Domingo, 11 de Fevereiro de 2024
Por isso, este texto vai ao cuidado do PS, da Aliança Democrática (AD), do CHEGA, da IL, do BE, da CDU, do PAN e do Livre, para que refliCtam no mal que o ilegal AO90 está a fazer ao País. Todos serão penalizados e responsabilizados e pela anarquia ortográfica implantada em Portugal, graças ao desprezo que os políticos votam à que ficará para a História como a Questão da Língua, que está a conduzir à destruição de um dos maiores símbolos identitários do nosso País, e pela anarquia social, que traz Portugal de rastos. Não podemos fiar-nos em quem não trata a Língua Portuguesa com RESPEITO.
A publicação é de Cardoso Manuel Joaquim, no Facebook:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=7571648689534529&set=gm.1508325163294442&idorvanity=1059980261462270
(Entretanto, o acordista foi banido do Novo Movimento Contra o Acordo Ortográfico, e com ele, este diálogo, que, no entanto fui a tempo de recuperar, porque é preciso que se divulgue a cassete acordista, baseada na mais monumental ignorância das Ciências da Linguagem, para que se compreenda o quão necessário e urgente é parar com esta investida, completamente insana, contra a Língua Portuguesa).
Isabel A. Ferreira
Eduardo Henrique
Ó "Setor" pergunta o aluno ao professor ...
Isabel A. Ferreira
Eu como já fui "setôra", sei o que é ser "setôr".
Alberto Teixeira
Isso já deu o que tinha a dar.
Isabel A. Ferreira
Alberto Teixeira o que é o "isso"? Porque conforme for, já tinha a dar, ou não. O mundo nunca avançou com os acomodados.
Alberto Teixeira
Isabel A. Ferreira também pouco avança com regras que não se cumprem. Ficou mal? Ficou. Mas cada vez há mais brasileiros em Portugal.......quem fala bretao em França?
Isabel A. Ferreira
Alberto Teixeira quais regras que não se cumprem? As regras do ilegal e inconstitucional aborto ortográfico? Em França há milhares de emigrantes portugueses, e nem por isso, os Franceses falam Português. No Brasil, há milhares de Portugueses e falam Brasileiro.
Quem não se sente, não é filho de boa gente. E esta coisa de rastejar aos pés do Brasil não é coisa de seres vertebrados.
Nós somos PORTUGUESES, temos uma LÍNGUA, a NOSSA e mais nenhuma. Os imigrantes que para aqui vierem deviam ser obrigados a falar PORTUGUÊS. A regra é essa em qualquer país do mundo, excePto na muito subserviente República Portuguesa DOS Bananas .
No Reino Unido, os imigrantes falam INGLÊS. Na Alemanha, os imigrantes falam Alemão. Na França os NOSSOS emigrantes falam FRANCÊS; quando cá vem até lhes chamam os "franciús", de tantos "avecs" que ouvimos.
Estar a puxar o saco do Brasil é coisa de quem sofre de um monumental complexo de inferioridade.
A Portugal o que é de Portugal, ao Brasil o que é do Brasil. Eu no Brasil, quando lá vivi, falava BRASILEIRO, porque se falasse Português ninguém me entendia.
Por alma de quem Portugal tem de abandonar a sua Língua Materna para AGRADAR aos Brasileiros? Isto só num país de Zés Parvinhos.
Alberto Teixeira
Isabel A. Ferreira o mais interessante é que o Latim é uma língua morta.....as coisas evoluem, adaptam-se. Línguas nascem, morrem, adaptam-se.....tudo muda tomando sempre novas qualidades. O português do Brasil é um português de um Portugal antigo. Hoje fui à pharmacia ou à farmácia? Qual a necessidade de mudar?
Isabel A. Ferreira
Alberto Teixeira o Latim até pode ser uma Língua morta, mas está viva nas Línguas Românicas, entre as quais está a Língua Portuguesa, que os acordistas ignorantes querem matar, mas enquanto houver PORTUGUESES no mundo, ela viverá, ainda que como língua minoritária. Há muitas línguas minoritárias na Europa, cujos povos as falam e escrevem, sem esse sentimento de inferioridade, que afecta a pobreza mental dos acordistas portugueses.
Sim, as coisas evoluem, mas o AO90 não faz parte da evolução da Língua, e quem assim pensa é um ignorante das Ciências da Linguagem. O AO90 faz parte de um retrocesso linguístico que criou a novilíngua dos básicos, e apenas dos BÁSICOS. As pessoas cultas NÃO usam essa linguagem pobre, usada apenas por aqueles que não têm capacidade intelectual para PENSAR uma Língua culta e bem estruturada, oriunda do Latim, como a Língua de Portugal, que pelo que vejo, NÃO é a sua.
E para sua informação, NÃO existe "português do Brasil", o que existe é uma VARIANTE BRASILEIRA da Língua Portuguesa, a qual desvirtuou o Português antigo, para se afastar da Língua dos colonizadores. Essa foi a obra do enciclopedista brasileiro-libanês, Antônio Houaiss, que se dedicou a deslusitanizar o Português herdado do colonizador, criou o AO90.
Enfiaram-lhe uma cassete pela cabeça abaixo, e agora despeja para qui umas monumentais ignorâncias que fazem parte do mundinho dos complexados.
Quanto à farmácia ou PHarmacia, sabia que o PH é o símbolo maior da ignorância dos acordistas?
Sabe, por que motivo Fernando Pessoa escrevia PHarmacia, mas grafava o seu nome Fernando, com ÉFE?
SE não sabe não se meta a trazer o PH à liça, porque só demonstra uma gigantesca ignorância.
Para falar de um IDIOMA é preciso conhecê-lo e estudar as Línguas comparadas. E o grande erro dos acordistas foi aceitarem a ignorância dos que CORROMPERAM a Língua Portuguesa como EVOLUÇÃO.
Alberto Teixeira
Isabel A. Ferreira ahahah gostei da sua resposta. A língua é algo vivo e não são leis que a vão mudar. Só o uso é a prática do dia a dia. O tal Latim dos livros não era aquele que o povo falava......se agora o bué entrou na língua ninguém o vai tirar. Noutro dia ouvi alguém dizer que tinha um date. Ora bem......casa vez mais as TV vão impondo a nivilingua e não vai haver regras que a contrariem. Os transmontanos dizem tchover e Tchaves mas a gente escreve chover e Chaves.....nas os eslavos têm ainda o tch.....coisas. Leia um texto medieval e veja se o entende à primeira. Pai é com i....não há muito era com e. Bem como mãe é com e e já foi com i. Nessa altura como se pronunciavam essas palavras? E que tal as placas que indicam Matozinhos e Ermezinde em vez de Matosinhos e Ermesinde? Aí língua minha que tanto me enganas.....
Isabel A. Ferreira
Alberto Teixeira a Língua é algo vivo e está em permanente mudança. Com isto concordo consigo. Se assim não fosse ainda estaríamos a fazer sinaizinhos uns aos outros, ou a escrever hieróglifos.
Eu acho piada o seu raciocínio virado do avesso. Não faz a mínima ideia do que é a Língua viva. Deu um exemplo do que é a Língua viva com o BUÉ, mas não sabe que isso faz parte da evolução da Língua. E é óbvio que o vocabulário que se acrescenta à Língua pode enriquecer a Língua. Essa do “date” já NÃO faz parte do enriquecimento da Língua, porque TEMOS vocábulos em PORTUGUÊS para designar “date”: data, mas também tâmara, porém os brasileiros usam-na como “encontro romântico”, por influência dos “esteites”, para eles é fino falar à “americanês”. Já não é o caso de BUÉ. BUÉ é um vocábulo novo, que NÃO existe em Português. E tanto quanto sei, pertence ao léxico angolano. Agora, OUTRA COISA é CAPAR os vocábulos, e isto já não faz parte da Língua viva, mas sim, da Língua que querem MATAR.
A Língua Brasileira foi enriquecida pelos falares indígenas brasileiros e africanos, e pelos outros falares dos vários povos que se fixaram no Brasil. Como é que essa Língua tão mesclada e tão distanciada do Português pode ainda ser chamada de Português, senão por má-fé?
Está enganado quando diz que «cada vez mais a TV vai impondo a novilíngua e não vai haver regras que a contrariem.» Está a desviar o papel da TV. A TV, todas as emissoras de TV em Portugal, NÃO estão a espalhar uma novilíngua culta, estão, sim, a espalhar uma linguagem básica, empobrecida, cheia de rococós e nove horas básicas, parva, medíocre, e que não vingará, porque a mediocridade é algo que não vinga. Apodrece, com o tempo.
Eu não sei quais são as suas habilitações literárias. Li que estudou na FCUP, portanto deduzo que é alguém das Ciências e NÃO das Letras, e poderá estar neste pormenor a explicação para os seus disparates. Confunde Linguagem, com linguajar. Confunde fonologia, com sotaque. E desconhece o porquê de se deixar de grafar Pae, substituído por Pai. Para saber isto é preciso ESTUDAR Línguas. E quanto mais se afunda nestas andanças, mais ignorância demonstra.
Einstein dizia que todos nós somos ignorantes em alguma coisa, com uma diferença: quem sabe que é ignorante, por exemplo, em Física Quântica, como eu, não OUSA debater Física Quântica em público. Mas o senhor NADA sabe das Ciências da Linguagem, e vem para aqui despejar a cassete dos acordistas, toda ela assente na mais monumental IGNORÂNCIA. Se ao menos soubesse que Ermezinde ainda é Ermezinde, mas também Ermesinde e Matozinhos ainda é Matozinhos e Extremoz ainda é Extremoz, e Luiz ainda é Luiz, mas também Luís, e que os Baptistas ainda são Baptistas, mas também Batistas e Buçaco é Buçaco, mas também Bussaco. A Língua só engana a quem NADA SABE da Língua. É por isso que os acordistas deviam reduzir-se à sua ignorância, ou então vão estudar Ciências da Linguagem. O que não podem é andar por aí a pensar que todos somos parvos para engolir a vossa ignorância.
Eduardo Henrique
Alberto Teixeira É respeitável o seu estado de espírito negativo, mas nós o que mais precisamos é de pessoas que nunca deixem de acreditar.
Mesmo que nunca tenhamos a tão desejada vitória, pelo menos os traidores linguísticos vão sentir o peso na consciência pela traição ao idioma pátrio.
A vida e o mundo dão muitas voltas, a Terra gira, o Sol nasce e quem sabe se a vitória não virá a acontecer?
Por mim, quando deixar de acreditar, deixarei de visitar esta página.
(" ... e dos fracos não reza a História ...”)
Alberto Teixeira
Eduardo Henrique de certeza que virá uma vitória qualquer. Aliás a quantidade de vocábulos anglo-saxonicos que ouço a propósito de tudo e de de nada......os jovens até já dizem palavrões em inglês. Isso é que devia assustar e não o acordo fofinho que até permite duas grafias.....
Isabel A. Ferreira
Alberto Teixeira este seu último comentário leva-me a questionar: o senhor baterá bem da bola? Ou estará nesta página anti-acordo a mando de alguém? É um bom pau-mandado, mas um péssimo cidadão, que se deixa vender por 30 dinheiros? E sabe como acabou o que ficou para a História como o Grande Traidor?
Espero que todos os que querem MATAR a Língua Portuguesa, sejam levados à Justiça. Estamos a trabalhar para isso.
Alberto Teixeira
Isabel A. Ferreira vivem os anti acordo, são detentores da verdade. Guardem-na coisa ciosamente
Isabel A. Ferreira
Alberto Teixeira sim, os anti-acordo são os detentores da verdade, basta ler este seu comentário, que diz bem da necessidade de LUTAR pela Língua Portuguesa.
Basta de ter gente em Portugal a escrever incorreCtamente a Língua Oficial Portuguesa, a que está consignada na Constituição da República Portuguesa, e que o presidente da República está a violar, sem o mínimo respeito pelo cargo que ocupa, pelo País que diz representar e pelos Portugueses de quem diz ser de TODOS.
Pois NÃO é o presidente de TODOS os Portugueses. Só o é daqueles que se estão nas tintas para Portugal, para os Portugueses e para a Constituição da República Portuguesa. É o presidente apenas dos APÁTRIDAS e dos TRAIDORES.
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Domingo, 17 de Setembro de 2023
Graças à resistência dos mais velhos a Língua Mirandesa resistiu.
Graças à resistência dos mais velhos a Língua Portuguesa também resistirá.
Foi assim também com a Língua Galega.
Portugal tem duas Línguas Oficiais – a Língua Portuguesa e a Língua Mirandesa, que devia ser de estudo obrigatório [é opcional], em todas as escolas portuguesas, devido à tendência dos políticos em querer acabar com as Línguas oficiais de Portugal, para as substituir pela Variante da Língua Brasileira.
A Língua Mirandesa tem uma história que vem de tempos antigos, e que está contada aqui para quem estiver interessado em consultar. Trata-se de um texto que o Município de Miranda do Douro publicou no seu site, e o qual me deixou perplexa, por estar escrito no NOSSO Português grafado à brasileira.
É tão importante proteger a Língua Mirandesa, que devia ser Língua obrigatória em todas as escolas portuguesas, como é importante proteger a Língua Portuguesa, e foi com grande desgosto que vi no site do Município de Miranda do Douro a história do Mirandês grafada à brasileira.
Há que proteger as DUAS Línguas Oficiais de Portugal, do mesmo modo.
Vejo que a Mirandesa é mais acarinhada do que a Portuguesa.
Não queiram destruir também essa Língua única acordizando-a como estão a fazer com o Português.
Então o Município de Miranda do Douro quer proteger a Oficial Língua Mirandesa, que tem 3.500 falantes, e descarta a outra Língua Oficial – a Portuguesa? Por alma de quem? Se como todos os que estão informados sabem que o AO90 é ILEGAL e INCONSTITUCIONAL, e que ninguém em Portugal é obrigado a aplicá-lo?
Foi também com muito desgosto que vi na página do Facebook que a Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirandesa cujo link é o seguinte: https://www.facebook.com/lhengua/?locale=pt_BR usa o AO90.
Há aqui algo que não bate certo.
Estejam atentos, irmãos mirandeses, não vá o diabo tecê-las e o Mirandês transformar-se em brasileiro, como está a acontecer com a Língua Portuguesa.
A Língua Mirandesa é uma maravilha. Há que preservá-la intacta e disseminá-la, porque se a Língua Portuguesa for transformada em brasileira, ficaremos com o Mirandês PURO, como Língua Oficial de Portugal.
As Línguas minoritárias são jóias culturais que temos o dever de defender e preservar. Por que estão a defender o Mirandês, mas a usar a Variante Brasileira do Português, em vez do Português?
Ouçam a maravilhosa sonoridade do Mirandês aqui
Sexta-feira, 18 de Agosto de 2023
Eu escrevo segundo a LEI vigente, no MEU PAÍS. A Página NOVO MOVIMENTO CONTRA O AO90 no Facebook, onde a referida tradução automática foi feita, está alojada em Portugal (suponho eu!). Não está no Brasil (suponho eu!)
Mas o improvável aconteceu.
Escrevi correCtamente a palavra exaCtamente, de acordo com a Lei que me obriga a NÃO mutilar as palavras, quando as consoantes têm uma função diacrítica, ou seja, conforme a Grafia de 1945, consignada na Lei vigente.
O tal tradutor automático traduziu o que estava correCtamente escrito, para “exatamente”, ou seja, para a grafia da Variante Brasileira do Português, que NÃO pertence à minha Língua Materna.
Se o tradutor teve a intenção de a traduzir para a grafia do AO90, pensando que em Portugal o AO90 está em vigor e que essa grafia nos pertence, enganou-se redondamente.
E o pior de tudo é que temos uns linguistas, uns dicionaristas, uns professores, uns jornalistas, uns juristas, umas autoridades judiciais, uns desgovernantes, que aceitam esta USURPAÇÃO como sendo legal.
E o que mais sobressai disto tudo, é o DESPREZO que o chefe de Estado da Nação Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, vota a esta questão, que ele considera um não-assunto, mas que o DESAUTORIZA, como representante-mor da República Portuguesa.
Teremos fantoches no Poder, em Portugal? Se não temos é o que parece, e é o que mais surpreende os estrangeiros, que conhecem a Língua Portuguesa, mas também a Variante Brasileira da Língua Portuguesa.
Ainda um destes dias um cidadão italiano me escreveu dizendo que gostava da Língua Portuguesa, e obviamente, NÃO escolheu a Variante Brasileira do Português para a aprender. Obviamente, porquê? Porque a Variante Brasileira do Português NÃO representa a Língua Portuguesa.
Posto isto, o que tenho para lamentar é que Portugal está entregue a bonifrates, no que à Língua Portuguesa diz respeito, mas não só. E é como BONIFRATES manipulados por um país estrangeiro, que ficarão para a História.
O que está a passar-se, no nosso País, NÃO durará para sempre, porque o que nasce MAL e de MÁ-FÉ, mais dia, menos dia, perecerá.
Sem comentário...
Isabel A. Ferreira
a
Quarta-feira, 28 de Junho de 2023
A propósito do texto Uirapuru, saci, cocada (cuja leitura recomendo) publicado no NOVO MOVIMENTO CONTRA O AO90 (Facebook) encetou-se uma troca de ideias, que poderá ser útil aos que, por algum motivo, continuam muito desinformados sobre o que se passa ao redor do AO90, e dos motivos que levaram ao seu fabrico e à sua imposição ilegal em Portugal.
João Robalo de Carvalho
O Português escrito pelos brasileiros, perde o sentido e a riqueza de Língua Portuguesa que tanto apregoam como rica, mas que têm uma capacidade menor de a utilizar porque não usam as bases gramaticais da língua.
Entre os vários exemplos apresentados o da "casa ventava" é o exemplo mais parvo e deturpante de raciocínio.
Valha-nos a nossa persistência de abater o AO90 para que os portugueses e brasileiros não se tornem mais estúpidos.
Se os portugueses, ao menos, soubessem que o acordo não é para cumprir...
Eles que fiquem com a língua deles e nós com a Língua Portuguesa.
***
Isabel A. Ferreira
Concordo absolutamente consigo, João Robalo de Carvalho, só não considero Português o que os Brasileiros escrevem e falam, porque não passa de uma Variante Brasileira do Português, também chamada "Crioulo Brasileiro".
Eles fabricaram uma linguagem à margem do Português, logo, não têm o direito de lhe chamar Português. Sei do que estou a falar, porque tive de aprender duas escritas e dois falares diferentes enquanto estudei cá e lá, alternadamente, até à Universidade.
***
João Robalo de Carvalho
Isabel A. Ferreira essa ideia de "Eles fabricaram uma linguagem à margem do Português, " é também um dos meus princípios de rejeição pela estrutura que o Brasil usa em nome da Língua Portuguesa para comunicar quando afinal, o Brasil nunca aceitou as regras da Língua Portuguesa.
O que está a passar-se com a Língua Portuguesa é demasiado grave e muitos portugueses não se apercebem de que Portugal deixará de ter a Língua Portuguesa que criámos e alimentámos durante oito séculos.
Estou em contacto como observador no Facebook através dos grupos "A LÍNGUA PORTUGUESA-CPLP" e "Estudantes de Português (amantes da Língua) este de Angola e sei que o que se está a passar em nome da Língua Portuguesa é horroroso, sem qualquer controle ou orientação de professores portugueses mas sim coordenação de "professores" brasileiros que estão ensinando, em nome da Língua Portuguesa, um "Português" que eles dizem ser "a nossa Língua Portuguesa " mas cujas bases de ensino nada têm a ver com o que aprendi em Portugal.
Eu não sei como classificar a língua dos brasileiros que nem de variante me parece tratar-se. O Italiano, o Francês, o Espanhol e Português tenho-os como idiomas variantes do Latim, mas a base de qualquer um, respeitou a origem enquanto que os brasileiros mais parecem querer usar palavras portuguesas sem bases gramaticais.
Que eu saiba a gramática é um conjunto de regras que fundamenta a estrutura de qualquer língua e em que essa língua se justifica.
Baseado no princípio da fonética, politicamente, o Brasil está sujeito a daqui a duas ou três gerações ser dividido em vários brasis, mas isso é problema deles.
Eu, como cidadão, apenas pretendo reaver a Língua Portuguesa que está fugindo dos portugueses porque estes não estão a saber tratar dela como ela merece. É por tudo isto que o AO90 é uma aberração nacional e, deste modo, deve ser destruído e Portugal libertar-se destas correntes mentais que aprisionam as mentes e tornam os portugueses ainda mais toleirões.
***
Albertina Marques
João Robalo de Carvalho concordo totalmente consigo! Tenhamos esperança que um dia PORTUGAL veja o MALDITO AO90 COMPLETAMENTE ANULADO! Lamento que ele nos tivesse sido "impingido" por ignorantes, desleais e que continuam no "seu poleiro" sem nada de útil fazerem para dignificar o nosso PAÍS! Essas altas esferas políticas deveriam ter "um pingo de vergonha na cara"!!!!!!!!!!!!!!!
***
José A Sousa
Garantidamente: os habitantes (os nativos) do Brasil não eram mudos quando os Portugueses lá chegaram. Eles falavam e tinham Línguas (li em algures que seriam umas trezentas), a que os Portugueses se iam ajustando como podiam, ou aprendiam com os Jesuítas o Nhengatu, por ordem de Dom João III. Quando os políticos Portugueses lá para finais do séc. XVIII, à boleia das ideias do Estado-Nação começaram a teimar que os nativos, os Portugueses e seus descendentes e toda a gente tinham forçosamente de falar "Português"; e então começou-se a falar uma Língua feita de palavras em Português, Tupi, Bantu, e sabe-se lá que mais; e com regras gramaticais variadas, conforme a região, já para não falar em pronuncias. O Português no Brasil ("do Brasil") é uma ficção política, tal como quando dizemos que um espumante é "Champagne da Bairrada" para dizermos que é Champagne coisa nenhuma.
***
Jose Antunes
Isabel A. Ferreira O problema de todos estes textos, esforços e o resto - e note-se que não estou a dizer para desistirmos, eu não desisto, ´tal como dizia Palmira Bastos, "As árvores morrem de pé" - é que, a maioria dos Portugueses, entre Fátima, Futebol e outros "efes" está-se borrifando. Os números deste grupo e dos que assinaram o Apelo são um sinal da doença... e eu sei disso sem sequer sair de casa, o que torna a minha raiva ainda maior. Se quem me está próximo, e tem de me ouvir todo o tempo, não entende, como se fará com um povo de analfabetos... guiado (bem, mais oprimido, sem o saber) por um bando de ignorantes oportunistas que são sempre as mesmas moscas... na mesma m****. Desculpem, mas estou num dia de maus-fígados.
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Isabel A. Ferreira
Jose Antunes e tem razão para estar de maus-fígados. Todos nós estamos, porque há um núcleo que luta arduamente para ver se consegue mandar o AO90 para a incineradora, há outro grupo que diz não aceitar o AO90, mas nada faz, não colabora, não apoia as iniciativas. E eu também já estou a ficar farta desta patética apatia.
Segunda-feira, 20 de Março de 2023
Por exemplo, o que fizeram ou estão a fazer objectivamente as “conhecidíssimas personalidades” e os “parceiros oficiais” que constam da lista do ACORDO ZERO - iniciativa independente de incentivo à rejeição do AO90, criada em 10 de Julho de 2021, no Facebook?
Ver lista neste aqui
A Língua Portuguesa está moribunda, e a sua morte iminente deve-se não só aos governantes portugueses, que CEGAMENTE rastejam aos pés de quem a destruiu com um objectivo dos mais abjectos, como também à INACÇÃO daqueles que dizem ser contra este incompreensível, inacreditável e inútil acordo, mas NÃO passam das palavras às acções. E só com palavras não levaremos a água ao nosso moinho. E os que estão a fazer alguma coisa, precisam de fazer muito MAIS.
Por sua vez, a segunda Língua Oficial de Portugal, a Língua Mirandesa está em risco de desaparecer, e aguarda ratificação da Carta Europeia das Línguas Regionais e Minoritárias, que enumera uma série de premissas com que os Estados-membros, entre eles Portugal, se comprometem para “a salvaguarda e defesa das várias línguas minoritárias”. Ora neste caso, Portugal, como em tudo o resto, anda a passo de caracol, e, por este andar, o Mirandês, que devia ser aprendido, tal como o Português, nas escolas portuguesas, está também em vias de extinção. Apenas os péssimos políticos NÃO estão em vias de extinção.
E com que Língua Portugal entrará no futuro? Com a Variante Brasileira do Português? Aquela que, devido a um ensino altamente ineficaz e defeituoso, se tem degradado a olhos vistos, estando a ser disseminada pela Internet como sendo “língua portuguesa”, mas com bandeira brasileira?
O erro já foi cometido, mas ainda vamos muito a tempo de o reparar. Para tal, é necessário que as figuras públicas, mais divulgadas nos média ou com acesso a eles, como escritores, músicos, cantores, professores ou ex-professores, actores, políticos, poetas, ensaístas, tradutores, jornalistas, cineastas, advogados, juristas, juízes-conselheiros, historiadores, linguistas, humoristas, filólogos, revisores, autores, investigadores, aprendizes d’escrita, editores, embaixadores, livreiros, agentes culturais, explicadores de português, enfim, todos os que constam da lista abaixo apresentada (e também todos os que não constam, mas são anti-AO90) da INICIATIVA ACORDO ZERO, se UNAM numa acção que aqui vou apresentar, para instar o presidente da República Portuguesa a cumprir o seu DEVER, ou seja, a ANULAR o AO90, e devolver a Portugal a grafia portuguesa.
O que PROPONHO é que se estiverem de acordo com o texto/apelo, dirigido a Marcelo Rebelo de Sousa, mais abaixo reproduzido, o subscrevam, enviando os vossos nomes e profissões (ainda que já na reforma), para o e-mail do Blogue isabelferreira@net.sapo.pt e quando tivermos um número considerado razoavelmente suficiente de subscritores encaminhá-lo-emos para o site da Presidência da República. Podem dar outras sugestões para o texto, ou para a acção, PORÉM, o fundamental é que FAÇAMOS alguma coisa, se quisermos SALVAR a Língua Portuguesa. Ela está a com os pés na cova, mas ainda vamos a tempo de a salvar. É só QUERER e AGIR.
Atentem nesta notícia, do Jornal Observador:
«Exame de Português para acesso a universidades nos EUA tem recorde de inscritos»
O exame de “português” do National Examinations in World Languages (NEWL), que atribui créditos para acesso ao ensino superior nos Estados Unidos da América, registou um recorde de alunos inscritos e é já o idioma líder nesse segmento, segundo fontes oficiais, ultrapassando o Russo, o Coreano e o Árabe.
Esqueceram-se, porém, de dizer o principal: essa linguagem, a que chamam “português” é a Variante Brasileira do Português. Nos EUA o que mais há é brasileiros a leccionar a Variante Brasileira da nossa Língua. Desses cursos os alunos sairão a falar Bráziu e não, Brâzil, e a escrever “onipresente”, “umidade” “exporte”, “trem”, “tornozeleira eletrónica” e NÃO, omnipresente, humidade, desporto, comboio, pulseira electrónica ( = bracelete OU dispositivo usado geralmente no tornozelo, que transmite sinais em radiofrequência e permite a vigilância de determinada pessoa em local previamente definido).
Não sei qual é a vossa opinião. A minha, é que estão a USURPAR a Língua de um País livre e soberano, ALTERANDO-A, tendo o desplante de continuar a chamá-la “portuguesa”, fazendo isto parte de um objectivo abjecto, já em curso.
E isto com a cumplicidade dos governantes portugueses, acolitados pelos que os SERVEM acriticamente, cegamente, servilmente.
Ver notícia aqui:
https://observador.pt/2023/03/18/exame-de-portugues-para-acesso-a-universidades-nos-eua-tem-recorde-de-inscritos/
Vamos tentar SALVAR, a SÉRIO, a NOSSA Língua?
Isabel A. Ferreira
***
Apelo a enviar a Marcelo Rebelo de Sousa, da autoria de um jurista, para apreciação e subscrição.
Dirigimo-nos a Vossa Excelência apelando à Sua intervenção no sentido da defesa da Língua Portuguesa, tal como esta nos surge definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.
Permita-nos, Vossa Excelência, o exercício do nosso dever cívico e obrigação de invocarmos a Lei Fundamental, designadamente no que tange aos deveres e obrigações que dela decorrem para todos os agentes do Estado, e, em especial para o Presidente da República, enquanto primeiro e máximo representante do Estado. Estado a quem cabe, nos termos da alínea f) do artigo 9.º também da Constituição da República Portuguesa “[a]ssegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da Língua Portuguesa”.
Bem sabemos, Excelência, que, nos últimos anos, em concreto desde que o Estado impôs aos portugueses a aplicação de uma grafia que consideramos inconstitucional, tais deveres não têm sido cumpridos.
Esta não é uma questão de somenos importância. É um imperativo de cidadania. É um dever que nos é imposto pela Constituição da República Portuguesa. Trata-se, na verdade, da defesa do nosso Património Linguístico -- a Língua Portuguesa -- da nossa Cultura e da nossa História, os quais estão a ser vilmente desprezados.
Apelamos a Vossa Excelência que, nos termos consagrados na Constituição da República Portuguesa e no uso dos poderes conferidos ao Presidente da República, diligencie uma efectiva promoção, defesa, valorização e difusão da Língua Portuguesa.
Apelamos a Vossa Excelência que defenda activa e intransigentemente uma Língua que conta 800 anos de História.
Apelamos a Vossa Excelência que contrarie a imposição aos Portugueses da Variante Brasileira do Português, composta por um léxico que traduz acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas, e essencialmente baseado no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.
Apelamos-lhe, Senhor Presidente da República, que proporcione às nossas crianças a possibilidade de escreverem conforme a grafia da sua Língua Materna – aquela que foi também a Língua Materna de Gil Vicente, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, Fernando Campos, Luís Rosas, Altino do Tojal, Luísa Dacosta, Fernando Dacosta, José Saramago e tantos, tantos outros, cujas obras estão a ser acordizadas, num manifesto insulto à Cultura Culta Literária Portuguesa – ao invés de numa grafia desestruturada, incoerente e desenraizada das restantes Línguas europeias, as quais também estão a aprender (Inglês, Castelhano, Francês).
Apelamos a Vossa Excelência, ao Presidente da República Portuguesa, mas, também, ao académico e cidadão Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que recuse deixar às gerações futuras, como legado para a posteridade, a renúncia da nossa Língua, da nossa Cultura, da nossa História, de quase nove séculos.
Apelamos, em suma, a Vossa Excelência, que seja reconhecido e revertido o gravíssimo erro cometido e por via do qual o Estado Português adoptou o Acordo Ortográfico, anulando-o, e restituindo a Portugal e aos Portugueses a sua Língua.
Com os nossos melhores cumprimentos,
(Nome dos subscritores)
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Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2023
Isto de quererem INTEGRAR pessoas (ou devo dizer "pessoes", como "iles" querem), através das palavras, é de uma infinita estupidez.
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) REVOGOU a lei que proibia o uso da dita "linguagem neutra": "todes", "amigues", "iles", "brasileires"...
Hoje, a imagem que ilustra este texto, publicada no Facebook, há cinco anos, está desactualizada.
Porém, não posso actualizá-la, porque, na verdade, não sei como hei-de neutralizar as palavras "cidadãos/cidadãs" e "portugueses/portuguesas". Talvez chamando-lhes simplesmente "lusitanes".
"Amigues" já referi. Mas temos os nossos "deputades" que, por serem "polítiques" muito "modernaces", rastejam atrás da linguagem que vem do Brasil, não se incomodando com o facto de estarem a ser voluntariamente "manipulades" e a deixar que a Língua, a que chamam "portuguesa", escorra pelo esgoto. E só "parves" é que se prestarão a adoptar este tipo de linguagem.
Então, meus "amigues compatriotes" deixo aqui este apelo: PONHAM-SE A PAU, porque "iles", que nos (des)governam, «não êstão neim áí» para o facto de que a Variante Brasileira do Português se implante em Portugal apenas porque os "brasileires" assim o QUEREM. E, como os "nosses polítiques" não têm vergonha na cara, deixam-se tomar por lorpas.
Não tardará muito que "todes", em Portugal, se verguem a "iles", como o faziam os "vassales" , no tempo dos "monarques lusitanes".
Bem, eu como combato, ferozmente, este tipo de subserviência - não me calo, recuso-me a ser politicamente correCta, não pactuo com os "pérfides" - não estarei, com toda a certeza, na lista dos "noves escraves lusitanes".
Querem saber mais sobre esta matéria? Cliquem no link:
https://www.sinprodf.org.br/linguagem-neutra-decisao-do-stf-deve-ser-considerada-em-sala-de-aula/
Isabel A. Ferreira
Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2023
Este é um cartaz que anda a circular no Facebook, com a sigla do Sindicato dos Professores da Madeira.
A ser verdade, e juntando este a tantos outros cartazes, que vemos nas manifestações dos professores, com os erros ortográficos derivados da ILEGAL adopção do AO90 (nunca é demasiado dizê-lo, porque nem a repeti-lo milhares de vezes, eles chegam lá) e erros do calibre do da imagem, temos uma classe docente (salvaguardando as raras excepções, que as há, muito preciosas) que deveria regressar ao 1º ano, do 1º Ciclo, para aprender a ESCREVER a Língua de Portugal, o PILAR de todo o SABER. E isto serve não só para os professores de Português, como para todos os outros, porque isto de ser PROFESSOR passa por falar e escrever escorreitamente a Língua Materna dos alunos.
A Carmen Garcia escreveu um artigo sob o título ««Os professores são os pedreiros do mundo», que pode ser consultado neste link:
https://www.vozprof.com/os-professores-sao-os-pedreiros-do-mundo-carmen-garcia/#comment-4324
No geral, gostei deste artigo. Porém, a Carmen Garcia refere-se a um tempo que já não existe. Os professores actuais, obviamente salvaguardando as raras excepções, que as há de excelência, já não são os "pedreiros do mundo", porquanto o Ensino está um CAOS, começando pelo PILAR de todo o SABER - a Língua Portuguesa - que eles substituíram pelo acordo ortográfico de 1990, escudados numa "obrigação" que NÃO têm, uma vez que NÃO existe Lei que a tal obrigue.
Se o Ensino, hoje, em Portugal, está um CAOS, aos professores que se vergaram ao AO90, o devem. Estão a criar uma geração de analfabetos funcionais que em nada prestigiará o futuro. E quem se importa com os alunos? Ninguém.
As "pedras" transformaram-se em grãos de areia, e a Escola já não é um Templo de Saber, mas um lugar de não-saber. E a única preocupação dos professores é a dos direitos laborais (justíssimos), mas que sem a matéria-prima (os alunos) não fazem a Escola.
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem: https://www.facebook.com/photo/?fbid=1382121515889881&set=a.764146937687345
Comentário no Grupo do Facebook NOVO MOVIMENTO CONTRA O AO90:
Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2022
Ao contrário do que propagam os acordistas, a Língua de Portugal continua VIVA. E não se iludam os que pensam que a Língua Portuguesa acabará com a geração que está a ser enganada, e a levar gato por lebre, pois não sendo uma geração de parvos, se nós não conseguirmos, será ela a RESGATAR a Língua que nos deixou o Rei Dom Diniz e que estudiosos da Língua fizeram evoluir, sem a castrar.
Só gente ignorante apoia e aceita servilmente a IGNORÂNCIA linguística acordista, introduzida em Portugal por políticos ignorantes e subservientes.
As edições em Português correCto continuam a brotar como cogumelos em dias chuvosos, porque, em Portugal, ainda existe gente PENSANTE.
O Grupo do Facebook «Português de FaCto» revela que a NOSSA Língua Portuguesa está bastante ACTIVA. Lá encontram muitas sugestões de livros publicados em Português correCto.
Para acederem ao Grupo e consultarem a lista de livros cliquem neste link:
https://www.facebook.com/pg/portuguesdefacto/posts/?ref=notif
Se na verdade são Portugueses e abominam o malparido AO90, por favor, NÃO comprem livros acordizados, porque estão a prestar um péssimo serviço à Cultura Portuguesa, e a dar lucro a mercenários e a apoiar os traidores da Nação Portuguesa.
Se fizerem esta pergunta: «A quem serve o AO90»? A resposta é óbvia: «Serve exclusivamente àqueles que se estão nas tintas para a Língua de Portugal, e querem vê-la destruída, para a SUBSTITUÍREM por uma VARIANTE dela própria, com objectivos dos mais torpes».
Na Europa e no restante mundo, existe um considerável número de Línguas Minoritárias, cujos povos NÃO sofrem de qualquer complexo de inferioridade, e preservam-nas como uma preciosidade do seu próprio Património Cultural.
Em Portugal, este nosso precioso Património Cultural está em perigo. Por isso, apelo a TODOS os Portugueses PENSANTES que REJEITEM os livros publicados em Português “incorreto” (lê-se “incurrêtu”) porque, em Portugal, tem de ser a sociedade civil a zelar pela História, pela Cultura e pela Língua portuguesas, uma vez que quem de direito - o presidente da República, o primeiro-ministro e restantes ministros e os deputados da Nação – está-se nas tintas para esse DEVER.
Aqui deixo sugestões, e não se esqueçam de consultar a o Grupo «Português de FaCto», no Facebook.
Isabel A. Ferreira
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Terça-feira, 13 de Dezembro de 2022
Manuel M. Monteiro e Ricardo Araújo Pereira, dois cidadãos portugueses que pugnam pela preservação da Língua Portuguesa, em Portugal.
Desejo muito sucesso para mais este livro de Manuel Matos Monteiro, e espero que se aproveite o momento do lançamento para enviar aos governantes e à classe docente e a todos os que, subservientemente, se vergaram à ignorância, uma clara mensagem de repúdio ao AO90, responsável pelo CAOS que se vive nas escolas, com professores a impingirem uma vergonhosa mixórdia ortográfica, que o tal acordo mais desacordado do mundo originou. É que não conheço nenhum aluno, seja de que ciclo escolar for, que escreva escorreitamente a sua Língua Materna. Além dos disparates acordistas, há a outra parte, que demonstra um desleixo total pelo estudo da Língua.
O que andará a fazer o ministro da Educação? Para onde quer levar o Ensino, o ministro da Educação? Para que serve um ministro da Educação que DESPREZA o ensino da Língua de Portugal?
Manuel e Ricardo, aproveitem o momento para abanarem a estrutura do Ensino, mal assente no seu pilar: a Língua Materna dos Portugueses, para que o "edifício" caia, e possa erguer-se uma nova estrutura mais condizente com o SABER escrever e falar, e que rejeite, em absoluto, a ignorância que se instalou em Portugal.
Isabel A. Ferreira
Comentários a este texto no grupo do Facebook NOVO MOVIMENTO CONTRA O AO90:
Domingo, 23 de Outubro de 2022
Desta vez por excepção, muito ao contrário do habitual, recebi não apenas o original em papel como cópias integrais do artigo por e-mail, Messenger e SMS. O que se segue é, portanto, uma transcrição feita — para variar — na maior das calmas, tecnicamente falando, mas não tanto assim no que ao texto diz respeito.
Na verdade, o aparente fait divers também aqui relatado, envolvendo a agremiação profissional dos professores de brasileiro (vulgo, APP), surge neste texto com um tom algo… subsidiário. A começar logo pela forma verbal “livrem-se” e da formulação “nem para isto serve”, ambas utilizadas no título e desenvolvidas no texto propriamente dito. Na óbvia presunção de que se trata daquilo que à Língua nacional respeita e, concretamente, em que medida o AO90 a afectou, com que indesculpável gravidade os professores traíram a sua missão, então seria mais do que legítimo que ao menos os bois fossem chamados pelos nomes.
Ao não apenas acatar sem a menor hesitação como ao promover a ignorância, os sindicatos da classe professoral, com a bovina anuência de grande parte dos próprios “mestres”, traíram não “apenas” a Língua Portuguesa, a Cultura e a identidade nacionais, como também a própria dignidade (e a finalidade) da classe docente. Traíram a Língua dos seus alunos, dos pais destes e de todos os seus antepassados; portanto, traíram a História, o que equivale a dizer que traíram o seu país. Traíram ao trocar o Português por um linguajar alienígena e, num acrescido assomo de malvadez, colaborando activamente na sua difusão e propaganda — ou seja, deixaram de dar aulas e passaram a fazer lavagens a cérebros em formação. Traíram com a sua cobardia e a sua impassibilidade (não existem nem passividade nem neutralidade nisto) e, em suma, acabaram por trair a sua própria consciência — ou, em última análise, traíram a si mesmos.
Bechara mente? Sim, claro, mente; com quantos dentes tem na boca. Marcelo mente? Evidentemente, mente; e sempre sorrindo para a “sélfe”, achando imensa piada à sua piadética pessoa. Malaca mentiu? “Quer-se-dizer”, respeitemos os defuntos, que diabo, ainda que tenham sido eles mesmos coveiros. A xôdona Edviges mente? Uiuiui, não há quem lhe valha. Sócrates, Cavaco, a Edite, o Carlitos, o Tony, toda a trupe pouco mais ou nada mais faz além de inventar petas sobre a sua querida língua “universau”. Aquilo é uma seita de mitómanos empedernidos, viciados e militantes.
Ora…
O #AO90 “nem para isto serve“? Não, senhor, não serve; nem para aquilo nem para coisíssima nenhuma. A discriminação “positiva” é uma inerência das finalidades (exclusivamente) políticas que levaram traficantes tugas a propor aos brasileiros a venda da Língua a pataco.
E não serão com certeza eles a livrar-se do “acordo” porque isso seria equivalente a eles verem-se livres de suas próprias excelências.
Somos nós quem tem de se livrar dele. Mesmo se para isso nos tivermos de livrar… deles.
Se o “acordo” nem para isto serve, livrem-se dele de vez
Que tal aceitarem que o português tem variantes, também ortográficas, e que é conhecendo-as e sabendo conviver com elas que se fará o nosso futuro?
Nuno Pacheco
“Público”, 20 de Outubro de 2022
Pode parecer estranho, mas a Associação de Professores de Português resolveu acordar para um magno problema: o das variedades da língua e o seu impacto nas escolas. Seria mais adequado chamar-lhes variantes, embora neste caso a palavra variedades se ajuste melhor aos indecorosos espectáculos a que temos sido forçados a assistir, em nome do idioma. Uma notícia recente do PÚBLICO deu-nos conta de que a Associação de Professores de Português (APP) resolveu propor ao Instituto de Avaliação Educativa (Iave) a criação de “um grupo de trabalho no seu conselho científico para discutir a aceitação das variedades linguísticas codificadas do português nos exames nacionais”. Isto devido a relatos de professores e alunos, queixando-se de que o exame nacional de português “penalizava quem usasse a variedade brasileira”.
O Iave, claro, mostrou “disponibilidade para discutir o assunto” e lá teremos, neste país de comissões, mais uma. Veio à baila, como convém, o “carácter pluricêntrico da língua portuguesa”, que o ministro João Costa, à data ainda secretário de Estado, já brandira num artigo seu na revista Palavras, da APP (n.º 4, 2021). Alguns excertos: “A ideia de que alguma língua no mundo não apresenta variação não passa de um mito”; “Todos têm lugar na escola, os que cresceram a falar português europeu, os que não têm o português como língua materna ou os que falam outra variante”; “Isto significa, antes que seja mal interpretado, que – na competência que a escola tem de ensinar a norma portuguesa – não podemos fazer de conta que a diversidade não existe ou que não está lá, na aula concreta e no aluno concreto. Não defendo que os erros não se corrijam, como é óbvio. Mas isso não se faz sem o desenvolvimento de uma consciência de que nem sempre o erro é o que julgamos.” Como se vê, a APP e congéneres têm muito com que se entreter, no tal grupo de trabalho – onde hão-de esbarrar com o tal elefante.
Expliquemo-nos. Aqui há uns largos anos, vieram convencer-nos de que o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 vinha criar uma norma única no espaço universal do idioma. Tal miragem teve paternidade dupla, e assumida, de dois académicos, o português João Malaca Casteleiro (1936-2020) e o brasileiro Evanildo Bechara (n. 1928, hoje com 94 anos). Ora este último, numa entrevista ao jornal Estadão, em 12/11/12, dizia coisas como estas, em favor da sua “dama”: “Em qualquer área em que seja usada, tanto no Brasil, como em Portugal ou na África, a língua portuguesa será grafada de uma só maneira. Isso significa que um livro editado em português pode correr todos esses países, porque a ortografia é a mesma”; ou: “Uma língua que tem uma só ortografia circula no mundo com mais facilidade.”
A entrevista estava pejada de declarações ligeiras e falsas, prontamente analisadas e denunciadas em Portugal porJoão Pedro Graça, tradutor, então no espaço da ILCAO (a 14/11) e porAntónio Fernando Nabais, professor de Português e de Latim, no blogue Aventar (15/11). Este, no mesmo blogue, não resistiu agora a comentar a recente iniciativa da APP: “Convém lembrar que a APP esteve sempre do lado da defesa do chamado acordo ortográfico (AO90), essa oitava maravilha do mundo que, segundo os seus diversos apóstolos, iria contribuir para a tão desejada ‘unificação ortográfica’ […]”, concluindo: “Só falta a esta associação a honestidade de reconhecer que este problema constitui mais uma prova de que o AO90 é um falhanço vergonhoso.” Pois, a par das normas existentes, ainda inventou uma outra, desajeitada e inútil: o “acordês”. O elefante.
Se fosse num conto do Mário-Henrique Leiria, o elefante ia com ele “tomar uns gin-tonics” ao Bastilha, reaparecida a múmia (in “Desabamento”, Contos do Gin-Tonic, págs. 97-99). Mas como se trata da língua portuguesa, o elefante anda de braço dado com as múmias a fingir-se útil e a atormentar-nos a existência. Não, a APP não reconhecerá que errou, nem os ministros que engoliram as patranhas do dito “acordo” voltarão com a palavra atrás, como já se viu. Bem pode Marcelo Rebelo de Sousa garantir, como fez nas celebrações do 5 de Outubro, que “nada é eterno em democracia”, porque nos impuseram uma excepção (aliás, uma “exceção”) a essa verdade universal: o acordo ortográfico. Ora, citando João Costa, como “não podemos fazer de conta que a diversidade não existe”, que tal livrarem-se de vez desse empecilho que a ninguém beneficia (a não ser os poucos que dele já tiraram proveito) e aceitarem que o português tem variantes, também ortográficas? E que é conhecendo-as e sabendo conviver com elas que se fará o nosso futuro? O resto é poeira, que insistem em atirar-nos para os olhos.
[Transcrição integral (ipsis verbis, sem destaques e incluindo “links”) de artigo, da autoria de Nuno Pacheco, publicado no jornal “Público” de 20 de Outubro de 2022. Imagem (acima da transcrição) de: “A Vida Portuguesa” (logótipo). Imagem/citação de Victor Hugo de: “Le Figaro Culture” (Facebook)]
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