Já o esperávamos, não?
Contudo, mais do mesmo não será sinónimo de retrocesso?
Portugueses d'aquém e d'além-mar se estavam à espera de que nas cinco prioridades do Presidente da República de Portugal, para este seu segundo mandato, fosse incluída a questão do AO90, para defesa da já perdida Soberania Nacional, esqueçam, porque além de ter caroço neste angu, deste mato não sai coelho, apesar de todo os apelos, de todos os conselhos, de todas as sugestões.
Pode consultar-se este link:
Marcelo Rebelo de Sousa durante a cerimónia de tomada de posse Foto: Gerardo Santos / Global Imagens
Estas são as cinco prioridades mencionadas por Marcelo:
1 - Melhor democracia, sem o mito do português puro.
(Contudo a democracia está amordaçada. Nunca pensei ter de dar razão a Cavaco Silva!)
2 - Combater a pandemia.
3 - Reconstrução da vida das pessoas, que é tudo ou quase tudo, emprego, rendimento, empresas, saúde mental, laços sociais, vivências e sonhos…
(Dentro desses sonhos também está a exclusão do AO90, da vida dos Portugueses).
4 - Coesão social, porque só haverá verdadeira reconstrução se a pobreza se reduzir.
5 - Aprofundar a nossa cultura (???) além oceanos, desejando, por exemplo, a reeleição de António Guterres.
A que Cultura se refere Marcelo Rebelo de Sousa? À Cultura Portuguesa não será, com certeza, pois o maior pilar dessa Cultura desapareceu dos radares do mundo: a nossa Língua Portuguesa.
A finalizar, o presidente reeleito disse que os próximos cinco anos podem ser mais de esperança do que de desilusão. Temos que acreditar! Vamos acreditar».
Algo que não começa bem, pois a luz da esperança, embora não esteja perdida, não se vislumbra na escuridão em que Portugal está mergulhado.
Queremos acreditar, mas não há motivo algum para acreditar, se o que aí vem é mais do mesmo.
Os próximos cinco anos serão então mais do mesmo, mas para pior, porque a degradação em que nos encontramos avança velozmente, e não há ninguém que tenha a coragem de a travar enquanto é tempo.
Isabel A. Ferreira
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