Sábado, 8 de Outubro de 2022

Num destes dias ouvi uma professora dizer no Jornal da SIC que «ensinar a escrever correCtamente é o segredo para o sucesso escolar»

 

A professora dirigia-se a jovens que queriam seguir a carreira docente. E eu não pude estar mais de acordo com o que esta professora disse, pois ando sempre a dizer que o ensino da Língua Portuguesa, repito, da Língua Portuguesa, é o pilar de todas as disciplinas, e se  professores e alunos escreverem cada um para o seu lado, misturando, Português, Acordês e Brasileirês, jamais o sucesso escolar será alcançado, e os alunos, que saírem das Universidades, a não saberem escrever correCtamente a sua Língua Materna – a Língua Portuguesa (e não o Acordês, nem o Brasileirês), jamais conseguirão ser uns profissionais de primeira água.

 

Se eu estivesse a entrevistar esta professora perguntar-lhe-ia o que é que ela entendia por “escrever correCtamente”, em Portugal?  Sim, porque em Portugal, actualmente, e como já referi, praticam-se três estilos ortográficos: o Português, o Acordês e o Brasileirês. E isto é à escolha do freguês.

 

Nunca, como hoje, dar aulas de Português se tornou numa babilónia ortográfica, bem patente nos escritos das crianças, mas também nos escritos dos jovens, dos professores, dos políticos, dos governantes, dos jornalistas e escritores servilistas, e dos seguidistas, que sem saberem porquê, escrevem “incurrêtâmente”, porque agora é assim… Dizem. É assim, exactamente: numa espantosa IGNORÂNCIA!

 

Portugal anda descarrilado em todos os  serviços prestados  «a uma população que anda “anestesiada” não se apercebendo dos perigos que corre, pois nada no discurso político sobressai sobre essas ameaças [por exemplo, digo eu, o querer, por motivos obscuros, que os Portugueses escrevam à brasileira] (…), o que é corroborado pela passividade bovina da generalidade da comunicação social (quando não as escamoteia) e das instituições nacionais, “que aos costumes dizem nada”, citando o Oficial Piloto Aviador (na reforma), João José Brandão Ferreira.



E os intelectuais portugueses, que constam de extensas listas, como sendo contra o AO90, NÃO estão dispostos a não serem mais do que nomes nessas listas, e pouco se importam que a Língua Portuguesa esteja na mó de baixo, e a Brasileira esteja na mó de cima.

 

É urgente mudar este paradigma. E uma vez mais faço um apelo a esses INTELECTUAIS: saiam da vossa bolha de conforto, e venham LUTAR em DEFESA da moribunda Língua Portuguesa, se não a querem ver morta e enterrada. 

 

Até porque, como disse António M., num comentário a um brasileiro que afirmou que «o Idioma Brasileiro é a referência na Língua hoje em dia (…) e que manda quem pode, obedece quem tem juízo (…) e viva a Língua Brasileira!» - «nem os Ingleses, que estão há décadas no Algarve (caso não saiba é a região mais a sul de Portugal) conseguiram impor a Língua Inglesa como língua oficial no nosso pequeno país, quanto mais os Brasileiros; nem os Espanhóis o conseguiram quando, no fim dos anos 90 do século XX, bem tentaram "colonizar" Portugal com a invasão de música espanhola e com a introdução da Língua de "nuestros hermanos" nas escolas públicas no nosso país, [não esquecer esse fracasso, também no tempo dos Filipes]  quanto mais os Brasileiros. E se as crianças portuguesas andam por aí "falando brasilêro" é porque acham graça, não é por se sentirem colonizadas. Também eu, de quando em vez, solto umas expressões "brasilêras", porque adoro, mas não é isso que me faz escrever "à brasilêra". Pense bem antes de soltar asneiras porque, ao contrário do que você julga, há Portugueses, Brasileiros, Africanos, Timorenses, Indianos, Macaenses, Ingleses, Ucranianos e tantos outros estrangeiros a honrar Portugal. E todos juntos são muitos milhões. (…)

[Consultar: https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/defender-a-lingua-portuguesa-e-um-dever-393963?tc=115246984306]

 

A RTP é mestra na grafia truncada. Daí que olhar para a primeira imagem, onde as palavras adePtos e recePção estão correCtamente escritas, leva-me a crer que das duas uma: ou quem estava de serviço, nesse dia, era mão-de-obra portuguesa qualificada, pois rejeita o acordês, por este ser uma extensão da ignorância; ou era mão-de-obra brasileira, que, excePcionalmente, escreve correCtamente alguns poucos vocábulos, que se safaram à mutilação.  

 

Vamos a uma amostrinha de brasileirismos nas televisões Portuguesas?

E pensar que andam por aí a massacrar quem usa os anglicismos do Mundo da Informática!!!!! 

 

Isabel A. Ferreira

 

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Para "parabenizar" consultar este link:

 https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/ao-redor-da-palavra-parabenizar-124837

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publicado por Isabel A. Ferreira às 17:03

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Segunda-feira, 28 de Junho de 2021

A questão não é quem é o “dono” da Língua Portuguesa. A questão é que nenhum povo, que a adoptou como “língua oficial”, tem o direito de a destruir e continuar a chamá-la de “portuguesa”

 

Considerações ao redor da Língua Portuguesa, que está na berlinda, por ser a única Língua do mundo abandonada à sua má sorte.

 

Nenhuma outra Língua foi tão açoitada como a Língua Portuguesa, que anda por aí mal-tratada, mal-ensinada, mal-escrita, mal-falada, graças ao mal-parido AO90, assente maioritariamente na grafia brasileira, e na falácia dos milhões de falantes, contra os milhares que a escrevem e falam correCtamente.

 

ACORDAI!.png

(Alusão ao belíssimo poema do poeta José Gomes Ferreira, Acordai! musicado por Fernando Lopes Graça, um hino à inércia de um povo que, placidamente, aceita a sua má sorte).

 

Carlos Reis, ensaísta e professor português, “especialista” em estudos queirosianos [?)] e defensor acérrimo do AO90, em 2015 (*) disse esta verdade de la palisse: "não temos de falar como os brasileiros". Na verdade, não temos. Mas também não temos de ESCREVER como eles. Ou temos?

 

Num artigo publicado no PÚBLICO, no passado sábado, sob o título «Académicos no Reino Unido debatem descolonização da língua portuguesa» (**), Luís Gomes, co-organizador e professor de Português na Universidade de Glasgow, diz o seguinte: «Em certa medida, ainda há uma sensação de que Portugal é o dono da língua portuguesa, quando, na verdade, a maior parte dos países que falam português têm mais falantes do que Portugal, salvo algumas excepções. É uma questão que está muito presa na língua portuguesa, mais do que noutras línguas, como o inglês”».

Contudo, o que é ser “dono” da Língua? Todas as línguas têm um berço: são filhas dos Países onde foram geradas.  A Língua é como aquele filho que, apesar de solto no mundo, e de ter gerado os seus próprios filhos, noutros lugares, não deixa de pertencer aos Pais que o conceberam, os quais não sendo os “donos” dele, são a sua raiz, a sua origem, a sua fonte, a sua alma, em suma, a sua genetriz.

 

Portanto, esta coisa de dizer que Portugal não é o dono da Língua, nem sequer se põe. Portugal não será o dono da Língua, mas a Língua Portuguesa é pertença de Portugal, o seu berço.  O berço da Língua Portuguesa não é, pois, nenhuma das ex-colónias portuguesas que ao adoptarem a Língua Portuguesa, como língua oficial, geraram as suas próprias variantes (filhas), e não há nada que possa mudar a circunstância genética da Língua, porque foi em Portugal que ela nasceu, como Língua Portuguesa, pela mão de Dom Dinis.  E isto é um facto que não pode ser desprezado. Daí que cada país deva ficar com a Língua ou variante da Língua que gerou.  

 

Porém, por conveniências político-jurídico-económicas, surge a ideia peregrina e delirante de que lá por existirem o tais milhões de falantes, que se apoderaram da Língua e a destruíram (porque de destruição se trata não tendo sequer esse direito), por serem muitos, há que impor aos milhares que a escrevem e falam correCtamente, nos quatro cantos do mundo, um mal-engendrado  acordo ortográfico, que apenas Portugal, cega e servilmente, tenta cumprir.   

 

Os milhares de Ingleses, ou Espanhóis, ou Franceses, que também espalharam pelo mundo as suas respectivas Línguas, jamais permitiriam que elas fossem desenraizadas e destruídas, apenas porque também é falada por milhões.

 

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Como diz José Saramago (cuja memória está a ser insultada, com a acordização da sua obra) «Uma língua que não é defendida, morre».

 

Sabemos que a Língua Portuguesa está a morrer, e que a intenção é matá-la e enterrá-la de vez.

 

Estas são as vozes contra a extinção da Língua Portuguesa

 

O que andam a fazer todas estas vozes, que não as ouço gritar bem alto, contra esta infame tentativa de assassinato do nosso mais precioso património identitário?

 

***

Nota marginal:

 

Há quem ande no Facebook a dizer (porque serve os interesses acordistas)  que quem acredita, como eu, que um Acordo Ortográfico (mesmo que mal-amanhado, como foi este de 1990) consegue EXTERMINAR a Língua Portuguesa, não sabe nada de idiomas; e até me mande escrever poesia ou romances de terror, mas que não fale do que não sei.

 

Coitado, o que pretende, quem assim fala, é que eu não fale do que SEI, porque não lhe convém, nem a ele, nem aos que ele serve, sem a mínima cultura crítica.

 

A Língua Portuguesa  terá os dias contados, sim, nas mãos daqueles que acham que nada sei de idiomas. Na verdade, nada sei dos idiomas que desconheço. Mas sei da Língua Portuguesa e do que os seus predadores são capazes de fazer e de dizer para acabar com ela.

 

ACORDEM, Portugueses!

 

 

Isabel A. Ferreira

 

(*) ver notícia aqui
https://expresso.pt/sociedade/2015-05-12-Carlos-Reis-um-defensor-do-Acordo-Ortografico.-Nao-temos-de-falar-como-os-brasileiros

 

(**) ver notícia aqui

https://www.publico.pt/2021/06/26/culturaipsilon/noticia/academicos-reino-unido-debatem-descolonizacao-lingua-portuguesa-1968070

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:34

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Domingo, 16 de Maio de 2021

Quando a Língua e a História de Portugal se cruzam com a Língua e com a História do Brasil o resultado não pode ser pior

 

Sempre foi assim, desde as minhas andanças por terras do Brasil.

 

A questão é: porquê ainda tem de ser assim, passados tantos anos?

 

Não há qualquer motivo, para que seja assim, mas sendo, e como quem não se sente, não é filho de boa gente, nem honra o País da sua origem, nunca deixei, nem deixo barato as falsidades e as afrontas à Cultura, à Língua e à História portuguesas.

 

E desta vez não foi diferente. Recebi dois comentários afrontosos, e o que fiz foi simplesmente defender a minha Bandeira – a Portuguesa.

Fiz mal?

Isabel A. Ferreira

 

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Carlos comentou o post Portugal e Brasil: dois países, duas línguas... às 11:00, 14/05/2021 :

 

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***

 

Carlos, vou ater-me, também de forma respeitosa, mas muito realista, apenas ao seu último parágrafo = trivial discurso de um brasileiro que se preza de o ser: «Só gostaria (ou gostava) de deixar uma dica, de forma respeitosa e sátira, em breve o Brasil vai colonizar Portugal que Portugal passará a se chamar "Brasil do Norte" e ainda falará o idioma "brasileiro de Portugal". Brincadeiras a parte, grande abraço e bom trabalho

 

Satírico ou não, brincadeiras à parte, ou não, o Carlos diz que gostaria (tempo futuro) ou gostava (tempo passado) de deixar uma dica, a dica que tantas vezes EU, nas minhas andanças pelo Brasil, num PASSADO, já bem passado, ouvi demasiadas vezes, para acreditar que num futuro, que já é PRESENTE, poderia acontecer: o de, um dia, Portugal poder ser colonizado pelo Brasil, a modos de vingança, por não se designar Inglaterra. O que ainda não se sabia era como o fazer.

 

Mas lá chegou um tempo em que os marxistas brasileiros, eivados de um ódio lunático por tudo o que soe a colonial, colonialismo e colonizadores, lembraram-se de estroncar a História comum aos dois países, pulverizando-a com asquerosas mentiras, que introduziram nas Escolas (que eu frequentei), começando aqui a vingança; e colonizar Portugal através da destruição da Língua Portuguesa, a qual Antônio Houais se apressou a deslusitanizar (o termo é dele).

 

Entretanto, o sonho da “Língua Brasileira”, preconizado por alguns intelectuais brasileiros, num passado distante, acordou do sono profundo em que estava mergulhado, quando uns tantos idiotas, entre pseudo-linguistas, políticos ignorantes e editores mercenários, engendraram e puseram em marcha o Acordo Ortográfico de 1990, pensando com isso que iriam “conquistar” Portugal, esquecendo-se que nem Napoleão Bonaparte, que fez três tentativas, o conseguiu. E o que os bravos Portugueses de antanho fizeram com os generais de Napoleão, os bravos Portugueses hodiernos continuarão (porque a acção já começou) a fazer com os novos candidatos a colonizadores.

 

E eis-nos chegados ao tal futuro, que já é presente, onde  se estrebucha para manter essa colonização de Portugal, através da Língua, que, por CONVENIÊNCIA, ainda se chama portuguesa, mas que os Brasileiros, logo que possam, mudarão para BRASILEIRA.



Todos sabemos que esse dia chegará, entretanto, Portugal libertar-se-á dos colonos brasileiros e deixá-los-á livres e felizes com a VARIANTE BRASILEIRA do idioma português, e a Língua Portuguesa regressará às suas origens, ao seu território ibérico, dure o tempo que durar esse regresso, porque nos corre nas veias o sangue dos nossos bravos antepassados, que nunca permitiram que nem Castelhanos, nem Franceses, nem Ingleses, usurpassem o pequeno (apenas territorialmente) País que nos deixou Dom Afonso Henriques, mas que, infelizmente, os esquerdistas portugueses também eivados de um ódio lunático por tudo o que tornou Portugal GRANDE aos olhos do mundo, querem destruir, para, muito subservientemente, servirem interesses estrangeiros. 

 

Um grande abraço, também para si.

Isabel A. Ferreira

 

***

 

- - - - - respondeu ao seu comentário no post «Opinião sobre “Contestação do Livro “1808” de Laurentino Gomes” de autoria de Isabel A. Ferreira» às 10:02, 14/05/2021 :

 

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***

 

Gostaria de trocar ideias com quem tivesse um nome.

 

Não é o caso, ainda assim, vou responder, porque este comentário está eivado do ódio dos marxistas brasileiros, por tudo o que é colonial, colonialismo e colonizadores, então lembraram-se de estroncar a História comum aos dois países, pulverizando-a com asquerosas mentiras, como as que aqui relata, as quais introduziram nas Escolas brasileiras (que eu frequentei, por isso SEI), começando aqui a vingança, por Portugal não se designar Inglaterra.


Quando o Brasil se tornou independente, ficou INDEPENDENTE, e isto significa que os brasileiros poderiam ter acabado com a mentalidade colonizadora, mas não tiveram CAPACIDADE para o fazer. E a culpa NÃO É dos Portugueses hodiernos.

 

Seja quem for que está por traz deste comentário diz que é «extremamente contra julgar o passado através dos valores éticos e morais da actualidade, e não fez mais do que julgar esse passado à luz dos valores do tempo hodierno, ao dizer que é mais contra «quem não assume os erros cometidos no passado». Quais erros é que os Portugueses da actualidade cometeram, num passado que nem sequer viveram? Num passado em que todos os colonizadores colonizavam quase do mesmo modo, e digo quase, porque os Portugueses foram os menos agressivos, os menos carniceiros.


De que INVASÃO do Brasil fala? Isso é linguagem de marxista IGNORANTE, porque os há com sabedoria. O Brasil foi invadido por Holandeses, Franceses, Ingleses, mas NUNCA por Portugueses. Não sabia? Então fique a saber.

 

A história que vos contam nas mal-amanhadas escolas brasileiras é uma história de carunchinhos, muito eivada de uma ignorância, da mais pura. Devia ter vergonha de envergonhar o Brasil com a sua desmedida ignorância.

 

O Brasil pós-independência foi afectado, sim, mas pela INCOMPETÊNCIA dos que não souberam aproveitar essa LIBERTAÇÃO, para se verem livres do jugo do colonizador. Em vez de aproveitarem a libertação, encolheram-se num complexo de colonizados, o complexo de inferioridade, o complexo de vira-lata (de que fala Nelson Rodrigues) que vos incapacitou de CRESCEREM como país e como povo. Agora querem pôr a culpa aos colonizadores? Olhem por vós abaixo. Vejam o que estão a fazer aos indígenas: invadem a terra deles, como se fossem os novos colonizadores, os verdadeiros INVASORES. Ao menos os portugueses nunca os expulsaram das suas terras. Os verdadeiros DONOS do Brasil são os indígenas. Os outros, vocês, vieram por acréscimo.

 

A sua insistência na INVASÃO do Brasil é demonstrativa de uma ignorância atroz. Quando os Portugueses chegaram às terras, que depois baptizaram de Terras de Santa Cruz, o BRASIL NÃO EXISTIA. Nem o Brasil nem os brasileiros, que hoje atacam os indígenas e lhes querem tomar as terras, que são deles, por DIREITO. Isso não vos ensinam nas escolas? Mas deviam ensinar.

 

Nenhum português hodierno se enaltece por aquilo que eram os VALORES daquela época, e válidos para TODOS os outros povos colonizadores. Mas, a inteliêngia diz-nos que por muito bárbaros que tivessem sido os antepassados, nada podemos fazer para mudar ESSA barbárie, a não ser NÃO a repetir.

Nós ORGULHAMO-NOS pelo nosso feito de dar novos mundos ao mundo, não nos orgulhamos das barbaridades cometidas por TODOS os que colonizaram territórios nessa época: Ingleses, Holandeses, Franceses, Espanhóis (só estes EXTERMINARAM três civilizações avançadas, da época: a Inca, a Asteca e a Maia). Não nos orgulhamos dos extermínios de povos, mas não fomos NÓS que os cometemos. 


Olhe, vá estudar HISTÓRIA do Brasil nos livros escritos por HISTORIADORES, e não nos livros escritos por imbecis ignorantes, que não têm a mínima noção da infinitude da ignorância deles.

 

Só quando os brasileiros ignorantes (porque os há com Saber) se dignarem a estudar a HISTÓRIA tal como ela é, e não através da lupa fosca de marxistas ignorantes, talvez a relação Brasil/Portugal possa levar outro rumo.



Ah! E não se esqueçam: DEIXEM de INVADIR (aqui sim, o termo é este) os territórios dos INDÍGENAS BRASILEIROS, os verdadeiros donos desses territórios, dos quais os Portugueses nunca os expulsaram. Deixem os Indígenas em paz. Estamos no ano 2021 d. C., e não no ano 2021 a. C.

 

E quando quiser comentar, sugiro que vá à certidão do seu nascimento, (se é que a tem) e veja o nome que lá consta, para o USAR com legitimidade, nos comentários.

 

E saiba que a sua falta de discernimento e saber, neste comentário, é um INSULTO ao Brasil e ao Povo Brasileiro INSTRUÍDO.


Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:57

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Segunda-feira, 17 de Agosto de 2020

«São contra o novo Acordo Ortográfico?» Então leiam este texto e ficarão mais contra ainda...

 

Depois, ponham mãos à obra e lutem contra a destruição da NOSSA Língua Portuguesa.

Não permitam que nos façam passar por parvos!

 

Tinha o texto, que abaixo transcrevo, da autoria de Amadeu Mata, entre muitos outros textos que me vão chegando, a modos que esquecido.  

 

E atenção! Quem vir racismo ou xenofobia neste texto, tenha a certeza de que sofre de uma cegueira mental bastante acentuada e desconhece, por completo, o significado de racismo e de xenofobia!

 

Este é um texto que reduz o AO90, os acordistas e os seus apoiantes, a ZERO.

Muito bom. Não deixem de o ler.

 

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Por Amadeu Mata

 

«A Língua Materna agradece!»

 

«Para quem acha que o Acordo é bom, ficam aqui algumas razões:

 

1 - É apenas o 1º de mais acordos que se seguirão, já se diz até que este será insignificante. Se prosseguir, outros virão. O que virá nos próximos? Se falam e escrevem "tu quer" e nós “tu queres”, um dia falaremos igual. Entre outras coisas lol.

 

2 - O "C" de Directo serve para algo. Para os Brasileiros é mudo. Eles acentuam todas as sílabas como os Espanhóis.

Nós não precisamos de ter o "C" para nos dizer que "directo" é lido como "diréto", senão seria como coreto ("corêto"), cloreto ("clorêto"), luneta ("lunêta"), não dizemos "lunéta" nem "cloréto" nem "coréto" não é? Vamos ler "direto" como? "dirêto"?

Enfim, o "C" serve para algo cá, no Brasil não, mas cá serve.

Ou sem o “P” em Baptismo ficar “bâtismo” como “batida” já que é o “P” que abre a vogal? Será melhor em vez desta regra do “C” e “P” dizermos antes às crianças e estrangeiros que têm de decorar uma lista de centenas de palavras de excepção onde se deve ler “Á” sem ter o “P” ou “C”, etc, ou mais fácil ensinar a regra do “P” e “C”?

 

3 - Vai ser bonito falarmos Egipto com o P e lermos Egito sem o P. Como as crianças aprendem o que é Egipto na escola e não em casa (não andamos a falar no Egipto a crianças de 3 ou 4 anos), irão aprender a falá-lo e escrever como "Egito" sem "P", mesmo que os pais falem com "P" (eu falo o “P” em Egipto, por acaso). Prova de que a escrita alterará a fonética. Depois as criancinhas ao escrever Egipto sem o “p”, irão adivinhar que o habitante local é Egípcio e não Egício.

 

4 - Vamos ensinar um Inglês como? Dizer-lhe «olhe, você aqui lê EGITO mas NESTE CASO específico, fale "EGIPTO" finja que existe lá um "P" imaginário, finja que é como o "EGYPT" do seu país, mas escreva só "EGITO" não tente perceber, o Português é assim! E olhe há egípcios, egiptólogos, tudo tem P, mas em Egipto é EGITO, sem "P"!» - É isto que vamos dizer ao ensinar Português? Obrigá-los a decorar palavras de “excepção à regra”?

 

5 - E que mal tem "pêlo" ter o acento? É mais bonito escrever: "agarrar o cão pelo pelo"?...

 

6 - Não há qualquer desvantagem em existir Português-PT e o dialecto-BR, como há Inglês diferente em UK e USA (doughnut e donut), como com o Espanhol onde "coche" na Espanha será "carro" na América do Sul, etc.. Cá só há desvantagens e custos com o Acordo. Seremos os únicos ex-colonizadores a escrever e falar como a colónia (por algum motivo obscuro). Não nos entendemos assim? Só pouparíamos dinheiro e neurónios.

 

7 - Peçam a um Brasileiro para dizer "Peniche".

Ao falar, notem a palavra que sai, ao tentarem imitar. O Português - PT tem muito mais riqueza fonética e linguística do que o dialecto - BR.

Aprendemos facilmente o dialecto - BR e eles não aprendem facilmente o Português – PT, falta-lhes a prática no range maior de sons da língua portuguesa. Há quem diga que somos os melhores a aprender línguas e sotaques no mundo devido à riqueza da nossa língua.

Vamos aproximar-nos do dialecto - BR porquê?

 

8 - Corretora Oanda, movimenta triliões, é a maior corretora cambial do mundo, traduziu os seus manuais para Português -PT. Isso mesmo, nada de Acordo, nada de dialecto -BR.

Português-PT.

Vamos nós andar a alterar o Português e mostrar-lhes que afinal fizeram a escolha errada? Entre muitas outras empresas.

 

9 - Querem que os livros escolares de 2012/13 sejam já com o novo acordo. As crianças serão ensinadas neste primeiro passo a ler e escrever de forma diferente.

Será assim opcional a mudança como nos querem fazer querer.

A mudança é obrigatória, é imposta nas escolas, já está nos media, etc.

Não podemos escolher continuar como estamos porque daqui a uns anos será mesmo errado.

Os Brasileiros cortam "C" e "P" e podem ler da mesma forma, nós não! Esqueçam a dupla grafia.

O que fazer com a palavra recepção.

Se o “p” desaparece fica receção. O que fazer depois com a palavra recessão, que tem outro significado e que se lê exactamente da mesma forma?

 

10 - O que é que o povo mandou? Inquéritos em que 65% das pessoas rejeitaram o acordo, umas 30% não sabem o que é, e o resto diz que sim? E que salvo erro umas 28 em 30 universidades e editoras consultadas disseram que não? Além de muitos linguistas? Porque é que é aprovado o acordo contra a vontade do próprio povo? Mesmo uma petição com 120.000 assinaturas foi apresentada a 50 deputados dos quais 49 faltaram e uma apareceu e ignorou. Para ir mesmo à Assembleia, só com uma ILC!

 

11 - Os Portugueses devem estar mesmo no fundo. A falar do glorioso povo do passado e ninguém quer saber da língua. Os Espanhóis nunca aceitariam um acordo destes para os obrigar a falar como os Argentinos! Os Bascos, são apenas uns 100.000 ou 200.000 a falar Basco, nunca desistiram até ao fim e agora têm até a língua Basca como oficial no seu pequeno "país". Só o Português é que deixa andar e desleixa a língua e deixa que outros façam o que querem dela...

 

12 - Estamos nós a defender letras como "C" em Directo que realmente são úteis, têm a sua função, e lá fora há línguas que mantêm letras que dizem ser desnecessárias, como "Dupond" ou "Dupont" em Francês o T permanece só porque não é lido, vamos suprimi-lo ? Apagar porquê? É difícil perceber para que servem e por isso cortamos? Agora um espectador passou a espetador = aquele que espéta o quê?

 

13 - Há mais falantes nativos de Inglês mais Espanhol juntos (Espanhol mais ainda que Inglês), que passam de um bilião de nativos, e mais de 2 biliões de falantes não nativos das mesmas, do que os 200 milhões de Brasileiros. Estarmos a afastar a língua de 2 biliões de pessoas para ficarmos mais próximos do Brasil é disparate.

 

Mais uma vez, para facilitar a vida aos Brasileiros, vamos dificultar a vida a quem quer aprender Português lá fora e tornar a língua portuguesa mais obsoleta.

 

Vejam: "Actor" aqui, "Actor" no Latim, "Acteur" no Francês, "Actor" no Espanhol, "Actor" no Inglês, "Akteur" no Alemão, tudo com o "C" ou "K", e depois vêm os Brasileiros com o seu novo: "Ator" (devem ser Influências dos milhões de Italianos que foram para o Brasil e falam "attore").

 

Algumas outras: Factor, Reactor, Sector, Protector, Selecção, Exacto, Baptismo, Excepção, Óptimo, Excepto, Recepção etc, "P", "C", etc. Estamos a fugir das origens, do mundo, para ir atrás dos Brasileiros.

 

14 - Alguém quis saber do resto das colónias que não falam da mesma forma que os Brasileiros? Só ao Brasil é que interessou o Acordo (Portugal foi o único que cedeu).

Tenho amigos Angolanos que dizem falar como o Português - PT e nunca quiseram o dialecto-BR nem o Acordo, não foram consultados! O Brasil quer tornar-se dono da língua portuguesa porque pertence ao G20!?

 

15 - O Galego-Português da Galiza, o da variante da AGLP, é mais parecido com o Português de Portugal neste momento que o próprio dialecto -BR. Os Brasileiros têm alterado a língua sem se preocupar com o resto do mundo, porque é que temos de ser nós a pagar pelos seus erros e prepotência?

 

16 - Sempre odiei instalar um software e ver que vem tudo em Português do Acordo, e fóruns também, em que uma votação é uma "ENQUETE" (sei lá como foram inventar isto), em que um utilizador é um usuário, em que "apagar" é "DELETAR" (do "Delete" Inglês, por incrível que pareça nos seus dicionários), ou Printar, ou etc. Por vezes sou obrigado a utilizar softwares em Inglês para aguentar... Como haverá agora Português-PT e o dialecto-BR ao gosto de cada um, se só existirá um "Português"? Eu quero sites e softwares que entenda e na minha língua e isso SÓ É POSSÍVEL mantendo o português-PT e o dialecto-BR separados! Senão será tudo misturado para sempre! E depois lá vamos nós "enquetar" (votar) e coisas assim (enquetes = votações)...

 

17 - A prova do ponto 16, é que o próprio Google Translator já só tem o "Português" e tudo o que escreverem ficará no dialecto-BR, e até "facto" que ainda não mudará já aparece lá como "fato", é bom que nos habituemos pois será o que virá nos próximos acordos, bem como "oje", "abitação", aja, aver = existir etc.

 

18 - No Brasil mesmo não sofrendo as alterações que temos, há milhões contra o acordo também por coisas insignificantes como a supressão do "trema"!!! Vejam na net!! Nós com alterações brutais, muito contentes sem fazer nada!!!

 

19 - Existirão sempre pseudo-intelectuais em todas as línguas que irão dar a vida pelo acordo (sem querer ofender ninguém), achando que é o ideal, e que salvará o país e que dará emprego ao país, e até que sem isto a Língua Portuguesa morre e haverá uma língua "Brasileira".

 

A variante dialectos-BR nunca poderia ser uma língua independente como "Brasileiro" só pelas alterações que fazem, não há esse perigo, teria de ser radicalmente mudada (nunca acontecerá) de propósito para o efeito. Não inventemos.

 

A variante dialecto-BR nunca poderia ser considerada outra língua.

 

E não deixem que pseudo-intelectuais nos tratem como burros só porque defendemos a língua.

 

São chicos espertos, pessoal de manias ou megalomanias para a defesa do acordo (existirão também pessoas decentes a defendê-lo é certo).

 

20 - Nada impede que haja uma espécie de concordância mais simples em que digam apenas que incluímos palavras deles e nossas num dicionário universal mas SEM IMPOR regras a ninguém. No futuro cada um dos países só alterará a SUA PRÓPRIA variante com acordo dos outros, sem impingir aos outros essas mudanças, apenas para evitar que as mudanças no Brasil possam ir ainda mais longe e arruinar ainda mais o Português das restantes colónias. Nada impede isso.

 

21 - Com o Português unido, como ficará a bandeira oficial? Já se vê por todo o lado a bandeira do Brasil no Português, mas se tivesse Brasil para o dialecto-BR e a Portuguesa para Português-PT, ainda era aceitável, apesar de sabermos que só há uma bandeira oficial que é a Portuguesa, mas é difícil impedir o patriotismo Brasileiro, com tudo unido, haverá a tendência das empresas adoptarem a bandeira do país que tem mais população, o Brasil. Então as variantes da língua?

 

22 - Cada vez que me lembro que lá se escreve "mais" em vez de "mas" porque falam no fundo "mais" com o sotaque têm a tendência de passar para a escrita a forma como falam.

Em futuros acordos seremos obrigados a escrever também: "eu fui lá MAIS não vi ninguém".

Há a tendência de se escrever como se fala.

“Presidenta” está nos dicionários, só falta transformar o “Presidente” em “Presidento”, era só o que faltava...

 

Há muito tempo que o Brasil anda a adulterar a língua sem ninguém intervir, e agora ALTERAM A NOSSA!

 

23 - Existem formas de travar este acordo!

Petições ou clicarmos num LIKE no Facebook não fazem nada. Há uma ILC em movimento que será entregue em breve, prazo final para impedir esta desgraça.

Porque temos de imprimir um miserável papel e enviá-lo, porque é para a Assembleia, mas quem é que diz ser contra e fica sem agir?

 

Se 20 pessoas assinarem, fica a 2 cêntimos cada o envio dessas assinaturas por correio. É só colocar num marco de correio! Houve uma ILC antes, e entrou na Assembleia, e anulou uma lei de Arquitectura.

 

As ILC's podem ter esse poder. É uma forma do POVO LEGISLAR. Do povo criar leis, e acabar com leis. O Governo fez isto sem apoio de ninguém e nós podemos tentar fazer algo para corrigir. Quem é o Governo para legislar sobre a língua, sem apoio dos letrados e da ciência e academia de letras, ilegitimamente?

 

24 - Há mil outras razões para dizer não ao acordo, mas... para quê? Estas não chegam?

 

25 -Para terminar fica uma frase de Edmund Burke: "Tudo o que é necessário fazer para que o mal triunfe, é que os homens bons nada façam." Neste caso, tudo o que é necessário fazer para que o Acordo triunfe, é que NÓS continuemos à sombra da bananeira, a deixar o tempo passar. Porque o Acordo foi aprovado e se ninguém lutar contra ele, já cá anda.

 

A RTP está a dar um triste espectáculo, faz disso a sua Bandeira.»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:28

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Sábado, 18 de Abril de 2020

«Pobre Língua»: a ditadura ortográfica, implantada em Portugal, não é irreversível, porque nenhuma ditadura jamais durou eternamente…

 

As ditaduras e os ditadores derrubam-se, para que a vida siga o seu rumo natural. Até a de Salazar foi derrubada!

 

Também a Língua Portuguesa que, presentemente está nas mãos de ditadores (socialistas) que se acham os donos desse Património Cultural, que é de todos os Portugueses, regressará às suas raízes, nobres e europeias, porque a pequena tribO (com ó) de opositores ao Acordo Ortográfico, na qual me incluo, continuará a pugnar, não pelo regresso à antiga ortografia, porque não existe “antiga ortografia”, mas pela preservação da grafia portuguesa de 1945, ainda em vigor, pelo Decreto 35.228, de 8 de Dezembro de 1945,  e ligeiramente (mal) alterada pelo decreto-lei n.º 32/73, de 6 de Fevereiro, uma vez que esse decreto não foi revogado, e, por conseguinte, não permitiremos que a ditadura ortográfica seja irreversível, porque (até) Deus (que é Deus) suporta os maus, mas não eternamente (citando Miguel de Cervantes).

 

Vem isto a propósito de um inacreditável artigo publicado por Vital Moreira, professor universitário, jurisconsulto e político português, afecto ao Partido Socialista (só podia ser!), no seu Blogue Causa Nossa, sob o título Pobre Língua (15): Sebastianismo ortográfico (mais abaixo assinalado).

É este inconcebível artigo que me proponho a esmiuçar.

 

José Leite de Vasconcelos.png

 

Imagem enviada via Messenger (Facebook)

 

(Antes de prosseguir, devo lembrar ao Dr. Vital Moreira que a Língua Portuguesa é uma das Línguas mais ricas do mundo, e se ficou pobre isso deve-se unicamente a uma tribO de predadores ignorantes que a atacaram com o AO90, despojando-a da sua riqueza e de toda a sua beleza).

 

A quem serve o Professor Vital Moreira?

 

Porque não acredito que um professor universitário, ainda que da área do Direito, se prestasse a escrever tantos disparates, num só texto, a não a ser a pedido dos tais ditadores, que mantêm a Língua Portuguesa cativa nos calabouços do Poder.

 

Ou, na pior das hipóteses, se está verdadeiramente crente que AO90 é excelente para facilitar a aprendizagem da nossa Língua aos estrangeiros, deveria, no mínimo, ter dado uma vista de olhos pelas Gramáticas das Línguas nobres europeias, nas quais a nossa Língua se inclui, para não fazer a má figura que fez ao escrever o que escreveu. Se eu, que sou ignorantíssima a Física Quântica, me metesse a falar de moléculas, átomos, electrões, protões, e partículas sub-atómicas, faria a mesmíssima figura. Porque cada macaco (quer-se) no seu galho.

 

No seu artigo, Vital Moreira começou por dizer isto:

 

1 - Confesso que não deixo de admirar a pequena tribu de opositores ao Acordo Ortográfico, os quais, passados mais de dez anos sobre a sua vigência e a sua aplicação generalizada - o que o torna irreversivel -, continuam a pugnar pelo regresso à antiga ortografia, com a mesma convicção com que os sebastianistas esperavam o regresso de D. Sebastião.


O caso é tanto mais de admirar, quanto eles insistem sem desfalecimento num pequeno menu de argumentos, em geral de uma enorme fragilidade, como se deduz de mais uma peça de um dos seus mais empenhados ativistas, 
Nuno Pacheco, ontem no Públicoum dos poucos periódicos que se mantém fiel à antiga ortografia.

 

***

Senhor professor Vital Moreira, a pequena tribO de opositores ao Acordo Ortográfico, que não é assim tão pequena quanto julga, continua aCtiva na defesa da Língua Portuguesa, passados que são mais de dez anos de ignorância, também aCtiva, na aplicação do AO90 (não com espírito sebastianista, uma vez que a nossa luta não assenta em ilusões, mas em certezas) porque uma outra tribO, esta sim, pequena em número e em Saber, arrasta servilmente os seus grilhões, numa vergonhosa subserviência aos senhores de uma ex-colónia.

 

O senhor professor Vital Moreira diz que passados mais de dez anos sobre a sua vigência e a sua aplicação generalizada ele (o AO90) torna-se  irreversível. Está totalmente enganado. Os erros, quando têm reparação (e o AO90 tem reparação) jamais são irreversíveis. Muito pelo contrário. Irreversível, só a morte, ou a perda de uma perna, num acidente. Até podemos usar uma prótese, mas não é a mesma coisa.

 

Portanto, o regresso à grafia portuguesa, a original, com pai e mãe bem definidos, não só é possível, mas urgente e desejável por todos os portugueses minimamente instruídos. Não é preciso ser-se doutor. A minha colaboradora doméstica, que tem apenas a 4ª classe, anterior ao AO90, escreve muito mais correCtamente, sem dar erros (e não me refiro às palavras mutiladas pelo acordo, que ela não usa) do que os cronistas subservientes a políticos pouco esclarecidos, os quais nada sabem de Língua Portuguesa e muito menos das regras das Línguas cultas do mundo.

 

O nosso “menu de argumentos” só é frágil para aqueles que não fazem a mínima ideia do que é a Estrutura de uma Língua, do que é a Fonética, a Fonologia, a Ortografia, o Léxico, a Etimologia, a Morfologia, a Sintaxe, a Semântica, enfim, nada sabem da Origem e da Evolução do Português. E pior, nem se dão ao trabalho de querer saber, para poderem falar ou escrever sobre o assunto, com conhecimentos.

 

O senhor professor Vital Moreira acha que os nossos argumentos são frágeis. Serão? E os dos acordistas, que assentam numa falta de conhecimentos de pasmar? E tal desconhecimento transparece no seguinte parágrafo:  



2 - O argumento tem a ver desta vez com a grafia dos termos infetar e derivados (infeção, infetado, etc.) no Portugûes europeu, depois do Acordo, quando no Brasil - que também subscreveu o Acordo (e noutros países de Língua Portuguesa que o não ratificaram ainda) - os mesmos termos se escrevem com um c adicional (infectar, infecção, etc.).


O que o autor não diz, propositadamente para criar a confusão, é que no Brasil essas palavras se escrevem com o tal c porque assim se pronunciam, sendo esse um dos vários casos da diferença de pronúncia das mesmas palavras nos dois lados do Atlântico (facto e fato, contacto e contato, perceção e percepção, etc.).
Ora, uma das mais-valias do Acordo Ortográfico, sem prejuízo da tendencial uniformização da ortografia, consiste justamente em assinalar essas diferenças incontornáveis entre as duas versões da Língua. A ortografia não deve servir para esconder artificialmente reais diferenças de dicção, nem a Língua comum ganha nada com isso.»

 

***

 

Jamais a oralidade pode servir de bitola para a escrita, por um motivo muito simples: cada pessoa tem um modo peculiar de falar. E se cada um escrevesse como fala, teríamos uma babel de disparates, que ninguém se entenderia. (Vide: o que diz José Leite de Vasconcelos, na imagem). O argumento dos acordistas: o que não se pronuncia não se escreve é de uma ignorância tal, que ultrapassa todos os limites do razoável.



Além disso a escrita, ao contrário da oralidade, é o pilar da Cultura de um Povo, porque fixa o pensamento desse Povo. Por isso, não pode ser escrita à vontade dos fregueses, ainda por cima de fregueses mal informados.

 

O senhor professor Vital Moreira será um Homem, ou simplesmente um omem? Pela sua teoria, uma vez que o H não se lê, não se escreve, logo, será um omem, não pertence à espécie Homo Sapiens Sapiens. Pertencerá então  à espécie omo, aquele que lava mais branco?

 

Escrever infeção, infetado, infecioso, perceção, exceção, aspeto (lê-se tudo com as vogais fechadas, e quem não lê assim, além de escrever incorreCtamente, pronuncia mal as palavras) demonstra uma monumental ignorância da Estrutura de uma Língua, seja ela a Portuguesa (que das grandes Línguas europeias é a que tem menos consoantes não-pronunciadas) ou quaisquer outras (veja-se a Alemã e a Inglesa, por exemplo).

 

E o professor Vital Moreira termina, dizendo esta inacreditável coisa:


3 - O mesmo se diga do facto de várias outras línguas (Castelhano, Francês, Inglês, etc.) usarem igualmente o dito c nas palavras correspondentes: só que também em todas elas o c é pronunciado. Curiosamente, o autor regista o caso italiano, que não usa o dito c, escrevendo-se infezione, infettare, infetto, justamente porque é assim que se pronunciam. Ou seja, nos exemplos do autor, o tal c escreve-se lá onde se pronuncia, mas não onde não se pronuncia - o que, portanto, não abona a sua tese...


Outra das vantagens do Acordo está justamente em registar para os estudantes estrangeiros as diferenças fonéticas e gráficas entre Português europeu e outras línguas próximas. Já se imaginou o problema de um aluno estrangeiro de Português, em Portugal, ao pronunciar a palavra infetar, se ela se escrevesse com c, como querem os sebastianistas ortográficos? Ou, já agora, as palavras ativo, respetivo, efetivo, etc., se escritas com c, à moda antiga, julgando que elas se lêem da mesma maneira que na sua própria língua?
Na verdade, ao eliminar esse e outros arcaísmos da ortografia portuguesa, o Acordo Ortográfico também veio facilitar a aprendizagem do português europeu pelos estrangeiros que estudam a nossa Língua.

 

Este parágrafo é um autêntico valha-me Deus! Neste parágrafo, o desconhecimento continua, no que respeita às consoantes não-pronunciadas, até nas restantes Línguas. Por exemplo, no Inglês thought (lê-se THôt) quantas consoantes não se lêem, mas escrevem-se? E porquê?



E quando refere as palavras italianas infeZione, infeTTare, infeTTo, saberá o Dr. Vital a razão de ser daquele Z e TT. Com toda a certeza não sabe, se soubesse não se meteria por tais atalhos.

 

O Dr. Vital Moreira diz que os argumentos da tribO de opositores ao AO90 são frágeis (que grande mentira!), mas os dos acordistas são de bradar aos céus!

 

E destrói-se uma Língua nobre e europeia por isto: registar para os estudantes estrangeiros as diferenças fonéticas e gráficas entre Português europeu e outras línguas próximas. Já se imaginou o problema de um aluno estrangeiro de Português, em Portugal, ao pronunciar a palavra infetar, se ela se escrevesse com c????

 

O que é isto????

Há séculos que os estrangeiros lêem a palavra infeCtar, com aquele não-pronunciado, por que haveriam os hodiernos de não saberem? Não estará a passar um atestado de estúpidos aos estrangeiros nossos contemporâneos?

 

Alguma vez os Ingleses, os Alemães, os Espanhóis, os Franceses, os Polacos, os Italianos andaram a mutilar as Línguas deles para facilitar a aprendizagem ddas Língias deles aos estrangeiros?

 

Não posso acreditar que um professor universitário tenha de repetir os disparates que os acordistas andam a espalhar por aí, como se todos os Portugueses fossem uns colossais ignorantes! Não acredito.

 

Isto é de um servilismo de bradar aos céus!

 

E chamar às consoantes não-pronunciadas da Língua Portuguesa arcaísmos é algo espantoso! E só perdoável (?) num jurisconsulto, que até pode saber muito de Leis, mas não sabe nada de Letras.

 

O que vale é que a tribO de opositores ao AO90 não tem mentalidade servilista, e tal como os estrangeiros não facilitam a vida a ninguém no que respeita à aprendizagem da Língua deles, nós também não temos de mutilar a nossa Língua para lhes facilitar a aprendizagem do Português, porque este é o argumento mais estúpido alguma vez produzido, para justificar a destruição de uma Língua.



As Línguas, qualquer Língua, têm raízes, origem, família, e não podemos desembaraçarmo-nos desta circunstância, apenas porque uma pequena tribO de acordistas servilistas decide facilitar a vida a si próprios e aos estrangeiros.

 

Há séculos que os estrangeiros e os Portugueses aprendem Português, e há-os que escrevem, lêem e falam a nossa Língua na perfeição.

 

Foi preciso uns inabilitados intelectuais aparecerem, em pleno século XXI, para acharem que todos os outros também são estúpidos ao ponto de não conseguirem escrever os cês e os pês, que não se lêem.



Conclusão: o professor Vital Moreira será incapaz de aprender a escrever as consoantes que não se lêem, no Inglês ou no Alemão, por exemplo?



Será necessário pedir aos Ingleses e Alemães que mutilem as suas palavras para que os estrangeiros, nomeadamente os portugueses, pouco dotados intelectualmente, possam escrever as suas Línguas?

 

Apetece-me acabar isto com um auf Wiedersehen, que pelo que li, nenhum acordista seria capaz de escrever.

 

Isabel A. Ferreira

 

Link para o artigo de Vital Moreira:

https://causa-nossa.blogspot.com/2020/04/pobre-lingua-15-sebastianismo.html?fbclid=IwAR1Pc5MKd2dWNvGuUneQFmoZd-nOPGimTU-PmIvB-mhTTvC1u28w8ojsUk0

Link para o artigo de Nuno Pacheco que, esse sim, sabe o que diz:

https://www.publico.pt/2020/04/16/culturaipsilon/opiniao/combatemos-novo-coronavirus-velho-ortogravirus-nao-1912407

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:11

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Sexta-feira, 3 de Janeiro de 2020

AO90: o maior erro histórico desde a fundação de Portugal, em 1139

 

Nem o Rei mais avoado, cometeu a insensatez de estrangeirar a Língua herdada de Dom Diniz, o Rei Trovador. Nenhum dos mais incompetentes governantes republicanos jamais se rebaixou ao poder estrangeiro. Tinha de vir um socialista (José Sócrates) e um social-democrata (Cavaco Silva) já na era pós-25 de Abril (que se arma em democrata), para substituir a grafia portuguesa, pela grafia de uma ex-colónia que desprezou a língua que herdou, mutilando-a e desenraizando-a das suas nobres origens europeias.  

 

Vem isto a propósito do comentário que recebi de Sérgio Lopes, ao meu texto «(Des)concerto de Ano Novo».

 

ESCRITORES.png

 

Sérgio Lopes comentou o post (Des)concerto de Ano Novo às 00:26, 03/01/2020 :

Isabel, pode fazer chegar ao Senhor ministro mais isto, sff? https://www.ufmg.br/online/arquivos/015374.shtml

 

***

Caro Sérgio Lopes,

 

Não sei a que senhor ministro se refere. O primeiro-ministro? O dos Negócios (DOS) Estrangeiros? O da (Des) Educação? Na dúvida, faz-se chegar isto a todos. E a mais alguns.


Não sei se tudo o que lhes envio é lido por eles ou não. Alguns têm a amabilidade de me responder. Outros, não. Tenho cá para mim, que talvez leiam, quando muito, por mera curiosidade. Se lêem e levam em conta o que lhes envio, isso é outra história.

 

Mas o que lhe quero dizer, caro Sérgio Lopes, é que é devido aos “marios perinis” brasileiros que se escreve e fala tão mal no Brasil. (Atenção! E isto não é ser xenófoba ou racista, como os ignorantes gostam de me taxar. Isto é relatar um facto. Certo?).

 

Esses “marios” transformaram o que ainda chamam “Português” (porque lhes dá jeito, para parecer que têm um idioma a sério) numa linguagem que já não é a portuguesa. Nem pouco mais ou menos.



Todos os que estudam Línguas estrangeiras (Inglês, Francês, Alemão, Castelhano) estudam a GRAMÁTICA como ponto fundamental de partida para uma LINGUAGEM ESCRITA ESCORREITA, porque é a escrita (e não a oralidade) que fixa o pensamento, algo que no Brasil se perdeu por completo. Nenhum país com uma Língua Íntegra, abdica da aprendizagem da Gramática. Nenhum. E todos fixaram a Língua.

 

Apenas países, com índices elevados de analfabetismo, como é o caso único do Brasil e de Portugal, se atiram para a triste aventura de simplificar o estudo da Língua, apenas porque ao Povo, conduzido por políticas e políticos culturalmente pobres e ignorantes, não lhe deram oportunidade de desenvolverem capacidades intelectuais para uma primorosa aprendizagem. E isto só acontece no Brasil e em Portugal. Em mais nenhum país do mundo civilizado.



O Brasil abdicou do estudo do Português e da Gramática (que foram substituídos pela disciplina «Comunicação e Expressão» paupérrima em saberes), simplesmente porque está-se nas tintas para a Língua herdada do colonizador, a pedra no sapato dos brasileiros que sofrem da “síndrome do colonizado”, e apenas destes, o que os impede de avançar culturalmente, mas não só. Os “marios”, que espigam no Brasil como uma lepra, não contentes com os estragos que já fizeram no que respeita à Língua herdada do repudiado colonizador, pretendem estender esses estragos à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Mas não vão conseguir.

 

São os que sofrem da “síndrome do colonizado” que suspiram por algo que nunca acontecerá: «Se tivéssemos sido colonizados pelos Ingleses seríamos os Estados Unidos da América do Sul…».  Este sonho americano dos “marios” está assente numa gigantesca ignorância. Aos “marios” da Língua juntam-se os “marios” da História que, no Brasil, é ministrada de um modo completamente pervertido, induzindo os desventurados alunos a monumentais erros, que depois espalham por aí (a Internet está cheio deles) numa lamentável demonstração de ignorância, também monumental, sobre a realidade histórica, que não pode ser sonhada, mas tão-só admitida tal como ela foi. Não podemos reescrever a História, tal como ela aconteceu. O que podemos é aprender com os erros da História, para não os repetir no futuro.

 

Lamento muito que, passados tantos anos, desde que frequentei escolas brasileiras, nada tenha mudado para melhorar o Ensino, muito pelo contrário, comprovo que tudo piorou desastrosamente.

 

O Brasil, sendo um país grande, jamais será um grande país, enquanto não aceitar o seu passado português e a História comum a todos os países colonizadores. Enquanto não aprenderem que a HISTÓRIA não se faz sobre aquilo que nós gostaríamos que tivesse acontecido, mas sobre a realidade que caracteriza cada época.


Os Brasileiros desconhecem que, de todos os povos colonizadores (Espanhóis, Ingleses, Franceses, Holandeses), os Portugueses foram os menos cruéis, os menos destruidores, os menos racistas, e os que deixaram um maior legado cultural, algo que os Brasileiros pós-1822, não souberam absorver nem valorizar, fechando-se, infortunadamente, no seu “complexo de vira-lata”, conforme lhe chamou o dramaturgo e escritor brasileiro Nelson Rodrigues, o que os impediu de crescer.

 

Portanto, meu caro Sérgio Lopes, mandarei esta resposta ao seu comentário, a todos os ministros, para que eles próprios possam tirar ilações e escrever, ao menos, uma página sem nódoas, na nossa História Coeva, extinguindo aquele que foi o maior erro histórico, desde a fundação de Portugal.

 

É que nem o Rei mais avoado, cometeu a insensatez de estrangeirar a Língua herdada de Dom Diniz, o Rei Trovador.  Nenhum dos mais incompetentes governantes republicanos jamais se rebaixou ao poder estrangeiro.

 

Tinha de vir um socialista (José Sócrates) e um social-democrata (Cavaco Silva) já na era pós-25 de Abril, que se arma em democrata, para substituir a grafia portuguesa, pela grafia de uma ex-colónia que desprezou a língua que herdou, mutilando-a e desenraizando-a das suas nobres origens europeias.

 

Por conseguinte, meu caro Sérgio Lopes, dispensamos todos os “marios”.

 
Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:01

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Segunda-feira, 30 de Setembro de 2019

Carta aberta aos professores de Língua Portuguesa e aos seus sindicatos

 

Exórdio:

Não sendo fácil exercer a profissão de Professor em Portugal, não é impossível exercê-la em sã consciência, e com uma responsabilidade incólume que legitime a confiança e respeito que lhe são devidos.

 

PROFESSOR.jpg

 

Em Portugal, não há imperadores, mas há professores que se vergam a governantes que não sabem nem o que fazem, nem o que dizem, e muito menos não imaginam a ignorância que estão a impôr aos Portugueses, não por decreto, mas por uma simples Resolução do Conselho de Ministros, que não tem valor de Lei...

 

Caros ex-colegas:

 

Já farta de ver triunfar as nulidades;

 

Já farta de ver a Língua Portuguesa amarfanhada nos meios de comunicação social;

 

Já farta de ver a passividade dos que podem pôr termo a esta tragédia linguística, mas não estão para se incomodarem;

 

Já farta do mesquinho servilismo a uma “ordem oficial ilegal e inconstitucional;

 

Já farta de ver violar o direito das crianças a um ensino de qualidade, e a aprenderem a sua Língua Materna correCtamente;

 

Atrevo-me a dirigir-vos umas quantas palavras de repúdio, de protesto, de indignação pelo modo como os que deviam ser os guardiães do Ensino, da Educação e da Cultura têm conduzido a imposição ilegal e inconstitucional do Acordo Ortográfico de 1990, nas Escolas Portuguesas, contribuindo para a desalfabetização, desinstrução, deseducação e incultura das crianças portuguesas, que mereciam melhor sorte, superior ensino e maior respeito.

 

O que mais me custa suportar neste criminoso processo de desintegração da Língua Portuguesa, é a cobardia de todos os que se vergaram a uma ordem parva, e estão a incitar as crianças, ainda inocentes no seu desconhecimento das coisas, e que começam agora o seu aprendizado escolar, a escrever "incorretamente" a sua própria Língua Materna, produzindo erros ortográficos  involuntariamente.

 

Digam-me o que é um "arquitêto", um "têto", um "dirêto", um "excêto" , uma "rec'ção"(pois é desta maneira que isto se lê)? Se forem capaz de chegar à raiz deste amontoado de letras gerado pelo AO90, e de me dizerem o que isto é, que significado tem, dou a minha mão a essa palmatória.

 

Isto é uma nítida violação da alínea c) do Princípio VII da Declaração Universal dos Direitos das Crianças, que refere: a criança tem o direito a receber uma educação escolar (…) que favoreça a sua cultura geral e lhe permita – em condições de igualdade de oportunidades (algo que também é violado em Portugal) – desenvolver as suas aptidões e a sua individualidade, o seu senso de responsabilidade social e moral, para ser um membro útil à sociedade.

 

O que pretendem fazer das crianças?

 

Os analfabetos funcionais do futuro?

 

Desculpem, mas não têm esse direito.

 

Ensinar a Língua Portuguesa segundo o AO90 é um crime de lesa-língua e de lesa-infância, e não sou eu que o digo.

 

Se os governantes portugueses não têm capacidade moral e intelectual para o impedir, por uma manifesta e obscena subserviência ao estrangeiro e ao lobby de alguns editores mercenários (porque os há conscientes dos resultados funestos que a aplicação do AO90 terá para o futuro da Língua Portuguesa, que deixará de pertencer ao rol das Línguas Cultas Europeias, para ser uma qualquer outra coisa, indefinida e amarfanhada na ignorância, e os quais recusaram este ultraje linguístico), é dever de todos os Portugueses com responsabilidades na área do Ensino, da Cultura e da Comunicação Social exigir que o governo português suspenda imediatamente a aplicação ilegal e inconstitucional (agora que se está a denunciar a trafulhice que envolve um "acordo" ,que afinal não existe (*) ) e reponha   o estudo da Língua Portuguesa Europeia nas escolas portuguesas, e que deixe de ser “obrigatório" algo que nunca teve nenhuma legitimidade legal para o ser, e por violar o direito à aprendizagem da legítima Língua Materna.

 

Deixem de enganar as crianças, impingindo-lhes gato por lebre.

 

Além disso, todos sabemos que a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 viola o disposto na alínea a) do artigo 9º da Constituição da República Portuguesa, que diz: são tarefas fundamentais do Estado garantir a independência nacional e criar as condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam. Sabemos que o AO90 não promove a Cultura  e a Língua Portuguesas.

 

Ora esta inominável tentativa de “abrasileirar” a Língua Materna dos Portugueses, a qual sendo um dos elementos da nossa nacionalidade, também é um baluarte da nossa autonomia, como nação, da nossa portugalidade, e se a vendermos ao desbarato, para que editores e governantes traidores da Pátria possam encher os bolsos, e apenas isso, viola a tarefa fundamental que o Estado Português tem, como garante da nossa independência.

 

Portugal é e sempre será, quer aceitem isto ou não, a origem dos actuais países livres que já foram colónias portuguesas. E não há nada, nem ninguém que possa alterar o passado.

 

Se os países que integram a CPLP adoptassem o que construíram a partir do que receberam do ex-colonizador, e se cortassem o cordão umbilical que ainda os mantém ligados a Portugal,  quem os condenaria? Assim é com os países que já foram colónias inglesas, francesas, espanholas. Porquê este servilismo português a um nação estrangeira?

 

Depois que obtiveram a independência, cada país colonizado foi livre de optar pelo próprio destino. O que fizeram com a herança portuguesa, não é mais problema de Portugal.

 

E Portugal, como país independente, e com a sua milenar cultura europeia, um dos primeiros estados-nação do mundo, que deu novos mundos ao mundo, não tem de se vergar perante uma imposição político-jurídico-diplomática, de quem quer que seja, muito menos quando essa imposição está assente numa descomunal ignorância, ilegalidade e inconstitucionalidade.

 

Uma língua não evolui por um decreto qeu não existe. Não evolui por vontades assentes em interesses políticos e económicos.

 

Por que há-de Portugal ser o rebotalho da Europa, quando os outros países europeus, também ex-colonizadores, como os Ingleses, os Franceses, os Espanhóis, os Holandeses, os Alemães, não mexeram uma letra sequer, nas suas Línguas Maternas, para “unificarem” a língua herdada pelos países colonizados por eles?

 

É que é do bom senso e da racionalidade que se preserve a identidade linguística de cada país.

 

Contudo, ao que tenho verificado, até não é da vontade da maioria dos restantes países da CPLP que este acordo parvo vá adiante.

 

Então por que há-de Portugal rebaixar-se à vontade de um grémio desqualificado, constituído por ignorantes e traidores da pátria?

 

Finalmente, farei minhas as palavras de uma Professora lúcida, da qual, neste momento, não me recordo o nome, mas se ela, por acaso, vier a ler este texto, por favor, acuse a sua autoria:

 

«Tenho a maior consideração por todos os colegas que ensinam Português, e que se vêem confrontados com este flagelo. Não lhes invejo a sorte (ou o azar).

 

Sei que tenho uma posição privilegiada que me permite assumir a minha oposição ao AO90, porque beneficio da falta de uma posição oficial da minha Faculdade, e da posição contra o AO tomada pela Associação de Estudantes.

 

Sei também que posso sempre evocar, se isso vier a ser necessário, a minha autonomia científica nas minhas aulas e nos meus trabalhos.

 

O que já não me parece aceitável é que, os professores, que estão representados por sindicatos de diversas orientações políticas, nunca tenham exigido destes que dessem voz ao seu protesto.

 

Porque ver os sindicatos dos professores apelarem a manifestações e greves por razões políticas/sociais/laborais mas nunca por razões de carácter científico/educativo, como é o caso do AO90, descredibiliza a classe perante a opinião pública.

 

Se os professores se mobilizarem em torno de uma causa que não tem a ver com as suas condições remuneratórias, mas com o futuro dos alunos, estou certa de que teriam o apoio dos pais e dos encarregados de educação, talvez como nunca tiveram antes».

 

Este é o caminho.

 

Lembrem-se: sem desobediência nunca houve mudanças, nem evolução…

 

O que aqui está em causa não é o presente da Língua, porque esse está assegurado por todos os que estão a recusar-se a cumprir a “ordem oficial” que não tem a mínima legitimidade.

 

O que aqui está em causa é o futuro, é o modo como estão a transformar as nossas crianças nos analfabetos funcionais e ignorantes do futuro…

 

O que fazer?

 

Primeiro: recusar ENSINAR esta ortografia, que não é Portuguesa, às crianças.

Segundo: boicotar todas as publicações em AO90: livros, jornais, revistas… e tudo o que mais for…

Terceiro: não escrever em acordês nem em mixordês (o mais divulgado), porque temos esse direito.

Quarto: EXIGIR que o governo suspenda  imediatamente a aplicação ilegal e inconstitucional do AO90 e  reponha o ensino da Língua Portuguesa Materna, nas escolas portuguesas.

 

As minhas saudações desacordistas.

 

(*) Ver a trafulhice em que o AO9o está envolvido neste link:

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/cabo-verde-nao-tem-instrumentos-de-206251?tc=19849482612

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:26

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Domingo, 10 de Fevereiro de 2019

Correntes d'Escritas na Póvoa de Varzim esvaziada do conceito original de “expressão ibérica"”

 

O Correntes d’Escritas, que já vai na sua 20ª edição, realizar-se-á de 16 a 27 de Fevereiro do corrente ano (2019), na Póvoa de Varzim, com a presença de mais de140 escritores de expressão castelhana, de expressão luso-africana (Língua Portuguesa), de expressão cabo-verdiana (Crioulo Cabo-Verdiano, oriundo do Português) e de expressão brasileira (oriundo do Português). 

 

mapa-da-espanha-e-do-portugal-35188500.jpg

 

O objectivo inicial deste evento foi aglomerar escritores de expressão ibérica, vindos de todo o mundo, onde as Línguas Portuguesa e Castelhana eram veículos de comunicação. Duas línguas nascidas na Península Ibérica, e espalhadas pelo mundo, na época dos Descobrimentos, encetados por Espanhóis e Portugueses, que chegaram a dividir o mundo, através de um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas, fora da Europa, e assinado na povoação castelhana de Tordesilhas, em 7 de Junho de 1494, e que ficou conhecido por Tratado de Tordesilhas.

 

Acontece que, na Península Ibérica, actualmente, só resta intacta a Língua Castelhana que, apesar de espalhada pelo mundo, nomeadamente América do Sul e América Central, jamais teve necessidade de se “adaptar” às várias formas do Castelhano que é falado e escrito nos territórios descobertos ou colonizados pela Espanha. São mais de 500 milhões de pessoas, falantes do Castelhano. O Castelhano é o segundo idioma mais falado no mundo, depois do Mandarim; é uma das seis línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU); e é usado como língua oficial da União Europeia, do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL). E jamais ouve necessidade de acordos ortográficos, para unificar esta Língua, tão espalhada pelo mundo, e com tantas e preciosas variantes.

 

A outra Língua Ibérica, a Portuguesa, já não é portuguesa, já não é ibérica. Já não se encaixa no Correntes d’Escritas. E a maior prova é o que se vê nesta imagem, que agride, que esmaga, que  insulta a alma portuguesa:

 

AFETO.JPG

 

O Cine Teatro Garrett, localizado junto do Largo David Alves, na Póvoa de Varzim, é um dos palcos onde decorrerão as actividades deste evento. E decidiu-se enfeitar o local com estes cartazes suspensos, com algumas palavras escritas em Português, como criatividade (em Castelhano creatividad), escrita (em Castelhano escritura), amor (em Castelhano amor); e o que é que ali está a fazer, pendurado, aquele vocábulo, afeto, e que qualquer criança do segundo ano da escola básica lê “âfêtu”, que é como isto deve ser lido, e os espanhóis também lerão e não o reconhecerão como um vocábulo ibérico? Ah! Sim, é um vocábulo importado do Brasil, da grafia brasileira, que os políticos portugueses, nos querem impingir. E daí? O que é que este evento de expressão ibérica tem a ver com a língua que será a Brasileira, que tanto se distanciou da expressão ibérica? Ah! Sim, o acordo ortográfico. Mas que acordo? Quem acordou o quê?

 

Em Língua Portuguesa, na tal língua de expressão ibérica, o vocábulo escreve-se afeCto, tal como em Castelhano: afecto.



Na Península Ibérica, nos países sul-americanos e centro-americanos de expressão castelhana, nos países africanos de expressão portuguesa, e em Portugal, ninguém reconhece este AFETO como sendo da família Indo-europeia, Itálica, Românica, Ítalo-ocidental, Românica ocidental, Galo-ibérica, Ibero-românica, Ibero-ocidental, Galaico-portuguesa, Português, do qual o Brasil se distanciou, criando outra língua: a brasileira.

 

Tal como a família do Castelhano: Indo-europeia, Itálica, Românica, Ítalo-ocidental, Românica ocidental, Galo-ibérica, Ibero-românica, Ibero-ocidental, Castelhano, que todos os países de expressão castelhana respeitaram.

 

AFETO (âfêtu) é um vocábulo brasileiro, que faz parte de uma infinidade de vocábulos, a que os Brasileiros suprimiram as consoantes mudas, em 1943, e que os malaqueiros decidiram adoPtar, menosprezando os vocábulos ibéricos, apenas porque lhes deu na veneta, para diminuírem o elevado índice de analfabetismo, vigente na altura, e que permanece até aos dias de hoje,  e porque acham que em 273 milhões de falantes de Português, 205 milhões são Brasileiros, isso é o suficiente para transformarem uma Língua Ibérica numa língua sul-americanizada, cheia de brasileirismos, e esvaziarem a Língua Portuguesa das suas raízes europeias.

 

Entre os escritores que participarão neste evento, contam-se alguns nomes que constam da lista dos anti-acordistas. Deles esperamos que aproveitem a oportunidade para exigirem ao presidente da República, que presidirá à cerimónia de abertura do Correntes, em 19 de Fevereiro, pelas 11h30, no Casino da Póvoa de Varzim, que cumpra a Constituição da República Portuguesa, e devolva a Portugal a grafia portuguesa.

 

A conferência de abertura, contará com a presença do director da CPLP, Jorge Carlos Fonseca que, obviamente, juntamente com os editores acordistas, que enchem a Feira do Livro com edições acordizadas e traduções dos autores de Língua Castelhana em acordês, estão ali para promoverem não as duas Línguas de expressão ibérica, mas tão-somente fazer propaganda a um acordo que o Brasil já considerou um desacordo.

 

Ainda hoje, um brasileiro meu amigo, Wilson Raiano, me questionou: «Isabel A. Ferreira, o que a política tem a ver com a língua? Filmes e novelas brasileiras são exportadas para todo o mundo, inclusive China. A língua e costumes fazem parte do pacote».

 

E eu respondi-lhe: «Em princípio, a Língua nada deveria ter com a política. Mas, infelizmente, os políticos brasileiros e os políticos portugueses deram-lhes para meter o bedelho onde não eram chamados, e estão a negociá-la como se ela fosse uma NOVELA. E a Língua Portuguesa não é uma novela, não é samba de uma nota só. É o Património Cultural Imaterial mais precioso que um País pode ter, e como tal deve ser intocável e preservado. E que o Brasil exporte novelas e samba, inclusive para a China, nada contra. Porém, os costumes e a Língua de cada país não são produtos exportáveis para consumo, mas apenas para o conhecimento do outro.

 

E pensar que nunca perdi uma edição do "Correntes d'Escritas", até ao ano em que trocaram a grafia portuguesa pela grafia sul-americana e começaram a vender gato por lebre e a encher a Feira do Livro com obras acordizadas, com autores, que jamais consentiriam ser acordizados, e estão a ser desonrados, insultados. Deste modo, perderam uma leitora, que gastava cerca de 200 Euros nesta Feira do Livro, todos os anos.

 

E para concluir deixo-vos com esta RADIOGRAFIA DO AO90, que recebi via e-mail, e que seria bom ser lida em voz alta numa das sessões que integrarão o Correntes d’Escritas, que já perdeu a sua essência, e hoje não passa de um logro:

 

O AO90:

 

  • agride barbaramente a etimologia das palavras, com o propósito de tornar a ortografia portuguesa numa autêntica “mixordice”;

 

  • tecnicamente é insustentável, juridicamente é inválido, politicamente é inepto e materialmente é impraticável;

 

  • é uma autêntica vigarice, está cheio de incongruências e excepções, é mentiroso, criminoso, completamente inútil, patético, e acima de tudo é ilegal;

 

  • o tratado original garante que o mesmo só entraria em vigor quando todos os intervenientes o ratificassem na sua ordem jurídica;

 

  • não é preciso ser um génio da jurisprudência para detectar que   Portugal agiu de má-fé e abuso de poder, ao permitir que o 2º protocolo tivesse força de Lei, uma vez que este protocolo não foi ratificado por todos os países segundo o tratado original;

 

  • os professores sob coacção, ensinam nas escolas portuguesas uma ortografia baseada na "Cartilha Brasileira", que é ilegal. (NÃO EXISTE LEI NENHUMA QUE A SUSTENTE);  

 

  • na ordem jurídica internacional a Resolução do Conselho de Ministros (RCM) Nº 8/2011, que “obrigou” à aplicação do AO90, não tem qualquer valor de lei;

 

  • não existe Lei nenhuma que o torne obrigatório, a única existente que está em vigor em Portugal e na ordem jurídica internacional é o Decreto-Lei Nº 35/228, de 25 de Novembro de 1945;

 

  • sujeita-nos à vergonha de Angola, Moçambique, Timor, Guiné Bissau, S. Tomé e Príncipe não aceitar o acordo porque têm mais respeito pela Língua Portuguesa do que nós portugueses sendo os políticos os principais responsáveis por estar instalado o caos ortográfico em Portugal.

Não podia estar mais de acordo.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:20

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Terça-feira, 11 de Dezembro de 2018

«São contra o novo Acordo Ortográfico?» Então leiam este texto e ficarão ainda mais contra...

 

Quando acabarem de ler texto, ponham mãos à obra e lutem contra a destruição da NOSSA Língua Portuguesa.

 

Não permitam que nos façam passar por parvos!

 

Tinha o texto, que abaixo transcrevo, da autoria de Amadeu Mata, entre muitos outros textos que me vão chegando, a modos que esquecido.  

 

Este é um texto que reduz o AO90, os acordistas e os seus apoiantes, a ZERO.

 

Muito bom. Não deixem de o ler.

 

Isabel A. Ferreira

 

NEGADA.jpg

 

Por Amadeu Mata

 

«A Língua Materna agradece!»

 

«Para quem acha que o Acordo é bom, ficam aqui algumas razões:

 

1 - É apenas o 1º de mais acordos que se seguirão, já se diz até que este será insignificante. Se prosseguir, outros virão. O que virá nos próximos? Se falam e escrevem "tu quer" e nós “tu queres”, um dia falaremos igual. Entre outras coisas lol.

 

2 - O "C" de Directo serve para algo. Para os Brasileiros é mudo. Eles acentuam todas as sílabas como os Espanhóis.

Nós não precisamos de ter o "C" para nos dizer que "directo" é lido como "diréto", senão seria como coreto ("corêto"), cloreto ("clorêto"), luneta ("lunêta"), não dizemos "lunéta" nem "cloréto" nem "coréto" não é? Vamos ler "direto" como? "dirêto"?

Enfim, o "C" serve para algo cá, no Brasil não, mas cá serve.

Ou sem o “P” em Baptismo ficar “bâtismo” como “batida” já que é o “P” que abre a vogal? Será melhor em vez desta regra do “C” e “P” dizermos antes às crianças e estrangeiros que têm de decorar uma lista de centenas de palavras de excepção onde se deve ler “Á” sem ter o “P” ou “C”, etc, ou mais fácil ensinar a regra do “P” e “C”?

 

3 - Vai ser bonito falarmos Egipto com o P e lermos Egito sem o P. Como as crianças aprendem o que é Egipto na escola e não em casa (não andamos a falar no Egipto a crianças de 3 ou 4 anos), irão aprender a falá-lo e escrever como "Egito" sem "P", mesmo que os pais falem com "P" (eu falo o “P” em Egipto, por acaso). Prova de que a escrita alterará a fonética. Depois as criancinhas ao escrever Egipto sem o “p”, irão adivinhar que o habitante local é Egípcio e não Egício.

 

4 - Vamos ensinar um Inglês como? Dizer-lhe «olhe, você aqui lê EGITO mas NESTE CASO específico, fale "EGIPTO" finja que existe lá um "P" imaginário, finja que é como o "EGYPT" do seu país, mas escreva só "EGITO" não tente perceber, o Português é assim! E olhe há egípcios, egiptólogos, tudo tem P, mas em Egipto é EGITO, sem "P"!» - É isto que vamos dizer ao ensinar Português? Obrigá-los a decorar palavras de “excepção à regra”?

 

5 - E que mal tem "pêlo" ter o acento? É mais bonito escrever: "agarrar o cão pelo pelo"?...

 

6 - Não há qualquer desvantagem em existir Português-PT e o dialecto-BR, como há Inglês diferente em UK e USA (doughnut e donut), como com o Espanhol onde "coche" na Espanha será "carro" na América do Sul, etc.. Cá só há desvantagens e custos com o Acordo. Seremos os únicos ex-colonizadores a escrever e falar como a colónia (por algum motivo obscuro). Não nos entendemos assim? Só pouparíamos dinheiro e neurónios.

 

7 - Peçam a um Brasileiro para dizer "Peniche".

Ao falar, notem a palavra que sai, ao tentarem imitar. O Português - PT tem muito mais riqueza fonética e linguística do que o dialecto - BR.

Aprendemos facilmente o dialecto - BR e eles não aprendem facilmente o Português – PT, falta-lhes a prática no range maior de sons da língua portuguesa. Há quem diga que somos os melhores a aprender línguas e sotaques no mundo devido à riqueza da nossa língua.

Vamos aproximar-nos do dialecto - BR porquê?

 

8 - Corretora Oanda, movimenta triliões, é a maior corretora cambial do mundo, traduziu os seus manuais para Português -PT. Isso mesmo, nada de Acordo, nada de dialecto -BR.

Português-PT.

Vamos nós andar a alterar o Português e mostrar-lhes que afinal fizeram a escolha errada? Entre muitas outras empresas.

 

9 - Querem que os livros escolares de 2012/13 sejam já com o novo acordo. As crianças serão ensinadas neste primeiro passo a ler e escrever de forma diferente.

Será assim opcional a mudança como nos querem fazer querer.

A mudança é obrigatória, é imposta nas escolas, já está nos media, etc.

Não podemos escolher continuar como estamos porque daqui a uns anos será mesmo errado.

Os Brasileiros cortam "C" e "P" e podem ler da mesma forma, nós não! Esqueçam a dupla grafia.

O que fazer com a palavra recepção.

Se o “p” desaparece fica receção. O que fazer depois com a palavra recessão, que tem outro significado e que se lê exactamente da mesma forma?

 

10 - O que é que o povo mandou? Inquéritos em que 65% das pessoas rejeitaram o acordo, umas 30% não sabem o que é, e o resto diz que sim? E que salvo erro umas 28 em 30 universidades e editoras consultadas disseram que não? Além de muitos linguistas? Porque é que é aprovado o acordo contra a vontade do próprio povo? Mesmo uma petição com 120.000 assinaturas foi apresentada a 50 deputados dos quais 49 faltaram e uma apareceu e ignorou. Para ir mesmo à Assembleia, só com uma ILC!

 

11 - Os Portugueses devem estar mesmo no fundo. A falar do glorioso povo do passado e ninguém quer saber da língua. Os Espanhóis nunca aceitariam um acordo destes para os obrigar a falar como os Argentinos! Os Bascos, são apenas uns 100.000 ou 200.000 a falar Basco, nunca desistiram até ao fim e agora têm até a língua Basca como oficial no seu pequeno "país". Só o Português é que deixa andar e desleixa a língua e deixa que outros façam o que querem dela...

 

12 - Estamos nós a defender letras como "C" em Directo que realmente são úteis, têm a sua função, e lá fora há línguas que mantêm letras que dizem ser desnecessárias, como "Dupond" ou "Dupont" em Francês o T permanece só porque não é lido, vamos suprimi-lo ? Apagar porquê? É difícil perceber para que servem e por isso cortamos? Agora um espectador passou a espetador = aquele que espéta o quê?

 

13 - Há mais falantes nativos de Inglês mais Espanhol juntos (Espanhol mais ainda que Inglês), que passam de um bilião de nativos, e mais de 2 biliões de falantes não nativos das mesmas, do que os 200 milhões de Brasileiros. Estarmos a afastar a língua de 2 biliões de pessoas para ficarmos mais próximos do Brasil é disparate.

 

Mais uma vez, para facilitar a vida aos Brasileiros, vamos dificultar a vida a quem quer aprender Português lá fora e tornar a língua portuguesa mais obsoleta.

 

Vejam: "Actor" aqui, "Actor" no Latim, "Acteur" no Francês, "Actor" no Espanhol, "Actor" no Inglês, "Akteur" no Alemão, tudo com o "C" ou "K", e depois vêm os Brasileiros com o seu novo: "Ator" (devem ser Influências dos milhões de Italianos que foram para o Brasil e falam "attore").

 

Algumas outras: Factor, Reactor, Sector, Protector, Selecção, Exacto, Baptismo, Excepção, Óptimo, Excepto, Recepção etc, "P", "C", etc. Estamos a fugir das origens, do mundo, para ir atrás dos Brasileiros.

 

14 - Alguém quis saber do resto das colónias que não falam da mesma forma que os Brasileiros? Só ao Brasil é que interessou o Acordo (Portugal foi o único que cedeu).

Tenho amigos Angolanos que dizem falar como o Português - PT e nunca quiseram o dialecto-BR nem o Acordo, não foram consultados! O Brasil quer tornar-se dono da língua portuguesa porque pertence ao G20!?

 

15 - O Galego-Português da Galiza, o da variante da AGLP, é mais parecido com o Português de Portugal neste momento que o próprio dialecto -BR. Os Brasileiros têm alterado a língua sem se preocupar com o resto do mundo, porque é que temos de ser nós a pagar pelos seus erros e prepotência?

 

16 - Sempre odiei instalar um software e ver que vem tudo em Português do Acordo, e fóruns também, em que uma votação é uma "ENQUETE" (sei lá como foram inventar isto), em que um utilizador é um usuário, em que "apagar" é "DELETAR" (do "Delete" Inglês, por incrível que pareça nos seus dicionários), ou Printar, ou etc. Por vezes sou obrigado a utilizar softwares em Inglês para aguentar... Como haverá agora Português-PT e o dialecto-BR ao gosto de cada um, se só existirá um "Português"? Eu quero sites e softwares que entenda e na minha língua e isso SÓ É POSSÍVEL mantendo o português-PT e o dialecto-BR separados! Senão será tudo misturado para sempre! E depois lá vamos nós "enquetar" (votar) e coisas assim (enquetes = votações)...

 

17 - A prova do ponto 16, é que o próprio Google Translator já só tem o "Português" e tudo o que escreverem ficará no dialecto-BR, e até "facto" que ainda não mudará já aparece lá como "fato", é bom que nos habituemos pois será o que virá nos próximos acordos, bem como "oje", "abitação", aja, aver = existir etc.

 

18 - No Brasil mesmo não sofrendo as alterações que temos, há milhões contra o acordo também por coisas insignificantes como a supressão do "trema"!!! Vejam na net!! Nós com alterações brutais, muito contentes sem fazer nada!!!

 

19 - Existirão sempre pseudo-intelectuais em todas as línguas que irão dar a vida pelo acordo (sem querer ofender ninguém), achando que é o ideal, e que salvará o país e que dará emprego ao país, e até que sem isto a Língua Portuguesa morre e haverá uma língua "Brasileira".

 

A variante dialectos-BR nunca poderia ser uma língua independente como "Brasileiro" só pelas alterações que fazem, não há esse perigo, teria de ser radicalmente mudada (nunca acontecerá) de propósito para o efeito. Não inventemos.

 

A variante dialecto-BR nunca poderia ser considerada outra língua.

 

E não deixem que pseudo-intelectuais nos tratem como burros só porque defendemos a Língua.

 

São chicos espertos, pessoal de manias ou megalomanias para a defesa do acordo (existirão também pessoas decentes a defendê-lo é certo).

 

20 - Nada impede que haja uma espécie de concordância mais simples em que digam apenas que incluímos palavras deles e nossas num dicionário universal mas SEM IMPOR regras a ninguém. No futuro cada um dos países só alterará a SUA PRÓPRIA variante com acordo dos outros, sem impingir aos outros essas mudanças, apenas para evitar que as mudanças no Brasil possam ir ainda mais longe e arruinar ainda mais o Português das restantes colónias. Nada impede isso.

 

21 - Com o Português unido, como ficará a bandeira oficial? Já se vê por todo o lado a bandeira do Brasil no Português, mas se tivesse Brasil para o dialecto-BR e a Portuguesa para Português-PT, ainda era aceitável, apesar de sabermos que só há uma bandeira oficial que é a Portuguesa, mas é difícil impedir o patriotismo Brasileiro, com tudo unido, haverá a tendência das empresas adoptarem a bandeira do país que tem mais população, o Brasil. Então as variantes da língua?

 

22 - Cada vez que me lembro que lá se escreve "mais" em vez de "mas" porque falam no fundo "mais" com o sotaque têm a tendência de passar para a escrita a forma como falam.

Em futuros acordos seremos obrigados a escrever também: "eu fui lá MAIS não vi ninguém".

Há a tendência de se escrever como se fala.

“Presidenta” está nos dicionários, só falta transformar o “Presidente” em “Presidento”, era só o que faltava...

 

Há muito tempo que o Brasil anda a adulterar a língua sem ninguém intervir, e agora ALTERAM A NOSSA!

 

23 - Existem formas de travar este acordo!

Petições ou clicarmos num LIKE no Facebook não fazem nada. Há uma ILC em movimento que será entregue em breve, prazo final para impedir esta desgraça.

Porque temos de imprimir um miserável papel e enviá-lo, porque é para a Assembleia, mas quem é que diz ser contra e fica sem agir?

 

Se 20 pessoas assinarem, fica a 2 cêntimos cada o envio dessas assinaturas por correio. É só colocar num marco de correio! Houve uma ILC antes, e entrou na Assembleia, e anulou uma lei de Arquitectura.

 

As ILC's podem ter esse poder. É uma forma do POVO LEGISLAR. Do povo criar leis, e acabar com leis. O Governo fez isto sem apoio de ninguém e nós podemos tentar fazer algo para corrigir. Quem é o Governo para legislar sobre a língua, sem apoio dos letrados e da ciência e academia de letras, ilegitimamente?

 

24 - Há mil outras razões para dizer não ao acordo, mas... para quê? Estas não chegam?

 

25 -Para terminar fica uma frase de Edmund Burke: "Tudo o que é necessário fazer para que o mal triunfe, é que os homens bons nada façam." Neste caso, tudo o que é necessário fazer para que o Acordo triunfe, é que NÓS continuemos à sombra da bananeira, a deixar o tempo passar. Porque o Acordo foi aprovado e se ninguém lutar contra ele, já cá anda.

 

A RTP está a dar um triste espectáculo, faz disso a sua Bandeira.»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:15

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Domingo, 2 de Dezembro de 2018

Senhor primeiro-ministro, quer saber o que dizem os estrangeiros sobre a submissão de Portugal ao Brasil na questão do AO90?

 

Em 26 de Setembro de 2017, publiquei este texto, que aqui reproduzo, hoje, cerca de um ano depois, para deixar o mesmo recado ao senhor primeiro-ministro, Doutor António Costa, acrescentando este  comentário de Marcos Paulo Alves Silveira, que me chegou hoje, onde ele diz: «Corrupção, essa é a leitura que faço do AO90».

Faz ele, e faço eu também.

 

Marcos Paulo Alves Silveira comentou o post SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO, QUER SABER O QUE DIZEM OS ESTRANGEIROS SOBRE A SUBMISSÃO DE PORTUGAL AO BRASIL NA QUESTÃO DO AO90? às 11:00, 02/12/2018 :

O que o dinheiro não faz, não é mesmo? Dado o extenso histórico da tradição cultural brasileira de corromper governos e desta forma, impor seus interesses económicos, só tenho a especular que o acordo ortográfico fora engendrado pela gigantesca indústria editorial brasileira como forma de "invadir" novos mercados tendo o mínimo de gasto possível. Sim, ela não quer gastar nem com a adaptação desses produtos a outras variantes da língua. Ao invés disso, eles mudam essas variantes!!! Corrupção, essa é a leitura que faço do AO90.

 

***

 

Sei que o senhor primeiro-ministro não quer saber. Nem está interessado. Se estivesse, não faria orelhas moucas aos numerosos apelos dos mais eminentes intelectuais dos países lusófonos que, energicamente, rejeitam o AO90, por este ser a maior fraude de todos os tempos, e não interessar a ninguém, excepto aos que estão a fazer disto um negócio.

 

Mas ainda assim, vou recodar-lhe o que se passou naquele fim-de-semana, em Espanha…

 

MULTICULTURALISMO.jpg

Origem da imagem: Internet

 

… quando participei numa espécie de “tertúlia”, realizada num lugar frequentado por escritores, poetas, jornalistas, artistas plásticos, cineastas (sendo o mais famoso que por lá passou, o genial Mel Gibson) actores e também pessoas absolutamente comuns, com as mais diversas profissões, enfim, um lugar onde se discute e se troca Culturas, Artes, Literaturas, Ideias, Ideais e Políticas comuns, ou menos comuns… enquanto fazemos as refeições.

 

Como sempre acontece, sou a única cidadã de nacionalidade portuguesa, que pára por aquelas paragens, com a frequência possível. Nunca encontrei lá as mesmas pessoas.

 

Desta vez estava representado o México, Suíça, várias regiões de Espanha e Portugal (eu). E adivinhe, senhor primeiro-ministro, qual foi o teor de uma das conversas: Portugal e a sua Língua, que nenhum dos presentes dominava. Comunicámo-nos em Castelhano e Inglês.

 

Então, aproveitei a ocasião para sondar aquelas pessoas, viajadas, cultas e conhecedoras do mundo, acerca do que pensavam sobre um país, que foi colonizador (tal como Espanha), vergar-se ao ex-colonizado (Brasil) adoptando a ortografia brasileira, destruindo, por completo, as raízes latinas, e a integridade de uma das mais belas línguas indo-europeias - a Língua Portuguesa.

 

A estupefacção foi enorme!

 

Os Mexicanos, que se encontravam presentes, e que foram colonizados por Espanha, consideraram rara esta submissão; os Espanhóis, que colonizaram parte das Américas do Sul e Central, disseram que era raríssimo o ex-colonizador absorver a língua alterada do ex-colonizado, a Espanha jamais o faria; da Suíça veio uma interrogação que me deixou surpreendida, porque existe a ideia de que os Brasileiros têm uma língua, e os Portugueses têm outra língua  «Portugal está a adoptar o brasileño?» Assim mesmo: o brasileño.

 

Exactamente. Portugal está a adoptar o brasileño. Disse eu. E acrescentei: «Mas isto nem é raro, nem é raríssimo. Isto é caso único na História de toda a Humanidade. Conhecem algum país (ex) colonizador que tivesse adoptado a Língua, na sua forma grafada, do (ex) colonizado?»

 

Ninguém conhecia. Bem puxámos pela memória. Mas não há memória de uma coisa assim…

 

Pois é, senhor primeiro-ministro. Não tive como defender o governo de Portugal e esta sua política de vassalagem. Nem podia. Deixei bem vincada a minha repulsa, e o descontentamento de milhares de Portugueses, o qual, descontentamento, doravante, aquelas pessoas terão oportunidade de espalhar por onde passarem…

 

Desta vez, não pude salvar Portugal de ser amesquinhado.

 

Por vezes, acontece estar eu naquele lugar, onde predomina o multiculturalismo, e Portugal vem à baila, e alguém se lembra de o apoucar, então eu, imbuída de um patriotismo à la Padeira de Aljubarrota, defendo-o com as garras de fora.

 

Mas no que respeita à desveneração que o actual governo português e o presidente da República consagram ao símbolo maior da nossa identidade, a Língua Portuguesa, eu nada posso fazer.

 

Envergonho-me deles (do governo e do PR que temos). E disse-o lá, bem alto...

 

De resto, faço o que posso e sei, para que Portugal possa regressar à sua origem linguística europeia.

 

Senhor primeiro-ministro, o senhor não está a servir os interesses de Portugal. E sobre isto, mais dia, menos dia, terá de prestar contas aos Portugueses.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:05

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