Eu NÃO me calo. Eu barafusto. Eu indigno-me. Eu não sou servilista. Eu não sou seguidista. Eu não sou um ser rastejante. Eu sou um animal vertebrado.
Também NÃO sou xenófoba, nem racista. Escusam de estar para aí a chamar-me o que não sou. Pugnar pelo MEU Património Cultural, que está a ser AMEAÇADO e DESTRUÍDO, NÃO faz de mim xenófoba ou racista, até porque a Cultura Brasileira, também faz parte da MINHA Cultura. Porém, meus caros Brasileiros, amigos, amigos, negócios à parte, sempre ouvi dizer, e levo isto muito a peito.
Ainda se eu NÃO soubesse o que está por detrás desta infiltração, talvez caísse nesta armadilha. Mas sabendo, como sei, da tramóia que está por detrás desta imposição à força da Língua Brasileira por toda a parte, nas redes sociais, na Internet, convidando-me a consultar o Google em Inglês, e a ter o computador em Inglês, e o Telemóvel em Inglês, só para NÃO ter de levar com uma linguagem de bradar aos céus (Jorge Amado, Machado de Assis, José Mauro de Vasconcelos, Carlos Drumond de Andrade, Cecília Meireles, Mário Quintana, Manuel Bandeira, Olavo Bilac, Cora Coralina, Vinício de Morais, enfim, os clássicos brasileiros, devem estar a dar voltas na tumba, com o linguajar brasileiro do seculo XXI d.C.), é meu DEVER (devia ser dever de TODOS os portugueses) NÃO ficar calada, e NÃO aceitar esta imposição, como facto consumado.
E o pior disto tudo é que escrevem a Língua à brasileira, e continuam a chamar-lhe "português”.
O Facebook/Meta, hoje, “convidou-me” a partilhar o vídeo das minhas memórias, nesta rede social.
Vou aqui partilhar esta "memória", fixa numa imagem, apenas por um motivo: quero perguntar ao Facebook por alma de quem é que se dirigem a mim, em BRASILEIRO, como se eu NÃO estivesse em PORTUGAL, e como se a Língua Portuguesa NÃO existisse?
Eu NÃO me CADASTREI no Facebook em 2009.
Eu ADERI ao Facebook, em 2009.
Estamos em PORTUGAL, e a Língua de Portugal é a LÍNGUA PORTUGUESA DESACORDIZADA.
E mais: apesar de me darem a opção de PARTILHAR o vídeo, no momento de o publicar, BARRARAM-ME a publicação.
Consegui dar-lhe a volta. O vídeo não pode ser visto, mas o recado aqui fica.
Isabel A. Ferreira