É que por mais modernaços que os designers queiram ser nas suas concepções de arte, há uma coisa comum às Artes de todos os tempos: o bom gosto e a beleza.
A moeda que pretende assinalar os 500 anos do Nascimento de Luís de Camões, o nosso maior Poeta, é simplesmente FEIA, coisa de muito, muito, muito, mas muito MAU gosto.
Camões NÃO merece ser assim deformado.
Deve haver limites para a expressão artística, quando se trata de retratar pessoas. É que isto nem para caricatura serve. E a Arte da Caricatura é uma Arte.
A carantonha, que consta na moeda, mais parece uma CARETA CARNAVALESCA, tipo Caretos de Podence, sendo que estes últimos são muito mais artísticos e belos do que a careta da moeda.
E não me venham dizer que gostos não se discutem, porque isto nada tem a ver com gostos, mas com ARTE e respeito pela memória das pessoas.
Isto só prova que anda por aí uma seita destruidora dos símbolos da nossa História, da nossa Cultura, da nossa Língua, com uma intenção obscurantista.
E não querem que se diga que Portugal sofreu um golpe retrocessionista?
Isabel A. Ferreira
Mas isto, só por si, não basta, para merecer o meu voto!
Daí que não tenha em quem votar.
Dirão: e o que vale o voto daquela? Não valerá nada para quem assim pensa. Valerá para mim, e para a minha consciência, e isso é o que mais importa.
O mínimo que se exige de um governante é que saiba escrever correCtamente a Língua Oficial do País que representa.
O Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes enviou a todos os partidos políticos, com assento no Parlamento, esta solicitação para que introduzissem a gravíssima questão da Língua Portuguesa, destruída pelo AO90 e usurpada pelo Brasil, nos debates e nos seus programas eleitorais, pois sem uma Língua bem estruturada, não há Ensino de qualidade, nem Cultura, nem coisa nenhuma, e teremos um País cheio de gente analfabetizada.
E isto foi o mesmo que falar para as paredes.
Nenhum partido se dignou a responder.
Aliás, seguindo o exemplo do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que também NÃO se dignou a responder ao nosso Apelo, ao contrário da Senhora Von der Leyen que, usando da sua boa educação, respondeu a uma denúncia que fizemos por a União Europeia estar a usar no Português, que é uma das línguas oficiais da UE, uma ortografia ilegal e inconstitucional, algo que ainda não tornei público, mas brevemente virá a público.
Agora falando apenas por mim: que consideração podem merecer os candidatos, de uma cidadã que tem o dever de votar, se não é considerada por eles, pelos que têm a pretensão de governar, deixando de fora uma questão que está a levar-nos à ruína de um dos nossos principais símbolos identitários: a NOSSA Língua Portuguesa.
Nenhuma consideração.
Além disso, gostaria de saber se alguém responsável pela governação de Portugal, ou algum dos que têm a pretensão de (des)governar Portugal, a partir do dia 10 de Março, têm uma explicação racional para a usurpação da Bandeira de Portugal, apresentada na imagem que ilustra este exercício da minha muito legítima indignação.
O silêncio que fizerem a esta usurpação dirá do que Portugal vale para os políticos portugueses, ou seja: NADA.
Isabel A. Ferreira
Este é o APELO de um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, descontentes com os atropelos à Constituição da República Portuguesa, por parte do Senhor Presidente da República Portuguesa, no que à Língua Portuguesa diz respeito.
[Actualização do número de subscritores em 25 de Maio de 2023: 268]
[Actualização do número de subscritores em 05 de Janeiro de 2024: 296]
O exército, abaixo declarado, pode parecer um pequeno exército, aos olhos de quem só olha e não vê, porém, a História diz-nos que, por vezes, pequenos exércitos ganham grandes batalhas. Exemplo: Batalha de Aljubarrota. Basta serem constituídos por pessoas que contam, que fazem a diferença, que estão empenhadas, que sabem usar a arma certeira.
***
O APELO consta do seguinte:
Assunto: APELO cívico de um Grupo de Cidadãos Portugueses
Introdução:
Exmo. Senhor Presidente da República Portuguesa
Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
Coube-me enviar a Vossa Excelência este APELO, para o qual esperamos a melhor atenção, uma vez que todos acreditamos que Portugal é um Estado de Direito, uma Democracia Plena, um País Livre e Soberano, onde os seus representantes costumam ouvir os apelos dos cidadãos pensantes, descontentes com o desnorte da sua Nação.
Em anexo segue o APELO a Vossa Excelência, com todos os subscritores identificados.
Aguardando uma resposta de Vossa Excelência, envio os meus mais respeitosos cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
PS: Tornarei público, hoje, no meu Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa», o envio deste APELO a Vossa Excelência.
(Apelo redigido por um Jurista que presta apoio ao Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses)
Dirigimo-nos a Vossa Excelência apelando à Sua intervenção no sentido da defesa da Língua Portuguesa, tal como esta nos surge definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.
Permita-nos, Vossa Excelência, o exercício do nosso dever cívico e obrigação de invocarmos a Lei Fundamental, designadamente no que tange aos deveres e obrigações que dela decorrem para todos os agentes do Estado, e, em especial, para o Presidente da República, enquanto primeiro e máximo representante do Estado. Estado a quem cabe, nos termos da alínea f) do artigo 9.º também da Constituição da República Portuguesa “[a]ssegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da Língua Portuguesa”.
Bem sabemos, Excelência, que, nos últimos anos, em concreto desde que o Estado impôs aos portugueses a aplicação de uma grafia que consideramos inconstitucional, tais deveres não têm sido cumpridos.
Esta não é uma questão de somenos importância. É um imperativo de cidadania. É um dever que nos é imposto pela Constituição da República Portuguesa. Trata-se, na verdade, da defesa do nosso Património Linguístico – a Língua Portuguesa – da nossa Cultura e da nossa História, os quais estão a ser vilmente desprezados.
Apelamos a Vossa Excelência que, nos termos consagrados na Constituição da República Portuguesa e no uso dos poderes conferidos ao Presidente da República, diligencie uma efectiva promoção, defesa, valorização e difusão da Língua Portuguesa.
Apelamos a Vossa Excelência que defenda activa e intransigentemente uma Língua que conta 800 anos de História.
Apelamos a Vossa Excelência que contrarie a imposição aos Portugueses da Variante Brasileira do Português, composta por um léxico que traduz acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas, e essencialmente baseado no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.
Apelamos-lhe, Senhor Presidente da República, que proporcione às nossas crianças a possibilidade de escreverem conforme a grafia da sua Língua Materna – aquela que foi também a Língua Materna de Gil Vicente, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, Fernando Campos, Luís Rosas, Altino do Tojal, Luísa Dacosta, Fernando Dacosta, José Saramago e tantos, tantos outros, cujas obras estão a ser acordizadas, num manifesto insulto à Cultura Culta Literária Portuguesa – ao invés de numa grafia desestruturada, incoerente e desenraizada das restantes Línguas europeias, as quais também estão a aprender (Inglês, Castelhano, Francês).
Apelamos a Vossa Excelência, ao Presidente da República Portuguesa, mas também ao académico e cidadão Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que deixe à posteridade, como SEU legado, a reposição da Língua Portuguesa, a nossa Língua, aquela que fixa o Pensamento de um Povo, escrita e falada escorreitamente, com elegância visual, com beleza, com estilo, seguindo o exemplo dos nossos Grandes Clássicos, antigos e modernos, atrás já referidos, para que a nossa Língua, a nossa Cultura e a nossa História, de quase nove séculos, não se percam nas brumas do tempo.
Apelamos, em suma, a Vossa Excelência, que seja reconhecido e revertido o gravíssimo erro cometido e por via do qual o Estado Português adoptou o Acordo Ortográfico, anulando-o, e restituindo a Portugal e aos Portugueses a sua Língua.
Com os nossos melhores cumprimentos,
1 - Juliana Dias Marques, Estudante de Letras
2 - Maria Vieira Raposo, Técnica Superior Administrativa
3 - Nuno Furet, Agente de Animação Turística
4 - Germano da Silva Ribeiro, Professor do Ensino Secundário (aposentado)
5 - Rui José da Silva Dias Leite, Arquitecto
6 - João Robalo de Carvalho, Jurista
7 - José Silva Neves Dias, Professor Universitário
8 - Jaime de Sousa Oliveira, Professor Aposentado
9 - Maria da Purificação Pinto de Morais, Professora do Ensino Secundário
10 - Isabel A. Ferreira, Jornalista/Escritora, Ex-Professora de Português e História
11 - Alberto Henrique Sousa Miranda Raposo, Engenheiro civil, Aposentado
12 - Albano Pereira, Sócio-Gerente da Firma Táxis Rufimota, lda.
13 - José Manuel do Livramento, Eng.º Electrotécnico
14 - José António Girão, Professor Catedrático (Reformado) da Faculdade de Economia da UNL; ex-Vice-Reitor da UNL
15 - João Paulo Norberto, Desempregado
16 - Maria do Carmo Guerreiro Vieira Sousa Miranda Raposo, Professora Aposentada
17 - Mário Adolfo Gomes Ribeiro - Eng. Mecânico, Reformado
18 - José Manuel Gomes Ferreira, Engenheiro Electrotécnico
19 - Teresa Paula Soares de Araújo, Professora Ensino Superior
20 - Jorge Alexandre Barreto Ferreira, Engenheiro Electrotécnico e Máquinas
21 - Luís Serpa, Escritor e Marinheiro
22 - José Manuel da Silva Araújo, PhD, Professor e Investigador
23 - Fernando Costa, Funcionário Público Aposentado
24 - António Jorge Marques, Músico/Musicólogo
25 - Luís Cabral da Silva, Eng.º Electrotécnico, IST - Especialista em Transportes e Vias de Comunicação, O.E.
26 - Luís M. M. Campos e Cunha, Prof. Catedrático de Economia na Nova SBE
27 - Vanda Maria Calais Leitão, actualmente desempregada
28 - João Viana Antunes, Estudante
29 - José Manuel Campos d’Oliveira Lima, Reformado
30 - João José Baptista da Costa Ribeiro, Cirurgião Geral
31 - Maria Luísa Fêo e Torres, Aposentada
32 - Maria Elisabeth Matos Carreira da Costa - Professora Reformada
33 - Pedro Manuel Aires de Sousa, Terapeuta da Fala
34 - Francisco José Mendes Marques, Tradutor e Professor
35 - Diana Coelho - Professora de História
36 - José Manuel Moreira Tavares, Professor de Filosofia no Ensino Secundário
37 - Rui Veloso, Músico Compositor
38 - António José Serra do Amaral, Reformado da Função Pública Portuguesa
39 – Francisco Miguel Torres Vieira Nines Farinha, Comercial
40 - Carlos Alberto Feliciano Mendes Godinho, Reformado
41 - Mário António Pires Correia, Musicólogo
42 - Pedro António Caetano Soares, Bancário Reformado
43 - Ana Maria Alves Pinto Neves, Professora de História
44 - Cláudia Ribeiro, Estagiária de Museu, PhD
45 - Maria José Melo de Sousa, Professora do Ensino Secundário de Inglês e Alemão, Aposentada
46 - Jorge Manuel Gomes Malhó Costa, Programador e Produtor de Espectáculo
47 - Ana Luís de Avellar Henriques Sampaio Leite, Gestora de Empresas
48 - João Manuel Pais de Azevedo Andrade Correia, Engenheiro Civil, oficial
49 – António José Araújo da Cruz Mocho, Gestor e Empresário
50 - Manuel Gomes Vieira, Investigador Auxiliar em Engenharia Civil
51 - Celina Maria Monteiro Leitão de Aguiar, Assistente Social
52 - José Manuel Pereira Gonçalves, Empregado Bancário na Reforma
53 - João de Jesus Ferreira, Engenheiro (IST)
54 - Maria José Cunha Viana, Empregada de Escritório
55 - José Antunes, Jornalista e Fotógrafo
56 - Carlos Costa, Inspector Tributário Jurista
57 - Manuel Moreira Bateira, Professor Aposentado
58 - João Paulo de Miranda Plácido Santos, Pensionista/CGA
59 - Nuno de Saldanha e Daun, Gestor Financeiro, Reformado
60 - António Alberto Gomes da Rocha, Arquitecto
61 - Artur Manuel Duarte Ferreira, Reformado
62 - Alexandre Guilherme Pereira Leite Pita, Desempregado
63 - Manuel São Pedro Ramalhete, Economista e Professor Universitário Aposentado
64 - Maria José Abranches Gonçalves dos Santos, Professora de Português e Francês do Ensino Secundário, reformada
65 - Maria Filomena da Cunha Henriques de Lima, Reformada, mas continua no activo na área de Turismo
66 - Telmo Antunes dos Santos, Militar
67 - António José Monteiro Leitão de Aguiar - Corretor (Seguros)
68 - Ismael Teixeira, Operador de Produção
69 - Daniel da Silva Teodósio de Jesus, Intérprete de Conferências e Tradutor
70 - Eduardo Henrique Martins Loureiro, Consultor e Guardião Intransigente da Língua Portuguesa
71 - Armando dos Santos Marques Rito, Aposentado da Função Pública
72 - João Luís Fernandes da Silva Marcos, Reformado do Sector dos Transportes, como Gestor
73 - Bruno Miguel de Jesus Afonso, Tradutor Profissional
74 - Sérgio Amaro Antunes Teixeira, Biólogo
75 - Elisabete Maria Lourenço Henriques, Aposentada da CGD
76 - Edgar Serrano, Gestor de Negócio
77 - Manuel dos Santos da Cerveira Pinto Ferreira, Arquitecto e Professor Universitário
78 - Artur Jesus Teixeira Forte, Professor Aposentado
79 - Fernando Jorge Alves, Professor
80 - Carlos Manuel Mina Henriques, Contra-almirante Reformado
81 - Vítor Manuel Margarido Paixão Dias, Médico
82 - Fernando Coelho Kvistgaard (Dinamarca) Eng. Técnico Agrário, Reformado
83 - Jorge Joaquim Pacheco Coelho de Oliveira, Engenheiro Electrotécnico (IST) Reformado
84 - António Miguel Pinto dos Santos (Londres), Gerente de Restaurante
85 - Fernando Alberto Rosa Serrão, Técnico afecto à Direcção-Geral da Administração da Justiça, Aposentado
86 - Paulo Teixeira, Gestor Comercial
87 - Ademar Margarido de Sampaio Rodrigues Leite, Economista
88 - Alexandre Júlio Vinagre Pirata, Eng.º Agrónomo
89 - Telmo Mateus Pinheiro Carraca, Oficial de Vias Férreas (Construção e Manutenção)
90 - Maria Manuela Gomes Rodrigues, Desempregada
91 - António José Ferreira Simões Vieira, Empresário e Professor do Ensino Secundário Aposentado
92 - Fernando Manuel Dias de Lemos Rodrigues, Bancário Aposentado
93 - Alexandre M. Pereira Figueiredo, Professor do Ensino Superior e Investigador
94 - Maria Elisabete Eusébio Ferreira, Professora Aposentada do Terceiro Ciclo, Educação Tecnológica
95 - Orlando Machado, Escultor FBAUP
96 – Manuel Matos Monteiro, Escritor e Revisor
97 - Fernando Maria Rodrigues Mesquita Guimarães, Reformado
98 - Octávio dos Santos, Jornalista
99 - Maria Fernanda Bacelar, Reformada
100 - José Martins Barata de Castilho, Professor Catedrático Aposentado da Universidade de Lisboa (Iseg, onde é conhecido como Martins Barata), Escritor de Romances, História e Genealogia, tendo vários livros publicados na área da Economia
101 - Cândido Morais Gonçalves, Professor Aposentado
102 - Ana Cláudia Alves Oliveira, Redactora e Gestora de Conteúdos
103 – Albino José da Silva Carneiro, Sacerdote
104 - João Daniel de Andrade Gomes Luís, Técnico Superior
105 - Idalete Garcia Giga, Professora Universitária (Aposentada)
106 - Amadeu Fontoura Mata, Aposentado do Ministério das Finanças
107 - Armando Jorge Soares, Funcionário Internacional (OTAN), Aposentado
108 - António da Silva Magalhães, Coordenador de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, Aposentado
109 - Artur Soares, Chefe de finanças
110 - Manuel de Campos Dias Figueiredo, Capitão-de-Mar-e-Guerra, Aposentado
111 - José dos Santos Martins, Administrativo (Reformado)
112 - Carlos Alberto Coelho de Magalhães Coimbra (Toronto-Canadá), Cientista de Informática (Aposentado)
113 - Olímpio Manuel Carreira Rato - Eng.º Mecânico, Reformado
114 - Maria da Conceição da Cunha Henriques Torres Lima, Economista
115 - Jorge Garrido, Eng.º Agrónomo (reformado)
116 - António Alberto Gomes da Rocha, Arquitecto
117 - Pedro Miguel Pina Contente, Informático
118 - Carla de Oliveira, Compositora, Guitarrista, Cantora
119 - Maria de Lurdes Nobre, Produtora Cultural
120 - Paula Isabel Pereira Arém Pinto Serrenho, Gestora
121 - Pedro Inácio, Consultor Informático
122 - Laura da Silva Oliveira Santos Rocha, Professora de Educação Especial
123 - Maria José Teixeira de Vasconcelos Dias, Professora
124 - João Moreira, Professor
125 - Luís Bigotte de Almeida, Médico e Professor Universitário
126 - Jorge Manuel Neves Tavares, Reformado
127 - Júlio Pires Raposo, Bibliotecário
128 - Alfredo Medeiros Martins da Silva, Reformado, (Licenciado em EB)
129 - Maximina Maria Girão da Cunha Ribeiro, Professora Jubilada do Ensino Superior
130 - Manuel Maria Saraiva da Costa (Sydney, Austrália), Organeiro Restaurador Aposentado
131 - Miguel Costa Paixão Gomes, Fiscalista
132 - Irene de Pinho Noites, Professora de Língua Portuguesa
133 - João Esperança Barroca, Professor
134 - Carlos Fiolhais, Professor de Física da Universidade de Coimbra (aposentado)
135 - António Miguel Ribeiro Dinis da Fonseca, Reformado (ex-Analista de Sistemas)
136 – Bárbara Caracol, Estudante
137 - Miguel Viana Antunes, Programador Informático
138 - Mário Macedo, Escritor de Ficção, Drama e Terror usando o pseudónimo Mário Amazan
139 - Carlos Guedes, Electricista Industrial
140 - Nuno Messias, Economista Reformado
141 - António Manuel Rodrigues da Mota, Professor
142 - Susana Maria Veríssimo Leite, Fotógrafa
143 - Manuel Tomás, Ferroviário
144 - Maria Isabel Ferreira dos Santos Cabrera, Profissional de Seguros, Reformada
145 - Celestina Rebelo, Desempregada
146 - Soledade Martinho Costa, Escritora
147 - Ana Olga André Senra dos Santos Carvalho, Desempregada
148 - José Pinto da Silva Ribeiro, Mecânico Aposentado
149 - Luís Manuel Robert Lopes, Professor de Música - guitarra clássica, Reformado
150 - Miracel Vinagre de Lacerda, Sem profissão
151 - Ana Maria da Cunha Henriques Torres Lima, Professora
152 - Maria do Pilar da Cunha Henriques de Lima, Economista da AT
153 - Paulo Veríssimo, Desempregado
154 – André Gago, actor
155 - Luiz Manoel Morais Cunha, Engenheiro Mecânico
156 - Alexandra Pinho Noites Lopes, Acupunctora
157 - José Agostinho Fins, Engenheiro Mecânico (IST)
158 - Cláudia Maria Raposo Coiteiro (Luanda, Angola), Socióloga de formação, e exerce as profissões de Formadora, Consultora e Coach.
159 - Teresa Alves Matos, Promotora Comercial
160 - Paulo Costa Pinto, Realizador de audiovisuais
161 - Maria Adelaide Veríssimo Leite, Técnica Profissional de Pesca, Aposentada
162 - José Francisco Oliveira Carneiro, reformado
163 - João Miguel dos Santos Monte, Programador iOS, desempregado
164 - António Jacinto Rebelo Pascoal, Professor/Escritor
165 - Eduardo Rui Pereira Serafim, Professor de Português e Latim
166 - Aurelino Costa, Poeta e Declamador de Poesia
167 - João Pedro Arez Fernandez Cabrera, Licenciado em Gestão de Empresas
168 - Margarida Maria Lopes Machado, Jornalista
169 - M. Carmen de Frias e Gouveia, Docente (da secção de Português) da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
***
Esta lista não se esgota nestes 169 subscritores. A subscrição continuará, e serão enviados, a Vossa Excelência, todos os nomes que vierem depois do envio deste APELO.
Entretanto, deixamos, para consulta de Vossa Excelência, duas publicações, onde constam os nomes dos Cidadãos Portugueses Pensantes, que rejeitam o acordo ortográfico de 1990, os quais, de um modo ou de outro, têm manifestado publicamente a recusa da grafia que nos foi imposta, e que não faz parte da Cultura Linguística Europeia.
Faltam aqui os inúmeros anónimos, instruídos e menos instruídos que, não tendo acesso aos média, murmuram, por aí, o seu imenso desgosto por ver a Língua Materna deles tão despedaçada.
Estas são as vozes contra a extinção da Língua Portuguesa
O que os portugueses cultos pensam sobre o Acordo Ortográfico de 1990
Isabel A. Ferreira
***
Neste mesmo dia, foi enviada uma segunda via do APELO com mais os seguintes nomes:
170 - Margarida da Conceição Reis Pedreira Lima, Médica de Medicina Geral e Familiar
171 - Maria de Fátima da Silva Roldão Cabral, Aposentada da Função pública
172 - Luís Pereira Alves da Silva, Engenheiro Electrotécnico e Mestre em Gestão.
173 - Helena Maria Afonso Antunes, Professora
174 - Rui Filipe Gomes da Fonseca, Analista de Sistemas (aposentado)
175 - Gastão Freire de Andrade de Brito e Silva, fotógrafo e “Ruinólogo”
176 - Carlos Laranjeira Craveiro, professor do ensino secundário
177 - Ana Isabel Buescu, Professora Universitária
178 - Manuel Neto dos Santos, Poeta, Tutor de Língua Portuguesa, Tradutor
179 - Fátima Teles Grilo, Professora de Português/Francês do Ensino Secundário, Aposentada
180 - Nuno Miguel da Conceição Custódio, Recepcionista de Hotel
181 - Pedro Jorge Mendonça de Carvalho, bate-chapas na situação de reformado
182 - Cátia Cassiano, Tradutora (Sydney, Austrália)
183 - Alfredo Gago da Câmara, Fadista e Letrista
184 - Acácio Bragança de Sousa Martins, Contabilista Certificado
185 - Maria de Jesus Henriques Sardinha Nogueira, Fisioterapeut
186 - Anabela de Fátima Cana-Verde das Dores, Técnica de Turismo,
187 - Maria de Fátima Carvalho da Silva Cardoso, Jurista e Escritora
188 - Manuela Sampaio, Doméstica
189 - Maria Júlia Martins de Almeida, Professora
190 - Teolinda Gersão, Escritora, Professora Catedrática aposentada da Universidade Nova de Lisboa
191 - Maria do Céu Bernardes de Castro e Melo Mendes, Médica
192 - Francisco Jorge Moreirinhas Monteiro Soeiro, Funcionário Bancário Reformado
193 - Natalina de Lourdes Pires Veleda Soeiro, Contabilista Reformada
194 - Manuel Jacinto, Reformado
***
Uma terceira via será enviada brevemente com mais 74 nomes.
***
Aos interessados:
Para subscreverem este APELO basta enviar para o e-mail deste Blogue isabelferreira@net.sapo.pt o vosso nome e profissão.
Começo por fazer dois apelos, por amor à Língua Portuguesa, uma das Línguas de Expressão Ibérica, completamente DESVIRTUADA pelo AO90, e que já NÃO é Ibérica.
Primeiro apelo:
Sei que vários autores, que se dizem anti-AO90, aceitaram o convite para estar no “Correntes d’Escritas”. Apelo [que falta faz a acentuação!] para que, neste Encontro, pugnem pela Língua Portuguesa, demonstrando o quão nocivo é o AO90, para o equilíbrio das Línguas de Expressão Ibérica.
Segundo apelo:
A partir de amanhã, dia 14, até ao dia 18 de Fevereiro, ocorrerá, na Póvoa de Varzim, a 24.ª edição do Encontro de Escritores de Expressão Ibérica, o Correntes d’Escritas, para o qual foram convidados cerca de uma centena de escritores de línguas hispânicas e portuguesas, somando 15 nacionalidades diferentes.
Acompanhei o «Correntes d’Escritas» (criado no ano 2000) até ao ano em que o acordo ortográfico de 1990 foi introduzido no Encontro, e as coisas mudaram, porque a Língua Portuguesa deixou de ser Portuguesa, e as correntes, que deveriam UNIR as Línguas de Expressão Ibérica, foram quebradas.
E a partir de então, nesses encontros, tudo deixou de me interessar. A Feira do Livro, onde eu gastava dezenas de Euros, deixou de me interessar, porque passou a INSULTAR a Cultura do Livro Português, com um escaparate de autores como Sophia de Mello Breyner Andresen, que, em vida, se mostrou completamente avessa ao AO90, (conforme a imagem), a ter a sua obra para a infância, completamente DESVIRTUADA, pelo acordês, como um gigantesco INSULTO à sua memória (ao menos não lhe mutilaram o nome escrevendo Sofia de Melo Brainer) ao abrigo deste argumento completamente parvo: “Considerando a sua possível leitura em contexto escolar, este livro respeita as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assumindo a Porto Editora a responsabilidade desta adaptação”.
Chamaram-lhe adaptação. Chamem-lhe ACORDIZAÇÃO da Língua Materna das crianças, que têm o direito a aprendê-la na sua versão greco-latina, e NÃO desenraizada, mutilada, desfeada, manca.
Sobre a profanação da obra de Sophia, sugiro a leitura de um texto, de Nuno Pacheco, no Jornal PÚBLICO, com uma introdução minha.
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/sophia-a-menina-do-mar-e-as-partidas-220093
Não sei como Miguel Sousa Tavares, filho da autora, e um ferrenho anti-acordista, permitiu este ultraje à obra de Sophia. Mas não só obra de Sophia foi profanada. José Saramago, os nossos clássicos, como Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, entre muitos outros, autores de prosas e versos magníficos, foram ultrajados. Soube que em algumas bibliotecas destruíram os livros em Língua Portuguesa, para os substituir pelos acordizados.
Deixei de frequentar este Encontro. Só vou medir o pulso à Feira, e, quando a hora me permite, vou às apresentações dos livros do meu amigo Aurelino Costa, poeta poveiro do qual gosto bastante, e que, até ao momento, não traiu a Língua dos seus Poemas. De resto, não me sinto bem naquele ambiente acordista cheios de traidores da Pátria. Sei que anda por aí um modismo em que se diz que isto de “Pátria” é coisa que já não se usa. Sim, é coisa que os apátridas não usam, porque NÃO têm Pátria.
Para quem estiver interessado, aqui fica o link do programa deste Encontro de Escritores:
Isabel A. Ferreira
Os governantes NÃO investem na Cultura, no Ensino, na Educação Escolar, porque lhes dá jeito manter o Povo açaimado através da ignorância, da iliteracia, da falta de espírito crítico, do servilismo, da subserviência, e poderem exercer o PODER como bem entendem.
Agora andam com medo das redes sociais, onde, por enquanto, se pratica uma liberdade de expressão, que, no entanto, está altamente ameaçada pelos novos nazis que, dissimuladamente, têm uma nova Pide em alerta máximo, por aí, a tentar calar os que mais se afoitam, a lutar contra a nova ditadura e a política do Quero, Posso e Mando.
E no meio disto tudo, há coisas imperdoáveis, como o que se passa no seio dos professores, que não sendo deuses, não podem querer passar incólumes quando cometem erros de tamanha gravidade, como o de aceitar acriticamente o AO90, sendo cúmplices do maior complot (o galicismo é mais elegante do que o aportuguesamento da palavra) para destruir a Língua Portuguesa.
A intenção não é amesquinhar quem erra. A intenção é evidenciar a falta de BRIO profissional, que anda disseminado por aí, até entre a grande maioria dos professores, que DESPREZAM a Língua Portuguesa, quando deviam ser os primeiros a DEFENDÊ-LA, rejeitando liminarmente o AO90.
Recolhi algumas considerações do descontentamento que por aí vai a este respeito, sendo a FALTA de RESPEITO pela NOSSA Cultura, a nota dominante.
Isabel A. Ferreira
Hoje, ao ver as notícias, ouvi que os “professores” estão em greve por tempo indeterminado. Reivindicação: querem uma escola pública de qualidade. Mas a que qualidade estarão a referir-se? A obras de melhoria nos edifícios escolares, uma vez que em muitos deles chove e faz frio e têm telhados de amianto? Ou referem-se à qualidade da estrutura do instrumento mais precioso de um professor: a Língua Portuguesa, que transformaram numa mixórdia ortográfica, com a qual comunicam os saberes (?) aos alunos? E estes saem da escola sem saber GRAFAR a própria Língua Materna, e disso dão-se conta, porque estudam Línguas da mesma família da Língua Portuguesa, e como não são parvos, sabem que estão a grafar a sua Língua à brasileira?
Jamais haverá uma escola de qualidade SEM uma Língua de qualidade.
Por que insisto nesta tecla?
Porque a Língua é o PILAR do conhecimento. É a alma da escrita. É o instrumento que FIXA o Pensamento e a Cultura de um Povo.
E ao escreverem como escrevem (Deus me livre de tal choldraboldra!) estão à altura e um analfabeto funcional, que transmite um saber truncado e NÃO de um PROFESSOR que transmite SABER.
Envergonho-me desta classe docente desprestigiada (ou devo dizer indecente?) que não tem um pingo de brio profissional e só pensa nos bolsos. Devo ressalvar aqui as raras excePções que NÃO rastejam e sabem que têm o direito e o DEVER de comunicar com os alunos através da GRAFIA portuguesa, e não da mixordice em que a transformaram os ignorantes, e essas excePções NÃO são penalizadas, porque CUMPREM a lei vigente em Portugal.
Isabel A. Ferreira
O jovem Ricardo Lopes Reis, politólogo, escreveu um interessante texto, no jornal Observador, em 11 de Junho de 2022, por ocasião das celebrações do Dia de Portugal, de Camões, das Comunidades Portuguesas e da Língua Portuguesa, intitulado «O ser Português».
E eu subscrevo o conteúdo do artigo, que não alardeia um patriotismo bacoco, embora, aqui e ali, haja laivos de outros tempos de muito má memória, porém defende, no básico, os valores de Portugal, que «há muito são alvo de ataque pela esquerda globalista». Uma esquerda que de esquerda só tem o nome, uma vez que o seu comportamento abeira o comportamento dos da direita.
MAS…
Há um MAS que me leva a trazer à liça o artigo deste jovem politólogo.
Fonte da imagem: https://www.lg.com/pt/lg-experience/dicas-uteis/dia-de-portugal-2020
O que é “ser português”? Ser Português é, sobretudo, saber honrar Portugal, e se queremos honrar Portugal, devemos começar por escrever a Língua Portuguesa correCtamente, ou não fosse Portugal o Berço da Língua de Camões, que evoluiu para a Língua de Saramago sem, contudo, se afastar das suas raízes greco-latinas, sem deixar de ser Portuguesa.
Ricardo Lopes Reis escreveu um interessante texto em conteúdo, e felicito-o por isso, mas na forma, rendeu-se ao Brasil, um país estrangeiro que, ilegitimamente, deturpou a Língua de Portugal, herdada aquando da sua Independência, em 1822, castelhanizando-a, italianizando-a, americanizando-a, afrancesando-a, mutilando-a, ao subtrair as consoantes com função diacrítica (salvo umas poucas excePções) e CONTINUOU, sem legalidade alguma, a chamá-la Portuguesa. Mais tarde, o enciclopedista libanês, Antônio Houaiss, fomentador da deslusitanização da Língua Portuguesa, juntamente com o linguista português Malaca Casteleiro, que, na altura, andava de candeias às avessas com Portugal, aliciaram os políticos portugueses, subservientes e ignorantes na matéria, para adoPtarem o AO90, um desacordo tortográfico que desonra Portugal, Camões e todos os Portugueses, que têm honra de o ser.
Que motivo teria o cronista para dizer que «O 10 de Junho não é apenas um dia no calendário, mas sim o verdadeiro e mais significativo dia do ano para um patriota. O orgulho e a honra de ser, pura e verdadeiramente, português, celebrado no mesmo dia do desaparecimento físico e terreno, de um dos maiores (se não mesmo o maior) dos símbolos da língua que nos torna únicos, o português», se não teve a hombridade de percePcionar o NOSSO passado, honrando o legado do NOSSO País, com mais de oito séculos de História, e com uma das mais antigas Línguas estruturadas da Europa, rendendo-se, pura e simplesmente, ao medíocre AO90?
Ricardo Lopes Reis escreveu o seguinte:
«Neste dia [10 de Junho] é relevante fazer uma reflexão históri[c]a que compreenda o passado, analise o presente e prepare o futuro da nação. Só tendo presente o que fomos, a grandeza que alcançámos e os erros cometidos, podemos emendar o presente e construir um futuro próspero para as novas gerações, que tem inevitavelmente que começar por uma reeducação de valores comuns e do sentimento patriota, que há muito são alvos de ataque pela esquerda globalista.»
Sim, no “10 de Junho” era premente ter sido feita uma reflexão histórica, e rejeitar os ataques da esquerda globalista, que à excePção do PCP, está a contribuir para o desaparecimento de um dos maiores símbolos identitários de Portugal – a Língua Portuguesa – que o cronista faz questão de grafar à brasileira, seguindo os muito subservientes políticos, que tanto critica.
E o cronista diz mais:
«Percecionando [em Língua Portuguesa correCta: percePcionando, um dos pouquíssimos vocábulos que escaparam à mutilação, no Brasil] o passado, o legado que hoje carregamos é pesado. Um país com mais de oito séculos de História, que mesmo pequeno em dimensão, com uma alma imensa e um patriotismo heroico [em Língua Portuguesa correCta: heróico, de contrário, teríamos de ler “hiruicu”] foi capaz de dar novos Mundos ao Mundo, de difundir a sua cultura, e de civilizar populações pelos quatro cantos do globo, tornando um pequeno e belo país à beira-mar plantado, num dos maiores impérios de sempre. Desde as conquistas de Afonso Henriques, passando pela visão de D. Dinis, pelos descobrimentos que abriram horizontes ao Mundo durante a segunda dinastia, e por vitórias históricas frente a invasores com maior capacidade militar, o ser português sempre foi motivo de orgulho e de elevação. Naturalmente, nem tudo foi dourado, tendo-se vivido momentos de sofrimento, como durante o negro período da Primeira República (a desordem, a falta de identidade e a perda progressiva do sentimento nacionalista que une o povo português), ou mesmo do período pós-25 de abril [Em Língua Portuguesa correCta: “25 de Abril] (o PREC, a ameaça vermelha e a tentativa de sovietização do país pela esquerda oportunista radical), mas de uma forma geral os mais de 800 anos de História enchem de orgulho qualquer português.»
Esqueceu-se o cronista de referir o período negro da ditadura, durante o qual os direitos mais básicos e a liberdade de expressão não existiam, de resto, depois de 1910, com a implantação da República, pouco temos de que nos orgulharmos, e o pós-25 de Abril, trouxe-nos uma miragem de liberdade, ofuscada por uma Democracia ainda a ser plenamente. Só não vamos para o Tarrafal (por enquanto), mas as coacções ditatoriais têm o seu expoente máximo, na imposição, através de chantagem, do AO90 nas escolas, na função pública, nos órgãos de comunicação social subservientes, que até parecem que são funcionários públicos, e em empresas servilistas e seguidistas que não dão orgulho nem honra a Portugal.
E o articulista prossegue:
«O presente, por sua vez, não nos tem trazido momentos felizes. Vivemos atualmente [em Língua Portuguesa correCta: aCtualmente] sob jugo de quem outrora, nas palavras do Professor Marcelo Caetano, “não serviria nem para criado de servir”, o que simplificado se pode dizer que somos governados por quem não tem competência, empatia ou noção para o fazer. Um país que dominou o Mundo está hoje na cauda do seu continente, ultrapassado por pequenas e jovens nações, sempre sujeito à esmola que a Europa pode dar, e mais preocupado em taxar os seus cidadãos, do que em deixá-los prosperar. Caímos hoje, no campo social, no ridículo de nos rebaixarmos e deixarmos que reescrevam e humilhem o nosso passado, quase que pedindo desculpa por algo que nos deve orgulhar, tudo isto para satisfazer a cultura “woke”, que se globalizou, por culpa da fraqueza moral de um ocidente em decadência de valores e de identidade.»
Concordo com o que o Ricardo refere neste parágrafo, excePtuando o “orgulho do passado”. Nem tudo no nosso passado é passível de sentirmos orgulho. Nem tudo. No entanto, nós, que já evoluímos, e pertencemos aos séculos XX/XXI não temos de fazer mea culpa, por algo que NÃO fizemos, e que fazia parte dos padrões daquela época. Temos é de saber distinguir o trigo do joio e orgulharmo-nos do que fizemos BEM nesse passado, e, no presente, rejeitarmos veementemente os tremendos erros que os novos governantes estão a cometer, desprezando e desonrando Portugal, a sua História, a sua Cultura e a sua Língua, - vector da NOSSA identidade.
E o Ricardo continua num registo completamente verdadeiro:
«Portugal é hoje um local ao contrário da normalidade, onde quem trabalha e vive honestamente se afunda, e quem espera pelo trabalho dos outros cresce. Onde quem é mais astuto governa, e quem tem mais competência e qualidade emigra em busca de uma vida melhor. Onde a mediocridade é recompensada e encorajada, enquanto o mérito é marginalizado e rejeitado como se de uma doença se tratasse. Poderia dar muitas definições do estado a que chegámos, mas resumo dizendo que Portugal é, neste momento, o que a esquerda, e em especial o PS, sonharam que fosse.»
Grande verdade!!!!!
«A questão é simples. Em momentos de aflição há duas formas de reagir, há os que se levantam e os que se deixam afundar na mediocridade. Os portugueses, ao longo da sua História provaram que nada os rebaixa, e que independentemente do percalço se levantam e lutam. Mas como recuperamos a glória do passado? Há que reeducar o povo para os valores que nos unem, valores esses que partem desde a célula básica da sociedade, que é a família, até ao sentimento comum de uma maioria esmagadora de fé, e claro, através de um dever e honra de servir a Pátria por nós partilhada. Só tendo por base os valores seculares que sempre pautaram o ser português, nos poderemos reerguer e voltar a tornar Portugal um país próspero e independente. Quando nos libertarmos das amarras do politicamente correto [Em Língua Portuguesa correCta: correCto, de outro modo terá de ler-se currêtu”, como em carreto] da censura “woke” e deste estranho sentido de obediência globalista, podemos acabar com uma cultura imposta de adoração do medíocre, e recuperar um verdadeiro estado de meritocracia e trabalho, onde quem se esforça é recompensado, e não penalizado em nome de quem vive de mão estendida.»
Deste parágrafo tenho a dizer que não precisamos de regressar ao passado, para termos um futuro promissor. Basta lutarmos pelo que é NOSSO e DEFENDER a honra de Portugal, e não permitirmos que os estrangeiros venham para cá mandar nisto tudo, por termos uns governantes subservientes e servilistas, que não têm a capacidade para DEFENDER os interesses de Portugal, ou são meros paus-mandados de organizações secretas, a quem devem OBEDIÊNCIA). E, sobretudo, precisamos rejeitar a mediocridade ortográfica, que mantém Portugal a um nível abaixo de zero, no que ao Ensino, à Cultura e à Educação diz respeito. Ser português NÃO é sinónimo de ser servilista e seguidista. Ser português é ser romano em Roma, sem deixar de ser português, como já o referiu, num belíssimo artigo, o escritor e professor António Mota.
AdoPtar o AO90 é servir a mediocridade e os medíocres que se encontram no Poder a defender o AO90, é desonrar Portugal no que ele tem de mais valioso: a sua Língua, a sua Cultura, a sua História.
E o cronista termina dizendo:
«Fomos, e acredito que ainda o somos, verdadeiramente a maior nação do Mundo, pela qual muitos portugueses derramaram sangue, que a nossa bandeira ilustra no seu vermelho, mas que, até nos momentos mais negros, nunca esquece o verde da esperança de nos reerguermos numa verdadeira vitória de nova alvorada, que procurará uma Lusitânia em giestas florida. Deste 10 de Junho que nasça novamente uma Pátria de novo grande, que acorde da morte esquecida.»
Já fomos grandes. Hoje, não somos mais. Nem somos a maior Nação do mundo. Que exagero!
Hoje, somos apenas um pequeno País que se arrasta na CAUDA da Europa, sendo o primeiro em tudo o que é MAU.
Devemos construir o futuro, sim, mas NÃO assentes nos valores de um passado que não voltará mais. Devemos construir o futuro assentes nos valores do século XXI d. C., caminhando para a frente, honradamente, honestamente, portuguesmente, para deixarmos de ser o capacho de estrangeiros, e a cloaca da Europa.
Isabel A. Ferreira
Fonte:
https://observador.pt/opiniao/o-ser-portugues/#
A política para o Ensino, Educação e Cultura, em Portugal, nunca valorizou a evolução.
É tacanha e redutora.
Os governantes fazem tudo para manter um Povo amorfo, manso e tanso, mal educado, mal ensinado, subserviente e acrítico.
Porque quanto mais culto for um Povo, mais livre ele é, e quanto mais livre, mais insubmisso.
E aos governantes convém gente muito subserviente, sem pensamento crítico, ou mesmo, até, sem pensamento algum.
Recebi um comentário, que subscrevo inteiramente, e que aqui destaco, porque, de uma vez por todas, é preciso, resolver a questão da Língua Portuguesa, que está a escoar-se por um cano de esgoto, graças a uma personagem insólita, que devia ter sido banida da política nacional, e não foi, muito pelo contrário, foi nomeado para um cargo nacional de topo.
E devia ter sido banido porquê? Perguntarão os leitores. Simplesmente porque andou a servir interesses estrangeiros, em detrimento dos interesses nacionais, uma vez que sendo socialista, ser nacionalista, ou seja, adepto da independência e dos interesses nacionais é algo que está fora de hipótese.
Contudo, ser nacionalista, NÃO é ter ódio pelas outras Nações, como o afirmou SS no dircurso inaugural do novo cargo. Há vários tipos de nacionalismo: de esquerda, de extrema-esquerda, de direita, de extrema-direita; nacionalismo fascista, nacionalismo nazista, nacionalismo para todos os gostos. Mas ser nacionalista é SOBRETUDO ser adepto da independência e dos interesses nacionais, algo que SS nunca foi, não é nem nunca será, porque ser socialista, em Portugal, ao que parece, é servir todas as Nações, EXCEPTO a Nação Portuguesa.
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Senhor Jorge Pacheco Oliveira, não poderia estar mais de acordo consigo.
Subscrevo cada palavra que escreveu.
Fico com urticária, só de pensar que SS continuará a ser SS por mais quatro anos e meio, disseminando o autoritarismo que lhe é característico - algo que ficou bem patente no discurso que proferiu como presidente da Assembleia da República [pobre República] no que respeita aos recadinhos para o partido Chega, como quem diz: «eu sou democrata ma non tropo», uma vez que o nacionalismo (**) não agrada aos déspotas, porque estes servem as nações estrangeiras, mas não a NAÇÃO que lhes deu os cargos.
O SS está-se nas tintas para a Língua Portuguesa, que NÃO soube defender, e que a manteve cativa nos calabouços do Ministério dos Negócios DOS Estrangeiros, a quem serviu servilmente. Espero que o novo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, liberte a língua Portuguesa e reponha a LEGALIDADE, destruindo um “acordo”, que NUNCA foi acordo e que SS mantinha unilateralmente, porque achava que os acordos são para cumprir. Mas apenas ELE achava isso, porque os restantes países, ditos lusófonos, não o cumpriram, simplesmente por ser ILEGAL.
Não auguro nada de bom com o ABSOLUTISMO que se PLANTOU no Parlamento, ainda mais com o absolutista-mor da nossa triste república DOS bananas, num cargo de topo.
O senhor Jorge Pacheco de Oliveira diz que «para as sumidades socialistas o AO90 é irreversível». Poderá ser para as eminências pardas socialistas, que se autoproclamam donos da Língua Portuguesa, mas o AO90 NÃO é irreversível. O AO90 É UM ERRO.
Irreversível só a morte ou doenças terminais, até porque está provado por A mais B que o AO90 é ILEGAL, e todas essas eminências pardas, que andaram por aí a lançar o caos ortográfico no ENSINO (esperamos que o novo ministro da Educação, João Costa, tenha CONSCIÊNCIA e peça a anulação do AO90) e a destruir a Língua Portuguesa, aquela que está consignada na Constituição da República Portuguesa, terão de prestar contas aos Portugueses, terão de ser PUNIDOS severamente pelos crimes de lesa-pátria e de lesa-ingfãncia, porque, como diz Miguel de Cervantes: «Deus suporta os maus, mas não eternamente». E os todo-poderosos poderão governar por uns tempos, mas acabam sempre por cair.
O tempo de CAIR já vem a caminho.
(**) O Nacionalismo saudável defende que cada Nação deve governar-se a si própria, livre de interferências externas. Defende a construção e manutenção de uma identidade nacional, baseada na CULTURA, localização geográfica, LÍNGUA, governo, religião, tradições e HISTÓRIA.
Isabel A. Ferreira
Todos sabemos que, na Europa, decorre uma guerra gravíssima, iniciada em nome de uma insanidade desmesurada, que está a pôr em causa a identidade do Povo Ucraniano.
No entanto, em Portugal, os Portugueses pensantes, também travam uma guerra contra uma desmedida insanidade reinante, e que tal como a da ditadura russa, obviamente a outro nível, está a pôr em causa a identidade do Povo Português. E esta guerra não pode parar, até que os opressores sejam derrotados.
São tantos os que VÊEM o AO90 como algo visceralmente lesivo da Cultura e Identidade Portuguesas!
O que é que Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa ainda não entenderam para que, obcecadamente, mantenham esta violação da Lei vigente, que obriga à grafia de 1945?
Será preciso fazer um desenho?
Será que VÊEM o óbvio?
Será que não têm a noção do que estão a fazer à Língua Portuguesa, por causa dos milhões?
Será que têm o maior gosto em ficar para a História como os maus da fita?
Alguém sabia que a Barragem de Castelo de Bode foi construída para produzir electricidade?
Só nesta legenda os erros são dois em um. Todos os dias, são às centenas, na escrita e na oralidade. Até quando a Língua Portuguesa vai ser violentada deste modo ignóbil?
Alexandre Carvalho é um anti-acordista, que tal como milhares de Portugueses, se debate para que o ILEGAL AO90 seja anulado, e a grafia portuguesa seja devolvida aos Portugueses, disse-me o seguinte num comentário no Facebook:
«Isabel A. Ferreira, há muitos anos foi partilhada por e-mail uma troca de correspondência entre várias entidades públicas e privadas, referente aos pareceres técnicos sobre o AO90 (ainda antes da RCM 08/2011). Na altura, a informação que circulava é que estava toda a gente contra o AO90, incluindo as editoras, mas estas teriam sido chantageadas com a possibilidade de os manuais escolares passarem a ser imprimidos em Espanha ou na China, para virem com o AO90, ao mesmo tempo que se dizia que a própria ACL [Academia das Ciências de Lisboa] teria sido avisada de encerramento se continuasse a opor-se ao AO90. Se for verdade que isto realmente aconteceu, não sei do que é que a ACL está à espera, porque as editoras, entretanto, aproveitaram para facturar numas reedições com AO90. Dá-se um rebuçado a quem protesta e o protestante passa para o outro lado. Faz-me lembrar há uns 40 anos, um sindicalista duma empresa do Porto que, para ser acalmado, foi nomeado chefe de secção e deixou logo de organizar protestos.
O SS diz que os Acordos Internacionais são para cumprir (pelo menos os inválidos, como o AO90), mas parece que os Acordos Internacionais válidos são para ficar na gaveta, como o Acordo sobre dupla tributação fiscal com a Suécia, em sede de IRS, e que a Suécia denunciou por Portugal nunca o ter cumprido. Quanto ao AO90... o Ministério Público deveria investigar seriamente todo o processo, porque seguramente há "gato com rabo escondido". Se não há... parece.»
***
Exactamente Alexandre Carvalho. É que, em Portugal, ao que parece, uns acordos internacionais são mais acordos do que outros, para os nossos governantes.
E sim, nesta questão do AO90, há um grande RABO escondido com um grande GATO de fora. E será que o Ministério Público NÃO poderá investigar, como não investigou duas denúncias que lhe foram dirigidas, porque NÃO tem autorização dos donos da Língua? Sim, porque sabemos que a Língua Portuguesa tem donos, e são eles que a têm cativa nos calabouços do Ministério dos Negócios DOS Estrangeiros, além de distribuírem mordaças a quem não tem coragem de as rejeitar.
Duas denúncias já foram feitas, e não houve qualquer investigação, e o MP apressou-se a arquivá-las. Contudo, o processo pode ser reaberto a qualquer momento, porque só prescreve em 2032. É só querermos. Mas para tal é necessário quórum, para não ser apenas um gato pingado a denunciar. É que isto do AO90 está mais sujo do que pau de galinheiro, e é urgente acabar com isto.
Além disso, perante a LEI vigente nem o orientador de mestrado mais acérrimo defensor do AO90 pode exigir que violemos a LEI. E podemos até processá-lo. E ninguém pode pôr em causa o nosso DIREITO ao emprego, por causa disso.
Há que não ter MEDO, porque eles valem-se desse MEDO para nos IMPOR, ditatorialmente, o AO90. Jamais devemos mostrar MEDO quando a razão está do nosso lado. Jamais, porque essa gente acordista é muito CHANTAGISTA.
Isabel A. Ferreira
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