Terça-feira, 23 de Março de 2021

Sabiam que em Portugal os tribunais aplicam medidas previamente coadas?

 

Antes de dizer ao que venho, quero deixar aqui bem claro que a Língua Portuguesa é a Língua Portuguesa. Ponto. Uma língua de raiz indo-europeia e greco-latina. Ponto. Uma Língua que absorveu o léxico dos vários povos que viveram na Península Ibérica (*), tais como os Celtas, os Iberos, os Lusitanos, os Romanos, os Suevos, os Visigodos, os Árabes. A Língua assimilada de todos estes povos constitui a Língua Portuguesa. Ponto. A Língua dos Portugueses. Ponto.

 

(*) Para quem não sabe, a Península Ibérica está situada na parte mais ocidental da Europa, e jamais pertenceu à América do Sul.

 

COAÇÃO.png

Esta imagem já tem algum tempo, mas continuamos a levar com medidas de coação (cuâção), todos os dias, em todos os canais televisivos e jornais acordistas online. No que respeita ao AO90, não sei qual é a posição do José Alberto Carvalho (que conheci quando trabalhava na RTP, e sempre o tive como um Jornalista de excelência, profissionalmente e humanamente falando. Mas que esta “coação”, nesta imagem, não diz a treta com a careta, não diz, caro José Alberto. Não diz. E como é lamentável! Até porque nada obriga um Português a coar medidas. Se bem que saibamos que não é o jornalista que escreve os rodapés, ele poderia, ao menos, exigir que se escrevesse correCtamente, os rodapés das suas notícias.

 

Pois é. Isto vai por aí uma “coação” pegada, na nossa muito subserviente comunicação social, destituída de qualquer brio profissional e de conhecimentos básicos da Língua Portuguesa. É que este substantivo feminino lê-se “cuâção”, (e posso garantir que apenas os ignorantes lêem esta palavra abrindo o primeiro a), e o significado de coação (cuâção) - de coar + sufixo ação - nos dicionários de Língua Portuguesa (**), é a acção ou o resultado de COAR (do Latim "colare"), de filtrar um líquido; é sinónimo de coadura = passagem de um líquido pelo coador, ou o líquido já coado. Nada tem a ver, portanto, com COACÇÃO (do Latim "coactio") = obrigar ou impedir pela intimidação, pela força ou pela violência = constranger = forçar. Ou seja coação e coacção são palavras com origem diferente, logo, com significado diferente.

 

É que nem todas as consoantes não-pronunciadas podem sem dispensadas, porque sim...  Daí ser obrigatório PENSAR a LÍNGUA, para não se cair no disparate.  

  

(**) Nestes, não se incluem os dicionários acordistas que, cheios de erros básicos, são bons apenas para fazer fogueiras no Inverno (com I maiúsculo).

 

Isto é simplesmente, uma vergonha!

 

Há uns tempos, publiquei um texto sob o título (clicar para ver)

Deputada da Nação coagida a não votar contra o AO90 na Assembleia da República

onde se refere a “moda” de os governantes andarem por aí a coagir (obrigar a fazer ou a não fazer algo, usando a chantagem, a força ou outro processo violento ou moralmente inadmissível, que nada tem a ver com COAR) deputados da Nação, quando se trata de votar matérias tabus, no Parlamento. Ora o AO90 (entre outras) é uma matéria tabu no Parlamento, a qual convém ao ministro dos Negócios Estrangeiros, ao primeiro-ministro e ao presidente da República silenciar ou puxar a brasa para a sardinha deles, quando se trata de votar.

 

Muitas vezes me pergunto o que levará “profissionais” da comunicação social portuguesa a escrever e ler mal a nossa Língua?

Há três hipóteses:

 

- ou já nasceram servilistas, e como tal não deviam ocupar cargos que dizem respeito à coisa pública;

- ou fazem-se de servilistas, a troco de dinheiro;

- ou sujeitam-se a ser servilistas, com medo de serem despedidos.

 

Conheço alguns que se encaixam nas duas primeiras hipóteses e, portanto, são o que são, e a mais não são obrigados.

 

Também conheço muitos que, com medo de serem despedidos, sujeitam-se ao servilismo. E isso é terrível.

 

A mim, se me dissessem: «Pagamos-te para fazeres-te de parva, ou vais para o olho da rua…», eu escolheria o olho da rua, porque é mais honesto viver a pão e água do que ser servilista. Até porque há alternativas.

 

Simplesmente, esta geração de “jornalistas” tem medo de se UNIR, em bloco, e enfrentar as feras, e defender, com justa causa, o seu mais precioso instrumento de trabalho: as palavras bem escritas e bem ditas. Ou escrevemos e lemos correCtamente a nossa Língua, ou não há nada para ninguém… Sem jornalistas, a comunicação social PARAVA.

 

O mesmo acontece nas escolas: se os professores se UNISSEM e se RECUSASSEM, em bloco, a “ensinar” os alunos a escrever segundo a cartilha brasileira, sendo eles cidadãos portugueses, logo, europeus, logo, tendo o direito a ser tratados como europeus, e não como sul-americanos, as escolas PARAVAM. E como é fácil desensinar o que foi mal ensinado! As crianças aprendem e desaprendem tudo, rapidamente!

 

Conclusão: só os cobardes necessitam da mentira para iludir a realidade. E a realidade é que um tsunami da mais crassa ignorância está a assolar o país e a fazer dele a cloaca linguística da Europa. E o pior, é que quem poderia travar este tsunami, abraçou a cobardia.

 

Lamentável! Muito lamentável!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:47

link do post | comentar | ver comentários (6) | adicionar aos favoritos
partilhar
Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2019

Cassete da política subjacente ao AO90 que os governantes portugueses estão a “engolir” sofregamente

 

Publiquei há dias, neste Blogue, mas também na minha página do Facebook, um texto intitulado «Nos Canais de Televisão, Para Além do AO90, Reina o Espírito da Imitação Bacoca», que pode ser consultado neste link:

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/nos-canais-de-televisao-para-alem-do-167463

Então, um cidadão brasileiro fez uns comentários iguaizinhos a tantos outros comentários que os Brasileiros espalham pelas redes sociais e Internet, qual cassete, bem orientada e gravada, reproduzindo a política subjacente ao AO90, papagueada pelos acordistas portugueses, e engolida pelos actuais governantes de Portugal que, subservientemente, entram no jogo político, onde as equipas são Brasil e Portugal.

 

Gerou-se então entre mim e esse cidadão brasileiro, uma troca de palavras, bastante elucidativa, que diz do que verdadeiramente está em jogo, quando falamos de Acordo Ortográfico de 1990.

 

CASSETE2.png

Origem da imagem: Internet

 

A propósito do “Espírito da Imitação Bacoca”:

 

José Augusto Fondeca: Isso se chama "influência". É inevitável. Os EUA influenciam o Brasil e, o Brasil influência seus pares menores como Portugal e Moçambique. A música, a política e a cultura brasileira é largamente difundida em Portugal, mas o oposto não ocorre!

 

Isabel A. Ferreira: Como disse? O Brasil «influencia seus pares menores como Portugal e Moçambique?» Menores em que sentido? Territorialmente ou culturalmente?

 

José Augusto Fondeca: Isabel A. Ferreira em ambos! O Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo; possui 209 milhões de habitantes; etc... Não há como negar que se trata de um gigante. Não há como não ser um influenciador...

 

Isabel A. Ferreira : José Augusto Fondeca discordo de si. O Brasil, actualmente, não está em condições de "influenciar" quem quer que seja, nem a nível político, nem social ou cultural. Ter 209 milhões de habitantes e estar entre as 10 maires economias do mundo, só diz do seu tamanho. O Brasil é o país mais violento do mundo; a cultura, o ensino, a educação deixam muito a desejar, entre outras questões, e não é de todo um bom exemplo para o mundo. Não se iluda com o TAMANHO. Nos menores frascos é que se encontram as melhores essências. E ao Brasil, neste momento, falta a essência.

Não quero dizer com isto que o Brasil não venha a ser uma grande potência a longo prazo. Neste momento não é. Ainda têm muito, mas muito que fazer para lá chegar.

Mas estou a torcer para que seja.

 

Isabel A. Ferreira: José Augusto Fondeca o "gigante" Brasil, neste momento está reduzido a anão. E não está a influenciar beneficamente, na questão da Língua. E não me parece que cada vez será mais influente... Estamos a trabalhar para que não seja, porque Portugal é um país europeu. Não é um país sul-americano. Esqueceu-se?

 

José Augusto Fondeca: Isabel A. Ferreira não estou a julgar o tipo de influência. Estou a atestar que a influência existe e será cada vez mais forte. 209 milhões de falantes é um número muito expressivo. Uma economia forte e cultura larga são características que levam um país a influênciar outros. O Brasil tem muitos problemas. Mas não diminui seu poder nem sua grandeza. Sua belíssima crítica analítica sobre o uso do português brasileiro na imprensa portuguesa é prova incontestável de que o gigante Brasil está a adentrar Portugal... E vossa crítica é valida! Afinal, se Portugal não reforçar sua língua e cultura, seus 10 milhões de habitantes estarão a falar o português dos 209 milhões de brasileiros em muitos pouco tempo!

 

Isabel A. Ferreira: José Augusto Fondeca acontece que os Portugueses NÃO QUEREM que o Brasil se ADENTRE em Portugal. Temos culturas diferentes, falamos uma língua diferentemente, temos a nossa CULTURA EUROPEIA, não a queremos sul-americanizada, como a brasileira está norte-americanizada.

Não queremos falar a língua que 209 milhões de brasileiros falam, porque não somos brasileiros.

Isso jamais acontecerá, porque somos EUROPEUS. Os Ingleses jamais se interessaram pela linguagem que os milhões de norte-americanos e australianos falam. Somos poucos, mas somos EUROPEUS.

 

José Augusto Fondeca : Outro fator importante a ser considerado é que o Brasil é o maior produtor de conteúdo lusófono do mundo. O Brasil também possui a segunda maior rede de comunicação do mundo, com 100% de conteúdo em português brasileiro. A TV brasileira já adentrou Portugal e já figura nela há muito tempo através das novelas. Na internet, a maioria do conteúdo em português existente é brasileiro. A Disney americana já produz versões de seus conteúdos em português brasileiro. Em Nova York existem lojas com funcionários falantes da língua portuguesa do Brasil. Observe que é uma influência difícil de negar. Portugal terá que fazer uso de grande esforço para manter sua língua original... O que pensas disto?

 

Isabel A. Ferreira : José Augusto Fondeca a cultura novelística brasileira não nos interessa. O "brasileiro" que circula na Internet é de má qualidade. Também não nos interessa que o BRASILEIRO esteja implantado por aí, porque é BRASILEIRO, não é o PORTUGUÊS, reconhecido pelos países europeus.

 

Isabel A. Ferreira: Não percebe que a vossa implantação por aí é implantação BRASILEIRA? E a Europa sabe distinguir o que é português e o que é brasileiro: duas coisas diferentes, que jamais se fundirão.

 

Isabel A. Ferreira : A vossa tentativa de nos colonizar pela língua será o vosso maior falhanço. Neste momento parece, e apenas parece, que estão a dar cartas. Mas é uma ilusão. Pode crer. O Brasil jamais será uma potência sul-americana com este tipo de atitude colonialista. O colonialismo é coisa do passado. O seu discurso é o de um ex-colonizado com ganas de colonizar. E a isto chama-se complexo de inferioridade. Não se dá conta disto?

 

José Augusto Fondeca : Portugal está a se render à cultura brasileira. Isto é um fato inquestionável.

Embora não seja do gosto de alguns poucos portugueses, é visível que os jovens portugueses adoram a música brasileira e andam a cantar por toda parte.

A mídia televisiva de Portugal já está a adotar palavras do vocabulário do Brasil, tal qual atesta seu artigo.

As emissoras de TV brasileiras registram o sucesso expressivo das telenovelas junto ao público português que consome o conteúdo brasileiro.

Se Portugal já consome a música, a TV e a imprensa brasileira, não há como evitar que em breve se fale como no Brasil.

Com exceção a alguns portugueses tradicionais, a grande maioria consome conteúdo em português do Brasil. Afinal, é inevitável já que a maior parte está escrito em português do Brasil!

Seu artigo atesta isso com fatos!

 

Isabel A. Ferreira : José Augusto Fondeca vamos lá a ver, Portugal não está a render-se à cultura brasileira. Quem está a render-se à “cultura brasileira” (a designação é sua, eu chamo-lhe outra coisa), são apenas os escravos do poder, e uma fatia do povo português, ainda muito inculta. A fatia culta do povo português não se rendeu e jamais se renderá a uma intromissão estrangeira, ainda por cima de fraca qualidade.

 

Você está a confundir tudo. Estamos aqui a falar de LÍNGUA PORTUGUESA. Não estamos a falar de música, nem de novelas. É óbvio, que nós, portugueses, eu incluída, gostamos da MÚSICA BRASILEIRA, bem como gostamos das músicas portuguesa, francesa, italiana, inglesa, norte-americana. Os jovens portugueses cantam as músicas brasileiras, tanto quanto cantam e dançam ao som das outras todas que mencionei. Não se julguem exclusivos, nos nossos gostos, porque não são. Nem pouco mais ou menos.

 

E nós, Portugueses, a gostar ou a NÃO GOSTAR, não somos poucos. Somos muitos mais do que possa imaginar. Não se julguem os “reis do pedaço”, porque não são.

 

Apenas os MEDIA televisivos, escravos do Poder estão a adoptar vocabulário brasileiro, porque a legendagem, ou está na mão de brasileiros, ou de paus-mandados dos políticos.

 

E é bem verdade que as novelas brasileiras são do agrado de muitos portugueses (não de todos), até porque existe uma força oculta que os quer alienados, então encharcam-nos de novelas, futebol e reality shows de muito má qualidade.

 

Você deve viver numa bolha de ilusão, se pensa que Portugal está rendido ao Brasil, e brevemente andará por aí a falar à brasileira. Engana-se. Como já disse, apenas os escravos do Poder, se renderam à brasilidade. Portugal sempre soube livrar-se de invasores muito mais poderosos, e não será agora que se deixará ocupar por um Brasil que oferece novelas, música e uma língua mal falada e mal escrita. O ensino da Língua no Brasil é péssimo, e isto são os próprios brasileiros cultos que o dizem.

 

E engana-se quando faz menção a portugueses “tradicionais”. Os portugueses que combatem esta invasão da linguagem brasileira, são tudo menos tradicionais. São FUTURISTAS. VISIONÁRIOS. Têm ESPÍRITO CRÍTICO e não se vergam à mediocridade que que se quer impor a Portugal.

 

A sua visão de tudo isto, parece ser a de alguém que anda por aí a vender gato por lebre. Mas nem todos os Portugueses andam a dormir.

 

E engana-se. O meu artigo não atesta isto com “fatos”. O meu artigo apresenta FACTOS, cujo significado vai muito para além do entendimento de mentes que se escudam dentro de uma bolha ilusória e acham que são os “reis do pedaço”, quando são apenas meros peões.

 

(Aguardo resposta)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:37

link do post | comentar | ver comentários (1) | adicionar aos favoritos
partilhar
Domingo, 4 de Fevereiro de 2018

Sabiam que em Portugal os tribunais aplicam medidas previamente coadas?

 

Antes de dizer ao que venho, quero deixar aqui bem claro que a Língua Portuguesa é a Língua Portuguesa. Ponto. Uma língua de raiz indo-europeia e greco-latina. Ponto. Uma Língua que absorveu o léxico dos vários povos que viveram na Península Ibérica (*), tais como os Celtas, os Iberos, os Lusitanos, os Romanos, os Suevos, os Visigodos, os Árabes. A Língua assimilada de todos estes povos constitui a Língua Portuguesa. Ponto. A Língua dos Portugueses. Ponto.

 

(*) Para quem não sabe, a Península Ibérica está situada na parte mais ocidental da Europa, e jamais pertenceu à América do Sul.

 

COAÇÃO.png

No que respeita ao AO90, não sei qual é a posição do José Alberto Carvalho (que conheci quando trabalhava na RTP, e sempre o tive como um Jornalista de excelência, profissionalmente e humanamente falando. Mas que esta “coação”, nesta imagem, não diz a treta com a careta, não diz, caro José Alberto. Não diz. E como é lamentável!

 

Pois é. Isto vai por aí uma “coação” pegada, na nossa muito subserviente comunicação social (e não só na TVI) destituída de qualquer brio profissional e de conhecimentos básicos da Língua Portuguesa. É que este substantivo feminino lê-se “cuâção”, (e posso afirmar que apenas os ignorantes lêem esta palavra abrindo o primeiro a), e o significado de coação (cuâção), nos dicionários de Língua Portuguesa (**), é a acção ou o resultado de COAR, de filtrar um líquido; é sinónimo de coadura = passagem de um líquido pelo coador, ou o líquido já coado. Nada tem a ver, portanto, com COAGIR.

 

(**) Nestes, não se incluem os dicionários acordistas que, cheios de erros básicos, são bons apenas para fazer fogueiras no Inverno (com I maiúsculo).

 

Isto é simplesmente, uma vergonha!

 

Já um destes dias, publiquei um texto sob o título (clicar para ver)

Deputada da Nação coagida a não votar contra o AO90 na Assembleia da República

onde se refere a “moda” de os governantes andarem por aí a coagir (obrigar a fazer ou a não fazer algo, usando a chantagem, a força ou outro processo violento ou moralmente inadmissível, que nada tem a ver com COAR) deputados da Nação, quando se trata de votar matérias tabus, no Parlamento. Ora o AO90 (entre outras) é uma matéria tabu no Parlamento, a qual convém ao ministro dos Negócios Estrangeiros, ao primeiro-ministro e ao presidente da República silenciar ou puxar a brasa para a sardinha deles, quando se trata de votar.

 

Muitas vezes me pergunto o que levará “profissionais” da comunicação social portuguesa a escrever e ler mal a nossa Língua?

Há três hipóteses:

 

- ou já nasceram servilistas, e como tal não deviam ocupar cargos que dizem respeito à coisa pública;

- ou fazem-se de servilistas, a troco de dinheiro;

- ou sujeitam-se a ser servilistas, com medo de serem despedidos.

 

Conheço alguns que se encaixam nas duas primeiras hipóteses e, portanto, são o que são, e a mais não são obrigados.

 

Também conheço muitos que, com medo de serem despedidos, sujeitam-se ao servilismo. E isso é terrível.

 

A mim, se me dissessem: «Pagamos-te para fazeres-te de parva, ou vais para o olho da rua…», eu escolheria o olho da rua, porque é mais honesto viver a pão e água do que ser servilista. Até porque há alternativas.

 

Simplesmente, esta geração de “jornalistas” tem medo de se UNIR, em bloco, e enfrentar as feras, e defender, com justa causa, o seu mais precioso instrumento de trabalho: as palavras bem escritas e bem ditas. Ou escrevemos e lemos correCtamente a nossa Língua, ou não há nada para ninguém… Sem jornalistas, a comunicação social PARAVA.

 

O mesmo acontece nas escolas: se os professores se UNISSEM e se RECUSASSEM, em bloco, a “ensinar” os alunos a escrever segundo a cartilha brasileira, sendo eles cidadãos portugueses, logo, europeus, logo, tendo o direito a ser tratados como europeus, e não como sul-americanos, as escolas PARAVAM. E como é fácil desensinar o que foi mal ensinado! As crianças aprendem e desaprendem tudo, rapidamente!

 

Conclusão: só os cobardes necessitam da mentira para iludir a realidade. E a realidade é que um tsunami da mais crassa ignorância está a assolar o país e a fazer dele a cloaca linguística da Europa. E o pior, é que quem poderia travar este tsunami, abraçou a cobardia.

 

Lamentável! Muito lamentável!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar

.mais sobre mim

.pesquisar neste blog

 

.Fevereiro 2025

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
13
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28

.posts recentes

. Sabiam que em Portugal os...

. Cassete da política subj...

. Sabiam que em Portugal os...

.arquivos

. Fevereiro 2025

. Janeiro 2025

. Dezembro 2024

. Novembro 2024

. Outubro 2024

. Setembro 2024

. Agosto 2024

. Junho 2024

. Maio 2024

. Abril 2024

. Março 2024

. Fevereiro 2024

. Janeiro 2024

. Dezembro 2023

. Novembro 2023

. Outubro 2023

. Setembro 2023

. Agosto 2023

. Julho 2023

. Junho 2023

. Maio 2023

. Abril 2023

. Março 2023

. Fevereiro 2023

. Janeiro 2023

. Dezembro 2022

. Novembro 2022

. Outubro 2022

. Setembro 2022

. Agosto 2022

. Junho 2022

. Maio 2022

. Abril 2022

. Março 2022

. Fevereiro 2022

. Janeiro 2022

. Dezembro 2021

. Novembro 2021

. Outubro 2021

. Setembro 2021

. Agosto 2021

. Julho 2021

. Junho 2021

. Maio 2021

. Abril 2021

. Março 2021

. Fevereiro 2021

. Janeiro 2021

. Dezembro 2020

. Novembro 2020

. Outubro 2020

. Setembro 2020

. Agosto 2020

. Julho 2020

. Junho 2020

. Maio 2020

. Abril 2020

. Março 2020

. Fevereiro 2020

. Janeiro 2020

. Dezembro 2019

. Novembro 2019

. Outubro 2019

. Setembro 2019

. Agosto 2019

. Julho 2019

. Junho 2019

. Maio 2019

. Abril 2019

. Março 2019

. Fevereiro 2019

. Janeiro 2019

. Dezembro 2018

. Novembro 2018

. Outubro 2018

. Setembro 2018

. Agosto 2018

. Julho 2018

. Junho 2018

. Maio 2018

. Abril 2018

. Março 2018

. Fevereiro 2018

. Janeiro 2018

. Dezembro 2017

. Novembro 2017

. Outubro 2017

. Setembro 2017

. Agosto 2017

. Julho 2017

. Junho 2017

. Maio 2017

. Abril 2017

. Março 2017

. Fevereiro 2017

. Janeiro 2017

. Dezembro 2016

. Novembro 2016

. Outubro 2016

. Setembro 2016

. Agosto 2016

. Julho 2016

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

.Acordo Ortográfico

A autora deste Blogue não adopta o “Acordo Ortográfico de 1990”, por recusar ser cúmplice de uma fraude comprovada.

. «Português de Facto» - Facebook

Uma página onde podem encontrar sugestões de livros em Português correCto, permanentemente aCtualizada. https://www.facebook.com/portuguesdefacto

.Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt

. Comentários

1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias.

.Os textos assinados por Isabel A. Ferreira, autora deste Blogue, têm ©.

Agradeço a todos os que difundem os meus artigos que indiquem a fonte e os links dos mesmos.

.ACORDO ZERO

ACORDO ZERO é uma iniciativa independente de incentivo à rejeição do Acordo Ortográfico de 1990, alojada no Facebook. Eu aderi ao ACORDO ZERO. Sugiro que também adiram.
blogs SAPO