É preciso que o Brasil PARE de desenterrar mortos, de desenterrar o que ficou no passado, e mudar o discurso da «herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje», para «vamos aproveitar a herança bendita que nos deixou o ex-colonizador, e CHUTAR a bola para a frente», como sói dizer-se no Brasil.
Porém, antes de entrar no assunto que aqui me traz, devo fazer um preâmbulo: ontem, dia 9 de Novembro, à tarde, recebi um e-mail (.br) de um tal Igor Ribeiro [há montes deles na Internet] cujo assunto era «Loucura dʼalém-mar», e a mensagem é a seguinte: «O Lugar da Nossa Língua é um crime contra a humanidade. E a senhora é louca. Já não sonha com cor nem com paisagem, mas com palavras gigantes que venham a zavá-la. Parece que não é saciada há séculos», e mensagens como estas, tanto privadas como em comentários no Blogue, são às centenas, oriundas de brasileiros machistas, mas também de acordistas portugueses machistas, que acham que sou a mãe deles, ou a mulher deles, ou a filha deles para se dirigirem a mim deste modo, julgando que eu sou daquelas que me submeto a eles, como um animalzinho assustado.
Pois não me conhecem. Raramente respondo a palermices, mas quando decido responder é para praticar as seguintes obras de misericórdia espirituais: 1) Dar bons conselhos; 2) Ensinar os ignorantes; 3) Corrigir os que erram; 4) Consolar os tristes; 5) Perdoar as injúrias; 6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo.
E só vou reproduzir aqui o que me ocorreu dizer, para ver se esses machistas de meia-tigela param de andar por aqui a tentar calar-me, como se eu fosse da laia das mulheres deles.
A este Igor Ribeiro respondi o seguinte:
«Você é uma criatura que nasceu com o cérebro fora do lugar, daí que não consiga discernir, pensar, ou avaliar as coisas. É digno da minha compaixão. É preciso que um HOMEM tenha o cérebro no seu devido lugar e com todos os neurónios a funcionar, para chegar ao meu nível intelectual, e avaliar o meu TRABALHO [modéstia à parte].
O que uma criatura, que nasceu com o cérebro deslocado, julga de mim, não me diz respeito.
Ainda está por nascer a criatura que terá a ousadia de me fazer calar. Está habituado a dirigir-se desse modo à sua mãe, ou à sua avó, ou à sua mulher ou filha (se é que tem essa capacidade)? Comigo não pega. Você nem HOMEM é. É uma criatura cega mental que acha que com grosserias faz alguma mossa a quem sabe o que faz, o que é, onde está, o que quer, e para onde vai.
Não é um machistazinho de meia-tigela, que não tem capacidade para criticar com argumentos racionais um Blogue que defende a Língua Portuguesa, que é pertença de Portugal, e que tem leitores, com o cérebro no seu devido lugar, em 193 países, que me vai fazer mossa. Por isso, tire o seu cavalinho da chuva, que comigo não leva mais que o desprezo que eu voto a criaturas grosseiras, que não se comportam como cavalheiros. A Natureza inspira-me Poesia. Os grosseirões como você, dão-me asco, e com grosseirões não tenho de ser generosa, nem delicada.
Poderia simplesmente ignorá-lo, mas já ando farta dos grosseirões brasileiros, que acham que são os donos da Língua Portuguesa e usam de todas as irracionalidades para tentar calar-me.
Pois fique sabendo que eu sou mais eu, e já vos conheço de ginjeira, pois vivi longos anos no Brasil, lá estudei e sei do que a casa gasta: você pertence àquela ala de brasileiros ignorantes que andam por aí a envergonhar o Brasil. E o Brasil não merece a vossa ignorância. Infelizmente, o Brasileiros Cultos são uma minoria.
E considere-se um privilegiado por eu estar a responder ao seu e-mail.
Eis o seu retrato, sem cabeça e com
o cérebro deslocado: Escultura de Yoan Capote
E porque o tal Igor emudeceu no e-mail, passou-me pela cabeça que iria receber um comentário num dos textos do Blogue., por isso, hoje não me surpreendi com o comentário que a seguir reproduzo. Antes, enviei ao Igor a seguinte mensagem: «Algo muito previsível. Já aguardava por isto, LUANNA BERTHOLDO MINARDI.» A resposta que obtive foi: «Feliz Ano Novo». Pois é!
LUANNA BERTHOLDO MINARDI comentou o post Independência do Brasil: «Não irmão mas sim filho», uma lição de História, por Octávio dos Santos, onde se faz uma feroz crítica ao AO90 e «às duas “repúblicas das bananas” típicas do Terceiro Mundo» às 22:07, 09/11/2023 :
Vocês deveriam cuidar do país de vocês e não do NOSSO... Aceitem, vocês nunca foram donos do Brasil, superem a perda e cuidem do que diz respeito à terra de VOCÊS! Meu país e a Língua Brasileira não pediram opinião de portuga nenhum, se pra vc a língua portuguesa tradicional é importante, então cuidem dela no PAÍS DE VOCÊS! No nosso país vocês não têm direito de opinar. Att. |
***
Então vou responder ao “Luanna”, para pôr em prática as obras de misericórdia espirituais, que me são tão caras:
1 – Nós não queremos saber do vosso país para nada. Só queremos que os brasileiros incultos nos deixem em paz, e não venham para cá desestabilizar o País dos Portugueses. Mas para ser simpática, desejo, de todo o meu coração, todas as venturas e felicidades ao Brasil, para que possa ser, como sempre sonhou, os Estados Unidos da América do Sul, mas, para tal, têm de cortar o cordão umbilical com Portugal, e seguir em frente sem a muleta europeia.
2 - Vocês é que têm de aceitar o facto de o Brasil, conforme está bem explicado no texto do Jornalista Octávio Santos, já ter sido território português, quer gostem ou não gostem, quer queiram ou não queiram. Nós não perdemos o Brasil. Nós é que demos a liberdade ao Brasil [não esquecer que Dom Pedro, primeiro Imperador do Brasil, o qual protagonizou o Grito do Ipiranga, nasceu em Portugal, no Palácio Nacional de Queluz, portanto, era português] para que se tornasse um grande país. É o que faz NÃO ter estudado a História tal como ela aconteceu, e não tal como os esquerdistas da ala mais ignorante querem reescrevê-la.
3 - Pois está muito enganado. Quem não pediu opinião a zuca nenhum para destruírem a Língua Portuguesa com o acordo ortográfico de 1990, engendrado pelo brasileiro-libanês Antônio Houaiss, a qual não é nem deixa de ser tradicional [quanta ignorância!] porque a Língua Portuguesa é a Língua PORTUGUESA, não existe mais nenhuma, e nós estamos a tratar dela, este meu Blogue trata dela, o que precisamos é de que os brasileiros DEIXEM a Língua Portuguesa em paz e fiquem lá com a vossa Língua Brasileira, porque não queremos saber dela para nada. Ela pertence-vos, e se a querem destruir destruam-na à vontade. A nós, pertence a Língua Portuguesa, e nenhum brasileiro há-de destruí-la ou substituir pela Língua Brasileira.
4 – No vosso País, de facto, não temos nada que opinar, e se não sabe, fique a saber que nenhum Português OPINA seja o que for no vosso País. Já o mesmo não pode dizer-se dos zucas [isto é gentileza minha pela sua designação portuga] que andam a opinar no nosso País, andam a destruir a Língua do nosso País, e pretendem introduzi-la no nosso País. Mas cá estaremos para o impedir.
5 – Este seu comentário, desculpe a franqueza, foi de uma ignorância, desde a primeira palavra à última. Já não há pachorra para tanta ignorância!!!!
***
Já agora vou aproveitar para pôr mais umas achas nesta fogueira, publicando um outro comentário e a minha resposta a um brasileiro eivado daquela ignorância que anda por aí espalhada. É há algo que me intriga: não haverá no Brasil, nenhum brasileiro culto que possa vir comentar algo com cabeça, tronco e membros? Será que é porque os brasileiros cultos são uma minoria muito reduzida, e os brasileiros incultos são a maioria? Mas ao menos, os cultos, poderiam vir salvar a sua honra.
Omori João comentou o post Não é verdade que o Português foi a língua-líder nos exames de acesso a universidades dos EUA, em 2023. A verdade é que foi a Variante Brasileira do Português, que predomina naquele País, à qual erradamente chamam “português”, que liderou... às 18:31, 16/09/2023 :
A única diferença é que a tal “muleta” europeia é, na realidade, a herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje. |
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Omori João, quem chega ao ano 2023 d. C. a considerar que a muleta europeia do Brasil é, na realidade, “a herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje” [que argumento mais infatilóide!] deve ter para aí uns 500 anos, e pertencer a uma tribo indígena brasileira. Quem assim pensa, deve inscrever-se no Guinness World Records, porque é um caso raro.
O que os brasileiros, do século XXI d.C., menos instruídos, chamam “herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje» foi a “herança maldita de um passado traumático” dos Norte-americanos, dos Indianos, dos povos de expressão castelhana, da América do Sul, e pelo que sabemos, eles conseguiram ultrapassar esse passado traumático, que SÓ foi traumático para os indígenas, os verdadeiros donos dos territórios colonizados, e para os escravos africanos, que neles viveram o tempo da colonização.
Que nós saibamos, os Portugueses, HOJE, não estão a azucrinar os Brasileiros. Os Brasileiros é que estão a azucrinar os Portugueses, pela mão de esquerdistas brasileiros ignorantes, com pretensões colonialistas.
E tudo foi como foi, porque era como era. Ponto final.
Será que a sociedade brasileira do ano 2023 d. C. NÃO consegue seguir em frente, sem andar a arrastar os grilhões de um passado que NÃO viveu? Olhe-se para os Norte-americanos, que conseguiram LIBERTAR-SE do passado colonial inglês, muito mais agressivo do que o português, e construíram um País dos mais poderosos do mundo.
Porém, o Brasil marca passo. Os Brasileiros jamais conseguirão chegar aos pés dos Estados Unidos da América, cujos indígenas, tiveram uma colonização muito mais traumática do que os indígenas brasileiros da época colonial, que já estão TODOS mortos. E porquê jamais o Brasil conseguirá estar no “mapa mundi” como uma potência sul americana? Porque não está preparado para cortar o cordão umbilical, que ainda o liga ao ex-colonizador. O que só demonstra que ADOROU ser colónia de Portugal. LIBERTEM-SE!!!!!
É preciso que esta ala mais ignorante do povo brasileiro CRESÇA, e deixe de andar por aí a choramingar como crianças, por coisas que NÃO viveram. Não conseguem conciliar-se com o passado? O problema é dos choramingões, que vêem o futuro, olhando para trás.
Terão estes brasileiros, que levaram com a lavagem cerebral esquerdista, e que vivem no ano 2023 d. C., a noção da figura triste que fazem ao vitimizarem-se, se sempre lhes faltou capacidade para avançar sozinhos, depois de o Grito do Ipiranga, em 1822? É inacreditável como ainda precisam da muleta europeia, para se imporem ao mundo, estando ISOLADOS nesse mundo, por não terem conseguido “dar a volta por cima”, e construir o futuro, tal como o fizeram os restantes povos colonizados.
Enquanto andarem por aí a choramingar e a fazer-se de vítimas de algo que NUNCA viveram, os brasileiros choramingões estão a contribuir para um País DEPENDENTE, que não consegue cortar o cordão umbilical com o ex-colonizador e viver a sua própria vida. Enquanto carregarem às costas os fantasmas de todos os que SOFRERAM na pele o estigma da colonização, andarão por aí feitos zombies, e a disseminar disparates, que só a eles ficam mal. E os Portugueses já estão fartos dessa choraminguice.
Seria da inteligência, o Brasil seguir o seu próprio caminho, SEM a muleta europeia. Já lá vão mais de 500 anos e o Brasil ainda não saiu da cepa torta. E a culpa é dos Portugueses? Ou será do complexo de vira-lata (a designação é do brasileiro Nelson Rodrigues), que apouca os choramingões?
Seria preciso que a população brasileira fosse MAIS instruída, porque só as pessoas instruídas poderão ser livres. A elite intelectual brasileira é um grão de areia, no meio do deserto dos “milhões” que tanto alardeiam. Dom João VI deixou ao Brasil TODAS as ferramentas para que se tornassem num país culto e livre, e o Brasil NÃO soube aproveitar essa dádiva, e perdeu o comboio da evolução. É preciso que o Brasil PARE de desenterrar mortos, de desenterrar o que ficou no passado, e mudar o discurso da «herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje», para «vamos aproveitar a herança bendita que nos deixou o ex-colonizador, e CHUTAR a bola para a frente», como sói dizer-se no Brasil.
BASTA de infantilidades, de choraminguices, de vitimizações e de ignorâncias!!!!
Isabel A. Ferreira
Por uma Cultura Culta, em Portugal, e pela Grafia Portuguesa.
Exmo. Senhor Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
Digníssimo Presidente da República Portuguesa,
Foram várias as vezes que ousei escrever a V. Exa., abordando, publicamente, matérias que, aos meus olhos de cidadã portuguesa, imbuída de juízo crítico, considerei pertinentes, por serem do interesse de Portugal e dos Portugueses.
Aqui estou, uma vez mais, a dirigir-me a V. Exa., com o mesmo intuito, aproveitando duas circunstâncias actuais, bastante significativas: uma, de enorme júbilo; outra, de profunda tristeza.
A de júbilo, alude à atribuição do Prémio Camilo Castelo Branco/2017, à insigne escritora portuguesa, Teolinda Gersão que, há tempos, dirigiu ao Senhor Presidente, as palavras reproduzidas na imagem que ilustra esta carta, e que, já agora, aproveito, para fazer também minhas.
A atribuição deste prémio a uma das vozes críticas à imposição, que V. Exa. sabe ser ilegal e inconstitucional, da ortografia brasileira aos Portugueses, nomeadamente às crianças portuguesas, as mais enganadas e prejudicadas com esta atitude incompreensível à luz de todas as razões, além de ser merecida, do ponto de vista literário, pois Teolinda Gersão é uma fabulosa artesã da Língua Portuguesa, constitui uma bofetada bem assente na cara de todos aqueles que, por motivos obscuros, teimam em trocar a qualidade pela quantidade, estando, com isto, a servir de pasto à ignorância, se me permite esta expressão menos erudita.
A de profunda tristeza, diz respeito à tragédia dos fogos que consumiram vidas humanas a fauna e flora portuguesas, de um modo brutal, irracional, inconcebível, jamais visto, e que deixou a Europa e o mundo estupefactos. Como é que num país territorialmente tão pequeno, foi possível uma tragédia desta dimensão? Mais um caso único português, para o Guinness World Records.
Pois bem, Senhor Presidente da República Portuguesa, foi com grande expectativa que, ontem, aguardei a comunicação de V. Exa., ao País. Devo confessar que esperava mais do mesmo, como é hábito dos nossos governantes, que não costumam dar-nos nada de novo, muito pelo contrário.
Mas ontem, ontem, dia 17 de Outubro de 2017, precisamente quatro meses passados sobre a tragédia de Pedrógão Grande, o senhor surpreendeu Portugal com o discurso mais notável, jamais proferido, por um Presidente da República Portuguesa, um discurso realmente digno de um Presidente da República Portuguesa, no qual demonstrou a força e o poder que um Presidente da República pode e deve ter, quando o País está à beira de se afundar num abismo de incompetências, de jogos de poder, de incapacidades, de um “brincar à política” nunca visto.
Ontem, o Senhor Presidente demonstrou ser o presidente de todos os portugueses quando, humildemente, pediu desculpas, sem ter culpas, pela tragédia sem precedentes, que se abateu sobre Portugal, atitude que o primeiro-ministro de Portugal não teve.
Pela primeira vez, um Presidente da República fez cair um governante que, ao que parece, já teria pedido a demissão, mas não a aceitaram, porque enquanto os “canhões” estivessem virados para o Ministério da Administração Interna, o primeiro-ministro continuaria em segurança.
Foi então que eu, e talvez milhares de Portugueses, com o mesmo sentido crítico e cívico, nos apercebemos de que se o Presidente da República quer, o Presidente da República pode, ou seja, ontem, V. Exa. mostrou que tem poder para governar o país, quando ele está desgovernado.
Posto isto, e uma vez que Portugal está no mau caminho, no que respeita a outros Ministérios, como por exemplo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (que é mais dos negócios dos estrangeiros, e tem Portugal suspenso por um fio de teia de aranha sob um abismo, no que respeita à Língua Oficial Portuguesa, que o PR tem o dever de defender); o Ministério da Cultura (que não sabe distinguir Cultura Culta de cultura inculta, e anda por aí a apoiar, para vergonha de Portugal, a selvajaria tauromáquica); o Ministério da Educação (que anda a enganar as crianças portuguesas, exigindo-lhes que aprendam uma ortografia que não é a portuguesa), para falar apenas nos que mais disparates têm feito, no que respeita à Língua, à Cultura e ao Ensino, três pilares que sustentam a alma portuguesa, porque nem só de pão vive o homem, venho solicitar ao Senhor Presidente, e tenho certeza, em nome de milhares de Portugueses que, da mesma forma que ontem veio a público, exercer o seu poder, para defender Portugal do descalabro total, e para que não tenha de vir novamente a público pedir perdão aos Portugueses, desta vez, com culpas redobradas, por ter deixado “queimar” a Língua Portuguesa, num fogo tão endoidado, como o que fez arder mais de uma centena de Portugueses, uma vastíssima área das nossas florestas, incluindo o Pinhal de Leiria, património português, a nossa fauna, morta aos milhares, fábricas, culturas agrícolas, o que tornou Portugal muito mais pobre e negro, venha a público, defender também, com igual força e poder, a Língua Oficial Portuguesa, a Língua Portuguesa, consignada na Constituição da República Portuguesa, e que o Presidente da República Portuguesa tem o supremo dever de defender.
Senhor Presidente, V. Exa. sabe como a Língua Portuguesa anda por aí espezinhada, mal escrita, mal falada, mal ensinada. É que, em Portugal, não se escreve nem em Português, nem em acordês, mas sim num vergonhoso mixordês, que é isto mesmo que anda por aí a circular, como língua de uma nação europeia, um daqueles casos únicos, que fez entrar Portugal para o Guinness World Records.
Em Portugal, está-se a formar uma geração de semianalfabetos, aqueles que aprenderão os rudimentos da escrita e da leitura, mas nunca serão capazes de escrever, ler e compreender o que lêem, corrente e correctamente, a sua própria língua. Mas estão a aprender a escrever e a ler correctamente o Inglês, o Francês e o Castelhano, por exemplo.
E V. Exa sabe que tenho razão. Basta olhar à volta, na nossa comunicação social (felizmente nem toda), e nos ofícios e mensagens estatais, tudo rabiscado na mais vergonhosa e pobre ortografia.
Aguardo, aguardamos todos, que V. Exa. use do poder que ontem demonstrou ter, para recomendar a demissão do MNE, do MC e do ME, porque não estão a servir Portugal, mas tão-só os interesses de grupos económicos obscuros.
Com os meus mais respeitosos cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
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