Uma excelente lição de Português por Manuel Matos Monteiro - autor, jornalista, formador e revisor.
Por Manuel Matos Monteiro (*)
2 de Julho de 2021
Só me resta desejar que o “pôr-do-sol” não se transforme no “colocar-do-sol”. E que quem citar Camões não diga que Inês estava linda COLOCADA em sossego.
Certo dia, ouvi um entendido (dir-se-á hoje: um “especialista”) em comunicação explicar que um palestrante tinha mais probabilidade de provocar um efeito duradouro nas mentes dos ouvintes se repetisse dez, onze, doze vezes a mesma ideia, em lugar de expor dez, onze, doze ideias. Escreverei este texto à luz desse conselho.
Para quem está atento ao uso da língua, os verbos ser, estar, ter, fazer, poder, pensar, achar, dizer e haver são (acabei de empregar dois deles nesta frase) omnipresentes. O problema não é (eis o verbo ser) novo. O verbo ser é (ei-lo outra vez!) o mais utilizado, até pela dificuldade em reconhecer a repetição: éramos, fôssemos, é, somos são (ei-lo novamente!) conjugações verbais traiçoeiras, porquanto muitos não identificarão nelas, intuitiva e imediatamente, o ubíquo verbo ser.
Mas o problema gigante e de solução simples que aqui pretendo apresentar (apresentar e não “colocar”) é outro. Já não há pachorra para o verbo colocar. Não há hoje outro verbo para “questões” (quase não há perguntas hodiernamente, só questões), “dúvidas”, “cenários”, “hipóteses”. A toda a hora e em toda a parte, colocam-se questões, dúvidas, cenários, hipóteses, problemas, senhas, códigos, números, vírgulas, isto, aquilo e aqueloutro. Habitantes e frequentadores do espaço público, já chega. Cultivem a diversidade vocabular. Há outros verbos. Há outras formas de dizer.
Já não se põem os pontos nos is. Colocam-se.
Já não se põe em prática alguma coisa. Coloca-se.
Já não se põe em risco algo. Coloca-se.
Já não se põe em sentido. Coloca-se.
Já não se põe um ponto final no assunto. Coloca-se.
Já não se põe uma pedra no assunto. Coloca-se.
Já não se põe de parte. Coloca-se.
Já não se põe de lado. Coloca-se.
Já não se põe alguém na ordem. Coloca-se.
Já não se põe em ordem. Coloca-se. Coloca-se em ordem alfabética, por exemplo.
Já não se põe algo a funcionar. Coloca-se.
Já não se põe em destaque (podemos simplesmente “destacar”, recorde-se). Coloca-se.
Já não se põe alguém ao corrente de. Coloca-se.
Já não se põe em causa. Coloca-se.
Já não se põe em dúvida (podemos simplesmente “duvidar de”, recorde-se). Coloca-se.
Já não se põe a descoberto. Coloca-se.
Já não nos pomos no lugar do outro. Colocamo-nos.
Já não pomos o lixo no lixo. Colocamo-lo.
As informações já não são publicadas, divulgadas, inseridas; são colocadas.
Fulano já não se põe na/numa posição. Coloca-se.
Muitos já nem sequer se põem a par de. Colocam-se.
Muitos já nem sequer põem algo à venda. Colocam-no. Muitos já nem põem o dinheiro no banco. Colocam-no.
Muitos já nem se queixam de que ponham palavras na sua boca que não disseram. Queixam-se de que coloquem palavras na sua boca que não disseram.
O futebolista já não põe a bola no fundo das redes. Coloca-a. Como a coloca nos pés ou na cabeça do colega de equipa. No basquetebol, também já se vai colocando a bola no cesto. Quanto ao mais, para o que quer que seja, já não se põe lá dentro (“meter” é outra opção); coloca-se lá dentro.
Mais vale a rendição total! Quando saímos de casa, não se diga que “pomos os óculos/a máscara”, colocamo-los/la. (Meter só se os pusermos dentro de algo.) Também não os/a guardamos algures. Colocamo-los/la algures.
Não raro, até já nem se deita ou põe água na fervura, “coloca-se”!
Não raro, até já nem se deposita ou põe a esperança em, “coloca-se”!
Não raro, até já nem se põe termo a, “coloca-se”!
Não raro, até já nem se põe cobro a, “coloca-se”!
Não raro, há até quem se “coloque a jeito”! Não raro, até se “coloca o dedo na ferida”!
Não raro, até “colocar-se em fuga” se encontra! (Podemos simplesmente “fugir”, recorde-se.)
Não raro, até se “coloca em evidência”! (Temos evidenciar(-se), recorde-se.)
Não raro, até se “coloca a cabeça [a própria ou a de outro] em água”!
Não raro, até se “coloca a escrita em dia”!
Não raro, até se “coloca a nu”!
Não raro, até se “colocam as barbas de molho”!
Até “colocar o assunto para trás das costas” já li!
É de pôr os cabelos em pé! Que digo? É de colocar os cabelos em pé! Sabem que mais? Nesta matéria, já não ponho as mãos no fogo por ninguém. Perdão: já não “coloco” as mãos no fogo por ninguém.
Não tardará — deixará de se pôr a boca no trombone. Colocar-se-á.
Não tardará — as galinhas colocarão ovos.
Não tardará — “colocar-se ao fresco” triturará o “pôr-se ao fresco”.
Não tardará — passaremos a dizer: “Coloca-te fino/a!”
Não tardará — passaremos a afirmar: “Coloca-te bom/boa!”
Não tardará — diremos e escreveremos: “Colocou-se de joelhos.” (Podemos simplesmente “ajoelhar-nos”, recorde-se.)
Não tardará — passaremos a pedir: “Coloca-te bonito/a para mim.”
Não tardará — “pôr a mesa” será um arcaísmo, “colocar a mesa” triunfará. A mesa estará, por conseguinte, colocada.
Não tardarão a circular com naturalidade diálogos como:
— Já coloquei a carne a grelhar. O peixe está bom?
— Está óptimo, obrigado. Se puder colocar mais arroz e batatas, agradecia.
— Com certeza. Entretanto, posso colocar-lhe mais vinho no copo?
Com esta sobredosagem, com esta onda imparável, coloquialismos, vulgarismos e expressões rudes acabarão colonizados pela praga. “Põe-te a andar”, “põe-te a mexer”, “põe-te manso”, “põe-te daqui para fora”, “põe-te nas putas”, “põe-te a milhas”, “põe-te na linha”, “põe-te na alheta” tenderão a ser ditas e escritas com o verbo colocar. Procure hoje o leitor tais expressões com o verbo colocar. Viu? Já andam por aí.
Na fila da bomba de gasolina, ouvi um sujeito dizer a outro: “Olhe, coloque-se na fila, se faz favor.” Pareceu-me escutar o futuro. Qualquer dia, o João coloca-se a chorar e a Joana coloca-se a gritar, para depois se colocarem a cantar e a dançar.
Só me resta desejar que o “pôr-do-sol” não se transforme no “colocar-do-sol”. E que quem citar Camões não diga que Inês estava linda COLOCADA em sossego. Posta em sossego — elegância, economia, estilo, beleza, eufonia. Haja ouvidos que ouçam. Que acrescenta colocar a pôr? Sílabas, essencialmente.
Consulto dicionários de expressões idiomáticas e nem sequer encontro o verbo colocar. Folheio, entre outros dicionários, o Houaiss, e dele não constam expressões idiomáticas ou fixas no verbete “colocar”.
Ponham isto na cabeça, escreventes e falantes da língua portuguesa, mormente os do espaço público — ou se preferirem: coloquem isto na cabeça. De joelhos, imploro a todos: podem, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, moderar o uso de tal verbo?
Nota: “pôr” não perdeu o acento com o metuendo “novo acordo”, erro que se vê muito mais vezes desde a aplicação desse nefando instrumento, que, além de cês e pês, não estima hífenes e acentos. As publicações periódicas que assinalam que determinado autor segue “o novo acordo” deveriam, quase sempre, substituir tal inscrição por: “acredita que segue o novo acordo”.
(*) Autor, jornalista, formador e revisor
Fonte:
Elucidativo texto de Nuno Pacheco, jornal PÚBLICO
18.04.2019
Por Nuno Pacheco
Numa semana de perdas para a Cultura (o terrível incêndio que desfigurou a Notre-Dame de Paris, ou as mortes de Maria Alberta Menéres e Bibi Andersson) pode parecer desajustado falar disto. Mas não é possível ignorar um certo tweet brasileiro que prenuncia a extinção do “acordo ortográfico”, em coincidência temporal com a entrega, na Assembleia da República, das mais de 20 mil assinaturas da iniciativa de cidadãos (ILC-AO) que batalha para revogar a decisão que reduziu a três os países necessários para viabilizar o acordo.
Mas o que se passou, afinal? Isto: o jovem Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República [do Brasil] para Assuntos Internacionais, publicou dia 6 de Abril no Twitter (agora governa-se por Twitter) o seguinte textinho: “Depois de nos livrarmos do horário de verão, temos que nos livrar da tomada de três pinos, das urnas electrônicas inauditávris [sic; seria ‘inauditáveis’, mas as teclas “r” e “e” estão lado a lado e ele devia ter pressa] e do acordo ortográfico.” Somou, em pouco tempo, 706 comentários, 6100 likes e 1100 partilhas.
Filipe Martins, 30 anos, é tudo menos um sujeito recomendável. Antes da segunda volta que deu a vitória a Bolsonaro, afirmou: “O que está acontecendo no Brasil é uma revolução – a fucking revolution – e não há meios de pará-la.” Os seus gestos, declarações e provocações, muitas vezes em tom de pilhéria, valeram-lhe, segundo a imprensa brasileira, os epítetos de “revolucionário de Facebook”, “líder da direita jacobina” ou “Robespirralho”, referência ao temível Robespierre, propagador do terrorismo de Estado durante a Revolução Francesa.
Com tais pergaminhos, poder-se-á concluir, apressadamente, que a anunciada “morte” do “acordo ortográfico” (AO) no Brasil será um golpe da direita mais radical contra a esquerda. Nada mais errado. A lista de coisas a abater, onde o AO agora se inclui, reflecte o pendor pretensamente nacionalista que o Brasil copia de Trump (género “O Brasil primeiro”), menorizando ou deitando fora tudo o que tenha um aroma de acordo externo, importação ou até de simples concertação entre pares mais distantes. Daí que a lista inclua o horário de Verão (que Bolsonaro já garantiu que não vai aplicar em 2019), as placas para matrículas de automóvel com padrão do Mercosul, a tomada eléctrica de três pinos (importada em 2000 e obrigatória desde 2011), as urnas para votação electrónica (em uso no Brasil desde 1996, o governo contesta agora a sua fiabilidade) e, finalmente, o dito “acordo ortográfico”, tendo este último uma explicação simples. Não se trata da língua, já que essa pouco dirá a tais ditames, mas de negócio. Veja-se só este delirante parágrafo da notícia que dava conta do tweet de Martins, no portal brasileiro ClickPB: “O acordo ortográfico completou 10 anos no início deste ano. A padronização do idioma permitiu um aumento do intercâmbio cultural, com livros de ficção, didáticos, paradidáticos e científicos, e documentos, escrituras, contratos e textos de todos os gêneros circulando entre os países sem necessidade de revisão.” Como se sabe, e comprova, isto é absolutamente falso; hoje, como há dez anos. Mas foi este canto de sereia que hipnotizou muitos políticos, alguns intelectuais e legiões de analfabetos.
Embalado nesta onda, esperava o Brasil ter negócios garantidos com Angola e Moçambique, os maiores países africanos, pois com Portugal já tem. Azar: nenhum destes países ratificou o acordo nem mostra vontade de o fazer (Angola, aliás, é particularmente crítica do processo). Nem eles, nem a Guiné-Bissau, nem Timor-Leste. Só Portugal, Brasil e, por arrasto, Cabo Verde (que tornou o crioulo língua primeira, não o português) e São Tomé e Príncipe. Para que quer, então, o Brasil, tal acordo? Para exibir em cimeiras multilaterais? Para a CPLP? Nem pensar. O Brasil de Bolsonaro dispensa enfeites, sobretudo se não rendem nada.
Se o Brasil cumprir o “chilrear” do passarão Filipe Martins, repetir-se-á a patética situação em que Portugal ficou quando o Presidente brasileiro Café Filho revogou por decreto, em 1955, a Convenção Ortográfica Luso-Brasileira que representantes de Portugal e do Brasil haviam assinado em 1945, já depois do falhado Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 1931. Serão os mesmos dez anos, para assinar e rasgar o acordo. Só que em 1945 a ortografia consagrada no acordo respeitava o sistema vocálico português, e assim ficou – aqui e nas colónias africanas que viriam, felizmente, a tornar-se países independentes; enquanto a do “acordo” de 1990 se conforma mais ao sistema vocálico brasileiro, resultando absurdo e injustificável por cá.
Que fazer? Crescer, que já é tempo para isso. Libertados deste imenso logro “unificador”, os países nele envolvidos podem, além de definir as suas ortografias, cooperar cientificamente na feitura de um grande dicionário (deixem os vocabulários, que nada resolvem), partilhável em linha, com as variantes vocabulares e ortográficas dos vários países aí consagradas, para que todos possamos saber como se fala e escreve no espaço lusófono. Só encarando a diversidade que existe, e se pratica no dia-a-dia dos nossos países, podemos celebrar a Língua Portuguesa.
Fonte:
A jornalista Alexandra Borges é a autora de uma Reportagem que passou na TVI, há uns dias, sobre o negócio os livros escolares em Portugal.
Uma belíssima reportagem sobre as negociatas sujas que se fazem ao redor dos manuais escolares, mas não só.
Só faltou falar nas outras negociatas sujas que se fazem ao redor da aplicação do AO90, que para o lobby editorial, bem desmascarado nesta reportagem, também é tão primordial como as dos manuais. E o esquema é o mesmo.
Origem da foto: Internet
A reportagem da TVI causou um certo mal-estar entre os que nela foram envolvidos, e muitos professores enfiaram uma carapuça (que lhes serviria ou não) o certo é que obrigou Alexandra Borges a fazer um esclarecimento na sua página do Facebook.
A jornalista esclarece que nenhum governante, seja de que partido for, protegeu as famílias como era seu dever, procurando negociar um preço justo com as editoras para os manuais escolares.
Mais, denuncia que NINGUÉM (excepto os editores) sabe a composição do preço deste bem essencial, de consumo obrigatório, que os professores escolhem e os pais pagam.
Na reportagem, Alexandra Borges tentou também explicar como o marketing, promoção e oferta de manuais escolares a professores, de forma desregrada e irracional, encarece o preço (PVP) dos manuais escolares, e acompanhou essa explicação com provas concretas: documentos das próprias editoras, acrescentando que as ofertas de manuais e outro material didáctico, estão proibidas na Lei 47/2006. É só consultar.
Mais disse a jornalista que as denúncias foram feitas, na primeira pessoa, por vários professores corajosos que não se identificam com a actual situação, sublinhando que até por isso, nunca em nenhum momento desta investigação, se generalizou esta promiscuidade a uma classe profissional de que fizeram parte os próprios pais da jornalista, durante toda a sua vida.
Alexandra Borges termina o seu esclarecimento acrescentando que os professores que se sentiram ofendidos, das duas uma: ou não perceberam nada desta investigação, ou viram outra reportagem que não a que passou na TVI.
Fonte:
https://www.facebook.com/alexandra.borges.963/posts/10154849344213830
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POR QUE O AO90 AINDA SOBREVIVE, APESAR DE REJEITADO PELA ESMAGADORA MAIORIA DOS PORTUGUESES?
A reportagem de Alexandra Borges pôs a nu o poder que o lobby editorial exerce sobre o poder político e sobre outras personagens, aliciando-as com caixotes a abarrotar de mimos e outras delicadezas.
Mas não só em relação aos manuais escolares o lobby editorial mexe os seus pauzinhos.
Todos sabem que o poder político anda muito caladinho no que diz respeito ao AO90, que sabemos ser rejeitado pela esmagadora maioria dos Portugueses, até pelos que não têm habilitações literárias superiores, e se ficaram pela chamada 4ª classe, porém estudaram Língua Portuguesa como deve ser estudada, nas antigas escolas Primárias, com Professores que apesar de serem considerados “primários” tinham conhecimentos muito superiores a muitos dos que hoje possuem canudos universitários, mas apenas canudos e nada mais, porque o Saber, ficou pelo caminho…
Pergunta-se então, por que o AO90 ainda sobrevive? O que está por detrás deste atentado contra o património maior de Portugal?
A resposta não será óbvia?
Isabel A. Ferreira
Lucie Delarme-Mardrus foi uma jornalista, poeta, novelista, escultora, historiadora e designer francesa (1874 – 1945).
A reforma ortográfica da Língua Portuguesa é uma das coisas mais ridículas ocorridas nos últimos anos. (...) A reforma é uma coisa inútil. Nem a Língua Portuguesa tem paz. (...) A reforma foi feita com absoluta falta de zelo e cuidado. Não serve para nada.
Representa mais uma maneira de destruir a Língua.
O poeta e jornalista Álvaro Alves de Faria comenta.
«Ainda vamos a tempo de SALVAR a Língua.
Não atirem ao lixo um património cultural desta envergadura».
https://www.youtube.com/watch?v=vO70hqAI7j8&feature=emb_title
Origem da foto:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10153265627202389&set=gm.498676253617027&type=1&theater
O Porto Canal é dirigido por um JORNALISTA, assim, escrito com letras maiúsculas: o Júlio Magalhães, um jornalista a sério, que honra a profissão que abraçou.
Trabalhámos ambos no jornal «O Comércio do Porto», um jornal centenário, fundado na cidade do Porto, em 2 de Junho de 1854, por Bento Carqueja e Henrique de Miranda (se fosse “vivo” o jornal teria 161 anos, e que foi extinto e 2005 pela incompetência e ignorância de uns poucos...), e onde se primava pela boa escrita, pela escrita de qualidade, e por ele passaram as maiores figuras das letras portuguesas (e não só), como Carolina Michaëlis, Guerra Junqueiro, António Carneiro, o rei D. Carlos e a rainha D. Amélia, João de Deus, Bordalo Pinheiro, José Malhoa, Vianna da Motta, Moreira de Sá, Roque Gameiro, Alfredo Keil, João Arroyo, Camilo Castelo Branco, Salvador Barata Feyo, A. Santos Martins, Agustina Bessa-Luís, Fina d’Armada, Altino do Tojal, entre muitos outros.
Como poderia Júlio Magalhães transformar o Porto Canal no caixote do lixo da Língua Portuguesa?
O Porto Canal escreve com erros?
Benditos, ou melhor, bem escritos, erros!
São Jornalistas deste calibre, que não se vergam à ignorância e à incompetência, que fazem falta em Portugal.
Isabel A. Ferreira
***
Nota: revendo este texto hoje, dia 16 de Outubro de 2019, devo dizer que me enganei a respeito do Júlio Magalhães. O "Porto Canal" vergou-se ao Poder, e hoje, é cúmplice de uma fraude.
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