É manifestamente inconstitucional, mas os governantes portugueses estão-se nas tintas para essa inconstitucionalidade…
É manifestamente inconstitucional, mas os órgãos de comunicação social, além de não cumprirem a sua missão de informar que o AO90 é ilegal e inconstitucional, aplicam-no subservientemente…
É manifestamente inconstitucional, mas os serviçais do ensino continuam a cometer a ilegalidade de ensinar às crianças uma mixórdia ortográfica única no mundo, enganando-as de um modo absolutamente inequívoco…
É manifestamente inconstitucional, mas o governo português não está a ser penalizado por não cumprir a Constituição…
É manifestamente inconstitucional, mas o presidente da República Portuguesa nem defende, nem cumpre, nem faz cumprir a Constituição…
É manifestamente inconstitucional, por isso, milhões de falantes e escreventes da Língua Portuguesa exigem a anulação urgente do AO90, a maior fraude linguística e ortográfica da História da Língua Portuguesa.
É que a Língua Portuguesa não é aquela língua que se come estufada com ervilhas...
É o mais precioso Património Cultural Imaterial de Portugal.
Há que defendê-la com sangue, suor e lágrimas, se preciso for.
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Fontes:
Uma reflexão sobre a ignorância e os ignorantes militantes, ou seja, aqueles que, apesar de toda a informação, optam por continuar ignorantes.
Por isso, o AO90 mantém-se pendurado por um fio de aranha, sobre um abismo…
Origem da foto: Internet
Consta que são bastantes, os ignorantes, os indiferentes, os invejosos, os mesquinhos, os desconfiados, os medrosos, os corruptos e os interesseiros, que desconhecem o sentido da cidadania, logo, não a exercem. E, por isso, permitem que o país seja malgovernado, abandalhado e vendido aos pedaços, a quem dá mais.
Se a ignorância pagasse imposto, Portugal seria o país mais rico do mundo. Esta é uma triste verdade.
É que a ignorância está disseminada por toda a parte, por todos os extractos sociais e pelos mais altos cargos da Nação.
A Saúde, em Portugal, está gravemente doente.
A Pobreza espreita em cada esquina.
O Ensino anda a rastejar por um chão pejado de uma descomunal cegueira mental.
A Cultura Culta e a Cultura Crítica emigraram para mundos mais civilizados.
As Artes sufocam, e apenas os escravos do poder vivem à custa delas.
A Língua Portuguesa anda perdida nos subterrâneos de uma ignorância e de uma indiferença descomunais que, alarvemente, estão a esmagar a identidade do povo português.
A política da violência e crueldade contra seres vivos têm os seus maiores defensores sentados nos Palácios de São Bento e de Belém.
Os indiferentes andejam por aí, como sonâmbulos. Se lhes mexem nos bolsos, agitam-se, mas sem grande convicção, por isso tudo continua sempre igual, sempre funesto, sempre obscuro, sempre mergulhado no lodo de um passado que se quer passado, e não presente ou futuro.
Na hora do voto, vota-se na continuidade, porque o medo de mudar é mais forte do que a vontade de ousar o desconhecido, a modernidade, o avanço civilizacional.
A ignorância e a indiferença estão a cozinhar Portugal em banho-maria, e os bobos da corte saltam e riem, porque enquanto houver povo ignorante e indiferente, mantê-lo-ão sob o seu jugo, e destruirão a Nação, em prol de interesses que não interessam, de modo algum, a Portugal.
E os Portugueses, tal como num tempo ainda bem presente, lá vão cantando e rindo, levados, levados, sim, pela voz do som tremendo, da ignorância sem fim… (1)
Isabel A. Ferreira
(1) Excerto adaptado do Hino da Mocidade Portuguesa, letra de Mário Beirão
É manifestamente inconstitucional, mas os governantes portugueses estão-se nas tintas para essa inconstitucionalidade…
É manifestamente inconstitucional, mas os órgãos de comunicação social, além de não cumprirem a sua missão de informar que o AO90 é ilegal e inconstitucional, aplicam-no subservientemente…
É manifestamente inconstitucional, mas os serviçais do ensino continuam a cometer a ilegalidade de ensinar às crianças uma mixórdia ortográfica, enganando-as de um modo absolutamente inconcebível…
É manifestamente inconstitucional, mas o governo português não está a ser penalizado por não cumprir a Constituição…
É manifestamente inconstitucional, mas o presidente da República Portuguesa nem defende, nem cumpre, nem faz cumprir a Constituição…
É manifestamente inconstitucional, por isso, milhões de falantes e escreventes da Língua Portuguesa exigem a anulação urgente do AO90, a maior fraude linguística e ortográfica da História da Língua Portuguesa.
Fontes:
«Mal vai aos povos que não respeitam o próprio idioma. É como ultrajar a Bandeira. É como renegar a Pátria» (Fernando de Araújo Lima*)
Porque é urgente, urgentíssimo, travar a onda de ignorância que anda por aí a ultrajar a Língua Portuguesa, a esmagá-la, a estraçalhá-la, a mutilá-la, como se fosse um farrapo velho, sem utilidade, sem dignidade, sem história, senti-me impulsionada a criar este Blogue para congregar as ideias de todos os que, como eu, sentem a revolta a moer-lhe a alma.
Eu, pessoalmente, sou livre para desobedecer a uma “ordem” oriunda de quem não tem a mínima noção do que está a fazer.
Recuso-me a deixar-me levar na onda da ignorância e da estupidez que uns poucos traidores da Pátria lançaram sobre nós.
E porque a imposição de uma escrita, que não serve Portugal, nem os Portugueses, mas também os países que integram a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), pois sabemos que milhares são os que não estão de acordo com este acordo da discórdia linguística, que vai contra os interesses de Portugal, temos o dever de alçar as nossas armas para defender a Identidade Portuguesa que, para quem não sabe, é a qualidade própria do que é português, o carácter específico da Cultura ou da História de Portugal, o sentimento de amor ou de grande afeição por Portugal, e exigir que o próximo governo português recue nesta que é, segundo palavras de Eugénio Lisboa, «das coisas mais infames que este nosso Parlamento tem votado. Ficará na História, como uma das maiores nódoas produzidas depois de o "25 de Abril"».
E Eugénio Lisboa, um ensaísta e crítico literário português, especialista em José Régio, disse ainda mais isto:
«Quando ainda estava em Londres, fui surpreendentemente nomeado vogal, em representação do Primeiro-ministro, da Comissão da Língua Portuguesa ou lá como se chamava, sendo chamado a pronunciar-me sobre o Acordo. Votei contra e dei as minhas razões, tendo o cuidado de não medir as palavras… Tenho escrito frontalmente contra o acordo e assinado todas as petições contra o dito. O problema é a profunda iliteracia e cobardia dos deputados que insistem em implementar este aborto, devido ao lobby forte dos editores oportunistas que se apressaram a fabricar manuais e dicionários, seguindo o (des) acordo, contra o que tudo recomendava.»
Eis a verdade.
Mas o pior, o pior é a desalfabetização, já em curso, nas escolas portuguesas, tendo como cobaias, inocentes crianças que não têm como dizer NÃO à sua desinstrução, e os professores, acobardados pela “imposição oficial” deste aborto ortográfico, nada fazem para desfazer esta coisa infame, estando mais preocupados com os bolsos.
O Blogue O Lugar da Língua Portuguesa será um lugar de luta, e servirá para derrubar os muros que se ergueram, para não deixar passar a Luz que irradia de uma Língua construída ao longo de séculos, e que uns poucos, vendidos ao lobby de mercenários e políticos ignorantes, pretendem destruir num ápice.
Reparem na imagem mais abaixo:
Eu sou a que está de pé.
Quem estará disposto a seguir-me, para cumprir o dever cívico de salvar a Língua Portuguesa?
(Origem da imagem: Internet)
Isabel A. Ferreira
* in Prefácio do livro «A Língua Portuguesa» de João Araújo Correia (Editorial Verbo – Lisboa/S. Paulo)
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