Porque é óbvio que não vamos dar lucros aos editores e aos escritores que se venderam, quais judas iscariotes, a interesses estrangeiros.
António Parada nasceu em Sesimbra. É casado e tem uma filha. Formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Lisboa.
A música e os livros sempre o acompanharam. Nutre um gosto muito especial por sons mais obscuros e pesados, que amiúde enquadram as suas incursões literárias pela Antiguidade Clássica e pelos universos do fantástico e da ficção científica.
Em Agosto de 2014, lançou o seu primeiro livro, A Guardiã, um thriller de ficção científica, polvilhado de erotismo. Seguiu-se-lhe Adão e Eva, editado em Julho de 2015, obra assumidamente cinematográfica onde a realidade e o sobrenatural se confundem. Em Julho de 2017, lançou O Deus dos Cinzentos, um romance épico a cruzar o thriller. A Origem – 175 a.C. é a sua quarta obra literária.
Os quatro romances contam já com várias edições.
É acompanhado por uma legião de amigos e leitores nas suas páginas do Facebook. As apresentações que realizou nas lojas FNAC, em concertos e feiras do livro foram coroadas de êxito. De entre várias entrevistas, assinala-se a realizada na RTP, no programa «5 para a Meia-Noite».
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Como (também) gosto de incursões literárias pela Antiguidade Clássica e pelo universo do fantástico, e consultando as sinopses dos livros, não tenho dúvida de que terei momentos fabulosos de leitura, com os livros que adquiri, de António Parada, e que já vêm a caminho, para preencher o meu Natal.
Vou aqui deixar as sinopses dos livros, que ajudarão os leitores a se decidirem, e a página do Facebook de António Parada, e o seu e-mail, para contacto.
https://www.facebook.com/antonio.parada.escritor
«O DEUS DOS CINZENTOS»
Muitos séculos depois do abismo, a Lusitânia volta a emergir na longínqua Antárctida.
A tripulação da Adamastor, guiada pelo espírito dos antigos navegadores, vai explorar a costa sul-americana, onde se cruzará com incríveis criaturas e inesperados inimigos. Pedro e o seu amigo Fantasma embarcam numa odisseia épica que os conduzirá por perigos inimagináveis, rumo ao mundo perdido, à mítica mãe-pátria e à descoberta do derradeiro segredo que a nova ilha encerra.
Apenas os laços de amizade que os unem e a arrebatadora paixão de Pedro pela exótica Inês poderão contrariar desfecho trágico que se adivinha…
PVP: 14 €
Páginas: 274
Dimensões: 15cmx23cm
Livro autografado:
enviar mensagem para Facebook/messenger
ou amgparada@outlook.pt
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«A GUARDIû
Uma estranha e dominadora raça de alienígenas, dotada de inigualável capacidade de metamorfose, acaba por se refugiar na Terra onde depressa, e de forma dissimulada, cria as condições para se perpetuar dando início aos seus rituais macabros. Quando o seu projecto está prestes a tornar-se irreversível e imparável, vão cruzar-se com Henrique, um inspector da Polícia Judiciária, que, inexplicavelmente, começa a ser atormentado por terríveis visões.
PVP: 14 €
Páginas: 444
Dimensões: 14cmx22cm
Livro autografado:
enviar mensagem para Facebook/messenger
ou amgparada@outlook.pt
Quantos, no próximo Natal, não darão lucros aos escritores e editores traidores, seguidistas e servilistas?
Eu já tinha encomendado uns livrinhos para oferecer às crianças, no Natal, e quando soube que os livrinhos seguiam o AO90 desfiz o negócio, logo ali.
E o autor disse-me: «Ah! Mas as crianças estão a aprender a escrever esta nova linguagem!»
Ai estão?
Pois não estão a aprender coisa nenhuma. Estão a DESAPRENDER a escrever na sua Língua Materna, e os culpados são os que têm a faca e o queijo na mão para anular este erro de palmatória, e não o fazem, pelo contrário, incentivam a sua aplicação ilegal, através da chantagem e ameaças de penalizações, numa miserável atitude.
No próximo Natal vamos todos recusar comprar livros que seguem o acordo ilegal? Vamos oferecer apenas livros em BOM Português, que os há por aí. Em Português de faCto.
Ver neste link: https://www.facebook.com/portuguesdefacto
E para as crianças, se não houver no mercado (ao que me dizem retiraram do mercado os livros que estavam escritos correCtamente, e substituíram-nos pela escrita “incurrêta”) façam como eu: recorram a edições antigas, ou aos alfarrabistas, mas NÃO ofereçam livros incorrectamente escritos às vossas crianças. Estão a enganá-las.
Isabel A. Ferreira
A que ponto pseudo-linguistas, políticos ignorantes e editores mercenários deixaram chegar a nossa Língua, que, exposta, assim, ao lado da Inglesa, parece uma galinha depenada. Mas nesta imagem, nem sequer no Inglês acertaram!
O pior é que isto só acontece em Portugal!
Fora com todos os depenadores da Língua Portuguesa começando pelos inquilinos de Belém e São Bento.
Isabel A. Ferreira
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Uma celebração da Língua Portuguesa.
Num museu perto de si.
MNGV, Viseu. (Manuel Pereira)
Fonte da imagem: https://www.facebook.com/photo?fbid=2314605795341249&set=a.1274050989396740
Muitas e variadas vezes deparo-me com professores a dizerem que são OBRIGADOS a adoptar o AO90, porque não têm outro remédio, não têm outra opção, senão OBEDECER, etc., etc., etc..
Obedecer a quê?
São obrigados como? Quem os obriga? Baseados em qual Lei? Sim, porque só somos obrigados a alguma coisa através de um Decreto-lei. Ainda assim, se essa lei for contrária às nossas convicções éticas, humanísticas, filosóficas, religiosas, temos o Direito à Objecção de Consciência, consignado no n.º 6 do artigo 41 da Constituição da República Portuguesa (CRP), que permite a um cidadão NÃO cumprir determinadas “obrigações”; e, pelo mesmo motivo, temos ainda o Direito à Resistência, consignado no Artigo 21, da mesma CRP. Mas isto aplica-se quando EXISTE uma Lei que obriga a determinada obrigação legal.
O que não é o caso do AO90. Quando NÃO existe lei, estes direitos são ainda mais direitos.
Nesta questão do AO90, NÃO EXISTE lei alguma que obrigue os professores a ensinarem os alunos a escrever incorretamente (lê-se obrigatoriamente “incurrêtâmente”) a Língua Portuguesa, a que, de facto e de direito, identifica a Nação Portuguesa, a nação-berço dos alunos portugueses, e a qual vem consignada na Constituição da República Portuguesa, que o Presidente da República tem o DEVER de defender, e é o primeiro a descartá-la.
Comecemos por ler atentamente o que nos dizem sábios JURISTAS:
Portanto, o AO90 além de ser INCONSTITUCIONAL, é ILEGAL e NÃO ESTÁ em vigor, nem em Portugal, nem em parte alguma.
O problema é que os professores NÃO estão para se incomodar, e muitos são chantageados com a ameaça de penalizações, que os fazem recuar na afoiteza. Contudo, se os professores se unissem e se recusassem obedecer a uma “ordem” ( = Resolução do Conselho de Ministros) que não faz lei, e não existindo lei, algum governo teria o atrevimento de penalizar, em bloco, os professores que se dispusessem a lutar pela NOBRE missão de ENSINAR?
E ainda que fossem penalizados! Como se pode viver com a consciência do dever cumprido, depois de andar por aí a “ensinar” os estudantes portugueses, que têm o DIREITO a um ENSINO DE QUALIDADE, consignado na CRP, a escrever incurrêtâmente a Língua Materna deles, obrigando-os a usar uma mixórdia ortográfica, imprópria para consumo de seres instruídos?
Contudo, ainda que existisse uma lei que obrigasse a aplicar o AO90, (garantidamente INJUSTA), por substituir a ortografia portuguesa, por uma vergonhosa mixórdia ortográfica, apenas para fazer o jeito a políticos incompetentes, irresponsáveis, servilistas e eivados de prepotência, e a editores mercenários, não teriam os professores o direito de RESISTIR, por não ser da Ética Profissional andar por aí a enganar os alunos, chamando Português ao MIXORDÊS, oriundo do AO90, que os obrigam a escrever?
Não me agrada nada dizer isto, mas isto, além de ser voz corrente, é também a minha voz: o que falta aos professores é BRIO PROFISSIONAL, e vontade de se inteirarem dos seus direitos, porque NÃO SÃO OBRIGADOS a ser cúmplices da injustiça cometida contra crianças e jovens portugueses.
Se queremos ser justos, acima de tudo, não teremos de ser LIVRES?
Para sermos livres, não teremos de ser CORRECTOS?
Se queremos viver de acordo com a nossa consciência livre, justa e correcta, e exercer, plenamente, o nosso direito de cidadania, não teremos o DEVER de desobedecer a uma ordem prepotente, digna apenas de ditadores, e que está a lesar gravemente o Ensino em Portugal, e a gerar os analfabetos funcionais do futuro?
Poderão os professores viver com o peso desta responsabilidade às costas?
Para consulta (obrigatória) deixo aqui este link, onde Portugueses cultos dizem de sua justiça, acerca do monumental erro que foi a criação do AO90, mas mais do que a criação, foi a aplicação ilegal, inconstitucional e unilateral do AO90, porquanto apenas Portugal, servilmente, cedeu à monumental ignorância acordista.
Neste link, existem mais dois links, que conduzem ao que Brasileiros cultos e Africanos cultos, de expressão portuguesa, pensam acerca do AO90.
O que os portugueses cultos pensam sobre o Acordo Ortográfico de 1990
Isabel A. Ferreira
Daí que a estupidez reine em Portugal, com o aval dos que deviam defender a Língua Portuguesa - presidente da República, primeiro-ministro, ministros da Educação, da Cultura e dos Negócios (dos) Estrangeiros, deputados da Nação, jornalistas, editores, etc. - e que mais não fazem do que, intencionalmente, seguindo instruções obscuras, atirá-la pela borda fora, como algo altamente pestilento… E o pior é que nem sequer têm a noção do que fazem, e deliram, quando dizem que a Língua Portuguesa está a expandir-se cada vez mais…
Está, está! Está a expandir-se cada vez mais para o fundo de um abismo… Exemplo:
Fonte da imagem:
(No Brasil, escreve-se excePção com pê. Em Portugal, nem por isso, mas quando se acerta no pê, desacerta-se no resto. E a isto chamam expandir a Língua)
Mas vejamos o que nos diz João A M Santos, a propósito das “duplas grafias”.
Por João A M Santos
«A dupla grafia não é poder escrever como quiser. É muito mais pernicioso e perverso que isso. Obedeceu a critérios obscuros que pretendem aproximar a ortografia de Portugal da ortografia do Brasil sem que as pessoas dêem por isso.
Após o acordo ortográfico, continuaram na mesma a existir duas ortografias distintas: a de Portugal e a do Brasil. Tirando alguns casos pontuais, como o uso do trema, alguns acentos diferenciais e alguns hífenes, a ortografia do Brasil manteve-se quase inalterada.
Em Portugal é que a confusão foi maior. Temos várias classes de palavras que foram modificadas.
Nos casos em que as consoantes eram quase praticamente mudas (em muitos casos até nem eram) e/ou onde tinham uma função diacrítica, foram simplesmente eliminadas e espera-se que a população decore a nova grafia da palavra. É o caso de "Egipto" que passou a "Egito" e "ceptro" que passou a "cetro", colando-se à norma brasileira, mesmo havendo falantes em Portugal que ainda pronunciam o "p".
Nos casos em que uma percentagem de portugueses ainda pronuncia a consoante, mas no Brasil já não se pronuncia nem se escreve, foi deixada a facultatividade (dupla grafia) em Portugal. É o caso de "aspecto" que pode ser escrito também "aspeto" e "espectador" que pode ser escrito "espetador". Normalmente, os portugueses, como não sabem quais são estas palavras, optam por retirar a consoante, escrevendo a palavra como esta se escreve no Brasil e mesmo em palavras de onde esta não foi retirada.
Nos casos em que a consoante se pronuncia nitidamente em Portugal mas não no Brasil, foi deixada como está, e a grafia manteve-se na mesma sem se alterar. É o caso de "facto" ou "contacto" (Portugal) e "fato" e "contato" (Brasil). Acontece um caso semelhante com alguns acentos: Antônio no Brasil, António em Portugal, que ficaram na mesma.
Nos casos em que a consoante é muda em Portugal mas é pronunciada no Brasil, foi retirada na palavra portuguesa e mantida no Brasil. Este é o caso que nos mete mais impressão, pois foram CRIADAS novas palavras para uso exclusivo em Portugal, enquanto que no Brasil a palavra foi deixada inalterada e tal como se escrevia em Portugal antes do acordo. É o caso, por exemplo de "recepção" (Brasil) e "receção" (Portugal).
Portanto, está a imaginar que o acordo não serve para nada se o objectivo for unificar as ortografias. As ortografias continuam diferentes, se não ainda mais (foram criadas palavras novas para uso exclusivo em Portugal). Se juntarmos as duas grafias diferentes no Brasil e em Portugal, ao léxico também diferente, à sintaxe que também tem diferenças, e palavras que se escrevem de forma diferente, como "electrão" (Portugal) e "elétron" (Brasil), chega rapidamente à conclusão que um livro traduzido para a ortografia do acordo ortográfico NUNCA poderá ser editado em Portugal e no Brasil sem ser alterado significativamente para passar de um país para o outro.
Daí que a utilidade deste acordo seja zero, existindo apenas para se poder dizer que houve um acordo e travar o Brasil caso queiram transformar a norma brasileira numa língua própria, que é o pesadelo de muita gente e o terror do Governo e de quem defende este acordo ortográfico.»
Fonte:
"A Cultura assusta muito. É coisa apavorante para os ditadores. Um Povo que lê (bons livros) nunca será um povo de escravos» (António Lobo Antunes)
https://
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3362702717092073&set=a.102726493089728&type=3&theater
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Hoje é o #diamundialdolivro e vamos celebrar ao longo do dia com a voz dos nossos autores e editores!
Acompanhe-nos por aqui e pelo Facebook das nossas chancelas: Companhia das Letras Portugal, Alfaguara Portugal, Editora Objectiva, Nuvem de Tinta, Suma de Letras Portugal, Arena Editora.
Um bom dia do livro para todos!
#PenguinRandomHouse #FicoemCasaaLer
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O Principezinho é um livro que já quase toda a gente leu. Lembram-se da palavra chave desse livro? Cativar! Não “cativar” à maneira de Mário Centeno, o senhor ministro que me desculpe, mas cativar seduzindo, encantando. Há no livro, como na raposa, que pede ao Principezinho que a cative, a mesma exigência: o livro quer que fiquemos a olhar para ele, a contemplá-lo, e quer que tenhamos tempo para o fazer. O prazer de olhar longamente e sermos nós donos do nosso tempo são características de civilização. De civilização avançada, uma civilização que saboreia, que frui, que se deleita.
Hoje, Dia Mundial do Livro, é esse tempo dos deuses que devemos usar. Usem-no, os meus caros leitores, para afagar as capas tão bonitas destes dez clássicos que aqui, navegando na nossa colecção de Clássicos, vos oferecemos. Virem depois a página e deixem-se levar pela torrente de sensações, pelos mundos que se colam a cada página, pelos dramas intensos, pela doce ironia, pelos conflitos pícaros. Um livro são páginas e palavras. Mas que transubstanciação é essa que converte essas palavras, que seriam só água corrente, no mais exaltante dos vinhos, como no milagre das Bodas de Caná? Que paixão se solta do papel e das páginas que nos sabe aos beijos da boca da amada no Cântico dos Cânticos?
Cinco clássicos das literaturas de língua portuguesa, cinco das literaturas russa, inglesa, francesa e americana. Estes são os livros com que hoje, Dia Mundial do Livro, e nos dias que se seguem, celebramos o mistério e a paixão do livro. Quase lhos oferecemos, mas tem ainda assim de os comprar. Porque comprar livros é um acto de civilização com que o leitor cativa cada autor.
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Na página do Facebook Português de Facto encontram muitas sugestões de bons livros escritos em BOM Português:
https://www.facebook.com/portuguesdefacto/photos/a.789300531156489/1574763905943477/?type=1&theater
Porque há que celebrar os Livros escritos com afeCto pela Língua Portuguesa.
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Como levar à falência as editoras que se vergaram ao AO90?
(Sim, porque esta é a pena que elas merecem por terem cometido um linguicídio)
Andar pelo Facebook a passar o tempo, gostando e desgostando das publicações anti-AO90, que por lá se propagam, em várias páginas, não leva a lado nenhum.
É preciso mais acção e menos conversa.
O que pode ser feito?
Podemos levar à FALÊNCIA as editoras que se vergaram ao AO90, com olhos esbugalhados a pensar nos €€€€€€€€€ que podiam meter ao bolso. E este é UM dos caminhos para acabar com a mixórdia que se ensina nas Escolas portuguesas e se anda a escrever por aí, ignorantemente.
Sabemos que o acordo ortográfico não abriu o mercado brasileiro ao livro português, nem vice-versa, aliás como já era de esperar (e não vou sequer entrar nos pormenores que justificam este falhanço, porque só os muito ingénuos acreditaram em tal abertura).
Um destes dias, tive na mão um livro para crianças intitulado Diário de um Banana, da Booksmile, onde se lia Edição em Português (venda interdita no Brasil). Estando o livro escrito à brasileira, por que a sua venda é interdita no Brasil? Isto é algo que gostaria de saber e vou averiguar.
Achou-se (se tivessem pensado, não chegariam a esta conclusão) achou-se que ao estabelecer uma ortografia "unificada" (o que foi um falhanço total, porque absolutamente inviável) o AO90 iria facilitar a circulação do livro português no Brasil (uma vez que no Brasil não se entende o nosso Português). E este foi um dos argumentos usados a favor da aplicação do acordo, cujo tiro saiu pela culatra.
Porém, como achar que o acordo unificaria a ortografia do Brasil e de Portugal foi um erro de cálculo incalculável, essa ilusão deu com os burros n’água, tanto que a LeYa, que foi logo in$talar-$e no Brasil, a achar que ia encher os bol$o$, já de lá saiu. E agora marca-se passo, por que nem livros portugueses entram no Brasil, nem livros brasileiros entram em Portugal (no Correntes D'Escritas 2020, só havia uma autora brasileira).
O AO90 foi (é) um daqueles erros apenas cometidos por quem só viu (vê) $$$$$$$$$ diante dos olhos. E como sempre ouvi dizer: quem tudo quer, tudo perde.
A aplicação do AO90 é ilegal e inconstitucional, dizem os juristas de alto gabarito.
O AO90 não unificou coisa nenhuma, e jamais unificará, a não ser que o Brasil ceda e adoPte a Língua Portuguesa, de faCto, porque é o único país da dita lusofonia, que não a escreve e fala na íntegra, e que Portugal mande o AO90 às malvas e regresse à racionalidade.
E como os maiores vendilhões da Língua Portuguesa são as editoras que andam por aí a vender gato por lebre, ou seja, a chamar portuguesa a uma grafia abrasileirada, há que levá-las à falência e obrigá-las a publicar livros e manuais escolares e dicionários em Português correCto, se quiserem que os Portugueses, que não se renderam a este modismo acordista, a esta fraude, a este negócio dos mais sujos de que há memória em Portugal, comecem a comprar-lhes livros.
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Sugestão de Miguel F.:
«Uma forma adicional de dar força à falência dessas editoras, seria por exemplo no ínicio dos anos escolares, ser comprado apenas UM ÚNICO exemplar de cada manual escolar e distribuí-lo digitalmente (fazer scans, criar um pdf e enviar por email) por todas as famílias e estudantes do país.
Conseguem imaginar o IMPACTO NEGATIVO que teriam essas editoras (acordistas, fraudulentas e traidoras da língua)?»
Se isto não for ilegal, é uma excelente ideia!
Análise jurídica a esta ideia:
«Supostamente será ilegal segundo a protecção de direitos de autor (?), mas por outro lado também o DESacordo é ilegal e usam-no impunemente.»
A dedução lógica da lei é que supostas "obras" que usam uma ortografia claramente ilegal não poderão ser consideradas obras, não estando por isso protegidas por direitos de autor. E assim sendo, deixa de ser ilegal a sua reprodução.
Na pior das hipóteses, e já que o governo e a justiça portugueses funcionam tão pobremente que deixam algo tão obsceno como o DESacordo continuar a ser inconstitucional e ilegalmente impingido aos portugueses, certamente não será difícil alguém publicar esses pdfs online e partilhá-los sob anonimato, uma vez que quem usar esses pdfs (famílias e estudantes) não poderão ser criminalizados pois não foram eles quem reproduziram tais "obras" cheias de erros.»
Pois aqui aqui fica a sugestão, porque já chega de tanta mixórdia ortográfica, que anda disseminada por aí, como um vírus, que não mata gente, mas mata a Língua Portuguesa.
Isabel A. Ferreira
A ideia da Festa até não foi má.
Mas ficaram no ar algumas perguntas.
Marcelo rebelo de Sousa na Festa do Livro de Belém. Foto: José Sena Goulão/Lusa
Origem da imagem: http://rr.sapo.pt/noticia/62702/marcelo_recapitalizacao_resolve_problema_da_caixa
De quem foi realmente a ideia?
A “festa” serviria aos Autores Portugueses que estão a fazer um bom trabalho para manter a Língua Portuguesa na sua versão europeia, desacordizada, ou aos editores acordistas que, não estando a vender os livros que editaram na versão acordizada da Língua, “mexeriam uns pauzinhos” no sentido de se fazer uma “festa” em Belém, para poderem “despachar” os livros que estão encalhados?
Conseguiram alcançar esse objectivo?
Pelo que se consta, não.
A maioria das pessoas que foram à “Festa” do livro, disse que foram lá para ver os jardins e, claro, como não podia deixar de ser, ver também o presidente.
Os livros para a infância (que querem aliciar para o AO90) eram em número esmagador.
Estão a tentar despachá-los às inocentes crianças, que andam baralhadas com esta coisa da Língua… Os Avós oferecem-lhes livros em boa Língua Portuguesa. Em algumas (felizmente não todas) escolas ensinam-lhes um português mutilado… Em que ficamos?
Nas feiras do livro que pululam por aí, as edições infantis em acordês são mais que muitas, mas ficam por vender. Foi o que me disseram.
É que o mercado livreiro em Portugal está mau. Está péssimo.
É que, felizmente, cada vez mais, os Portugueses se recusam a comprar livros mal escritos.
E as novas edições em acordês, dos nossos clássicos (que nunca escreveriam fato por facto) estão todas encalhadas também.
Há que pôr termo a este descalabro.
Querem vender livros?
Apresentem-nos livros escritos em Bom Português, ou seja, na versão culta e europeia da Língua Portuguesa. A Oficial. Não a ilegal, que anda por aí com o nome de AO90, tão maltratada, que até mete dó.
Isabel A. Ferreira
Encontrei um texto muito curioso no Apartado 53 - Um blogue contra o AO90 e outros detritos, intitulado «Toda a lógica instrumental do AO90 é brasileira» [jornal “Opção” (Brasil)]»que me provocou urticária, porque já estou farta desta ditadura ortográfica que os governos português e brasileiro nos andam a impor sem um mínimo fundamento lógico e contra toda a lógica da contestação que está a sofrer em todo o mundo lusófono.
É chegada a hora de derrubar esta ditadura, porque na verdade as ditaduras não se combatem, derrubam-se.
Origem da imagem:
Nesse texto começa-se por dizer que «os países lusófonos apresentam resistência em introduzir as novas normas de modo efectivo. Por quê? O argumento principal é de que se trata de um acordo brasileiro».
Não. Não é verdade. O argumento principal não é este. Nem pouco mais ou menos, até porque “ser brasileiro” não seria impedimento, se a ortografia sugerida nesse acordo, tivesse uma proveniência culta e fosse baseada na genealogia da Língua Portuguesa, algo completamente “chinês” para os “estudiosos” brasileiros que ousaram “mexer” na Língua sem o mínimo conhecimento dela. E a prova será apresentada mais adiante.
O argumento principal para o mundo lusófono rejeitar este AO90 é o facto de este não ter pés nem cabeça, não ter ponta por onde se lhe pegue; por destruir a etimologia das palavras, empobrecendo, de um modo grosseiro, a Língua Portuguesa, transformando-a numa língua inculta e mutilada; «é um instrumento cientificamente deficiente, não há nele uma única norma que se aproveite, nem uma única vantagem que lhe possa ser apontada», de acordo com Artur Magalhães Mateus.
Em suma, é um autêntico aborto ortográfico destinado a ir parar ao caixote do lixo.
Mas o mais insólito, neste texto, é a descrição dos motivos que levaram os seus “fabricantes” a elaborá-lo, não constando nenhuma razão cientifico-linguística:
O acordo foi elaborado em 1990 e previa:
1 – «A uniformização da língua em todas as suas variantes» e em todos os continentes. Objectivo que não foi alcançado, e nunca será, até pela impossibilidade de ser alcançado, pelos motivos mais óbvios. São oito os países, cada um com as suas especificidades, e a uniformização destruiria a estrutura de uma Língua que nasceu na Europa.
Segundo o autor do texto «a proposta de uniformidade era para contribuir com a internacionalização da Língua Portuguesa. Além disso, a acção iria propiciar a disseminação da língua, possibilitando a circulação de bens culturais entre os países lusófonos, que contam com mais de 250 milhões de falantes - só o Brasil possui mais de 200 milhões.»
É preciso que se diga que aos Portugueses Cultos não interessa a disseminação da versão inculta da Língua Portuguesa. O Brasil até pode ter 200 milhões de falantes e escreventes de Português. Mas desses 200 milhões, quantos escreverão correctamente o Português? Quantos falarão correctamente o Português (não estou a falar da pronúncia)?
2 – «A simplificação da ortografia para que ela fosse melhor aceita…» E perguntamos: "melhor aceita" por quem? Pelos que não têm capacidade intelectual para aprender uma língua? As línguas são assim, simplificadas, sem mais nem menos, para poderem ser aceites ou não aceites pelos menos dotados intelectualmente? Qual das línguas cultas existentes no mundo foi simplificada para ser melhor aceite, como se se tratasse de uma comum mercadoria?
3 – «Para tornar a língua mais acessível a estrangeiros». Como disseram? Os estrangeiros estarão preocupados em simplificar a língua deles para a tornar mais acessível aos brasileiros ou portugueses mais atacanhados? Algum povo, algum dia se lembrou de uma tal idiotice? Os Alemães (que têm, uma língua difícil) os Ingleses, os Franceses, os Italianos, os Russos, os Espanhóis, enfim… algum dia simplificarão as línguas deles, para facilitar a vidinha dos imbecis?
4 – «Para aproximar os países, sobretudo Portugal e Brasil». Aproximar como? Estão assim tão distantes linguisticamente que não conseguem entender-se uns aos outros? É sabido que os brasileiros mais incultos têm muita dificuldade em entender o Português. Mas qualquer português inculto não tem a mínima dificuldade em entender seja quem for: um brasileiro, um inglês, um francês ou até um chinês… Se não se entendem de um modo, entendem-se de outro. Sempre há a linguagem universal: a das mãos (e não estou a falar do Braille). E que saibamos, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor, Cabo Verde e Guiné-Bissau sempre estiveram próximos de Portugal, não precisando de simplificar a língua para se entenderem connosco. Porquê, então, os brasileiros?
5 – E finamente para «facilitação dos negócios». Ao longo de todos estes séculos os negócios entre os países lusófonos teriam sido prejudicados pela falta de “comunicação” ou “aproximação”? Por acaso os negócios que fazemos com países como a China, cuja língua é um mistério para a maioria dos portugueses, não se fazem? Terão os chineses de simplificar a língua deles, para que nós possamos aprendê-la e aceitá-la melhor e com isso facilitar os negócios?
Bem. Estes foram os cinco “argumentos” para que o AO90 fosse parido. Nenhum deles apresenta uma razão válida e de peso.
Mas faltou referir o argumento principal: a negociata obscura que envolve editores, livreiros e políticos duvidosos, portugueses e brasileiros (apenas), porque os outros países lusófonos não foram para aqui chamados. E este é que foi a principal mola que moveu os que pariram este aborto ortográfico.
E o texto prossegue com afirmações das mais espantosas e que dizem da verdadeira natureza do que está por detrás deste acordo do descontentamento de milhões de falantes e escreventes da Língua Portuguesa.
Ler o texto completo aqui:
http://cedilha.net/ap53/?p=4096
O título da notícia, no Diário Digital é este: «Paris: Pai de terrorista «teria matado» o filho se soubesse do plano»
Depois segue-se a explicação: «Said Mohamed-Aggad disse à agência de notícias francesa AFP que só soube hoje, juntamente com o resto do país, que o seu filho de 23 anos, Foued, era um dos três atiradores que dispararam sobre os espetadores do concerto no Bataclan com espingardas automáticas, fazendo 90 mortos no mais grave dos atentados de 13 de novembro.»
(Origem da imagem: Internet)
Não me contive e deixei lá o meu comentário:
«Não sabia que ao concerto no Bataclan tinham ido tantos ESPETADORES.
Espetadores de quê? O que é que essas pessoas, que foram ao Bataclan, ESPETARAM?
Fiquei intrigada. Alguém é capaz de decifrar este enigma?»
***
E logo o Zorro respondeu:
«Realmente. Mas, a avaliar pelo tipo de "música", se calhar muitos espetavam mesmo alguma coisa na veia».
E o Miguel Antunes, mais para o sério e certeiro, disse o seguinte:
«Não há nada para saber, Isabel! É, apenas e só, uma demonstração da estupidez natural das nossas, ditas, "elites" intelectuais, que querem sempre mostrar que são mais papistas que o próprio papa...
No Brasil, mantiveram a grafia antiga! Cá, tiveram que a mudar para mostrar a toda a gente o "inteligentes e cultos" que eram...»
Já com o euro fizeram a mesma porcaria, pondo lá o morabitino, que ninguém conhece, para mostrar a excelência da "sua" cultura.
É o chamado complexo de inferioridade, mas à fina!
***
Pois é! Nem mais. Gostei deste comentário. O Miguel Antunes disse absolutamente tudo, e com clareza.
É esse complexo de inferioridade que se estende aos governantes e os fazem VERGAR aos milhões e ao lobby editorial, que só tem uma coisa naquelas "cabeças" (leia-se cabaças): ganhar dinheiro à custa dessas "elites" intelectuais que, por sua vez, se vergaram a uma imposição ilegal e inconstitucional do dito aborto ortográfico, engendrado em 1990, para fazerem o jeito a um país que, apesar de irmão, é estrangeiro, porque “engordar” as contas bancárias de editores brasileiros e portugueses não engordou, muito pelo contrário.
É que «o Acordo Ortográfico é ilegal, porque o Dec-Lei 35228 de 08/12/1945 não foi revogado e é nele que está regulamentada a ortografia Lusa. A Resolução de Conselho de Ministros 8/2011, que ilegalmente mandou aplicar o AO90 a toda a Administração Pública foi produto da capitulação do Governo aos interesses das editoras brasileiras. (…) Ganhem vergonha, sejam patriotas e escrevam na NOSSA ORTOGRAFIA (Alexandre Carvalho).
Fonte da notícia:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=802590#comment-2401881314
A propósito da publicação do novo livro de José Rodrigues dos Santos, que traiu a Língua Portuguesa, e fez o frete aos editores…
(Origem da imagem: Internet)
Ideias que retirei do Facebook, onde se troca muitas ideias que, não saindo da página, não podem cumprir a sua função, ou seja, destruir o Acordo Ortográfico de 1990, que está a transformar a Língua Portuguesa num lixo linguístico.
E estas ideias, todas elas, têm de chegar à Assembleia da República Portuguesa, um lugar onde se decide da vida ou da morte da Língua, dos Valores Humanos, da Ética, da Moralidade, da Civilidade, da Cultura, da Civilização, da Evolução…
Estava-se a discorrer sobre a subserviência de alguns escritores portugueses ao lobby editorial instalado, que só publica o que bem entende, tenha ou não tenha qualidade literária ou linguística.
O que interessa é vender livros escritos por gente famosa, cá e lá, no outro lado do Atlântico, em terras descobertas ou achadas por Pedro Álvares Cabral, onde até há bem pouco tempo era necessário “traduzir” os nossos escritores para o Brasileirês (com todo o respeito, porque a Língua utilizada no Brasil, embora originária de Portugal, nasceu lá, foi metamorfoseada lá, desenraizou-se da matriz greco-latinam, que caracteriza as línguas europeias, e transformou-se numa outra língua), o que diminuía a possibilidade de avultados lucros aos editores portugueses, porque tinham de pagar as “traduções”.
E aqui é que está o busílis da falsa "obrigatoriedade” de escrever com erros ortográficos, a Língua Portuguesa, nas escolas portuguesas.
E nós sabemos que só vende livros, tenham ou não qualidade literária, quem é famoso. Quem tem nome na praça. Quem é vassalo do sistema. Quem é amigo, ou amigo do amigo de editores.
(Com todo o respeito pela senhora, até a mãe do Cristiano Ronaldo é escritora). E sabem porquê? Porque vende. Foi a resposta que me deu um editor.
Ora conversa daqui, conversa dali… no Facebook… o Álvaro comentou: «Gostaria que essa coisa de Novo Acordo de Editoras nunca fosse para a frente. Mas tenho pena dos miúdos que serão obrigados a cumpri-lo. Miúdos, professores e escritores».
Então o Paulo retorquiu, e muito bem: «Obrigados? Ninguém é obrigado e todos podemos recusar!»
E o Álvaro respondeu: «Experimente dizer isso num exame de português, ou mesmo ao seu editor (se escrever livros).
Bem, chegados aqui não me contive.
Até porque o mal dos Portugueses é aceitarem tudo sem o mínimo espírito crítico. Nas escolas portuguesas não é conveniente promover-se a Cultura Crítica, que é uma matéria muito útil e necessária para o desenvolvimento intelectual dos alunos.
Mas lá interessa aos governantes um povo demasiado culto? Demasiado crítico?
Não interessa. Quanto mais ignorante for o povo, mais submisso será.
Daí termos um país virado do avesso, a todos os níveis.
Respondi ao Álvaro:
Álvaro, há um direito que todos temos: objecção de consciência, quando algo vai contra as normas da nossa sanidade mental, cultural, moral e social.
Num exame de Português todos têm o direito de se RECUSAR a escrever com ERROS ORTOGRÁFICOS de grande e grave monta.
Um editor pode recusar-se a editar um livro escrito em BOM PORTUGUÊS, aliás como já era norma, antes de aparecer este famigerado AO de 1990.
Agora, um escritor tem duas opções, se um editor aceita publicar o seu livro: ou exige (por direito) que o seu livro seja publicado numa Língua com qualidade linguística, gramatical, ortográfica, etc., ou não publica o livro.
Tão simples quanto isso.
É o que eu faço.
Não querem publicar os meus livros, não publiquem.
Fernando Pessoa só publicou um livro em vida. E nem por isso deixou de ser FERNANDO PESSOA.
E Luiz de Camões só foi Luiz de Camões passados muitos anos depois da sua morte. E hoje tem um dia dedicado só a ele, como mais nenhum outro poeta tem.
O que alguns dos nossos escritores contemporâneos querem é a fama em vida. Mas essa fama, quando é assente em quimeras, morre quando eles estiverem a sete palmos debaixo da terra e esquecidos do mundo.
É a vã glória de uma fama assente na fatuidade.
Valerá a pena?
Isabel A. Ferreira
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