Segunda-feira, 29 de Setembro de 2025

Da Dinamarca: «Revolta-me, entristece-me e frustra-me confrontar-me com novas palavras, não saber o que significam e como pronunciá-las. (...). Que raio de linguagem é esta que se usa agora em Portugal?» pergunta Fernando K.

 

Uma vez mais chegou-me da Dinamarca outro desabafo de Fernando Kvistgaard, um cidadão luso-dinamarquês entristecido por ver a sua Língua Materna tão maltratada, no País do seu próprio berço.



O sentimento do Fernando também é o meu sentimento e o de milhares de portugueses que, por esse mundo fora, sofrem ao ver a Língua Portuguesa tão maltratada, tão amesquinhada, tão mal escrita, tão mal falada, tão insultada, tão desprezada, atirada ao lixo acordista.



É natural que quem vive fora de Portugal, sabendo Português, quando se depara com palavras estranhas, como exceções, informacoes, efetiva, entre muitas outras, fique triste, frustrado, doído, sem saber o significado destas palavras alienígenas e como se pronunciam.

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Responderei ao Fernando o seguinte: nenhuma dessas palavras tem correspondência no Português, na Língua Portuguesa.

 

O vocábulo Exceções, que se lê “eisc’ções”, é desconhecido em Língua Portuguesa. É uma parolice criada pela ignorância daqueles que, seguindo o ilógico AO90, acham [se tivessem a capacidade de PENSAR, não achavam] que as consoantes que NÃO se lêem NÃO são para escrever, como se isto pudesse ser uma regra gramatical em linha recta. E esta nem os Brasileiros, que foram os precursores da eliminação, sem critério algum, das consoantes que não se pronunciavam, mas com função diacrítica, a mutilaram. Escrevem-na conforme a grafia portuguesa: excePções. Porquê? Porque os Brasileiros pronunciam o em excePções. Porém, NÃO pronunciam as consoantes numa infinidade de vocábulos, como: objeto – “ob’jêtu”; objetivo – “ob’j’tivu; setor – (s’tôr); teto – “têtu”; direto – “dirêtu”, etc., por isso, as mutilaram, e pronunciam-nas com a consoante aberta, erradamente.

Dão umas no cravo, outras, na ferradura, não tendo seguido um critério científico e igual para todas as consoantes, que têm uma função diacrítica, ou seja, a função de acentuar as palavras, abrindo-as.

 

O mesmo se aplica na palavra efetiva, que se lê “if’tivâ”, que é um vocábulo que NÃO pertence à Língua Portuguesa, sendo exclusivo da Variante Brasileira do Português, portanto, em Português é erro ortográfico.

É por estas e por outras, que sou adepta de que se pronunciem todas as consoantes com função diacrítica, como o fazem, por exemplo, os Ingleses, os Franceses, e os Espanhóis.


Tomemos por exemplo a palavra direCtor, que em Português escreve-se com e lê-se di-ré-tôr; em Inglês escreve-se do mesmo modo que em Português, direCtor, e lê-se dai-rék-tuh, com o pronunciado; em Francês, escreve-se direCteur, e lê-se di-rrék-târr, com otambém pronunciado; em Castelhano escreve-se direCtor, e lê-se di-rék-tôr, com opronunciado; em Brasileiro escreve-se diretor e lê-se dji-ré-tô oudji-ré-tôrrr, abrindo o E, ainda que não tenha lá o, cuja função é abrir o E, e este é um vocábulo exclusivo do Brasil.

 

Então pergunto-me: porque é que em Português não havemos também de pronunciar o , em direCtor? Desse modo, os governantes e restantes acordistas, uma vez que não conhecem a palavra, saberiam que o vocábulo direCtor escreve-se com . E não a conhecem porque NÃO lêem. Aprendemos a escrever, lendo, visualizando as palavras. É desse modo que as crianças aprendem a escrever e a ver os cês e os pês, nos respeCtivos lugares.

Quanto ao vocábulo informacoes, na imagem está cedilhado. Falta-lhe o til, o que torna a palavra difícil de pronunciar: “infurmâçóes” (talvez!) Não sei dizer-lhe.

 

 «E, já agora: Morada = New address em inglês?» Pergunta o Fernando.

O Inglês information, post office, new address justifica-se talvez para chegar a clientes estrangeiros. É comum, em Portugal. Nós lá fora é que não temos dessas sortes. Se não conhecemos a Língua, temos de perguntar, ou levar um dicionário.

Espero ter respondido às suas dúvidas, Fernando Kvistgaard.

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:53

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Segunda-feira, 15 de Setembro de 2025

Sobre a Bandeira de Portugal, a Língua Portuguesa (símbolos da nossa identidade), o Povo Português e os nossos governantes que não querem saber disto para nada

 

Da Dinamarca, pela pena do cidadão luso-dinamarquês Fernando Kvistgaard, chegou-me mais um desabafo, a observação de alguém que está atento ao que se passa no seu País, mais do que aqueles que cá vivem, e que com a sua permissão, passo a transcrever:

 

Amiga Isabel

Hoje, deu-me para mais um desabafo que mais parece uma crónica de fim-de-semana. Não tem nada a ver com o estado de saúde da nossa Língua, e ainda assim, de modo indirecto, talvez devido ao laxismo, a indiferença e a falta de respeito pelos valores que caracterizam a nacionalidade, que grande parte do povo português enferma.

Refiro-me à Bandeira de Portugal, que desfraldam por vezes esfarrapadas e descoradas pelos mastros, não só de instituições privadas, mas, pior ainda, de organismos e instituições estatais; por vezes, até de "pernas para o ar", expostas por quem não sabe a posição correcta de um escudo, símbolo da glória e pundonor - atributos de uma nação.

Uma outra situação, também devida à indiferença, quiçá ignorância, é a quantidade de bandeiras de vários tamanhos e cores que se vêem em arruadas e demonstrações, as quais não estão conforme os padrões estabelecidos por lei. Pelo que tenho visto através da TV, noto que a nossa bandeira é a única, em que as cores não são constantes, comparando as bandeiras dos outros países; repare-se nos vários tons da cor verde e vermelha da nossa bandeira. 

Ver a secção "Desenho e Especificações" em

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Portugal

Um abraço com desejos de bom fim-de-semana

Fernando


***

Portugal bateu no fundo.PNG
Origem da imagem: Internet

 

Boa tarde, amigo Fernando.


Pois eu também tenho reparado que a nossa Bandeira Nacional também anda por aí esfarrapada tal como a Língua Portuguesa, sinal de que os governantes e muito do nosso Povo estão-se nas tintas para os nossos símbolos identitários.

 

Realmente, nada que se compare com os outros países que preservam os seus símbolos, com dignidade.

O que estará a passar-se em Portugal? 

Já fomos um Nobre Povo e uma Nação Valente, e até já demos novos mundos ao Mundo.

 

Hoje, somos um naco de povo, uma Nação babélica, com governantes sem brio, e onde se escreve numa linguagem alienígena mutilada e se hasteia bandeiras esfarrapadas e descoloridas.

Como  é triste esta nossa sina!

Estamos a retroceder desnorteadamente, vertiginosamente.
Portugal afunda-se, amigo Fernando, e os governantes estão-se nas tintas para tudo isto. E a impressão que fica é que estão a fazer tudo para que Portugal se afunde e vá para as mãos de quem nos quer tramar.


Um abraço, 

Isabel

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:54

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Quarta-feira, 9 de Abril de 2025

«E a mixórdia continua e ninguém põe ordem no País» - Ecos que vieram da Dinamarca, para deixar envergonhados os que, em Portugal, tanto lhes faz assim, como assado, no que à Língua Portuguesa diz respeito

 

Fernando Kvistgaard, cidadão luso-dinamarquês, radicado na Dinamarca, que é um dos mais activos subscritores do Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, no estrangeiro, enviou-me uma mensagem intitulada «E a mixórdia continua e ninguém põe ordem no País».

 

Pois é, caro Fernando. Estamos cada vez pior. A linguagem usada em Portugal, na sua forma escrita e oral (e que me custa a chamar-lhe Português) está a piorar de dia para dia.


Vou aproveitar esta sua chamada de atenção, para frisar que na Dinamarca existe alguém que se importa com o desregramento que está a transformar a nossa Língua numa linguagem castrada pela ignorância optativa de quem a usa e dela abusa, ao contrário de muitos portugueses que vivem em Portugal e estão-se nas tintas para a própria Língua Materna, incluindo os governantes, vassalos  do  Senhor de Engenho colonial, actualmente no poder, no outro lado do Atlântico.


Tenho de lhe agradecer o facto de ser um Português de primeira, que se preocupa com o estado caótico em que se encontra a nossa Língua. A esmagadora maioria dos que andam por cá, estão caladinhos como estátuas de pedra, não contribuindo em nada para acabar com este ataque a um Idioma dos mais antigos da Europa, e um dos mais belos. 

Fernando 1.JPG

Fernando 2.png

Fernando: «Inspetores e inspectivas - com isto até querem obrigar-me a pronunciar de maneira diferente da que aprendi.

 

Podem até querer obrigá-lo a pronunciar estes vocábulos -- que não pertencem ao léxico da Língua Portuguesa -- de maneira diferente da que aprendeu, mas é dessa maneira que todos devem lê-los: insp’tôres e insp’tivâs, porque assim as regras gramaticais o obrigam, pois falta-lhes o pês diacríticos, que têm a função de abrir as vogais, e pronunciá-los como aprendeu, e muito bem, na escola.

 

Fernando 3.png

 

Fernando: «A RTP deve trabalhar com dois dicionários! E eu que aprendi que a RTP era a garante do bom Português! Outros tempos! Mas, "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades». 

E quando essas vontades são vassalas da ignorância, caro Fernando, o país recua a um tempo antigo, já ultrapassado.

***

Fernando Kvistgaard, não se ficou apenas por estas observações da mixórdia que vai pelas TVs.

Escreveu a seguinte crónica:

 

A crónica do dia para quem de direito

 

No que concerne às Línguas faladas entre nós, humanos, quiçá igualmente entre outros animais, existem regras, pois, sem elas, seria o caos, não na acepção (aceção?) primária do seu termo, mas como desordem e confusão.

 

Quando a nossa geração, a do pré-AO90, já não vaguear por esta Terra desarranjada, em que muitos ousam mudar as regras do jogo a torto e a direito, sem que ninguém se oponha, não sei como os que cá ficarem irão entender-se. Gostaria de acreditar numa vida pós-morte para, algures, poder divertir-me.

 

De futuro, como será a pronúncia das palavras que, segundo as regras se escreviam:  espectador e, agora, espetador (será que significam o mesmo? E quanto a aspecto e aspeto (qual a regra que me diz que sem o “c” se pronuncia com “e” aberto?  E "electrónico" que mudou também a grafia para eletrónico. Qual a regra que me diz se o “e” aqui é aberto? Agora, que "tecto" passou a ser "teto", será que “teto” ( = glândula mamária) é o mesmo que o tecto (de uma casa)?

 

Quanto a “actor”, agora “ator” será que se pronuncia como o “a” em Amazónia? Será que as pessoas se vão entender?

 

Será também que um “carro eléctrico” é um veículo elétrico?

Cá por mim, os que cá ficarem que se entendam.

Fernando Kvistgaard

***

Nota: os vocábulos assinalados a vermelho são da minha responsabilidade, para fazer notar que NÃO pertencem ao léxico Português, em vigor, por isso, são considerados erros ortográficos, para os que sabem escrever e falar correCtamente.

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:36

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Segunda-feira, 17 de Março de 2025

Querem saber por que é que a Língua Portuguesa está representada pela bandeira brasileira, na configuração da App do ChatGPT?

 

Fernando Kvistgaard, português radicado na Dinamarca, e um dos subscritores do nosso Grupo Cívico, grande opositor do AO90, que anda a sondar o que o ChatGPT anda por aí a responder a quem lhe faz perguntas, escreveu-me a dar-me conta da resposta que recebeu à pergunta referida no título, que ele apresentou no ChatGPT, e aplicou este adjectivo: ESCANDALOSO! Eu acrescentaria também transgressão e usurpação.

Vou transcrevê-la e desmontá-la ponto a ponto,  porque já estou farta de ver a ignorância prosperar na Internet, através de gente que tem por  missão destruir a Língua de Portugal, com a aprovação do servil governo português, para impor ao mundo a Variante (= Dialecto) Brasileira do Português ou o Brasileiro,  disfarçada de Português.



A cassete do ChatGPT é a cassete usada pelos predadores da Língua Portuguesa, d´aquém e d’além-mar, espalhada por todas as redes sociais, por todas as plataformas digitais, e que dá muito nas vistas, por andarem sempre a bolçar os mesmos paralogismos.

 
  

Então, vamos lá.

 

Em itálico está o que a insciente IA escreveu.

 A azul está o que corrigi para Português.

 

Mas antes vou deixar aqui imagens que falam da abusiva usurpação do maior símbolo identitário dos Portugueses  – a Língua de Portugal – as quais manipulei, para repor a verdade, ou seja, a bandeira brasileira deve assinalar a Língua Brasileira ou Variante Brasileira do Português, e a bandeira Portuguesa assinala a Língua de Portugal, o Português.

PORTUGUÊS REPOSTO.png

PORTUGAL BRASIL 2.png

Brasileiro vs. Português 3.png

 

A Língua Portuguesa é frequentemente representada pela bandeira do Brasil por algumas razões principais:

1. Número de falantes: o [só o ponto . exige letra maiúscula] Brasil é o país com o maior número de falantes de Português no mundo, com uma população de mais de 200 milhões de pessoas que falam a Língua. Isso faz do Brasil um dos pilares da Língua Portuguesa globalmente.

 

*** Não é verdade que o Brasil seja o país com o maior número de falantes de Português no mundo, simplesmente porque no Brasil o que se fala e escreve é a Variante Brasileira do Português (ou Brasileiro), diversos dialectos em determinadas regiões, diversas línguas dos vários povos estrangeiros lá radicados, e 274 Línguas indígenas diferentes, faladas por 305 etnias. Apenas os emigrantes Portugueses mais velhos falam Português.


2. Cultura e influência: a cultura brasileira, com [a] sua rica diversidade em literatura, música, cinema e outras artes, tem contribuído para a promoção da Língua Portuguesa em várias partes do mundo, tornando-a uma Língua mais visível e influente.


*** É mentira  que a rica diversidade em literatura, música, cinema e outras artes tenha contribuído para a promoção da Língua Portuguesa no mundo, quando o mundo todo sabe que quando um brasileiro abre a boca está a falar Brasileiro. Na escrita as diferenças não são tão evidentes, mas ainda assim existem bastantes diferenças, porém, na fala, é evidente que falam o Brasileiro ou a Variante Brasileira do Português. E quanto à visibilidade e influência, dizer isto é uma grande falácia. Nem visibilidade, nem influência, em parte alguma. É uma Língua que passa despercebida entre as Línguas mais influentes do mundo. O Português é apenas a Língua POLITICAMENTE oficial de seis países, porém, apenas Portugal tem o Português como Língua oficial legítima, os restantes países têm-na como Língua oficial por interesses meramente políticos.

 

  1. Representação geográfica: embora o Português seja falado em vários outros países, como Portugal, Angola, Moçambique, e outros, a imagem da bandeira do Brasil muitas vezes é utilizada para representar a língua em contextos internacionais, principalmente na comunicação oral e visual, devido ao seu reconhecimento imediato.

 

*** A isto chama-se USURPAÇÃO da Língua de Portugal. E dizer que embora o Português seja falado em vários outros países como Portugal etc., é de uma estupidez crassa. O Brasil não é o dono da Língua Portuguesa. Não foi no Brasil que a Língua Portuguesa nasceu, por isso, essa frase é uma anedota, dá a ideia de que o Português é oriundo do Brasil, mas é falado em vários outros países, como, por exemplo, em Portugal, Angola, Moçambique etc.. O Português é a Língua de Portugal, foi Portugal que a levou para os países que descobriu e colonizou, e nesses países como Angola ou Moçambique apenas a elite culta ainda fala e escreve Português, de resto as populações usam os muitos dialectos africanos, que fazem parte da sua História. Usar a bandeira brasileira para representar o Português, que é a Língua de Portugal, é surripiar o símbolo maior da identidade de um Povo, e isso pode configurar um crime de usurpação do símbolo identificativo de um País.

 


  1. História da Língua: a Língua Portuguesa se originou [em Português originou-se] em Portugal e se espalhou [em Português espalhou-se] [diríamos em Português: foi levado] para o Brasil e outras partes do mundo durante o período colonial. O Brasil, como ex-colônia [em Português ex-colónia] portuguesa, manteve a Língua e a cultura, que evoluíram de maneira única.


*** A Língua Portuguesa é uma Língua indo-europeia, de raiz greco-latina, concebida em Portugal, por qualificados linguistas no reinado de Dom Diniz, e dispersada pelo mundo aquando dos Descobrimentos Portugueses. E nenhum outro país do mundo, afastou a Língua de Portugal das suas raízes, como fez o Brasil, portanto é mentira que tivesse mantido a Língua original, porque a mutilou e afastou-a da fonética, da ortografia, do léxico, da morfologia, da sintaxe e da semântica que estão na base da estrutura do Português.  E no Brasil, a Língua NÃO evoluiu, muito pelo contrário, regrediu ao seu estado mais básico. A Língua hodierna já não é a mesma Língua com que Jorge Amado e outros clássicos brasileiros escreveram a sua preciosa obra literária.

 

Por essas razões, a bandeira do Brasil se torna um símbolo comum para a Língua Portuguesa, mesmo que existam outras nações que também a falam.

 

*** Por todas as razões que apresentei, a bandeira do Brasil NÃO pode ser um símbolo comum para a Língua Portuguesa, porque a Língua Portuguesa NÃO é falada nem escrita no Brasil correCtamente, mas sim em Angola, o último bastião do Português correCto (por enquanto). Em Moçambique, com a leva de professores e manuais brasileiros para as escolas moçambicanas, o abrasileiramento da Língua é mais do que notório. Apenas a elite culta de Moçambique fala e escreve o Português correCto. E em Portugal, actualmente, o Português está tão deturpado, tão maltratado que se transformou numa linguagem mixordesa, sem futuro algum.



As “informações” do ChatGPT são uma falácia. Fartos desta cassete estão os Portugueses. Bolçam mentiras sobre o símbolo maior da Identidade de Portugal, apenas por interesses meramente políticos do Brasil, que só são mantidos, graças ao arreigado e vergonhoso servilismo  do governo português.

Aguardamos por um salvador, com coragem para derrubar o bunker onde têm cativa a NOSSA Língua Portuguesa.

E que ninguém venha apodar-me de xenófoba ou racista, porque isso sei que NÃO sou.


Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

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Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025

«ATO com faca» só prova a ignorância de quem escreve, parecendo que nem passaram pela Escola Básica. E é esta ignorância que os decisores políticos portugueses apoiam, promovem e utilizam no seu dia-a-dia...

 

Isto é vergonhoso para Portugal, com um Povo, neste caso JORNALISTAS,  que NÃO sabem escrever, e são apoiados por governantes que se estão nas tintas para a Língua, para a Cultura, para a História, para o Saber Português, acumulado há quase 900 anos, e que está a ser vilmente atirado ao esgoto.


Envergonho-me desta gente que escreve mal.

Envergonho-me dos políticos que apoiam essa gente que escreve mal.

Não me envergonho do MEU País, porque ele não tem culpa nenhuma de que lhe tivesse calhado um povinho e uns políticos tão subservientes, tão agarrados à ignorância e à estupidez.

 

ATO COM FACA.png

 

Esta imagem foi-me enviada da Dinamarca, por Fernando Kvistgaard, cidadão português, que lá vive, há vários anos, consternado por ver a sua Língua Materna tão maltratada, tão vilipendiada, tão desprezada por aqueles que têm o DEVER de a defender dos predadores inscientes que estão no Poder.

 

Como pôde Portugal perder o prestígio que já teve no mundo, e ficar entregue a políticos que exercem o poder sem dignidade alguma? Antes tivesse ficado entregue à bicharada, porque a bicharada nunca trai os seus códigos de conduta, não é estúpida e sabe distinguir o que é bom do que é mau para ela, optando sempre pelo BOM.

 

O futuro de Portugal é incerto, nas mãos destes políticos que exercem a política sem honra, e de um povo que não quer saber disto para nada.

 

Para quem não sabe:

ATO.png

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:15

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Sábado, 23 de Novembro de 2024

Os acordistas portugueses e todos os que acham que as Línguas são comparáveis aos sofás jamais conseguiriam aprender Dinamarquês, por incapacidade de PENSAR a Língua

 

A propósito do texto  Eu fazer, tu fazer, ele fazer, mais conhecido por O VÓMITO, eis o desabafo que um cidadão português, com nacionalidade dinamarquesa, me enviou da Dinamarca, e que não é mais do que um estado de alma de alguém que vê a sua Língua Materna a escorrer para o esgoto, a um ritmo alucinante...

Estado de alma que é também o de milhares de portugueses na diáspora e também em Portugal.
 

Isabel A. Ferreira

***

 

Texto de Fernando Kvistgaard

 

«Quero debruçar-me sobre o vomitus da sua homónima Figueiredo. Li o blog à noite, e confesso que levou tempo a adormecer, a discorrer sobre as leviandades da senhora que, segundo presumo, será professora – ou será mesmo? 

 

Com a sua teoria de que não há problemas com palavras que se escrevem da mesma maneira, pois será fácil saber do que se trata, conforme o contexto da frase, gostaria imenso de a confrontar com um simples exemplo: se ela escrever a alguém dizendo que tem uma inflamação no nervo ÓTICO, onde estará localizada a inflamação? O TETO está deformado (teto de mamar, ou teto da casa?)

 

Quanto à falta dos cês e dos pês. Já há tempos que me referi sobre o significado pictográfico das palavras. Sobre isto, a minha formação académica e a de 83 anos de vivência experiencial, pois, pelo menos eu, vejo as palavras como um símbolo pictográfico, à semelhança dos símbolos da escrita chinesa, e outras, onde os caracteres se unem para formar outras palavras ou ideias. Por isso, quando eu, em Português, me deparo com a palavra ESPETADOR (segundo a dupla grafia, fico às aranhas); ADOTAR, ATOR, AÇÃO: aqui PARO para REFLETIR, que também não sei o que é.

 

Voltando atrás, às palavras como sendo pictogramas. Não sei como se ensinam hoje em dia as crianças, em Portugal. Aqui na Dinamarca usam-se mapas pictográficos para crianças entre os 3 e 7 anos, nos infantários e jardins-escola como estes. As crianças não precisam de saber ler, mas começam a associar uma palavra a um objecto ou a uma ideia.

pictograma-1.JPG

Exemplos: FLYVE=voar, SUT=chucha, SKO=sapato

 

***

Se aqui na Dinamarca se se caísse na utopia de tirar as consoantes que não se pronunciam, não sei como as pessoas se iriam entender. Se usarmos, por exemplo, a cidade de Odense, que se lê-se ouense, com acento tónico no "ou", ninguém saberia o que é. FUL=embriagado e FULD=cheio, lêem-se da mesma maneira (para quê o D?); FUGL=ave lê-se com um U ligeiramente prolongado; terminando, PIGE=rapariga, o G não se lê; PÅGÆLDENDE=referido/em questão, lê-se poguélene – como seria se se escrevesse PÅGÆLENE sem os D

 

***

[Primeiro aparte: os acordistas portugueses e todos os que acham que a Língua é comparável a um sofá, jamais aprenderiam Dinamarquês, por incapacidade de PENSAR a Língua. A pictografia pode ser usada como um veículo para se aprender as palavras através da leitura: quando lemos um livro, temos a capacidade de fixar visualmente as palavras escritas, e sabemos que aspeCto é escrito com um inesquecível (etc., etc., etc....) que é algo que os acordistas, como não lêem, não vêem, e não vendo, não conseguem escrever correCtamente as palavras, por isso, aderiram ao AO90, que facilita a escrita de quem não lê e não tem capacidade para a PENSAR – Isabel A. Ferreira]

 

 Outras barbaridades da tal senhora, como esta:

 

Vómito 1.png

Eu tou, tu tás, ele tá, nós tamos, vós tens(?) eles tão

ou então, muito mais fácil, como aqui na Dinamarca: jeg (eu) er, du (tu) er, han/hun er, De (vós) er, de (eles/elas) er.

 

Por fim, os meus sofás não são para estragar, e muito menos a minha Língua Materna.

Vómito 2.png

Fernando Kvistgaard

 

***

[Segundo aparte: «As línguas e os sofás existem para se estragar». Esta frase é digna de um epitáfio, no futuro: «Aqui jaz aquela que um dia comparou as Línguas aos sofás, e só não ganhou o Prémio Nobel da falta de Bom Senso, porque tal prémio nunca existiu» – Isabel A. Ferreira]

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:29

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Terça-feira, 5 de Novembro de 2024

Mais um INSULTO ao Estado Português, que se diz de Direito e Soberano, perpetrado por gente de MÁ-FÉ, que políticos portugueses, também de má-fé, permitem que se enxovalhe a Língua Portuguesa, deste modo sórdido

 

A imagem à esquerda, assinalada a vermelho, que ilustra esta publicação, foi-me enviada da Dinamarca, por um Português, que tal como eu, se envergonha dos políticos que temos, por permitir que gente ignorante ande pela Internet a fazer gato-sapato [para quem não sabe, esta expressão significa humilhar] o Povo Português, ao andar por aí a vigarizar descaradamente as pessoas, atirando mentiras para o ventilador, acerca do Português=Língua Portuguesa, induzindo-as ao engano, com a cumplicidade dos decisores políticos portugueses, que sem um pingo de dignidade, permitem-se ser, eles próprios, capachos dos vigaristas.

Eu, pessoalmente, além de sentir vergonha de quem assim se deixa humilhar, sinto também uma profunda desconsideração por todos os envolvidos nesta tramóia, cujo objectivo é dar tratos de polé, ou seja, maltratar intencionalmente a Língua de Portugal, para dar visibilidade à variante brasileira do Português = conjunto de linguajares oriundo da Língua pertencente ao Povo Português, e a mais nenhum.

 

Como sou Portuguesa, descendente de gente que nunca se deixou calcar por aqueles que pretenderam, ao longo dos séculos, domar Portugal, como se fosse um País que cedesse à fraqueza, à cobardia, à ignorância dos seus invasores, reponho a VERDADE sobre Portugal, os Portugueses e a SUA Língua – a Portuguesa ou Português.

 

O que anda a circular pela Wikipédia-app é fruto da mais desmedida má-fé, e até passível de um processo-crime, por usurpação da Língua do NOSSO País. E se tivéssemos governantes ou um presidente da República com vergonha na cara, não permitiriam que andassem, por aí, a enxovalhá-los, porque não é apenas a Língua que enxovalham, enxovalham também aqueles que, por LEI, deviam defendê-la, mas NÃO defendem.  

 

Isabel A. Ferreira

 

A Mentira e a Verdade.png

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:49

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Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2024

«Uma Língua em terra de ninguém...»: reflexão de alguns subscritores do Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, sobre a tragédia linguística que está a levar-nos à perda da NOSSA Identidade

 

O respeito pela democracia que nos trouxe o "25 de Abril", cujo cinquentenário celebramos este ano, é incompatível com a criminosa imposição política do AO90 a Portugal. E nestas eleições não é democraticamente defensável continuar a silenciar - como se fez em todas as outras - a discussão deste tema fundamental para a defesa da nossa identidade.

"Acordai"!

Maria José Abranches

 

RUI VELOSO.png

 

(...) No "Público", mais um artigo de Nuno Pacheco, em defesa da nossa língua. Leiam, por favor, e enviem comentários - apoiem, não se calem - se sentem e entendem que a nossa língua é a coluna vertebral da nossa identidade, coisa que os outros povos conhecem, designadamente os antigos colonizadores, ingleses, franceses, que não recorreram a AOs para pseudo-defender as suas línguas!

Recordo as palavras de Jacques Attali: «L'identité française, c'est la langue, bien plus que le territoire. La langue d'un peuple est la colonne vertébrale de son identité

(...)

Por favor, não se calem, não podemos deixar morrer a nossa língua! E este apelo é particularmente endereçado aos professores, de todos os níveis e disciplinas, porque é a língua que suporta o nosso conhecimento! 

 

Lembrem-se do que foi a ditadura e a censura, que estamos a aceitar de novo!

Celebremos os 50 anos do 25 de Abril, defendendo a democracia, que a imposição política do AO90, irresponsável e criminosamente, desprezou! 

Maria José Abranches

Attali.png

***
(Momento 1)

Como eu sempre afirmei, o PS de António Costa, no qual nunca votei, nem voto e não confio nada de nada, governou com maioria absoluta que, na verdade, como sempre afirmei e foi confirmado, essa maioria absoluta transformou-se numa autêntica ditadura da maioria sobre a minoria do povo português. Não valem nada.

Fernando Alberto 


***

(Momento 2)

Como já referi e mantenho, foram eles mesmos que reforçaram  a minha opinião amplamente negativa. Parece que se sentem bem assim, tanto mais que, o povo queixa-se sempre muito mas, na hora de votar só pensa sempre, sempre, de forma mórbida, muito mórbida e sem pragmatismo algum, na velha "geometria política", de "esquerda", "extrema-esquerda, "direita" e "extrema-direita". Isto parece-me a mim, um pensamento mórbido, de uma autêntica "pandemia política". Não me admiro nada que, ás tantas, acabem todos os indecisos, por voltar a oferecer maioria absoluta ao PS, que o mesmo é dizer, oferecem a forma de continuarem a governar de forma "ditatorial", como se verificou até agora. Estou muito triste com tudo isto.
 
Fernando  Alberto

 

[Um Povo maioritariamente apolítico, como poderá votar em consciência? Vota em bandeiras, mas não sabe a quem pertence as bandeiras. (Isabel A. Ferreira)].

***

A propósito do texto O que precisas de saber para acompanhar os debates das legislativas, da autoria de Liliana Borges, publicado no Jornal Público

 

«E, mais uma vez, políticos e jornalistas estão a fazer tudo para não falar do Acordo Ortográfico de 1990, imposto a Portugal ditatorialmente, sem discussão pública, ignorando os inúmeros pareceres dos especialistas que o condenam, assim como os muitos apelos dos cidadãos - manifestos, petições, e uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos, que subscrevi e para a qual recolhi centenas de assinaturas, e que a Assembleia da República preferiu 'esquecer'! Democracia isto? E é com o desprezo pela nossa língua que estamos a celebrar o 25 de Abril, que nos trouxe a democracia?! Se isto tudo não fosse criminoso, seria sobretudo ridículo!!!»

Maria José Abranches

 

***

Os sinais de abuso de poder tendendo para censura e métodos de ditadura do poder socialista já vêm de longe. Quis condicionar notícias de jornal e ameaçou jornalistas, abusou durante a pandemia e até quis manipular o nosso telemóvel, lança filhos contra pais obrigando-os a perfilhar na escola opiniões que rejeitam, faz contratos sem concurso, etc. - e ter corrompido a língua portuguesa por decreto é 'só' mais um dos crimes do declínio tirânico do PS.

Mário Gonçalves

 
***

Tem toda a razão! Não estamos mal, estamos pessimamente.

Já reparou que, em todos os debates para as próximas eleições que houve, até agora, apenas um dos candidatos, o do PC, aludiu, de passagem ao tema da Cultura?

Com perfis destes, como nos havemos de admirar que a nossa língua que, como diz Pessoa, é "a nossa Pátria", seja apunhalada constantemente, com étimos estropiados pelo Desacordo Ortográfico e pelo uso abusivo, a torto e direito, de anglicismos despropositados?

No meu trabalho de escritor, de muitas décadas, (cerca de 60 livros publicados) e de Presidente da, infelizmente já extinta, Sociedade de Língua Portuguesa, sempre considerei tais atropelos, como um crime hediondo de lesa-cultura.

Há que não baixar os braços e seguir em frente com o combate a esta forma de analfabetismo...

Adalberto Alves

***

Há vários crimes na atitude servil dos acordistas no Poder e fora dele: crime de lesa-pátria, crime de lesa-cultura, crime de lesa-língua e crime de lesa-infância (por obrigarem as nossas crianças a escreverem incorrectamente a Língua materna delas. Os adultos podem optar ou não optar pela ignorância, as crianças, não.  As crianças são obrigadas a seguir as más orientações dos muito servilistas e acríticos professores.

Isabel A. Ferreira

 

***

Numa outra oportunidade, tive ocasião de mencionar que vivo na Dinamarca há quase 50 anos. Apesar de andar arredado, in loco, das actividades e situações relacionadas com a política, há já muito que me tenho vindo a observar o estado da Nação, através do que vou tendo conhecimento do que se me oferece ver e ouvir nos meios de comunicação - mesmo longe da Mãe Pátria, o cordão umbilical continua sempre conotado.

A democracia não se impõe -- como aconteceu há 50 anos em Portugal -- mas aprende-se. A maioria do povo português pouco sabe o que a Democracia é e como se gere. Mas afirmo-lhe com tristeza que, mesmo aqui no norte da Europa onde a democracia tem orientado e governado as nações, ela tem-se vindo a definhar e a ser abusivamente mal interpretada. Isto deve-se aos governos de maioria absoluta, que não dão ouvidos à voz pública.

 Fernando Kvistgaard

***

Concordo plenamente com a sua análise, Fernando. As maiorias absolutas não fazem parte da dinâmica de uma Democracia, que tem, forçosamente, por inerência à sua própria designação, de ouvir a  voz do Povo.

Isabel A. Ferreira


***

(A propósito do artigo de Eduardo Marçal Grilo, intitulado «Reivindicações, opiniões, debates, comentários e tudo mais», publicado no "Público", 12 Fev. 2024

 

«O debate é paupérrimo. Não se ouve uma só posição sobre a situação internacional; ninguém consegue perceber como se quer pôr o país a crescer, para além das descidas dos impostos...» (E. M. G.)

 

"Sim, a própria concepção destes debates, com este formato, deixa muito a desejar. Mas, mais uma vez, no que toca aos debates, tendo em conta os políticos e os jornalistas, assim como relativamente ao autor deste artigo, ex-ministro da Educação, constato como o analfabetismo tradicional marcou este país: a imposição política criminosa dessa ortografia aberrante, que desfigura e ridiculariza a nossa língua materna, continua a ser tabu! Mais uma vez, temos eleições em que essa questão é cobarde e estupidamente silenciada! Os ingleses imitam a ortografia americana, os franceses a do Québec, os espanhóis uma qualquer da América Latina? E se investíssemos no estudo e ensino sério da nossa Língua, como fazem os outros, em vez de andarmos há décadas a fazer 'acordos ortográficos' com o Brasil?"

Maria José Abranches

 

***

Abrir o escuro (expressão utilizada pelo meu filho, portador da Síndrome de Down, para “acender a luz” e que eu adoptei por a considerar brilhante) é do que mais precisamos, mas não vejo jeito de chegar à luz, porque não temos políticos interessados em resolver os problemas do País. Nenhum deles vai para a Política pelos lindos olhos de Portugal. Se fossem, Portugal, neste momento, e passados 50 anos desde o “25 de Abril”, já estaria no topo dos Países Europeus mais desenvolvidos, e, como sabemos, continuamos na cauda da Europa, em quase, quase, quase, quase tudo...

Isabel A. Ferreira

 

***

Já nada me surpreende nas atitudes da "Vida Política", os verdadeiros, aqueles que colocavam Portugal, os Portugueses e a Verdadeira Língua Portuguesa, como algo Imperdível, já não existem na Política mesquinha, interesseira, no tempo doente que atravessamos. Mas, não faz mal, mesmo assim, continuaremos o nosso caminho, rumo aos nossos objectivos, lutando contra o AO90. (...)  

Acácio Martins

***

(A propósito da Carta aberta aos actuais responsáveis pelos destinos de Portugal da autoria de Maria José Abranches)

 

Belíssimo trabalho! Se depois disto não formos ouvidos... Que gente é esta que apareceu para nos governar, que mentalidade, que amor a Portugal e à nossa Língua?! Onde está quem nos acuda?! Lamento tanto, mas tanto... Precisamos de um outro 25 de Abril, mas, se calhar, sem cravos. As verdadeiras revoluções não podem (e vê-se) ser feitas com flores! Que posso dizer mais? Que a louvo a si e a outros, que têm tentado, com esforço, sabedoria e amor ao nosso País e à nossa Língua, combater por todos os meios ao seu alcançe, esta Grande Ofensa Nacional, que nos é feita com a maior impunidade, arrogância e despotismo. 

Soledade Martinho Costa


***

Isto parece incrível no Séc. XXI. Se bem que penso que em nenhum período da História, um governo, regime ou civilização procedeu à sua autodestruição. Os políticos portugueses estão a contribuir para a destruição da Língua Portuguesa e da Cultura do país! Não conseguirão, pois enquanto cá andarmos, tudo faremos para que eles não consigam destruir algo que possui séculos de história! NÃO AO ABORTO ORTOGRÁFICO!

Updated Words  

 

***

Esta carta devia ser lida em voz alta no Parlamento. É inacreditável que os destruidores de Portugal (todos os Governos desde o 25 de Abril) também queiram destruir a nossa alma colectiva como Povo, tendo vomitado um criminoso aborto ortográfico imposto brutalmente, totalitariamente a toda a administração pública. Pobres crianças portuguesas consideradas atrasadas mentais por esse Casteleiro de má memória (...)! Parabéns à autora da carta Maria José Abranches. Vou partilhá-la imediatamente. Desde ontem que estou em estado de choque depois de ouvir o de-bate-bate dos dois senhores que querem governar o País. Tanta mediocridade, tanta falta de educação, tanta ignorância, tanta falsidade, tanta hipocrisia. Nunca se viu uma coisa destas. E os comentadores, para se mostrarem muito importantes a analisar o inalisável! Que tristeza. Portugal não caminha para o abismo. Já está mergulhado no abismo. O PR vai ser obrigado a eleger um Governo de Salvação Nacional, que devia já ter elegido depois da retirada do (des)governo de Costa que continuou a (des)governar...

Idalete Giga

 

***

 Idalete Giga, eu ontem vi o debate dos partidos sem representação parlamentar. Alguns são novos, outros lavaram a cara, mas quando abrem a boca percebemos onde estamos. Nem os fascistas, nem os "patriotas", nem os europeístas, nem os soviéticos, nem os lunáticos genéricos disseram nada sobre a língua.

Este modelo de debates também está inquinado, porque os temas são lançados pelos apresentadores, "os assuntos que preocupam os portugueses".

Ou eu não sou português, ou a Língua não é assunto.

E depois vê-se ad nauseam os comentários: "votaram neles...", ou "não votaste, não te queixes". Se me apresentarem 20 pratos de excrementos de um animal diferente, devo comer um ou perder o direito de dizer que tenho fome?

 Pedro Henrique

***

(A propósito do bloqueio do PS aos textos que Isabel A. Ferreira envia aos políticos, via e-mail)

 

Como foi possível que o PS bloqueasse o seu texto?  Prova bem a falsa democracia que tal Partido diz defender. Que atitude totalitária, arrogante, nojenta!  Hoje, a censura é uma espécie de verme subterrâneo, que trabalha no escuro e na mais repugnante hipocrisia. Portugal caminha para o abismo e parece que ninguém quer ver. Não há um único seCtor da vida do nosso País que esteja bem. Cada governo que engana os portugueses e assalta o Poder é sempre pior que o anterior.  Se assim não fosse, Portugal seria um dos Países mais desenvolvidos do mundo, pois temos recursos para isso. Não temos líderes. Não temos políticos humanos.  Temos marionetes a mando da UE. E agora na questão da Língua, temos os maiores cobardes da nossa História, incapazes de assumir o erro GRAVÍSSIMO que foi o Aborto AO/90. Quem terá coragem para o dinamitar?

 

A cobardia total já foi revelada pelos falsos democratas do PS.

Tive a minha página do FB bloqueada e alguém criou três perfis falsos de mim.

Já não podemos confiar em nada. Cada vez me revejo menos nesta sociedade alienada.

 Idalete Giga

 

***

Este bloqueio só veio confirmar o que há muito venho, vimos dizendo, porque a Idalete e tantos outros também o dizem: vivemos numa ditadura de esquerda, disfarçada de democracia. As ditaduras tanto são de esquerda como de direita. Por isso, não faço distinção: são todos farinha do mesmo saco.

Como sempre, as suas análises são lúcidas e dizem da triste realidade do nosso desventurado País.

Pergunta: quem terá coragem para dinamitar o AO90?

Quem, se só temos COBARDES no Poder?

Estamos a ser cercados por uma mediocridade e pobreza intelectual urdida nos calabouços de São Bento e de Belém, para tramar Portugal.


E quem se opõe a esta mediocridade e incompetência é vigiado, é bloqueado, é interceptado, porque incomoda as mentes obscuras que nos desgovernam.   

Vimos que nenhum partido político incluiu a perda da nossa identidade devido à imposição ilegal do AO90, como um assunto também prioritário.

Este é um dos maiores tabus de sempre. Porquê? Porque desde Dom Afonso Henriques que nenhum Rei, nenhum presidente da República, nem mesmo António Oliveira Salazar vendeu Portugal a um país estrangeiro. E o nosso Dom João VI, tão vilipendiado pelos ignorantes, foi um Rei que teve a coragem de enganar Napoleão, e salvar o Reino de Portugal e do Brasil, transferindo a Corte para o Brasil. Todos os outros monarcas europeus caíram às mãos de Napoleão, excepto o nosso Dom João VI.

Precisávamos de um novo governante corajoso, para nos salvar dos que estão a usurpar a nossa identidade, com a cumplicidade dos muito subservientes actuais decisores políticos portugueses.

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:04

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Segunda-feira, 8 de Maio de 2023

«Em Luta pela Língua Portuguesa! Não ao AO90!», um vídeo publicado no YouTube, que veio dar ALENTO ao APELO cívico que um Grupo de Cidadãos Portugueses enviou ao Presidente da República

 

Da Austrália, Com Amor...

 

Foi preciso vir uma cidadã portuguesa, do outro lado do mundo (Sidney, Austrália) dar ALENTO ao APELO, que já foi enviado, em duas vias, a Marcelo Rebelo de Sousa, no sentido da defesa da Língua Portuguesa, conforme definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa, propagando-o no seu canal do YouTube.

Quero, publicamente, deixar a Cátia Cassiano, tradutora na Updated Words (Translater Inside) e subscritora do nosso APELO, o meu muito, muito, muito obrigada. 

Este seu vídeo deixa os acordistas simplesmente SEM hipótese alguma de contra-argumentar.

 

Cátia Cassiano em 25 minutos, num EXCELENTE discurso anti-AO e pró-Língua Portuguesa, disse todas as verdades, que devem ser ditas alto e em bom som, de um modo claro, sem precisar de fazer desenhos para os que NÃO conseguem ver o que só as pessoas lúcidas conseguem, as quais têm propagado por aí, até à exaustão, essas verdades, sem, contudo, conseguirem que os nossos políticos vejam, ouçam e se pronunciem sobre esta matéria, que já é chacota no mundo.


Não saberão eles que o estudo da Língua Portuguesa está a ser BANIDO de muitas escolas, simplesmente porque já NÃO é Portuguesa?


Tenho para publicar o que outros portugueses, em Londres, no Canadá, na Dinamarca, enfim, onde há comunidades portuguesas têm a dizer da triste figura que Portugal anda a fazer no mundo, porque os seus governantes descartaram a Língua Portuguesa, para dar voz a uma VARIANTE.

E é como diz a Cátia Cassiano no seu vídeo: alguma vez o Rei Charles III ousaria falar publicamente usando uma das Variantes da Língua Inglesa, da Commonwealth? Of course not. Never.


Peço que ouçam com muita atenção, e até ao fim, o que a Cátia Cassiano diz ao mundo, sobre este que poderá ser o mais VERGONHOSO LEGADO que os órgãos representativos da República Portuguesa (Executivo, Legislativo e Judicial) e o actual Chefe de Estado de Portugal, deixarão aos vindouros, se NÃO recuarem neste gravíssimo erro que estão a cometer.

 

Esta publicação será enviada ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, com mais 36 nomes de subscritores, que já perfazem 230.

As subscrições continuam em aberto.

O que é preciso fazer?

Apenas enviar o nome e a profissão para o e-mail deste Blogue:

 isabelferreira@net.sapo.pt

***

Nesta Edição Especial do Translator Insider, venho fazer um apelo a todos os cidadãos portugueses, que tal como eu, se sentem revoltados com o actual estado da Língua Portuguesa. Não podemos baixar os braços e deixar que um grupo de políticos destrua a cultura e identidade de Portugal e destruindo também a diversidade cultural e linguística desta língua. Junte-se a nós!

#tradutores #tradução #portugal #portugueses #ao90 #nãoaoao90 #abortoortográfico #olugardalínguaportuguesa #isabelferreira

Cátia Cassiano

 

 

Muitos já disseram e escreveram muita coisa sobre o acordo abortográfico de 1990. Mas, neste vídeo, está a súmula de tudo o que é preciso dizer sobre isto.

Este vídeo é para partilhar ao máximo, e é para "gostar"   também ao máximo.

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:34

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