Quarta-feira, 17 de Novembro de 2021

Em Defesa da Ortografia, por João Esperança Barroca (XLI)

 

«Parece à primeira vista que devia escrever-se absolutamente como se fala. Isto pode fazer-se, e certamente se faz, com um dialecto modesto e inculto. Com uma língua nacional, de longa tradição literária, e de fonética difícil, como a nossa, é impossível, porque se deve ter em conta a literatura antiga, e porque cada localidade fala de seu modo.» (José Leite de Vasconcelos 1858-1941, Linguista, Filólogo e Arqueólogo, in Lições de Filologia Portuguesa, 1911)

 

«Eu sou totalmente contra [o Acordo Ortográfico]. Radicalmente contra. É a mesma coisa que matar a árvore: cortando a raiz dela, a árvore não existe mais.» (Ivan Lins, Músico brasileiro)

 

JOÃO BARROCA 1.png

 

Na linha do Em Defesa da Ortografia de Outubro, continuamos hoje a divulgar alguns autores que, querendo (e crendo) usar o AO90, fazem uso de uma ortografia mista, com termos da ortografia de 1945 a par de termos da nova ortografia. É, pois, uma salgalhada que apenas serve a manutenção do caos ortográfico e a persistência de dúvidas no espírito dos leitores.

 

Vejamos, então, mais alguns dos que, por ingenuidade, conivência ou distracção, caíram nas lérias dos bonzos do AO90:

 

- Pedro Cegonho, deputado, praticamente só respeita a Base IV, escrevendo o nome dos meses com maiúscula (Março, Abril, Maio, Junho…), mas objetivos, adotados, atividade, eletrónicas, setor e o omnipresente contato, que contagiou de forma avassaladora e imparável a escrita de muitos acordistas;

 

- Daniel Adrião, político, é mais parco na utilização do AO90, pois limita-se a escrever objetivo, respeitando a Base IV, mas desrespeita-a logo de seguida em activos, recta e perspectivar. Este escrevente da língua usa ainda Abril, demo-liberal, e mão-de-obra, não cumprindo o estipulado pelas Bases XIX e XV, respectivamente;

 

- A Academia Cabo-Verdiana de Letras, de um país que ratificou o AO90, mas onde o crioulo é a língua oficial, redige em maiúscula, por vezes, os nomes dos meses (Fevereiro e Setembro), a par de activa, adoptiva, baptismo, director, efectivos, infanto-juvenil, inspecção e leccionou, não seguindo as Bases IV e XV, mas, por razões insondáveis e imperceptíveis, escreve atualidades, diretor, efetivos, eletrónico, exceto,  objetivos, seleta,  agosto e setembro;

 

- Inês de Sousa Real, no momento porta-voz do PAN, escreve actual, afectada, afectiva e excepcional, não respeitando a Base IV, a par de afetados (não, caro leitor, não são pessoas ou animais com aftas!), atividades e atuais, cumprindo agora o que estipula essa mesma base.

 

Quando confrontados com esta salgalhada, os defensores do AO90 e do caos ortográfico que este trouxe argumentam que sempre existiram erros. É verdade, caro leitor. O que eles não dizem é que os erros eram outros e muito menos graves que estes. Apetece fazer a pergunta, mais uma vez. Se é assim nas academias e nos meios letrados, como será nos cidadãos comuns?

 

JOÃO BARROCA 2.jpg

 

«Acho o Acordo Ortográfico uma má ideia, e acho a ideia de acordo ortográfico ainda pior. Não sou dado a assinar abaixo-assinados, e devo ter assinado vários sobre o assunto. […] Há várias coisas que nem este nem nenhum acordo alguma vez fará: em primeiro lugar, não vai transformar o que se escreve em qualquer das variedades de português em coisas com sentido, e muito menos em coisas inteligentes; em segundo lugar, não vai tornar mais compreensível a um brasileiro os barulhos linguísticos que se fazem em Portugal; em terceiro lugar, não vai criar nenhum mercado único para coisa nenhuma e muito menos para livros; em quarto lugar, não vai transformar o português naquilo que nunca foi, a saber, uma língua mundial.» (Miguel Támen, Escritor e Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

 

João Esperança Barroca

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:42

link do post | comentar | ver comentários (4) | adicionar aos favoritos
partilhar
Domingo, 9 de Fevereiro de 2020

«Morreu o linguista Malaca Casteleiro, “pai” do novo Acordo Ortográfico»

 

Morreu o “pai”, e agora que morra também o “filho”, ao qual chamou Acordo Ortográfico de 1990.

 

Que Malaca Casteleiro possa descansar em paz, e que Deus lhe perdoe o MAL que ele fez a Portugal e aos Portugueses, ao destruir a nossa Língua  Materna.

É caso para questionar: «A morte para o homem, ou a morte pára o homem?» como observou o amigo João Lutas Craveiro.  

 

MALACA PP w.jpg

 

«Não foram para já adiantados pormenores sobre as cerimónias fúnebres do linguista João Malaca Casteleiro, figura central na elaboração do novo Acordo Ortográfico (de 1990).

 

O linguista João Malaca Casteleiro, figura central na elaboração do novo Acordo Ortográfico, morreu na sexta-feira, aos 83 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, onde estava internado, disse hoje à Lusa uma colega e ex-aluna do professor catedrático.

 

Malaca Casteleiro, natural de Teixoso, Covilhã, licenciou-se em Filologia Românica, em 1961, tendo obtido o doutoramento pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1979, com uma dissertação sobre a sintaxe da língua portuguesa.

 

Professor catedrático naquela faculdade desde 1981 e membro da Academia das Ciências de Lisboa, Malaca Casteleiro foi o principal responsável na elaboração do novo Acordo Ortográfico de 1990, acordo esse que só entrou em vigor em Portugal mais de uma década depois (2009).  Foi o coordenador científico do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências.

 

Foi também director de investigação do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, conselheiro científico do Instituto Nacional de Investigação Científica e presidiu ao Conselho Científico da Faculdade entre 1984 e 1987.

 

Foi ainda presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia entre 1991 e 2008, tendo durante a sua longa carreira de professor orientado muitas de teses de doutoramento e de mestrado.

 

Em Abril de 2001, foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

 

Não foram para já adiantados pormenores sobre as cerimónias fúnebres de Malaca Casteleiro.

 

Em declarações à agência Lusa, Margarita Correia, professora auxiliar da Faculdade de Letras de Lisboa e antiga aluna de Malaca Casteleiro, recordou o professor agora falecido como “uma pessoa muito generosa”, que “ajudou muita gente” e figura “importante na difusão do português na China e em Macau”.

 

Margarita Correia referiu que foi aluna de mestrado e doutoramento de Malaca Casteleiro e lembrou que o linguista e professor tinha duas frases predilectas que gostava de repetir aos alunos: “Dando liberdade e exigindo responsabilidade” e “quem nunca fez nada nunca é criticado”.

 

Recordou também que, em Outubro passado, Malaca Casteleiro foi alvo de uma homenagem dos seus pares da comunidade de países língua portuguesa, que decorreu na Universidade do Porto.»

 

Fonte:

https://www.publico.pt/2020/02/09/culturaipsilon/noticia/morreu-linguista-malaca-casteleiro-pai-novo-acordo-ortografico-1903441?utm_source=notifications&utm_medium=web&utm_campaign=1903441

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:53

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Domingo, 24 de Junho de 2018

QUANDO UMA LINGUISTA CONFUNDE O CONCEITO DE REFORMA ORTOGRÁFICA COM CÓPIA DE GRAFIA ESTRANGEIRADA NÃO FICARÁ TUDO DITO?

 

 

LINGUISTA.jpg

 

Diz-se que Margarita Correia é linguista e especialista em lexicologia, ou seja, estuda as palavras como se as colocasse num microscópio. Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa foi recentemente eleita presidente do Conselho Científico do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) um organismo da CPLP, e proferiu esta  inacreditável sentença: «As reformas ortográficas não são feitas para os velhos. São feitas para o futuro».

 

A senhora linguista até tem razão. As Reformas Ortográficas são feitas para o futuro. Contudo, a senhora linguista esqueceu-se de especificar que Reformas Ortográficas e para o futuro de quem.

 

Primeiro, o AO90, não é uma reforma ortográfica, mas simplesmente uma cópia (mais acento, menos acento, mais hífen, menos hífen, mais , menos , mais , menos ) da grafia brasileira, saída do Formulário Ortográfico de 1943, efectuado no Brasil, portanto, antes da Convenção Ortográfica Luso-Brasileira 1945, que o Brasil assinou, mas não cumpriu, tendo atirado ao caixote do lixo esse compromisso.

 

Bom, e é a cópia desse Formulário Ortográfico de 1943 (mais acento, menos acento, mais hífen, menos hífen, e meia dúzia de pês e cês que não emudeceram no Brasil) que a senhora linguista considera reforma ortográfica, e, na verdade, ela não foi feita para os velhos, mas também não foi feita para os novos, porque simplesmente não foi feita, nunca existiu como reforma ortográfica.

 

O que se fez foi pegar na actual ortografia brasileira, em vigor desde 1943, modificar-lhe uns acentos e uns hífenes, para disfarçar, e chamar-lhe acordo ortográfico de 1990, engendrado por Malaca Casteleiro (Portugal) e Evanildo Bechara (Brasil), e que apenas os serviçais portugueses aplicam, e que realmente se destina ao futuro, mas ao futuro dos futuros analfabetos.

 

Francamente, senhora linguista! Esperava-se muito mais de quem estuda as palavras como se as colocasse num microscópio… Ao que parece, o microscópio de V. Excelência é cego.

 

Para quando a extinção da CPLP e da IILP, dois organismos completamente dispensáveis, porque absolutamente inúteis?

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte:

https://www.jornaldenegocios.pt/weekend/detalhe/margarita-correia-as-reformas-ortograficas-nao-sao-feitas-para-os-velhos-sao-feitas-para-o-futuro

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:49

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Terça-feira, 2 de Maio de 2017

TERCEIRO FÓRUM CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1990

 

Amanhã, 03 de Maio de 2017 – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, entre as 16 horas e as 20 horas.

 

Fórum, 3 Maio 2017, Fac. de Letras da U. de Lisbo

 

Excelentíssimo/a Senhor/a,

Esperamos que se encontre bem. 

 

Anexamos cartaz de divulgação do 3.º Fórum Pela Língua Portuguesa, diga NÃO ao "Acordo Ortográfico" de 1990!".

 

O Fórum será realizado no dia 3 de Maio de 2017, quarta-feira, entre as 16 horas e as 20 horas.

 

O local será a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Anfiteatro 1.

 

Serão intervenientes: 

FERNANDO PAULO BAPTISTA

PACHECO PEREIRA, 

NUNO PACHECO

e um Professor do Ensino Secundário (conforme cartaz anexado).

 

Ficar-vos-emos gratos, ajudando a divulgar este "Fórum".

 

Esta iniciativa é organizada:

 

1 - Pela ANPROPORT (Associação Nacional de Professores de Português). De acordo com os seus objectivos, a ANPROPORT assume a luta contra o "Acordo Ortográfico" de 1990 como sua.

 

A ANPROPORT tem procurado também sensibilizar os responsáveis políticos e a sociedade em geral, no sentido da revogação ou desvinculação de Portugal do "Acordo Ortográfico" de 1990.

 

2 - São também entidades organizadores: o Movimento "Cidadãos contra o "Acordo Ortográfico" de 1990" (que elaborou uma Petição com o mesmo nome; e que tem um Grupo, também com o mesmo nome, na rede social do Facebook, em:

https://www.facebook.com/groups/acordoortograficocidadaoscontraao90/ ;

 

a Associação Portuguesa de Tradutores; e o Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

 

Contamos com o vosso apoio e com a vossa presença.

 

Caso Vossa Excelência não possa comparecer, muito agradecemos que nos ajude a divulgar este "Fórum" através dos seus contactos de email ou através das redes sociais.

 

Evento no Facebook em:

https://www.facebook.com/events/251713241961732/ 

 

Cordiais saudações,

Ivo Miguel Barroso

(do Movimento «Cidadãos contra o "Acordo Ortográfico" de 1990», entidade co-organizadora do Fórum).

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:38

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Terça-feira, 10 de Janeiro de 2017

AO90 – A "má e lunática proposta"

 

Mais uma voz lúcida e culta contra uma ortografia que envergonha as línguas cultas europeias, oriundas do Latim e do Grego.

 

Até quando os governantes portugueses se farão surdos à voz de todas as RAZÕES?

 

Até quando Portugal terá de suportar esta espécie de modernidade míope (de que fala José Pedro Serra), ou a nova ignorância (de que fala José Pacheco Pereira) tão entranhadas nos órgãos do poder?

 

Até quando os governantes portugueses vão continuar a vergar-se a interesses alienígenas, que não interessam nem sequer às pedras da calçada portuguesa?

 

JOSÉ PEDRO SERRA.jpg

José Pedro Serra, professor catedrático e director da Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

 

«A discordância e a acção contra o Acordo Ortográfico não são efeito de um capricho, fundam-se em razões de ordem formal, material e científica. Além dessas razões, aquilo que mais me choca é que, segundo esta má e lunática proposta, dificilmente podemos encontrar os ecos de uma história semântica e, por uma espécie de modernidade míope, esquecemos séculos de cultura que pretenderam tornar mais luminosa a palavra dita e escrita. Eu não gosto que me mexam na conta bancária, mas ainda menos naquilo que me tece a alma como um património que não é de um governo, é de uma História que nos ultrapassa a todos. Por isso, digo "não" ao acordo!» (José Pedro Serra)

 

Fonte:

(Tradutores Contra o Acordo Ortográfico)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:48

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar

.mais sobre mim

.pesquisar neste blog

 

.Outubro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. Em Defesa da Ortografia, ...

. «Morreu o linguista Malac...

. QUANDO UMA LINGUISTA CONF...

. TERCEIRO FÓRUM CONTRA O A...

. AO90 – A "má e lunática p...

.arquivos

. Outubro 2024

. Setembro 2024

. Agosto 2024

. Junho 2024

. Maio 2024

. Abril 2024

. Março 2024

. Fevereiro 2024

. Janeiro 2024

. Dezembro 2023

. Novembro 2023

. Outubro 2023

. Setembro 2023

. Agosto 2023

. Julho 2023

. Junho 2023

. Maio 2023

. Abril 2023

. Março 2023

. Fevereiro 2023

. Janeiro 2023

. Dezembro 2022

. Novembro 2022

. Outubro 2022

. Setembro 2022

. Agosto 2022

. Junho 2022

. Maio 2022

. Abril 2022

. Março 2022

. Fevereiro 2022

. Janeiro 2022

. Dezembro 2021

. Novembro 2021

. Outubro 2021

. Setembro 2021

. Agosto 2021

. Julho 2021

. Junho 2021

. Maio 2021

. Abril 2021

. Março 2021

. Fevereiro 2021

. Janeiro 2021

. Dezembro 2020

. Novembro 2020

. Outubro 2020

. Setembro 2020

. Agosto 2020

. Julho 2020

. Junho 2020

. Maio 2020

. Abril 2020

. Março 2020

. Fevereiro 2020

. Janeiro 2020

. Dezembro 2019

. Novembro 2019

. Outubro 2019

. Setembro 2019

. Agosto 2019

. Julho 2019

. Junho 2019

. Maio 2019

. Abril 2019

. Março 2019

. Fevereiro 2019

. Janeiro 2019

. Dezembro 2018

. Novembro 2018

. Outubro 2018

. Setembro 2018

. Agosto 2018

. Julho 2018

. Junho 2018

. Maio 2018

. Abril 2018

. Março 2018

. Fevereiro 2018

. Janeiro 2018

. Dezembro 2017

. Novembro 2017

. Outubro 2017

. Setembro 2017

. Agosto 2017

. Julho 2017

. Junho 2017

. Maio 2017

. Abril 2017

. Março 2017

. Fevereiro 2017

. Janeiro 2017

. Dezembro 2016

. Novembro 2016

. Outubro 2016

. Setembro 2016

. Agosto 2016

. Julho 2016

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

.Acordo Ortográfico

A autora deste Blogue não adopta o “Acordo Ortográfico de 1990”, por recusar ser cúmplice de uma fraude comprovada.

. «Português de Facto» - Facebook

Uma página onde podem encontrar sugestões de livros em Português correCto, permanentemente aCtualizada. https://www.facebook.com/portuguesdefacto

.Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt

. Comentários

1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias.

.Os textos assinados por Isabel A. Ferreira, autora deste Blogue, têm ©.

Agradeço a todos os que difundem os meus artigos que indiquem a fonte e os links dos mesmos.

.ACORDO ZERO

ACORDO ZERO é uma iniciativa independente de incentivo à rejeição do Acordo Ortográfico de 1990, alojada no Facebook. Eu aderi ao ACORDO ZERO. Sugiro que também adiram.
blogs SAPO