Uma vez que os governantes, o PR, o PM, os ministros, os deputados da Nação e os professores NÃO cumprem a LEI, por usarem e abusarem do ilegal e inconstitucional AO90, haja alguém que dê o bom exemplo e cumpra a Lei, ou seja, que escreva de acordo com a grafia do AO45, a que legalmente está em vigor, de outro modo, parecerá que Portugal é um país onde reinam os fora-da-lei. E não é verdade. Então, sinto-me na obrigação de apoiar os autores portugueses que CUMPREM a Lei vigente, no que respeita à Língua Portuguesa, dando-lhes parangonas.
A propósito de um texto que escrevi sob o título «Neste Natal adquira ou ofereça livros em BOM Português…» porque é óbvio que não vamos dar lucros aos editores e aos escritores que se venderam, quais judas iscariotes, a interesses estrangeiros, Manuel Figueiredo comentou o seguinte, no Facebook:
Não posso estar mais de acordo, com o que diz Manuel Figueiredo. Mas fiquei com a pulga atrás da orelha: políticos editores na Assembleia da República? Será por isso que o AO90 não é anulado, como é da Inteligência?
Então, falando em “políticos editores”, vejamos o que nos conta Manuel Figueiredo:
Este anexo do Público/Ípsilon é de 02.12.2021 – Entretanto o Prémio LeYa 2021, foi atribuído ao ex-deputado da AR, do PSD, e relator do Grupo de Trabalho para Avaliação do Impacto da Aplicação do AO90, José Carlos Barros, Grupo que não ata nem desata o nó górdio desta que é a maior embrulhada de todos os tempos.
«O principal alvo é a ex-deputada (CDS) Ana Rita Bessa, nova CEO da LeYa Portugal; já dirigira na LeYa entre 2010 e 2015 o sector do livro escolar (!).
A LeYa é líder das edições gerais, e nº 2 na área dos livros escolares. Agrega 17 editoras!
Como será possível uma tal deputada ser contra o "acordo", que alimenta a sua empresa pela sua dimensão (é multinacional) e pela (nociva) influência na educação escolar?
E não deve ter estado isolada no Parlamento: quais serão as suas redes de interesses, no seu partido e nos outros partidos? Com que argumentos defendeu o "acordo", ilegal, e não pugnou pelo cumprimento da Lei que protege o Acordo Ortográfico de 1945, e assim defendendo a Língua Portuguesa?
Terá sido esta a sua principal/única missão no Parlamento?
O outro deputado é João Soares (PS), que é apresentado com a profissão de político e editor literário (desde 1975 na "Perspectivas & Realidades"). Nunca li nenhuma das obras que editou, e por isso não posso afirmar que não siga o "acordo". Mas foi anos a fio deputado, nacional e europeu, e nunca lhe ouvi uma vogal ou uma consoante a contestar o "acordo". Foi cúmplice no incumprimento da lei, no Parlamento.
Mais: foi (brevemente) Ministro da Cultura, e nenhuma acção desenvolveu para apagar a vileza que também o envolveu nos anos em que habitou S. Bento! Uma responsabilidade acrescida.
Agora, em sentido contrário:
Zita Seabra (PCP, e PSD desde 1997), de profissão editora, foi deputada em várias legislaturas, sendo a última a X.
Na área editorial, foi conhecida por ser a "dona" da Bertrand.
Foi uma das principais signatárias do "Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa contra o Acordo Ortográfico de 1990", com mais de 115 mil assinaturas. Este Manifesto foi apresentado em Maio de 2009 para apreciação pelo Parlamento. Não conheço os resultados dessa "apreciação", e seria interessante saber quais as declarações e os silêncios dos deputados - os deputados que o povo elegeu, e que nem a força de 115 mil assinaturas os levou a meterem a mão na consciência!
O Ministério da Educação tem particulares responsabilidades ao não avaliar os malefícios já causados aos jovens, vítimas da ganância, da cobardia e da ignorância de muitos - políticos, professores e eleitores.
A minha opinião, que é ainda a mesma: cabe agora ao Presidente da República exercer o seu legítimo poder de influência no sentido de levar ao cumprimento da Lei, que a Assembleia da República teimosamente ignora: a Lei que está em vigor, e não a Resolução do Conselho de Ministros, que abusivamente a pretende substituir.
Manuel Figueiredo
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Tudo isto é vergonhoso. São tramóias atrás de tramóias, e ainda querem maiorias?
Que tipo de governantes são estes?
Que tipo de governantes queremos para Portugal?
Há que pôr fim a esta dinastia da incompetência, ou, de outro modo, Portugal perderá o comboio da respeitabilidade e da honestidade. É isso que queremos para o nosso País?
Estará o presidente da República disposto a repor a legalidade desta questão?
É hora de arregaçar as mangas, pegar em paus e pedras e LUTAR pela NOSSA dignidade.
Isabel A. Ferreira
«Se todos os países de Língua Portuguesa, excepto o Brasil, falam e escrevem correctamente Português, por alma de quem é que todos têm de passar a escrever e pronunciar dialecto brasileiro? Quem tem estado a assassinar a Língua Portuguesa é o Brasil, e por que raio os restantes países não mandam o Brasil aprender bom Português?» (Rui Moreira)
(Origem da imagem: Internet)
É este “português” que circula na Internet… Isto tem de acabar. Isto não é Português. Isto envergonha a Língua Portuguesa e os Portugueses que se prezam de o ser.
O termo “marosca” é de origem obscura (diz o dicionário) tal como é obscuro o cerne do Acordo Ortográfico de 1990, que o governo português, quer, porque quer, custe o que custar, impingir aos Portugueses.
O AO90 não passa de uma marosca, ou seja, de uma vil trapaça, de um tremendo engano, de um ardil, de um erro crasso, de um mau enredo dos vendilhões da Língua Portuguesa.
O actual governo tem a faca e o queijo na mão, e pode acabar com esta farsa, com esta marosca que envolve a imposição de uma desordem ortográfica, através de uma RCM, e que mais parece o acto de um tempo longínquo, quando os povos começaram a articular os primeiros sons e deram os primeiros passos para os transformar em escrita.
Para que todos possamos reflectir no que está a passar-se no mundo lusófono, em torno desta grande marosca que é AO90, aqui deixo algumas achegas:
O AO90 assenta no que os Brasileiros conceberam há longos anos, em 1943, para diminuir o índice de analfabetismo que era (e ainda é) descomunal no Brasil: desataram a retirar consoantes mudas, hífens, acentos e a IGNORAR, por completo, a Gramática.
Sei do que estou a falar, porque aprendi a ler e a escrever lá, ou melhor, desaprendi, porque quando regressei a Portugal, tive de (re) aprender a minha verdadeira Língua Materna. Fiquei apenas com o melhor da língua brasileira: a influência indígena e africana, com que enriqueci o meu vocabulário.
Até que uns chicos-espertos resolveram TAMBÉM ganhar dinheiro com isso. E aqui entra a venda de manuais escolares, dicionários e outras publicações, numa linguagem mutilada, à qual cortaram consoantes, acentos e hífens imprescindíveis, para facilitar a aprendizagem dos poucos dotados para o estudo. Mas saber ler e escrever é o mínimo exigível para que se tenha um empreguinho decente.
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Ouvimos dizer frequentemente: «Eu jamais escreverei de acordo com o AO90».
Contudo, o problema não está em NÓS nos recusarmos a escrever incorrectamente a nossa língua. Recusamos, e muito bem, uma vez que e a Desobediência Civil é um direito consignado na CRP (Constituição da República Portuguesa), quando está em causa leis injustas ou a integridade da Identidade Portuguesa.
O problema está no ensino de uma língua mutilada às novas gerações, que têm todo o direito a uma aprendizagem correCta e qualificada da Língua Materna delas.
É isso que precisamos de impedir, ou melhor, VAMOS IMPEDIR.
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Vejamos este mau exemplo que os governantes dão ao país e ao mundo que fala e escreve Línguas europeias e cultas.
«Efectivamente, desde Janeiro de 2012, muitos portugueses vivem numa realidade ortográfica alternativa», diz o Aventar aqui: http://aventar.eu/2016/01/13/fact-fato/
Eu não lhe chamaria realidade ortográfica alternativa.
A isto chama-se ABRASILEIRAR a nossa língua.
A realidade ortográfica é a seguinte:
Com acordo ou sem acordo, no Brasil, continuarão a dizer e a escrever FATO. Isto é um faCto.
Em Portugal, com acordo ou sem acordo diz-se faCto, mas os mais distraidinhos escrevem FATO, e a isto chama-se IGNORÂNCIA.
Realmente, pelo que vemos nesta amostragem do Diário da República, órgão de informação oficial português, é que a ignorância entranhou-se como uma peste, na governação portuguesa.
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Posição do actual Ministro da Cultura, JOÃO SOARES, sobre o AO90, em 2013
«Pelas nove e meia da noite de segunda-feira, 07.Jan.2013, disse na SIC Notícias: «Eu, não sendo um entusiasta do Acordo Ortográfico, sou o mais que é possível a favor de que unamos cada vez mais esta língua, porque é o Brasil que lhe dá também uma grande vitalidade.»
Ver aqui:
http://chovechove.blogspot.pt/2015/11/acordo-ortografico-97.html
O Brasil é que dá grande vitalidade à Língua Portuguesa?
Em 2013, João Soares não era Ministro da Cultura, era um mero deputado que aplaudia outras “culturas”.
Ainda não se pronunciou, como Ministro (que eu saiba), sobre a mixórdia resultante da aplicação do AO90.
Contudo, para orientação do Senhor Ministro, aqui deixo uma frase lapidar, de Rui Moreira, que poderá ajudá-lo a orientar-se no caminho certo, Senhor Ministro da "coltura":
«Se todos os países de Língua Portuguesa, excepto o Brasil, falam e escrevem correctamente Português, por alma de quem é que todos têm de passar a escrever e pronunciar dialecto brasileiro? Quem tem estado a assassinar a Língua Portuguesa é o Brasil, e por que raio os restantes países não mandam o Brasil aprender bom Português?»
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O que se escreve por aí… pretensamente… em Português…
Este AO90 não vingará, porque é um autêntico aborto.
Mas se vingar será um monstrengo. E sendo um monstrengo não mais será a Língua Portuguesa, rica e bela.
Portugal perderá a sua identidade, e estes governantes entrarão para a História, como os maiores traidores da Pátria.
O que vemos nesta amostra envergonha as pedras portuguesas.
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Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208652346211113&set=gm.1059742994071073&type=3&theater
Apesar de tudo, e retirando aquele EM, gostei desta publicação, porque no Brasil, o "normal" é escrever as palavras referidas de um modo errado. Estas e centenas de outras.
E se não AGIRMOS, será assim que os nossos adolescentes escreverão, não tardará muito.
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Fonte:
O que aqui vemos é indizível.
Nem o mais desinstruído, de todos os defeituosamente instruídos do mundo lusófono, fala e escreve deste modo tão ignorante.
Mas em Portugal, os que querem ser mais acordistas do que os que pariram este aborto, escrevem assim… deste modo torpe.
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E para os actuais governantes, que têm o poder de travar imediatamente esta perniciosidade, deixo aqui uma verdade incontestável:
O AO90 não modificará coisa alguma no Brasil.
Eles continuarão a escrever como sempre escreveram: incorretamente (incurrêtâmente).
Continuarão a escrever (não me refiro à pronúncia, porque o que aqui está em causa é apenas a ortografia das palavras mal ou bem ditas): Amazônia, Antônio, idéia, Coréia, fato (em vez de faCto), contato, anistia, umidade, entre centenas de centenas de outros vocábulos, que nada têm a ver com a Língua Portuguesa.
E os restantes países lusófonos, nós incluídos, e os jovens aprendizes da Língua, todos nós continuaremos a escrever Amazónia, António, ideia, Coreia, faCto, contaCto, aMnistia, humidade, entre centenas de centenas de outros vocábulos…
Outro dado adquirido é que a esmagadora maioria do povo brasileiro nem sequer sabe o que é o Acordo Ortográfico; e o nosso povo também não. E o povo de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, etc., idem.
Portanto, o AO90 é um projeCto completamente, absolutamente, inteiramente falhado.
Isabel A. Ferreira
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