A ideia deste projecto do DN foi proporcionar à comunidade imigrante brasileira, em Portugal, um suplemento mensal e um site noticioso com actualização diária, cuja edição em papel irá para as bancas juntamente com o Diário de Notícias, tudo escrito na linguagem brasileira, para que os Brasileiros possam estar a par do que se passa, pois, o JN, em Português, não era perceptível à comunidade brasileira.
DE acordo com o DN o objectivo do DN Brasil é valorizar os imigrantes que escolheram Portugal para viver e promover a integração na sociedade portuguesa. Errado.
Se querem promover a integração dos Brasileiros na sociedade portuguesa NÃO é através de um DN Brasil, mas através da aprendizagem da Língua Portuguesa, a Língua de Portugal. É através da Língua que nos integramos num País.
Ainda de acordo com o DN os textos serão escritos em português do Brasil, como forma de valorização da língua portuguesa em toda a sua latitude, mas também para contribuir para aproximar ainda mais os dois países. Que absurdo! Primeiro, porque NÃO existe um português do Brasil, mas sim uma Variante Brasileira do Português, outra linguagem, tão diferente, que é necessário um DN Brasil. Segundo, ao darem aos Brasileiros a possibilidade de lerem notícias na linguagem deles NÃO estão a valorizar a Língua Portuguesa, muito pelo contrário, estão a dizer que o Brasileiro é uma coisa, e o Português é outra coisa. Pura e simplesmente isto. Também NÃO estão a contribuir para aproximar ainda mais os dois países, muito pelo contrário, estão a afastá-los, através das duas Línguas. Se querem aproximar os dois países, os Brasileiros, que vivem em Portugal, DEVEM aprender a falar e a escrever PORTUGUÊS. Aliás, antes desta ideia idiota do AO90, o Brasil e Portugal estavam muito mais unidos do que estão hoje.
A ideia (peregrina) de Antônio Houaiss, quando engendrou o AO90, era (seria?) a de unir as grafias brasileira e portuguesa, algo que só quem desconhece os meandros de um Idioma poderia considerar possível. Foi impossível, como era óbvio. Contudo, a ideia da criação do AO90 NÃO era unir grafias. Era algo muito mais pernicioso, algo politicamente incorrecto, algo que pertence à má-fé dos envolvidos: pensar que a Variante Brasileira do Português transvertida do Português, alguma vez pudesse vir a ser uma língua oficial da ONU.
Por outro lado, para se ter a nacionalidade portuguesa DEVIA ser obrigatório saber-se a Língua Oficial de Portugal, a Língua Portuguesa, pois os tchis, os djis, o ônibus, a gêládêrá etc. NÃO pertencem ao Português. Em qualquer Estado de Direito essa é a regra.
Não é preciso, por exemplo, fazer um DN Angola, e temos cá bastantes imigrantes angolanos. E porquê? Porque os Angolanos falam e escrevem PORTUGUÊS.
Se é para ter um DN Brasil, então que o Brasil fique lá com a sua Variante Brasileira do Português, muito válida e muito rica, e que a Portugal seja devolvida a grafia portuguesa.
Não seria esta uma atitude das mais inteligentes?
Obviamente seria a atitude mais inteligente dos últimos 50 anos.
Isabel A. Ferreira
«Sou adepta de “acêntos”, “hí-fenes” e “trëmas”.
A nova ortografia não me representa.
A resistência é um dever.»
Rita Lee, cantora brasileira
«Que grande compreensão tem esta gente das regras do Acordo Ortográfico de 1990... Nem com mais vinte anos em cima vão dominar a nova ortografia. E isto com jornalistas, imagine-se agora com o falante comum.»
Helder Guégués, tradutor e revisor, 19-04-2023, no blogue O Linguagista
«Raios partam o Acordo e quem nada faz para o reverter! Raios partam os políticos que fazem proclamações de amor infinito à língua portuguesa e a maltratam todos os dias, e não piam quanto ao acordo cacográfico. A integridade linguística é prova de carácter, com "c" antes do "t"!»
Maria Rueff, com texto de Manuel Monteiro na TSF
A par de fatos, que não são para vestir, como se observou no escrito do mês de Abril, os contatos são a segunda marca indelével do AO90. Só a sua aparição e proliferação seria razão suficiente, como escreve Manuel Monteiro, para pôr cobro à sua aplicação. Acrescem ainda, entre outras, o fracasso da unificação e as frequentes incoerências.
Voltemos de novo aos contatos. Uma breve incursão por alguns órgãos de Comunicação Social traz-nos, entre outras pérolas:
1. «Com cerca de cem membros e mais de cinquenta pontos de contato, como é referido na sua página da Internet, esta organização reúne outras de todo o mundo, por forma a melhor combater a corrupção no desporto.»
Vítor Rosa, A Bola, 31-03-2023
2. «Depois de João Galamba ter, em conferência de imprensa no sábado, confirmado a tentativa de entrar em contato com Costa- “Estava, penso que a conduzir, e não atendeu”.»
Expresso, 01-05-2023
3. «Na sua mensagem de abertura da assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, que se realiza esta semana, Ornelas revelou que este grupo deverá ter a “autonomia necessária para acolher e acompanhar as vítimas” e “assegurar o necessário apoio e a possível recuperação dos danos por estas sofridos”, dispondo de uma linha de atendimento e de “condições para o contato e acompanhamento pessoal».
Expresso, 17-04-23
4. «Até há pouco tempo, publicar um livro exigia do autor muito mais do que a já hercúlea habilidade de parir universos inteiros com as próprias mãos: sem oceanos de suor, alguma sorte e uma bela rede de contatos que garantisse os olhos de uma editora sobre o seu original, dificilmente o sucesso lhe bateria à porta.»
Observador, 11-04-2023
5. «O predador sexual, que já tinha sido condenado anteriormente por agressão, exposição indecente, indecência grosseira com crianças e crueldade animal, e que foi descrito pelo procurador como: «uma "suposta transgénero" que usou essa vertente de personalidade para ‘entrar em contato com pessoas vulneráveis’», aproveitou-se das políticas identitárias e mascarou-se com uma peruca, maquilhagem e soutiens com enchimento para se declarar mulher, ser preso na cela delas e continuar a violá-las.»
Sol, 30-03-2023
6. «Governo diz que CM de Setúbal não quis celebrar um protocolo com o Alto Comissariado para as Migrações.
Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, diz que a Câmara Municipal de Setúbal tem fugido aos contatos e a essa formalização de uma parceria com o Alto Comissariado.»
Observador, 10-05-2022
7. «Isabel Lima, professora de português do Colégio, diz que a atividade foi enriquecedora e que “o contato com o espaço físico é diferente da percepção que se tem dentro da sala de aula”. Para a docente, vivências como estas permitem que os jovens fiquem mais atentos às notícias e à desinformação.»
JN, 20-02-2023
8. «Este contato com os autarcas, e as autarquias, é muito importante. Tendo em conta que dos 10 municípios a visitar apenas 3 têm gestão social-democrata, há muito para aprender e, eventualmente, replicar as boas práticas.»
Manuel Portugal Lage, DN, 17-04-2023
9. «Acabei de entrar em contato com o comandante de uma das brigadas que defendem a cidade. Posso afirmar com confiança que as forças de defesa ucranianas controlam uma percentagem muito maior do território de Bakhmut", disse o porta-voz das forças ucranianas em declarações à CNN International.»
DN, 11-04-2023
10. «Verstappen defendeu que Lewis Hamilton não seguiu as regras da corrida ao ultrapassá-lo na primeira volta. "Da minha parte, apenas tentei evitar o contato, está bem claro nas regras o que é permitido fazer agora do lado de fora, mas claramente não é seguido", disse.”»
DN, 01-04-2023
O que acha desta pequena colecção, caro eleitor? Será isto um não-assunto, como dizem alguns que se julgam entendidos também em Linguística? Justifica-se que os responsáveis teçam rasgados elogios à língua no Dia Mundial da Língua Portuguesa e continuem a assobiar para o lado no resto do ano?
Ah, e como escrevemos em Abril, o nome dos meses, quando se refere uma efeméride ou um acontecimento histórico, deve ser grafado com maiúscula. Sempre!
João Esperança Barroca
***
Uma vez que pergunta, caro João Esperança Barroca, e sendo eu sua leitora, digo-lhe que esta pequena colecção de contatos diz de um servilismo absolutamente bacoco, a juntar a uma ignorância optativa e ao DESPREZO que o presidente da República, o (des) governo português e os deputados da Nação (salvaguardando as raras excepções que pugnam pela NOSSA Língua Portuguesa), votam a Portugal, insultando os Portugueses Pensantes com essa atitude servil , anti-democrática [com hifene], ditatorial, ilegal e inconstitucional. E isto só acontece porque vivemos numa República DOS Bananas.
Isabel A. Ferreira
***
Eduardo Lourenço partiu ontem, os 97 anos, no dia 1 de Dezembro, Dia da Restauração da Independência de Portugal, face à Espanha.
«Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, interventor cívico, várias vezes galardoado e distinguido, Eduardo Lourenço foi um dos pensadores mais proeminentes da cultura portuguesa, escrevendo várias obras sobre a sociedade e identidade portuguesa. O Labirinto da Saudade (“discurso crítico sobre as imagens que de nós próprios temos forjado”, nas palavras do autor), Fernando, Rei da Nossa Baviera, Os Militares e o Poder são algumas das suas principais obras. (in Jornal PÚBLICO).
Eduardo Lourenço era, sobretudo, um Homem Sábio, daqueles Homens que pensam e deixam ao mundo, como herança, o seu Pensar, para ser aplicado às circunstâncias da Vida. É essa a função do Saber de um Sábio.
E como é que o mundo agradece ao Sábio e o que faz com o Saber do Sábio?
O mundo condecora o Sábio. Concede-lhe Distinções, Medalhas Prémios:
«Entre as várias distinções que Eduardo Lourenço recebeu, estão o Prémio Casa da Imprensa (1974), o Prémio Jacinto do Prado Coelho (1986), o Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1988), o Prémio Camões (1996), o Prémio Pessoa (2011), e o Prix du Rayonnement de la Langue et de la Littérature Françaises da Academia Francesa (2016). Em França, recebeu também a condecoração de Officier de l’Ordre de Mérite, Chevalier de L’Ordre des Arts et des Lettres; em Espanha, a Encomienda de Numero de la Orden del Mérito Civil. Em Portugal, era Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de que também possuía a Grã-Cruz, assim como da Ordem do Infante D. Henrique e da Ordem da Liberdade. Era também Oficial da Ordem Nacional do Mérito, Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras e da Legião de Honra de França.» (in Jornal PÚBLICO).
O mundo guarda um dia de luto pela morte do Sábio, e dedica-lhe elogios fúnebres:
«O primeiro-ministro anunciou luto nacional para quarta-feira. “É, para mim em particular, um momento de grande tristeza. Trata-se de um amigo, um camarada, de alguém com quem tive a oportunidade de privar, de aprender muito, e que nos deixa”, afirmou António Costa. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, evocou e agradeceu a Lourenço, que considerou ser, desde o início da segunda metade do século XX, o “mais destacado intelectual público” e uma “figura essencial” de Portugal.» (in Jornal PÚBLICO).
O mundo fala da sua paixão:
«Apaixonado pela literatura, referia-se aos livros como “filhos” e dizia que “estar-se sem livros é já ter morrido”. Em 2008, nessa conversa com a Ler, dizia que “dificilmente” conseguiria imaginar o mundo sem livros em papel. “Bom, de qualquer modo os livros ainda estarão aí. Estarão aí, mas como museu. Em vez de termos uma biblioteca, que é uma floresta viva da memória humana, os livros estarão lá como espectros. Mas, enfim, podem ser ressuscitados pela leitura de cada um. Isso modifica a nossa relação com o mundo. Porque o relacionamento com os livros – que vem de todos os livros que a gente lê quando é jovem – torna-os bocados de nós próprios. São as tábuas privadas das nossas leis. As escritas e as não escritas. Faltará qualquer coisa quando a nossa relação com eles for puramente electrónica.”» (in Jornal PÚBLICO)
E quanto ao Saber, propriamente dito, do Sábio, o que fez o mundo?
O Saber de Eduardo Lourenço abarcou muitas áreas, e em todas elas ele distinguiu-se com uma lucidez e um conhecimento profundos. Porém, era inevitável abordar o tema do Acordo Ortográfico de 1990, num Blogue que se dedica à defesa da Língua Portuguesa, que ele usava com primorosa mestria.
Em Maio de 2008, em entrevista à TSF e ao DN, Eduardo Lourenço já dizia ser o Acordo Ortográfico de 1990 «uma ideia um bocado peregrina», tendo assinado o manifesto dos "Cidadãos contra o Acordo Ortográfico de 1990" (AO90), no qual se afirma que este. Nessa altura, o ensaísta reiterou que o documento não era necessário, porque a prática linguística dos brasileiros continuará a ser feita segundo os termos actuais, bem como a portuguesa. A este propósito, Eduardo Lourenço lembrou (e bem) que entre os Estados Unidos da América e o Reino Unido não existe nenhum acordo do género para a Língua Inglesa.
Ou seja, comprova-se que o Sábio se opunha ao novo modelo de escrita que abriu uma caixa de Pandora, criou um monstro e não uniu, não unificou, não simplificou o uso da Língua.
E o que fizeram António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa que, nos respectivos elogios fúnebres, o primeiro disse ter aprendido muito (?) com Eduardo Lourenço, e o segundo considerou Eduardo Lourenço o mais destacado intelectual público e uma figura essencial de Portugal; o que é que estes dois governantes fizeram com o Saber do Sábio que se opunha ao AO90 e deu razões inteligentes para o ser?
NADA. Não fizeram NADA. Absolutamente NADA. Simplesmente desprezaram o Saber do Sábio. Encheram-no de condecorações e desprezaram o seu Saber.
E que maior homenagem podemos prestar a um Sábio, do que colher o seu Saber e aplicá-lo à VIDA? O Saber de um Sábio, nomeadamente o seu Pensamento, a sua Filosofia, a sua Ciência, as suas Palavras ditas, de nada servirão encerrados nas páginas dos Livros que escreveu, ou confinados às páginas de jornais, ou nas entrevistas audiovisuais.
O Saber do Sábio quer-se vivo, para que o Sábio possa manter-se vivo também.
Honre-se a memória de Eduardo Lourenço, acabando de vez com a ideia um bocado peregrina de manter o AO90, cujo novo modelo de escrita abriu uma caixa de Pandora, criou um monstro e não uniu, não unificou, não simplificou o uso da Língua Portuguesa.
Só deste modo, poder-se-á dizer que se aprendeu muito com ele, e faremos dele, de facto, e não apenas em teoria, a figura essencial de Portugal.
O meu respeito, consideração e gratidão. Até smpre!
Isabel A. Ferreira
Fontes:
https://www.publico.pt/2020/12/01/culturaipsilon/noticia/morreu-ensaista-eduardo-lourenco-1941319
Recebi um comentário de um acordista escondido sob a alcunha de «A favor do Acordo Ortográfico», e que, cobardemente, anda por aí a espalhar ignorância, sobre o AO90, sem o menor pudor.
Se tivesse nome e cara talvez lhe faltasse a coragem para defender o indefensável.
Então, decidi responder-lhe aqui… em destaque… porque me recuso a ser criminosa...
Comentário:
Ahahahaha! Então a culpa é do acordo ortográfico? Você realmente é de mais!! E agora engraçou com o "patoá" (dantes era o "estropiar"), mais parece um disco riscado...
***
Ora viva, «A favor do Acordo Ortográfico»!
Com que então tem a distinta lata de me bloquear na sua página do Facebook, para não ter de ler os meus comentários, que INCOMODAM (se não incomodassem eu não teria sido bloqueada) e vem agora para aqui, rir o riso dos parvos?
Seja bem-vindo.
Não vou bloqueá-lo, nem sequer eliminar este comentário. Sou democrática.
Tenho todo o gosto em publicá-lo, porque assim aproveito para dizer-lhe umas coisinhas…
A CULPA é do acordo ortográfico (fez bem em escrever em letras minúsculas, porque uma aberração destas não merece mais), sim, porque a política do acordo ortográfico é corta as consoantes mudas, corta as vogais duplas, corta tudo, a torto e a direito, numa espectacular demonstração de IGNORÂNCIA da Língua Portuguesa.
Se eu não tivesse chamado a atenção do DN (poderia outra pessoa fazê-lo), neste momento, a polícia ainda estaria a aprender barras de ouro… Quem escreveu o texto acharia que apreender tinha consoantes a mais.
Antes deste negócio obscuro (um outro nome para o AO90) aparecer, já se falava e escrevia muito mal por aí… mas depois da imposição ilegal deste aborto ortográfico (outro nome para o AO90), as coisas pioraram absurdamente.
Pois… eu sei que sou de mais! E daí? É proibido ser de mais? Antes de mais que de menos.
Dantes era o estropiar? Dantes e agora, pois o estropiamento continua.
Por que se incomoda tanto com a palavra? Sabe o que significa? Ela existe no léxico português. E eu, como conheço as palavras, gosto de aplicá-las adequadamente. Não posso?
E o termo estropiar apropria-se ao que está a ser feito à Língua Portuguesa: mutilar, desfigurar, aleijar, decepar, deformar, tudo isto está acontecer sem o mínimo rigor linguístico, ou seja, IGNORANTEMENTE. Além disso, devia aplaudir este termo, como aplaude os vocábulos mutilados, aleijados, decepados, deformados... que circulam por aí como uma praga. Sabe porquê? Porque é um termo muito predilecto dos Brasileiros. Nós por cá, é mais para o mutilar... Mas tem razão. O termo é muito feio, e soa a brasileirismo. Vou começar a usar mutilar.
E agora engracei-me com o patoá de incultos, engracei-me. Porquê? Não posso?
Sabe o que significa PATOÁ (para além da variante da linguística francesa)? Vá a um bom dicionário de Língua Portuguesa e verá: linguajar de qualquer língua, linguagem confusa, conversa fiada… Tudo isto é o AO90 e muito mais.
Quer saber o que lhe chamam os Brasileiros cultos? Chamam-lhe “dilmês”, "lulês”…
E nós por cá, é o “malaquês”, "socratês", “acordês”, "abortês", "mixordês", porque a ESTUPIDEZ é tanta que não nos deixa outra alternativa…
Quando me cansar do patoá, e para não parecer disco riscado, prometo-lhe que passarei a chamar ao AO90… de … (deixe-me cá ver…) de MELEQUÊS … com raiz na palavra MELECA (de origem brasileira) que significa: coisa imprestável, besteira, coisa complicada, ruim, mal conhecida, problema, complicação, entre outras coisas…
Que tal?
É que o AO90 é uma coisa tão estranhamente disparatada!…
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