Sábado, 16 de Setembro de 2023

Não é verdade que o Português foi a língua-líder nos exames de acesso a universidades dos EUA, em 2023. A verdade é que foi a Variante Brasileira do Português que liderou, à qual, erradamente, chamam “português”

 

Andam por aí a vender gato por lebre, ao dizerem que o “português” registou o maior número de inscrições, batendo línguas como o Russo ou o Árabe, que integram o National Examinations in World Languages, conferindo créditos para acesso ao ensino superior nos EUA. E para chegarem aí chamam à Variante Brasileira do Português, Português, e depois a comunicação social portuguesa, sem o mínimo espírito crítico, diz que sim, e propaga a mentira, que muitos acham que é verdade, mas NÃO é.

Simplesmente, NÃO é.

 

Sabe-se que nos EUA existe uma colónia brasileira muito superior, em número, à colónia portuguesa. Daí que, seguindo uma política expansionista do vale tudo da Língua que se fala e escreve no Brasil, esta comunidade brasileira, que se apoia na muleta europeia, sem a qual não conseguiria impor-se, dá aulas do que denominam “português”, enganando, assim, os mais incautos. E a isto chama-se USURPAÇÃO de Património CVultural Imaterial alheio.

 

É preciso que se saiba o seguinte: a Língua oficial do Brasil denomina-se Portuguesa, unicamente por conveniência política. A língua, de facto, no Brasil, é a Brasileira, reconhecida por milhões de brasileiros, desde os tempos em que por lá andei a estudar. O Brasil jamais conseguirá singrar sem a sua MULETA europeia, daí continuar a fingir que existe um português do Brasil. NÃO há. O Português, que os Brasileiros herdaram [poderiam ter escolhido o Tupi-Guarani, depois da independência], foi completamente deslusitanizado, logo, já não é Português.

 

Além disso [mulher] tem outra coisa [para relembrar um marco da cultura musical brasileira (***)]: a deslusitanização foi de tal ordem que, no Brasil, e passo a citar: «Há alguns anos, o Ministério da Educação resolveu mudar os currículos e a metodologia do ensino da Língua Portuguesa. Até o nome da disciplina foi modificado oficialmente: saiu o Português dos programas e deu lugar à Comunicação e Expressão.» inDestratando o Português” – capítulo do livro «A Brasilidade dos Portugueses», págs. 144/145, de A. Gomes da Costa [falecido presidente do Real Gabinete Português de Leitura], crónica escrita em 20/08/2001.

 

E isto é um facto, mais do que comprovado.

 

É de lamentar que tenhamos uns governantes que, sofrendo de um brutal complexo de inferioridade, optam pela ignorância, acreditando nas baboseiras que uma esquerda brasileira ignorante anda por aí a espalhar, e que uma comunicação social portuguesa, muito servilmente (ou deverei dizer rendida ao deus pataca?), anda por aí a dizer ÁMEN.

 

Isabel A. Ferreira

 

(***) A Cultura Brasileira é riquíssima, a Variante Brasileira do Português também é riquíssima. Haverá necessidade de andarem a USURPAR o Português, que pertence à Cultura Portuguesa, para se imporem ao mundo? Não havia necessidade alguma, apenas por uma  secreta maldade o fazem . A cada Povo o que lhe pertence: a Portugal o que é de Portugal – o Português), e ao Brasil o que é do Brasil – a Variante Brasileira do Português. 

 

Português e Brasileiro.png

***

 

Eis um comentário com uma súmula perfeita do que realmente se passa, em relação a esta questão da Língua.

Daí que o tenha apensado ao meu texto, para que chegue a mais pessoas, porque, nem todos os que lêem o texto, lêem os comentários, no que fazem muito mal, porque, por vezes, nos comentários está escondida muita verdade.

Muito obrigada pelo esta sua análise, que condiz perfeitamente com a mais pura realidade.

Quanto aos totós alegres, penso que eles estão quase todos na classe política, na classe docente e na classe jornalística, porque o Povo não pensa, pelo menos, não pensa no que é essencial, e porquê? Porque não o INFORMAM, nem o FORMAM.

No meu tempo de Jornalismo, no activo, o lema era INFORMAR, FORMANDO.

Hoje, é o que se vê: uma subserviência bacoca ao Poder também bacoco.

 

***

Anónimo comentou o post Não é verdade que o Português foi a língua-líder nos exames de acesso a universidades dos EUA, em 2023. A verdade é que foi a Variante Brasileira do Português que liderou, à qual chamam, erradamente, “português” às 17:39, 16/09/2023 :

 

Aos brasileiros falta-lhes o conhecimento do que é Portugal e da sua cultura, boa ou má, mas portuguesa e, ao mesmo tempo, qual o contributo que Portugal deu ao Brasil para que hoje seja o império territorial que é, ou seja: metade do território de toda a América do Sul. A maioria desconhece a história do Brasil e não sabe falar Português porque os brasileiros estão independentes há duzentos anos e não ensinaram o Português aos seus cidadãos e no princípio do século XX não quiseram aceitar o estudo e a dinâmica linguística que Portugal imprimiu à sua própria língua. Basta ler Cândido de Figueiredo, membro da Academia de Lisboa e autor do dicionário de Língua Portuguesa de seu nome, para concluir que uma certa casta brasileira de iluminados não aceitava que Portugal desse orientações à sua própria língua e Portugal respeitou essa não aceitação. Agora, no último quartel do século XX, os brasileiros vendo no que se tinham metido, para ganhar tempo, propuseram a Portugal essa iluminada ideia de uniformização de ortografia mas com uma percentagem quase nula para eles e a grande percentagem de alteração para nós. Todos estes pormenores são quase desconhecidos da grande maioria dos portugueses. Portanto, há gato escondido com rabo de fora e a maioria dos portugueses são eufóricos com coisas pequenas e têm pouco jeito e rigor para analisar as coisas. Resultado: somos uns tótós alegres.
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 16:15

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Terça-feira, 23 de Março de 2021

Sabiam que em Portugal os tribunais aplicam medidas previamente coadas?

 

Antes de dizer ao que venho, quero deixar aqui bem claro que a Língua Portuguesa é a Língua Portuguesa. Ponto. Uma língua de raiz indo-europeia e greco-latina. Ponto. Uma Língua que absorveu o léxico dos vários povos que viveram na Península Ibérica (*), tais como os Celtas, os Iberos, os Lusitanos, os Romanos, os Suevos, os Visigodos, os Árabes. A Língua assimilada de todos estes povos constitui a Língua Portuguesa. Ponto. A Língua dos Portugueses. Ponto.

 

(*) Para quem não sabe, a Península Ibérica está situada na parte mais ocidental da Europa, e jamais pertenceu à América do Sul.

 

COAÇÃO.png

Esta imagem já tem algum tempo, mas continuamos a levar com medidas de coação (cuâção), todos os dias, em todos os canais televisivos e jornais acordistas online. No que respeita ao AO90, não sei qual é a posição do José Alberto Carvalho (que conheci quando trabalhava na RTP, e sempre o tive como um Jornalista de excelência, profissionalmente e humanamente falando. Mas que esta “coação”, nesta imagem, não diz a treta com a careta, não diz, caro José Alberto. Não diz. E como é lamentável! Até porque nada obriga um Português a coar medidas. Se bem que saibamos que não é o jornalista que escreve os rodapés, ele poderia, ao menos, exigir que se escrevesse correCtamente, os rodapés das suas notícias.

 

Pois é. Isto vai por aí uma “coação” pegada, na nossa muito subserviente comunicação social, destituída de qualquer brio profissional e de conhecimentos básicos da Língua Portuguesa. É que este substantivo feminino lê-se “cuâção”, (e posso garantir que apenas os ignorantes lêem esta palavra abrindo o primeiro a), e o significado de coação (cuâção) - de coar + sufixo ação - nos dicionários de Língua Portuguesa (**), é a acção ou o resultado de COAR (do Latim "colare"), de filtrar um líquido; é sinónimo de coadura = passagem de um líquido pelo coador, ou o líquido já coado. Nada tem a ver, portanto, com COACÇÃO (do Latim "coactio") = obrigar ou impedir pela intimidação, pela força ou pela violência = constranger = forçar. Ou seja coação e coacção são palavras com origem diferente, logo, com significado diferente.

 

É que nem todas as consoantes não-pronunciadas podem sem dispensadas, porque sim...  Daí ser obrigatório PENSAR a LÍNGUA, para não se cair no disparate.  

  

(**) Nestes, não se incluem os dicionários acordistas que, cheios de erros básicos, são bons apenas para fazer fogueiras no Inverno (com I maiúsculo).

 

Isto é simplesmente, uma vergonha!

 

Há uns tempos, publiquei um texto sob o título (clicar para ver)

Deputada da Nação coagida a não votar contra o AO90 na Assembleia da República

onde se refere a “moda” de os governantes andarem por aí a coagir (obrigar a fazer ou a não fazer algo, usando a chantagem, a força ou outro processo violento ou moralmente inadmissível, que nada tem a ver com COAR) deputados da Nação, quando se trata de votar matérias tabus, no Parlamento. Ora o AO90 (entre outras) é uma matéria tabu no Parlamento, a qual convém ao ministro dos Negócios Estrangeiros, ao primeiro-ministro e ao presidente da República silenciar ou puxar a brasa para a sardinha deles, quando se trata de votar.

 

Muitas vezes me pergunto o que levará “profissionais” da comunicação social portuguesa a escrever e ler mal a nossa Língua?

Há três hipóteses:

 

- ou já nasceram servilistas, e como tal não deviam ocupar cargos que dizem respeito à coisa pública;

- ou fazem-se de servilistas, a troco de dinheiro;

- ou sujeitam-se a ser servilistas, com medo de serem despedidos.

 

Conheço alguns que se encaixam nas duas primeiras hipóteses e, portanto, são o que são, e a mais não são obrigados.

 

Também conheço muitos que, com medo de serem despedidos, sujeitam-se ao servilismo. E isso é terrível.

 

A mim, se me dissessem: «Pagamos-te para fazeres-te de parva, ou vais para o olho da rua…», eu escolheria o olho da rua, porque é mais honesto viver a pão e água do que ser servilista. Até porque há alternativas.

 

Simplesmente, esta geração de “jornalistas” tem medo de se UNIR, em bloco, e enfrentar as feras, e defender, com justa causa, o seu mais precioso instrumento de trabalho: as palavras bem escritas e bem ditas. Ou escrevemos e lemos correCtamente a nossa Língua, ou não há nada para ninguém… Sem jornalistas, a comunicação social PARAVA.

 

O mesmo acontece nas escolas: se os professores se UNISSEM e se RECUSASSEM, em bloco, a “ensinar” os alunos a escrever segundo a cartilha brasileira, sendo eles cidadãos portugueses, logo, europeus, logo, tendo o direito a ser tratados como europeus, e não como sul-americanos, as escolas PARAVAM. E como é fácil desensinar o que foi mal ensinado! As crianças aprendem e desaprendem tudo, rapidamente!

 

Conclusão: só os cobardes necessitam da mentira para iludir a realidade. E a realidade é que um tsunami da mais crassa ignorância está a assolar o país e a fazer dele a cloaca linguística da Europa. E o pior, é que quem poderia travar este tsunami, abraçou a cobardia.

 

Lamentável! Muito lamentável!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:47

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Domingo, 4 de Fevereiro de 2018

Sabiam que em Portugal os tribunais aplicam medidas previamente coadas?

 

Antes de dizer ao que venho, quero deixar aqui bem claro que a Língua Portuguesa é a Língua Portuguesa. Ponto. Uma língua de raiz indo-europeia e greco-latina. Ponto. Uma Língua que absorveu o léxico dos vários povos que viveram na Península Ibérica (*), tais como os Celtas, os Iberos, os Lusitanos, os Romanos, os Suevos, os Visigodos, os Árabes. A Língua assimilada de todos estes povos constitui a Língua Portuguesa. Ponto. A Língua dos Portugueses. Ponto.

 

(*) Para quem não sabe, a Península Ibérica está situada na parte mais ocidental da Europa, e jamais pertenceu à América do Sul.

 

COAÇÃO.png

No que respeita ao AO90, não sei qual é a posição do José Alberto Carvalho (que conheci quando trabalhava na RTP, e sempre o tive como um Jornalista de excelência, profissionalmente e humanamente falando. Mas que esta “coação”, nesta imagem, não diz a treta com a careta, não diz, caro José Alberto. Não diz. E como é lamentável!

 

Pois é. Isto vai por aí uma “coação” pegada, na nossa muito subserviente comunicação social (e não só na TVI) destituída de qualquer brio profissional e de conhecimentos básicos da Língua Portuguesa. É que este substantivo feminino lê-se “cuâção”, (e posso afirmar que apenas os ignorantes lêem esta palavra abrindo o primeiro a), e o significado de coação (cuâção), nos dicionários de Língua Portuguesa (**), é a acção ou o resultado de COAR, de filtrar um líquido; é sinónimo de coadura = passagem de um líquido pelo coador, ou o líquido já coado. Nada tem a ver, portanto, com COAGIR.

 

(**) Nestes, não se incluem os dicionários acordistas que, cheios de erros básicos, são bons apenas para fazer fogueiras no Inverno (com I maiúsculo).

 

Isto é simplesmente, uma vergonha!

 

Já um destes dias, publiquei um texto sob o título (clicar para ver)

Deputada da Nação coagida a não votar contra o AO90 na Assembleia da República

onde se refere a “moda” de os governantes andarem por aí a coagir (obrigar a fazer ou a não fazer algo, usando a chantagem, a força ou outro processo violento ou moralmente inadmissível, que nada tem a ver com COAR) deputados da Nação, quando se trata de votar matérias tabus, no Parlamento. Ora o AO90 (entre outras) é uma matéria tabu no Parlamento, a qual convém ao ministro dos Negócios Estrangeiros, ao primeiro-ministro e ao presidente da República silenciar ou puxar a brasa para a sardinha deles, quando se trata de votar.

 

Muitas vezes me pergunto o que levará “profissionais” da comunicação social portuguesa a escrever e ler mal a nossa Língua?

Há três hipóteses:

 

- ou já nasceram servilistas, e como tal não deviam ocupar cargos que dizem respeito à coisa pública;

- ou fazem-se de servilistas, a troco de dinheiro;

- ou sujeitam-se a ser servilistas, com medo de serem despedidos.

 

Conheço alguns que se encaixam nas duas primeiras hipóteses e, portanto, são o que são, e a mais não são obrigados.

 

Também conheço muitos que, com medo de serem despedidos, sujeitam-se ao servilismo. E isso é terrível.

 

A mim, se me dissessem: «Pagamos-te para fazeres-te de parva, ou vais para o olho da rua…», eu escolheria o olho da rua, porque é mais honesto viver a pão e água do que ser servilista. Até porque há alternativas.

 

Simplesmente, esta geração de “jornalistas” tem medo de se UNIR, em bloco, e enfrentar as feras, e defender, com justa causa, o seu mais precioso instrumento de trabalho: as palavras bem escritas e bem ditas. Ou escrevemos e lemos correCtamente a nossa Língua, ou não há nada para ninguém… Sem jornalistas, a comunicação social PARAVA.

 

O mesmo acontece nas escolas: se os professores se UNISSEM e se RECUSASSEM, em bloco, a “ensinar” os alunos a escrever segundo a cartilha brasileira, sendo eles cidadãos portugueses, logo, europeus, logo, tendo o direito a ser tratados como europeus, e não como sul-americanos, as escolas PARAVAM. E como é fácil desensinar o que foi mal ensinado! As crianças aprendem e desaprendem tudo, rapidamente!

 

Conclusão: só os cobardes necessitam da mentira para iludir a realidade. E a realidade é que um tsunami da mais crassa ignorância está a assolar o país e a fazer dele a cloaca linguística da Europa. E o pior, é que quem poderia travar este tsunami, abraçou a cobardia.

 

Lamentável! Muito lamentável!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

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