Hélio Alves é Professor na Faculdade de Letras de Lisboa. Uma voz que se junta a milhares de outras vozes, para a dizer o mesmo: o lugar do AO90 é o caixote do lixo.
Não sei do que os governantes e o presidente da nossa desventurada República estão à espera, para mandarem às malvas um acordo que não é acordo, um acordo ilegal, um acordo que não serve os interesses de Portugal, e é chegado o momento de dizer BASTA e EXIGIR o fim desta FARSA!
Foi uma vergonha o que se passou naquela entrevista, a que Hélio Alves alude no seu texto. A pergunta foi mal redigida, talvez propositadamente, tendo os candidatos uns escassos segundos para um sim ou não de passagem (isto não é prática de BOM JORNALISMO), porque sendo o AO90 ilegal, nada há para rever, para reverter, para seguir, até porque este acordo nada tem a ver com unificação ortográfica, algo absolutamente impraticável, como já se comprovou, mas tem a ver tão-só com interesses políticos muito obscuros.
DESACORDISTAS, precisamos de unir-nos, para derrubarmos a DITADURA ORTOGRÁFICA, implantada em Portugal, por ditadores disfarçados de democratas, agora que a política do posso, quero e mando foi reforçada, com a maioria absoluta daqueles que se arvoram donos da Língua Portuguesa.
Vamos deixar que isto aconteça?
Passemos ao texto de Hélio Alves, o qual subscrevo, palavra por palavra.
Isabel A. Ferreira
Fonte:
https://www.facebook.com/helio.alves.7946/posts/4980331398653801
Companheiros desacordistas, uma vez que, por larga maioria, venceu a versão 2 do Autocolante, e foram tidas em conta as várias sugestões apresentadas, nas Páginas do Facebook, eis a versão definitiva do Autocolante, e, mais abaixo, todas as informações necessárias para a sua aquisição.
Os pormenores da execução dos pedidos de um “kit” e respectivos custos são fornecidos pela Gráfica:
Podemos executar o autocolante por medida ou ao metro2.
O "kit" tem um custo de 7,50€ + IVA + portes de envio:
- 2 autocolantes 15x15cm;
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- A reprodução em t-shirt (Branca ou Cor) tem um custo de 15€ + IVA + portes de envio.
- Podemos fazer tipo emblema académico, ou crachá.
- Ou ainda qualquer outra solução de grande formato (poster, tarjas, lonas impressas, etc.).
Os pedidos podem ser efectuados para o seguinte endereço electrónico:
brigoffice3publicidade@gmail.com
GRAFPUB - Grupo Brigoffice
Alameda de Santa Apolónia - nº 30 . R/chão
5300-253 Bragança - Portugal
Tel. 273 329 090 - NIPC - 509 128 548
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Informação adicional:
Posto isto, esperamos que os desacordistas adiram, em massa, a este projecto, pelos motivos mais óbvios. É urgente, muito, muito urgente acabar com este insulto à Língua Portuguesa, aos Portugueses e a Portugal, por parte de quem deveria defender os interesses do nosso País, e não defende. Não podemos ser cúmplices da destruição do nosso precioso Património Linguístico-Cultural Português.
Isabel A. Ferreira
Em que consiste?
Consite em ostentar um autocolante (conforme a imagem exibe) na bagageira da viatura de cada desacordista, a fim de publicitar a nossa indignação contra a Ditadura Ortográfica imposta pelos sucessivos governos de Portugal.
Informa-se que há a garantia de que o autocolante não danifica nem corrói a pintura do carro.
O que vemos na imagem é a maqueta do autocolante e a sua aplicação na bagageira da viatura de Amadeu Mata, a qual já circula por aí a mostrar a indignação deste desacordista, que não tem poupado esforços na luta contra este atentado à identidade portuguesa, embora todo o seu trabalho esteja a ser feito nos bastidores.
Amadeu Mata enviou-me a maqueta e a ideia, solicitando a minha opinião.
Considerei a ideia brilhante. Gostei bastante, apenas fiz um reparo ao autocolante: não é só nas escolas e função pública que a ditadura ortográfica está a ser imposta. É também nas empresas (privadas e não privadas), nas televisões, nos jornais, nas revistas, e até parece que são todos organismos do Estado, ou então, não sendo, são meros servilistas e seguidistas sem o mínimo espírito crítico.
Diz-me Amadeu Mata que «a Resolução do Conselho de Ministros (RCM) sobre o AO90 decide impor (ditadura) ao Ensino, à Função Pública e aos Organismos ligados ao Estado o AO90, não vincula o mesmo ao sector privado. As empresas privadas e também o próprio Estado, aparecem no processo do AO90, por influência e oportunismo dos políticos, como sempre se afirmou, através de interesses obscuros.»
Concordo totalmente com esta análise.
Obviamente que não ficaria bem, esteticamente falando, mencionar, no autocolante, todos estes servilistas e seguidistas, daí que o que lá vem, referido, estará em boa conta.
Contudo Amadeu Mata solicitou-me o seguinte:
«Informar os caros leitores do Blogue da iniciativa do autocolante e, se desejam aderir a este projecto, o mesmo está à disposição, basta enviar o nome e a morada. Caso queiram aderir mantendo o anonimato, vejam a foto e peçam a uma gráfica da localidade para o fazer. E se alguém considerar que o conteúdo do autocolante não é elucidativo ou convincente, então a alternativa é mandar fazer outro de acordo com a sua preferência.
Salvo melhor opinião, aceitam-se sugestões para o endereço electrónico deste Blogue:
[isabelferreira@net.sapo.pt]
Saudações desacordistas
AFMata»
A finalizar, Amadeu Mata faz estes votos:
«Como é do interesse de todos os desacordistas acabar com esta palhaçada, faço votos que TODOS adiram a esta ideia do autocolante, após a publicação no seu Blogue.»
Assim também eu espero.
Isabel A. Ferreira
Ou estarei enganada? Como não obtive esclarecimento, embora tivesse tentado, sou livre de pensar o que bem entender, acerca disto. Até porque o AO90 é tabu, e não pode ser abordado com a verdade.
Trago a público este episódio, a pender para o pidesco, porque não concebo censuras, a não ser que estejamos, realmente, a viver na mais pura e dura ditadura, fantasiada de democracia, só para disfarçar. E também porque não admitito atitudes machistas, na tentativa de me calar.
Eu, e muitos como eu, consideramos estar debaixo das asas de ditadores cegos, surdos e mudos às incontáveis vozes que se erguem contra a absurda imposição ditatorial do AO90. E que não haja qualquer dúvida acerca disto.
A história conta-se numa penada.
Tudo começou com um comentário que deixei ao texto «Ramalho Eanes: "Se não fosse o império, seríamos uma Catalunha" – a propósito da polémica sobre a remoção dos brasões da Praça do Império, em Belém, o qual pode ser consultado neste link:
Sendo eu uma livre-pensadora, dos quatro costados, e não conseguindo ver passar o vento, sem entrar na tempestade, e depois de consultar as Regras da Comunidade [SOL], li no ponto 1 que «todos os leitores podem comentar no site do Nascer do SOL, para tal necessitam estar registados na plataforma de comentários DISQUS», e estando já registada, ousei lá deixar o seguinte comentário:
Então um outro comentador, ripostou deste modo:
E eu respondi-lhe o seguinte (que não consegui capturar, porque o comentário foi eliminado). Contudo, tinha-o arquivado na lista dos comentários que faço online, não vá o diabo tecê-las, como, aliás, foi o caso:
***
O meu comentário censurado:
O que é que significa “ter problemas em assumir o que escrevo”? Quem tem problemas? Eu? Quem parece ter problemas é você, que lê, mas não entende o que está escrito.
Está muito enganado quanto ao regresso às ditaduras, pois se actualmente vivemos uma ditadura disfarçada de democracia (e não me refiro ao estado de emergência, que não é para aqui chamado)!
Vou dar-lhe apenas um exemplo, entre uma lista enorme de exemplos que poderia dar, mas não cabe neste espaço. Vou dar-lhe o exemplo mais flagrante, porque põe em causa a nossa identidade de nação livre e independente: a ditadura ortográfica que nos foi imposta, à força, ditatorialmente, e que nenhum país “lusófono” quer.
O facto de existir um SS a comandar as “tropas” servilistas e seguidistas, que não têm o mínimo espírito crítico, para se lhe opor, é um prenúncio de ditadura, de tal forma, que o actual governo, desprezando a Lei, anda a espezinhar uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos [Contra o Acordo Ortográfico ILC-AO] e a manter uma ortografia ilegal e inconstitucional, aos milhares de Portugueses, que já se pronunciaram desfavoravelmente acerca desta matéria. E se isto não é uma “arte” ditatorial, eu sou a Rainha de Sabá.
E por causa desta ditadura de extrema-esquerda, anda meio mundo português desiludido, estando a dar força a uma possível ditadura de extrema-direita, que já está bastante bem posicionada.
Não se ponham a pau, e muito brevemente andaremos todos a marchar: ou de punho erguido ou de mão estendida, em todos os Terreiros do Paço do nosso pequeno, pobre e desgraçado País! E ambas as marchas serão um regresso ao passado que tanto se quer ver destruído!
***
Bem, não sei ao certo se o comentário foi eliminado por causa da alusão ao AO90, ou por outro motivo qualquer.
Nas regras da Comunidade, que podem ser consultadas aqui:
Nascer do SOL Comment Policy
Ao comentar no Nascer do SOL está de acordo com a política de comentários.
Please read our Comment Policy before commenting
nada vi que pudesse levar à censura do meu comentário, até porque se se derem ao trabalho de ver os outros 288 comentários, podem comprovar que em muitos deles quase todas as regras são violadas, desde o anonimato, ao insulto. E o meu nem era anónimo nem insultava ninguém. Penso eu.
O meu comentário continha apenas umas verdades, que não convinham estar ali. Não, naquele “Nascer do SOL”, por motivos muito óbvios, aliás, algo que o sociólogo António Barreto abordou num texto lapidar, que pode ser consultado neste link:
***
Concluindo: todos os Portugueses (mas também milhares de cidadãos dos restantes países lusófonos), que têm os seus neurónios a funcionar plenamente, rejeitam o AO90, por este não ter ponta por onde se lhe pegue. Contudo, ditatorialmente, continua por aí a ser imposto, divulgado e apoiado, contribuindo para um analfabetismo funcional, sem precedentes na nossa já longa História, algo que Portugal pagará muito caro.
Como diz o meu amigo Eduardo Amarante «isto já não é o "lápis azul" a actuar; é o "lápis vermelho" dos tiranos!» Certíssimo.
E se isto não faz parte de uma táctica ditatorial, eu sou a Rainha de Sabá.
Isabel A. Ferreira
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