento mais parvo que já ouvi na minha vida, e que anda por aí disseminado, pelos acordistas,  com o objectivo de impedir que se mande às malvas algo que os Portugueses não pediram, não querem e é irracional: o AO90.


Em 2012, já havia muita gente, incluindo crianças do 1º ciclo, que escreviam correCtamente a sua Língua Materna. E o que aconteceu? De um dia para o outro, tiveram de a escrever "incorretamente" (que sem o C, obviamente, lê-se incurrêtâmente). E tão incurrêtâmente que, nas Línguas que também andam a estudar (Inglês e Castelhano) escrevem diretor (lê-se dir'tôr) em vez de direCtor (tanto em Inglês como em Castelhano) porque se, em Português, ao escreverem direCtor marcam erro, as crianças ficam com dúvidas e, pelo sim ou pelo não, escrevem em Inglês ou em Castelhano "diretor" sem o C.

 

Disto tenho provas concretas, porque tenho netos no 5º ano e no 8º ano, e a mixórdia ortográfica que lhes ensinam é a mesma mixórdia que o PR, o PM e o PAR também usam nas suas escrevinhações públicas.


Esta foi a leitura que fiz sobre este programa, que em vez de celebrar a NOSSA Língua, desprezou-a, até porque no dia 05 de Maio NÃO se celebra o dia mundial da Língua Portuguesa, mas dá voz à mixórdia ortográfica portuguesa, que apenas os acordistas celebram, nesse dia.

Com gente assim, em lugares-chave de divulgação da Língua, Portugal virá a ser (ou até já é) o único país do mundo que tem por Língua Oficial um patoá, mais conhecido por Patoá dos Tugas, indo-se do 80 para o 08 sem o mínimo pejo.

  

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:24

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Sexta-feira, 31 de Março de 2023

Recordatório da proposta feita há dias, para envio de um Apelo a Marcelo Rebelo de Sousa, no sentido da anulação do envenenado acordo de 1990

 

 

Os leitores deste Blogue devem recordar-se da proposta que fiz, no passado dia 20 de Março aqui com o seguinte conteúdo:

 

- O que proponho é que se estiverem de acordo com o texto/apelo, dirigido a Marcelo Rebelo de Sousa, conforme a imagem, o subscrevam, enviando os vossos nomes e profissões, para o e-mail do Blogue isabelferreira@net.sapo.pt e quando tivermos um número considerado razoavelmente suficiente de subscritores encaminhá-lo-emos para  o site da Presidência da República. Podem dar outras sugestões para o texto, ou para a acção, porém, o fundamental é que façamos alguma coisa, se quisermos salvar a Língua Portuguesa. Ela está a correr perigo de morte, mas ainda vamos a tempo de a salvar. É só querer e agir.

 

Venho dar-vos conta do que, entretanto, se passou.

A CORUJINHA.png

 

1 - Algumas pessoas enviaram sugestões, com as quais concordei e, por isso, reformulei o Apelo, que deixo aqui à vossa consideração.

 

2 – Agradeço que me enviem as vossas observações acerca da reformulação do texto: se concordam, se discordam, ou mais sugestões, pois o objectivo é fazer algo que dê certo.

 

3 - Temos, neste momento, 55 subscritores. O que, convenhamos, entre tantos os que se dizem ser contra a destruição da Língua Portuguesa, é uma ninharia, contudo, desta lista, constam apenas os que verdadeiramente contam.

 

4 – Daí que renove a proposta para os que ainda não subscreveram, que se estiverem de acordo com o texto/apelo reformulado, que mais abaixo transcrevo, dirigido a Marcelo Rebelo de Sousa, o subscrevam, enviando os vossos nomes e profissões, para o e-mail do Blogue isabelferreira@net.sapo.pt

 

5 -  Por fim, se alguém, que tenha mais conhecimentos jurídicos e diplomáticos do que eu, quiser substituir-me nesta iniciativa, fico muito agradecida. E se   alguém quiser desistir da subscrição, não levarei a mal, se bem que quem perderá é a Língua Portuguesa.

 

Isabel A. Ferreira

***

Nova versão do Apelo a enviar a Marcelo Rebelo de Sousa, da autoria de um jurista, para apreciação e subscrição.

 

SÍMBOLO.png

 

Dirigimo-nos a Vossa Excelência apelando à Sua intervenção no sentido da defesa da Língua Portuguesa, tal como esta nos surge definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.

 

Permita-nos, Vossa Excelência,  o exercício do nosso dever cívico e obrigação de invocarmos a Lei Fundamental, designadamente no que tange aos deveres e obrigações que dela decorrem para todos os agentes do Estado, e, em especial para o Presidente da República, enquanto primeiro e máximo representante do Estado. Estado a quem cabe, nos termos da alínea f) do artigo 9.º também da Constituição da República Portuguesa “[a]ssegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da Língua Portuguesa”.

 

Bem sabemos, Excelência, que, nos últimos anos, em concreto desde que o Estado impôs aos portugueses a aplicação de uma grafia que consideramos inconstitucional, tais deveres não têm sido cumpridos.

 

Esta não é uma questão de somenos importância. É um imperativo de cidadania. É um dever que nos é imposto pela Constituição da República Portuguesa. Trata-se, na verdade, da defesa do nosso Património Linguístico  -- a Língua Portuguesa --  da nossa Cultura e da nossa História, os quais estão a ser vilmente desprezados.

 

Apelamos a Vossa Excelência que, nos termos consagrados na Constituição da República Portuguesa e no uso dos poderes conferidos ao Presidente da República, diligencie uma efectiva promoção, defesa, valorização e difusão da Língua Portuguesa.

 

Apelamos a Vossa Excelência que defenda activa e intransigentemente uma Língua que conta 800 anos de História.

 

Apelamos a Vossa Excelência que contrarie a imposição aos Portugueses da Variante Brasileira do Português, composta por um léxico que traduz acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas, e essencialmente baseado no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.

 

Apelamos-lhe, Senhor Presidente da República, que proporcione às nossas crianças a possibilidade de escreverem na sua Língua Materna - naquela em que escreveram Gil Vicente, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, José Saramago e tantos, tantos outros -, ao invés de numa grafia desestruturada, incoerente e desenraizada das restantes Línguas europeias, que também estão a aprender (Inglês, Castelhano, Francês).

 

Apelamos a Vossa Excelência, ao Presidente da República Portuguesa, mas, também, ao académico e cidadão Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que recuse deixar às gerações futuras, como legado para a posteridade, a renúncia da nossa Língua, da nossa Cultura, da nossa História, de quase nove séculos.

 

Apelamos, em suma, a Vossa Excelência, que seja reconhecido e revertido o gravíssimo erro cometido e por via do qual o Estado Português adoptou o Acordo Ortográfico, anulando-o, e restituindo a Portugal e aos Portugueses a sua Língua.

 

Com os nossos melhores cumprimentos,

(Nome dos subscritores)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:47

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Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2023

Ao redor dos “porquês” da legendagem em Português de uma pequena entrevista de António Costa, num exclusivo para a TVI

 

Pela primeira vez, vi uma fala de António Costa, ser legendada no ecrã de uma estação televisiva, em Portugal, em Português.

 

 Fiquei surpreendida. E então ocorreu-me questionar o porquê desta legenda, uma vez que o primeiro-ministro NÃO estava no Brasil, a falar para Brasileiros.
 

Bem sabemos que a dicção de António Costa não é perfeita, o que não é um defeito assim por aí além, até porque quase ninguém dos que falam nas televisões têm uma dicção perfeita, incluindo a classe jornalística (salvaguardando aqui as raras excepções). Se bem que o primeiro-ministro de um País, deva usar a sua Língua Materna com mestria, para não fazer má figura e não dar mau exemplo às crianças que têm na Televisão, no YouTube, no Tik-Tok e noutros sítios que tais, uma verdadeira escola de mal-falar, de mal-escrever e de mal-pensar.

 

Por outro lado, pode perguntar-se: mas que Língua Materna é essa que a Isabel mencionou? Ora essa!!!! A Língua de Portugal, obviamente.

 

Então, se António Costa estava em Portugal, a falar a Língua de José Saramago, porquê, as legendas?


Pelas imagens, que ilustram este texto, vemos que não foi para que os cidadãos com défice auditivo, pudessem perceber o que Costa estava a dizer, porque está lá uma senhora a acompanhá-lo em Língua Gestual.

 

Também não seria para os Portugueses, porque estes já estão habituados ao falar de António Costa, e percebem-no mesmo quando come as sílabas.

 

Uma vez que o assunto era sobre “um ano de guerra na Ucrânia”, as legendas seriam para os Ucranianos que se encontram em Portugal? Não me parece, pois os que já cá estão há mais tempo, já se entendem com a Língua Portuguesa, e até a falam muito bem, e este muito bem é um muito bem quase sem sotaque estrangeiro, melhor até do que muitos portugueses, de todos os sexos, que vêem demasiadas telenovelas brasileiras. Se as legendas se dirigiam aos refugiados ucranianos, que Portugal recebeu, estes, não sabendo Português, de nada lhes serviria as ditas cujas.

 

E como nunca ninguém se incomodou em legendar em Inglês, Língua que quase todos dominam, as falas dos políticos portugueses, para que os muitos imigrantes, de todas as partes do mundo, que vêm para Portugal à procura de uma vida melhor, e NÃO sabem Português, pudessem perceber o que os políticos dizem sobre as políticas que a eles lhes dizem respeito, mais estranho me pareceram aquelas legendas em Português, na fala  de António Costa.

 

Foi então que me ocorreu o seguinte: puseram aquelas legendas para que os Brasileiros percebessem o que António Costa estava a dizer? Assim como se faz no Brasil, que se tem de legendar as falas dos Portugueses ou dobrar as falas dos actores portugueses em novelas luso-brasileiras ou em filmes portugueses, para que os Brasileiros possam entender a Língua que eles NÃO falam? Sim, porque nos tempos que correm, quem manda na Língua e exige que se imponha a Variante Brasileira do Português, nas escolas portuguesas,  são os Brasileiros. Como se alguma vez, no Brasil, os Portugueses, ou qualquer outra nacionalidade, impusessem a sua Língua Materna, aos Brasileiros!


Bem, talvez não fossem os Brasileiros o motivo da loegendagem. Talvez fosse por outro motivo qualquer, que NÃO me passa pela cabeça.

 

Fiquei apenas surpreendida pelo inédito da situação. Gostaria de saber exactamente o porquê daquelas legendas em Português, de uma fala portuguesa.


Contudo, tudo é possível. Há pouco tempo veio para Portugal uma senhora brasileira, que me foi recomendada para que eu a ajudasse no que pudesse.  Como sempre faço, com todos os que vêm para Portugal, procurar uma vida melhor, sejam brasileiros ou outra nacionalidade qualquer. Se vêem por bem, o meu DEVER é ajudar.  

Só que essa senhora tem muita dificuldade em perceber o meu falar, que é um falar coimbrão, martelando todas as sílabas, e que aprendi com aprumo, para poder dar AULAS de Português e de História, e os meus alunos perceberem o que eu dizia. Nunca tive dificuldades em fazer-me entender com ninguém, nem com nenhuma outra nacionalidade. E embora essa senhora seja uma brasileira dos quatro costados, neta de uma avó indígena, instruída, frequentou uma Universidade brasileira, e fale a Língua que o Brasil chama erradamente “Português do Brasil”  não me entende, quando falamos pelo WhatsApp.


Como ainda não é possível pôr legendas no WhatsApp, a nossa comunicação tem de ser feita através de mensagens escritas, grafadas por mim, à portuguesa, e grafadas por ela, à brasileira.

Eu podia comunicar-me com ela, falando à brasileira, porque a Variante Brasileira do Português é a minha segunda Língua, com a qual aprendi a ler e a escrever (repito), a seguir à Portuguesa, Inglesa e Castelhana. Mas não o faço.  Se vou ao Brasil, comunico-me em Brasileiro. Se vou a Inglaterra, em Inglês. Se vou a Espanha, em Castelhano. No meu país comunico-me em Português, com quem o entende. Se os estrangeiros com quem lido não souberem Português, comunico em Inglês ou Castelhano, conforme for. Com os Brasileiros, que dizem que Portugal e Brasil falam a mesma Língua, mas não entendem o Português, e precisam de legendas ou dobragens, se calha de não me entenderem, não me ocorre falar noutra Língua a não ser em Português. Nem que se seja apenas através de mensagens escritas.

 

Isabel A. Ferreira

 

A Costa 2.png

A Costa 1.png

A Costa 3.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:55

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Quarta-feira, 4 de Janeiro de 2023

Como podem os professores (em greve) exigir RESPEITO e ensino de QUALIDADE se não respeitam os alunos, ao ministrarem-lhes uma ortografia que não pertence a Portugal, nem faz parte da Cultura Linguística Europeia?

 

Não há escolas de qualidade, sem um ensino de Português de QUALIDADE. Os professores exigem respeito, mas NÃO respeitam os alunos, ao ministrar-lhes uma MIXÓRDIA ORTOGRÁFICA, gerada pelo AO90, única no mundo.

 

Concebo que lutem pelos direitos a que têm direito, contudo, acrescentem a esses direitos o DEVER de ENSINAR com QUALIDADE. Não é andar a enganar os alunos, vendendo-lhes gato por lebre, algo que eles, não sendo parvos, reconhecem de imediato.

 

Que RESPEITO para com os professores que assim agem?

 

Se para os professores SÓ contam os seus "direitos", NÃO merecem o RESPEITO de ninguém.

 

Um PROFESSOR não existe apenas para ter uma CARREIRA, mas também, e PRIMORDIALMENTE, para exercer a sua sagrada missão de ENSINAR com aquela QUALIDADE à qual os alunos têm DIREITO, consignado na Constituição da República Portuguesa.

 

Os professores não se façam de vítimas, porque as principais vítimas dos ACTUAIS professores, que se estão nas tintas para o ENSINO da Língua Portuguesa, optando pela mixórdia que NÃO SÃO obrigados a ministrar, são os alunos.

 

Uma escola de qualidade é aquela em que os alunos recebem um ENSINO de QUALIDADE.

 

Exijam os vossos direitos, mas PENSEM também no DIREITO dos ALUNOS.

 

Um professor só é Professor se somar o seu DEVER ao DIREITO dos alunos. E a LUTA dos professores só será VÁLIDA se estes aliarem os seus DIREITOS aos DIREITOS dos alunos.

 

O que se passa nas escolas portuguesas, hoje em dia, é uma vergonha, que desqualifica a profissão de professor. E aqui refiro-me a TODOS os professores, e NÃO SÓ aos de Português.

 

A mediocridade assentou arraiais nas escolas públicas portuguesas. Desventurados alunos que tiveram o AZAR de ter de estudar nos tempos que correm... Os mais afortunados vão para o estrangeiro estudar.

 

A escola é procurada para se ir aprender, não, para se ir DESAPRENDER.

 

Os que, com formação académica superior, têm filhos e netos a estudar, podem comprovar o caos em todas as disciplinas e em todos os graus de ensino, devido ao uso incorreto (TF: “incurrêtu”) da Língua Portuguesa.

Os alunos escrevem correCtamente as línguas estrangeiras: o Inglês (obrigatório), o Castelhano (NÃO existe língua espanhola), o Francês e o Alemão (opcionais). No entanto, a própria Língua Materna é grafada de um modo absolutamente IDIOTA, porquanto esvaziada da sua GENETRIZ.

 

Já é tempo de regressar à RACIONALIDADE, senhores professores!!!!!!

 

Isabel A. Ferreira

 

Ensino de qualidade.png

Respeito.png

 

«***RESPEITO*** pela carreira profissional, exigem os professores em intensas manifestações. Legítimo, sim! Mas e o RESPEITO pela Língua? Não seria também importante aproveitar o momento para exigir RESPEITO pela Língua, a "ferramenta" principal de qualquer pessoa, em especial dos professores?! »

Paulo Teixeira

 

Fonte da imagem e comentário:

https://www.facebook.com/photo?fbid=6413430638684433&set=gm.1289594368500857&idorvanity=1059980261462270

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:02

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Quarta-feira, 2 de Novembro de 2022

Professores em greve? Só se tem direito a exigir melhores salários quando se presta um serviço de QUALIDADE, especialmente à disciplina de Português. O que não é o caso.

 

Sei que que os professores que estão a fazer greve, não gostarão que se lhes diga isto, mas esta é a mais pura verdade.

 

Por exemplo, os Enfermeiros fazem greve por melhores salários e melhores condições de trabalho, e têm esse direito, porque NÃO tratam os doentes com instrumentos enferrujados, obsoletos ou não adequados às suas funções. Exercem a sua profissão/missão com dignidade, com probidade, com BRIO profissional, conforme o juramento que fizeram, quando iniciaram a sua carreira.


O que se passa com os professores? Especialmente com os de Português? Tratam os seus alunos como se fossem muito estúpidos, vendendo-lhes gato por lebre, como se eles não se dessem conta disso. Qualquer criança do Ensino Básico, que ande a estudar Inglês, Francês, ou Castelhano, sabe que direCtor se escreve com um cê.

 

O instrumento de trabalho dos professores é a Língua Portuguesa, com a qual transmitem os seus saberes aos alunos, que vão frequentar as escolas. Para quê? Para aprenderem, obviamente. Para receberem instrução, educação escolar.

 

E o que acontece?  Os professores, na sua generalidade, e particularmente os de Português, usam uma escrita esfarrapada, deturpada, abrasileirada e sem sentido algum: aspeto, receção, exceto, respetivo, infeção [estas são palavras esfarrapadas, deturpadas e sem sentido algum para o mundo]; ação, teto, correto, direto, setor, afeto, Egito [e estas são palavras brasileiras sem sentido algum para os Portugueses]  - tudo lido com os és fechados, se quiserem seguir as regras gramaticais – Egito, quando no mundo inteiro se escreve EgiPto, por ser o país dos EgíPcios e dos egiPtólogos, e  apenas os Brasileiros escrevem Egito, porque italianizaram a palavra (os italianos escrevem Egitto) aliás como fizeram com muitas mais. E elas são mais que muitas, mutiladas, afastadas da sua Genetriz, e é este tipo de grafia, preconizada pelo AO90, que os professores impingem aos alunos, sem o mínimo espírito crítico, sem o mínimo conhecimento das leis, que obrigam a escrever correCtamente a Língua Oficial dos países.

 

Portugal é o ÚNICO país do mundo onde se ensina a escrever incurrêtamente.

 

Os professores estão a desensinar os alunos a desescrever a sua Língua Materna, com base numa Resolução do Conselho de Ministros (RCM), que não tem valor de lei. E mais, se um aluno diz que NÃO quer escrever à brasileira, ou seja, não quer usar o AO90, por ser português e a sua língua ser a Língua Portuguesa, o professor recusa, e diz que lhe marca erro e baixa a nota, se o fizer (digo isto com conhecimento de causa). E isto é um aviltamento.  E anda Marcelo Rebelo de Sousa a dizer pelo Brasil, que em Portugal o AO90 NÃO é obrigatório.  Como poderia ser, se NÃO existe lei que a tal obrigue? Mas os professores, mais comodistas do que profissionais, não sabem que em Portugal NÃO é obrigatório usar o AO90.

 

Isto NÃO é prestar um serviço de QUALIDADE nas escolas, e querem aumentos salariais, para andarem a desensinar os alunos, que saem das escolas sem saberem escrever correCtamente? Porque à conta do AO90, o que anda a ser ensinada nas escolas é uma vergonhosa mixórdia ortográfica. Numa mesma folha, um professor tanto escreve ação como acção. E as crianças perguntam: «Afinal, como é que se escreve isto?» Já me perguntaram a mim. Por isso sei dessa mixórdia. Disse-lhes a verdade: «A professora não consegue atinar com a novilíngua [expliquei-lhes o que é a novilíngua] e acabam por não saber escrever, nem ensinar a escrever correCtamente a Língua Materna de TODOS os Portugueses – a Língua de Portugal.


Os professores, ao menos, poderiam ser mais profissionais, e aproveitar esta greve para informarem o actual ministério da deseducação que não mais iriam ser cúmplices da ilegalidade, porque daqui em diante iriam exercer a sua profissão com DIGNIDADE, abandonando o AO90, e ministrariam um ENSINO DE QUALIDADE, daí merecerem melhores salários. E se isto não fosse concretizado, a greve manter-se-ia indeterminadamente…


Queria ver se o ministério da deseducação tinha a coragem de prolongar indeterminadamente esta situação, e prejudicar milhares de alunos, e despedir toda a classe docente, ou de lhe instaurar processos disciplinares.


Para lutar por uma causa mais do que justa é preciso NÃO ser cobarde. Para cobardes basta os políticos envolvidos nesta trafulhice ortográfica, porque erraram, e agora não têm CORAGEM política para desfazerem o erro, porque errar até pode ser humano, mas insistir no erro é completamente INSANO.


Isabel A. Ferreira

Greve de professores.jpg


Comentário no Grupo do Facebook NOVO MOVIMENTO CONTRA O AO90

 

PEDRO HENRIQUE - NOVO GRUPO.PNG

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:30

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