«Assim se faz Portugal» publicado pela Minotauro Editora, é um livro de quatro autores: Luísa Costa Gomes, Filipe Homem Fonseca, Afonso Cruz e Manuel Monteiro, com prefácio de Maria Rueff, o qual será apresentado no próximo dia 31 de Outubro, na Livraria Almedina Atrium Saldanha, às 18.30.
Desejo aos autores muito sucesso, tanto quanto tiveram no Podcast.
Aos leitores deste Blogue recordo apenas que «para SABER é preciso LER», um lema que nunca é demais propagar.
A propósito de, por aí, ainda se escrever correCtamente (*) o Português, e haver editoras que publicam em Bom Português, eis o comentário de um jurista, com o qual concordo plenamente.
E mais:
Também é um faCto (*) que já vamos vendo, por aí, um ligeiro retorno à grafia portuguesa. É que , aos poucos, os acordistas vão vendo o quão ridículo e estúpido é o AO90, e, para não passarem por parvos, começam a escrever correCtamente. (*)
(*) Ponho em destaque as consoantes, para que os acordistas saibam que existem, e porque passei a pronunciá-las, sobretudo, quando estou com os meus netos ou com outras crianças, para que se habituem ao som, também nas palavras portuguesas, até porque estão a aprender Língua Inglesa e Língua Castelhana e, nestas Línguas pronunciam as consoantes. Não vejo motivo para que Portugal, que tem uma língua românico-indo-europeia, não as pronuncie. Pronunciando-as, os acordistas não teriam tanta dificuldade em escrevê-las, e era um modo de começar a escrever-se em Bom Português.
Isabel A. Ferreira
Good afternoon.
My name is Isabel A. Ferreira, and I am a Portuguese journalist and writer, and former Portuguese and History teacher.
At this moment, I coordinate a Civic Group of Portuguese Citizens, in a fight to defend the Portuguese Language or Portuguese, which Brazil usurped, calling “Portuguese” the language that is spoken and written in that country, and which, in fact, is the Brazilian Variant of Portuguese or Brazilian Language, as many Brazilians have been calling it for a long time. It is not Portuguese. Besides, I know what I am talking about, because I learned to read and write in Brazil, going through all the education cycles, up to University.
Brazil's official language is Portuguese, yes, but this is just a designation for political convenience, no, because they speak and write Portuguese. Brazil needs this designation to impose its own language on the world, namely at the UN, which does not accept Language Variants.
Brazilian language diverged from Portuguese in a natural and political way, and presents differences in phonetics, grammar, sentence construction, verbal conjugation and obviously in vocabulary. It is not an independent language due to political will.
Worse than that, through an agreement between Brazilian and Portuguese politicians, and without consulting the Portuguese People, they imposed the Brazilian spelling on Portugal, because they consider themselves “owners” of the Portuguese Language, as they are millions of people. This have disrupted the education system in Portugal, either by changing spellings or by teaching simultaneously Portuguese students and Brazilian emigrants, with a language that has the same name but is not the same.
This is an usurpation of Portuguese Intangible Cultural Heritage, and we, in Portugal, are fighting for the Government to return to the Portuguese our language with Greco-Latin roots, and one of the oldest in Europe, just like the English language, that the USA modified, but did not remove it from its Indo-European and Germanic roots.
Therefore, it is not true that Portuguese was the leading language in USA university entrance exams in 2023, as has been reported. The leading language was the Brazilian Variant of Portuguese or Brazilian, as we see written many times in Internet.
To get an idea of what is happening in Portugal you can consult the Blog O Lugar da Língua Portuguesa, the repository of texts that tell the whole truth about this illegal and unconstitutional usurpation.
We would like that USA, which, like Brazil, was colonized by a small country, not to enter into the game that malicious Brazilians are playing, only to get revenge on Portugal, and this is their expression, with the complicity of the Portuguese government.
Brazil did not accept Portuguese colonization, they do not accept their Portuguese past, they are not able to cut the umbilical cord with the former colonizer, as the USA did, and this is bringing a lot of harm to the learning of the Portuguese language, not only in Portugal, but also in the world. As we say in Portugal – they are selling a pig in a poke, with the approval of Portuguese politicians. They are trying to destroy a European language, one of the oldest in Europe.
They are making the Portuguese language a bargaining chip, for dark favours.
As you can imagine, this is unacceptable for the thinking Portuguese people.
I hope that the American Councils for International Education take into account our fight for the Defence of the Portuguese Language, and restore the truth of the facts.
No other Portuguese colony behaved in this way towards the former colonizer.
If you want to learn more about all this, you can access this link:
This is not a war against Brazil. We just want that they leave the Portuguese language to the Portuguese People, their true heirs, and keep the Brazilian language, the language they created from Portuguese, for themselves.
With my best regards,
Isabel A. Ferreira
on behalf of the Civic Group of Portuguese Citizens
Carta Aberta para American Councils for International Education
Boa tarde.
O meu nome é Isabel A. Ferreira e sou uma jornalista e escritora portuguesa, ex-professora de Português e História.
Neste momento, estou acoordenar um Grupo Cívico de Cidadãos que luta para defender a Língua Portuguesa ou Português, que o Brasil usurpou, chamando “Português” à língua que nesse país se fala e escreve, e que, na verdade, é a Variante Brasileira do Português ou Língua Brasileira, como muitos Brasileiros a designam há muito, muito tempo. Não é Português. E eu sei do que estou a falar, porque aprendi a ler e a escrever no Brasil, passando por todos os ciclos do Ensino, até à Universidade.
O Brasil tem como Língua oficial o Português, mas esta é apenas uma designação por conveniência política, não, porque falem e escrevam Português. O Brasil precisa desta designação para impor a sua própria Língua no mundo, nomeadamente na ONU, que não aceita as Variantes das Línguas.
O Brasileiro divergiu do Português de forma natural e política, e apresenta diferenças de fonética, gramática, construção frásica, conjugação verbal e obviamente de vocabulário. Só não é uma língua independente por vontade política.
E pior do que isto, através de um acordo entre políticos brasileiros e portugueses, e sem consultar o Povo Português, impuseram a Portugal a grafia brasileira, porque se considerarem “donos” da Língua Portuguesa, por serem milhões de pessoas.
Isto perturbou o sistema educativo em Portugal, quer pela mudança de grafia, quer pelo ensino simultâneo de estudantes portugueses e emigrantes brasileiros, com uma língua que tem o mesmo nome, mas não é a mesma.
Isto é uma usurpação de Património Cultural Imaterial português, e nós, em Portugal, estamos a lutar para que o Governo devolva aos Portugueses a sua Língua de raiz greco-latina, e uma das mais antigas da Europa, tal como a Língua Inglesa, que os EUA modificaram, mas não a afastaram das suas raízes Indo-Europeias e Germânicas.
Portanto, não é verdade, que o Português foi língua-líder em exames de acesso a universidades dos EUA em 2023, como se propagou por aí. A língua-líder foi a Variante Brasileira do Português ou o Brasileiro.
Para terem uma ideia do que se passa em Portugal a este propósito, consultem, por favor, o Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa», o repositório de textos que contam toda a verdade sobre esta usurpação, ilegal e inconstitucional.
Gostaríamos que os EUA, que tal como o Brasil, foi colonizado, por um país pequeno, não entrasse no jogo que os Brasileiros mal-intencionados andam a jogar, unicamente para se vingarem de Portugal, e isto é expressão deles. Não aceitaram a colonização portuguesa, não aceitam o seu passado português, não conseguem cortar o cordão umbilical com o ex-colonizador, como os EUA conseguiram, e isto está a trazer muito malefícios para o estudo da Língua Portuguesa, não só em Portugal, como no mundo. Como nós dizemos em Portugal: andam a vender gato por lebre, com o aval dos políticos portugueses. Estão a tentar destruir uma Língua europeia, das mais antigas da Europa.
Estão a fazer da Língua Portuguesa moeda de troca, para favores obscuros.
Como devem calcular, isto é inaceitável para os Portugueses Pensantes.
Espero que a American Councils for International Education leve em conta a nossa luta pela Defesa da Língua Portuguesa, e reponha a verdade dos factos.
Nenhuma outra colónia portuguesa se comportou deste modo com o ex-colonizador.
Se quiserem saber mais sobre tudo isto, podem consultar este link:
Isto não é uma guerra contra o Brasil. Só queremos que deixem a Língua Portuguesa para os Portugueses, os seus verdadeiros herdeiros, e fiquem com a Língua Brasileira, a Língua que eles criaram a partir do Português, para eles.
Com os meus melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira,
em nome do Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses
Em Março do corrente ano, um Grupo Cívico de Cidadãos enviou a Marcelo Rebelo de Sousa, a primeira das quatro vias de um APELO para que faça cumprir a alínea 3, do Artigo 11.º, da Constituição da República Portuguesa, o qual Marcelo pura e simplesmente DESPREZOU, como se os 297 cidadãos portugueses e alguns brasileiros não merecessem resposta por sermos animais irracionais? Por sermos poucos? AINDA somos poucos, mas CONTAMOS.
Da lista fazem parte cidadãos das mais variadas áreas profissionais, no activo e reformados, que exigem do Chefe de Estado Português uma posição firme em relação à ilegalidade e inconstitucionalidade da aplicação do AO90 nas escolas e, subsequentemente, a introdução da Variante Brasileira do Português, em Portugal, descartando a NOSSA Língua, consignada na Constituição da República Portuguesa.
Todos sabemos que Marcelo Rebelo de Sousa é um luso-brasileiro, mais brasileiro do que luso, e um fervoroso defensor do AO90, mas, acima de tudo, é o PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA e, como tal, deveria comportar-se DEFENDENDENDO os interesses de Portugal, em vez de, DESCARADAMENTE, defender os interesses do Brasil.
Isto é algo intolerável, e se a comunicação social, bajuladora e servilista, não cumpre o seu papel que é o de INFORMAR o País da vergonhosa subserviência dos órgãos de soberania portuguesa ao Brasil, permitindo que Portugal já seja considerado, naquele país, o seu 28º Estado, e que o Português, que circula na Internet, seja assinalado pela bandeira brasileira, em vez de o ser pela bandeira de Portugal, haja quem o faça. Somos um Grupo Cívico que tem DIREITO a ser considerado.
Seria possível alguma vez a Língua Inglesa ser assinalada, na Europa, pela bandeira dos EUA? JAMAIS! E sabem porquê? Porque os órgãos de soberania do Reino Unido são VERTEBRADOS, não andam curvados. Têm verticalidade.
Daí que venha CONVOCAR todos os subscritores do APELO que residem em Lisboa ou nos arredores, ou os DESACOSDISTAS que possam deslocar-se a Belém para as seguintes acções:
- que vão a Belém e tentem chegar à fala com Marcelo e lhe entreguem uma cópia em papel do apelo que fizemos;
- os jornalistas no activo, que fazem parte da lista dos subscritores, poderiam pedir-lhe uma entrevista;
- os escritores anti-AO, que participarão na Feira, peçam ao PR uma audição para falar neste assunto gravíssimo para o nosso País, para o nosso Povo, para a nossa Cultura, para a nossa História, para o FUTURO das nossas crianças e jovens que andam a levar gato por lebre nas escolas.
- ou outra iniciativa qualquer...
É porque já chega de nos fazerem de parvos.
Eu é que não tenho condições de ir a Lisboa, neste momento. Se tivesse, havia de fazer alguma coisa que se visse. Lamento muito não poder ir.
Este é um bom momento para ACTUAR. E que ACTUE quem puder. Por favor.
Eis o link para a notícia desta Festa do Livro, que não deixa de ser uma iniciativa FALACIOSA, uma vez que NÃO se trata de promover a NOSSA Cultura Linguística, mas disseminar uma linguagem que não nos pertence, e que Marcelo promove por todos os meios ao seu alcance, DESCARADAMENTE, inclusive no Palácio de Belém , a sede da Presidência da República Portuguesa.
Isabel A. Ferreira
A professora dirigia-se a jovens que queriam seguir a carreira docente. E eu não pude estar mais de acordo com o que esta professora disse, pois ando sempre a dizer que o ensino da Língua Portuguesa, repito, da Língua Portuguesa, é o pilar de todas as disciplinas, e se professores e alunos escreverem cada um para o seu lado, misturando, Português, Acordês e Brasileirês, jamais o sucesso escolar será alcançado, e os alunos, que saírem das Universidades, a não saberem escrever correCtamente a sua Língua Materna – a Língua Portuguesa (e não o Acordês, nem o Brasileirês), jamais conseguirão ser uns profissionais de primeira água.
Se eu estivesse a entrevistar esta professora perguntar-lhe-ia o que é que ela entendia por “escrever correCtamente”, em Portugal? Sim, porque em Portugal, actualmente, e como já referi, praticam-se três estilos ortográficos: o Português, o Acordês e o Brasileirês. E isto é à escolha do freguês.
Nunca, como hoje, dar aulas de Português se tornou numa babilónia ortográfica, bem patente nos escritos das crianças, mas também nos escritos dos jovens, dos professores, dos políticos, dos governantes, dos jornalistas e escritores servilistas, e dos seguidistas, que sem saberem porquê, escrevem “incurrêtâmente”, porque agora é assim… Dizem. É assim, exactamente: numa espantosa IGNORÂNCIA!
Portugal anda descarrilado em todos os serviços prestados «a uma população que anda “anestesiada” não se apercebendo dos perigos que corre, pois nada no discurso político sobressai sobre essas ameaças [por exemplo, digo eu, o querer, por motivos obscuros, que os Portugueses escrevam à brasileira] (…), o que é corroborado pela passividade bovina da generalidade da comunicação social (quando não as escamoteia) e das instituições nacionais, “que aos costumes dizem nada”, citando o Oficial Piloto Aviador (na reforma), João José Brandão Ferreira.
E os intelectuais portugueses, que constam de extensas listas, como sendo contra o AO90, NÃO estão dispostos a não serem mais do que nomes nessas listas, e pouco se importam que a Língua Portuguesa esteja na mó de baixo, e a Brasileira esteja na mó de cima.
É urgente mudar este paradigma. E uma vez mais faço um apelo a esses INTELECTUAIS: saiam da vossa bolha de conforto, e venham LUTAR em DEFESA da moribunda Língua Portuguesa, se não a querem ver morta e enterrada.
Até porque, como disse António M., num comentário a um brasileiro que afirmou que «o Idioma Brasileiro é a referência na Língua hoje em dia (…) e que manda quem pode, obedece quem tem juízo (…) e viva a Língua Brasileira!» - «nem os Ingleses, que estão há décadas no Algarve (caso não saiba é a região mais a sul de Portugal) conseguiram impor a Língua Inglesa como língua oficial no nosso pequeno país, quanto mais os Brasileiros; nem os Espanhóis o conseguiram quando, no fim dos anos 90 do século XX, bem tentaram "colonizar" Portugal com a invasão de música espanhola e com a introdução da Língua de "nuestros hermanos" nas escolas públicas no nosso país, [não esquecer esse fracasso, também no tempo dos Filipes] quanto mais os Brasileiros. E se as crianças portuguesas andam por aí "falando brasilêro" é porque acham graça, não é por se sentirem colonizadas. Também eu, de quando em vez, solto umas expressões "brasilêras", porque adoro, mas não é isso que me faz escrever "à brasilêra". Pense bem antes de soltar asneiras porque, ao contrário do que você julga, há Portugueses, Brasileiros, Africanos, Timorenses, Indianos, Macaenses, Ingleses, Ucranianos e tantos outros estrangeiros a honrar Portugal. E todos juntos são muitos milhões. (…)
A RTP é mestra na grafia truncada. Daí que olhar para a primeira imagem, onde as palavras adePtos e recePção estão correCtamente escritas, leva-me a crer que das duas uma: ou quem estava de serviço, nesse dia, era mão-de-obra portuguesa qualificada, pois rejeita o acordês, por este ser uma extensão da ignorância; ou era mão-de-obra brasileira, que, excePcionalmente, escreve correCtamente alguns poucos vocábulos, que se safaram à mutilação.
Vamos a uma amostrinha de brasileirismos nas televisões Portuguesas?
E pensar que andam por aí a massacrar quem usa os anglicismos do Mundo da Informática!!!!!
Isabel A. Ferreira
Para "parabenizar" consultar este link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/ao-redor-da-palavra-parabenizar-124837
(Informação recebida via e-mail)
Eis uma foto de um parquímetro (há muitas mais do mesmo género) instalado à beira-mar, em Quarteira (Algarve) e que demonstra bem até onde vai a insanidade acordista. Desconhece-se se a Câmara Municipal de Loulé (CML) está ao corrente de mais este feito histórico.
Einstein dizia que havia duas coisas infinitas: uma, era o Universo, e a outra era a estupidez humana. Pensa-se que os acordistas portugueses conseguiram ir além do Infinito.
Isto não está ao alcance de todos os povos: conseguir acordizar até a Língua de outros países.
O que pensará a Embaixada do Reino Unido em Lisboa, sobre esta acordização da Língua Inglesa?
Mas isto está de tal modo inquinado que muitas crianças (aquelas que não sabem que o AO90 assenta no Brasileiro, que lhes estão a impingir nas escolas) que andam a aprender Inglês, já andam a acordizá-lo e a escrever “diretor” em vez de director, como é também da grafia do Português.
Enfim, isto está a alcançar umas proporções insustentáveis, porque completamente IRRACIONAIS.
Isabel A. Ferreira
Tal imagem originou uma interlocução, na qual participei, porque, como já disse algures, sou uma pessoa absolutamente sensata, amável, gentil, pacífica e pacifista, educada, afectuosa, mas diante da ESTUPIDEZ, seja de que origem for, não me contenho, nem tenho de me conter, então, sou o contrário disso tudo, porque me sinto no DEVER de deixar bem claro que NÓS, Portugueses, NÃO temos a obrigação de ACEITAR as palermices dos outros. É que se ninguém disser nada, eles acham que são o supra-sumo da inteligência, e quando se trata de Brasileiros, nomeadamente de "lauras e lauros do mundo", acham que “estão por cima da carne-seca”, quando, na verdade, “estão na pior” …
Esta interlocução foi praticamente entre mim e uma "laura maria", que se multiplica ene vez na Internet, nas redes sociais, no YouTube, com o mesmo tipo de linguagem e de mentalidade, que é preciso combater.
Isabel A. Ferreira
O maior país com o maior número de pessoas a falar o português, Brasil, será mesmo o iniciador da mudança ortográfica. Para nós não tem o menor sentido a colocação da letra "c" em palavras que não contém o som de "q". Não falamos "equixato"...pronunciamos "exato". Aliás o português ensinado mundo afora é o português brasileiro, por um simples motivo...SOMOS maioria.
Até podem ser a maioria mas isso nao vos faz os detentores da língua portuguesa, Português existe por causa de Portugal e nunca por causa do Brasil, então as unicas alteracoes que poderiam ser PEDIDAS A REPÚBLICA PORTUGUESA era a de retirar os C e os P em palavras que não são pronunciadas, mas jamais fazerem reenvidicacoes ou algo do género a uma língua que não vos pretence.
E a mesma coisa que eu ir a Apple e pedir para fazer algo que eu quero so pq comprei 1 Iphone e nao concordo de como foi feito.
Se nao concordo deixo de comprar ou de usar e de igual forma se aplica ao Brasil.
Não gosta do Português então aprendam Tupiguarani e tornem isso a vossa lingua materna e ai podem fazer o que quiserem com ela
Laura Maria diz Não falamos "equixato"...pronunciamos "exato". Mas neste caso que exemplifica o X tem valor de Z e não sofre alteração porquê?? deveria ser escrito EZATO tal como caso deveria ser CAZO não é???
O único país que tem como língua oficial o PORTUGUÊS e pertence a CPLP e aos PALOP foi Angola que continua a escrever de forma correcta porque pronunciamos o C
Paulo Mendes não sei se é do seu conhecimento, mas 70% da população brasileira é descendente de portugueses...eu inclusive...LOGO, A LINGUA NOS PERTENCE...quanto ao tupi guarani, ainda seria falado aqui se os NOSSOS antecedentes não tivessem dizimado os índios... O que eu quero dizer é que, por sermos agora MAIORIA, nós é que determinamos o que é melhor para a lingua portuguesa, quer você queira ou não. No Reino Unido, Alemanha, China, dentre outros países onde os laços comerciais com o Brasil é infinitamente maior do que com Portugal, o português ensinado é o português brasileiro. O mundo é pragmático.
António JM , na verdade a palavra não tem uma lógica. A palavra é um simbolo como qualquer outro, a ser memorizado. Escrevemos tigela com "g" e Majestade com "j"...Parece não ter lógica, mas como é um símbolo, não tem que ter logica...Já o excesso de letras é perfeitamente dispensável como "ecxato"...não necessita do c.
Laura Maria QUANTIDADE não significa QUALIDADE.
Chamem Língua Brasileira ao que falam e escrevem, e fica tudo bem.
E já agora, a palavrinha "ecxato" é alguma nova palavra do léxico brasileiro? Curiosa, esta palavrinha!
Isabel A. Ferreira não são brasileiros ou portugueses que ditarão qual é a lingua portuguesa padrão...Será aquela que é mais falada no mundo.
Laura Maria engana-se. Língua Portuguesa só há UMA. A de Portugal. As outras são VARIANTES do Português. A vossa é a BRASILEIRA. E que fiquem lá com ela. E que façam muito bom proveito dela. Mas não lhe chamem Portuguesa.
Só países com elevadas taxas de analfabetismo e incultura precisam de acordos ortográficos.
EUA e Inglaterra não precisaram nunca de acordos ortográficos.
Espanha e países sul-americanos de expressão espanhola, também nunca precisaram de acordos ortográficos.
Porquê isto agora?
Eu digo-lhe porquê: um complexo de inferioridade descomunal.
Laura Maria está muito mal informada. Fizeram-lhe uma lavagem cerebral e aceitou-a. Eu já ESTUDEI NO BRASIL, aprendi a ler e a escrever lá, e sei do que estou a falar. Sabia?
Isabel A. Ferreira Vc sabe nada do que fala. Age apenas como uma bairrista.
E o que mais percebo são pessoas portuguesas pessimamente alfabetizadas. Já que é para falar a verdade, não sabem conjugar verbos e a pontuação é algo inexistente.
Não quero ofender, apenas dissertar uma constatação lúcida. Tenho amigos portugueses. E gosto deles.
E quem te disse que inglês da América é igual ao britânico?!!! Não é não. Existem características distintas.
E palavras como geladeira, ao invés de frigorífico, ou celular ao invés de telemóvel, não é incultura. É OUTRA forma de se expressar. Devia saber disso!!!
O PORTUGUÊS falado no Brasil é o mais ensinado na Europa, China, por uma simples razão - somos a maioria a falar.
E o Brasil, sendo uma das dez maiores economias do mundo, e que comercializa globalmente, é perfeitamente compreensível ser o português brasileiro o mais aceito no mundo.
E por final o Brasil foi colonizado por portugueses com suas virtudes e defeitos TAMBÉM!!!
Laura Maria ACORDE!!!!! Estamos em 2022. O Brasil é independente desde 1822. E continua a marcar passo, porque pessoas como você não entenderam nada das lições da História.
Quantidade nunca foi sinónimo de qualidade. Sabia?
Os estrangeiros, quando querem aprender Português, escolhem a Língua Portuguesa, a ORIGINAL, e não a VARIANTE brasileira.
Como gostam de se enganarem a si próprios!
Os Africanos, de expressão portuguesa, não se afastaram da Língua Portuguesa, porque não sofrem do complexo de inferioridade (o complexo de vira-lata, de que falava Nelson Rodrigues).
Vá esperando sentada.
O Brasileiro poderá ter milhões de falantes no Brasil. Mas a Língua Portuguesa tem milhões de falantes em Portugal e nos quatro cantos do mundo.
Isabel A. Ferreira deixe de ser ridícula. A língua portuguesa ensinada no Reino Unido é o português brasileiro. A China acho que nem precisa citar. Basta ter dois neurônios pra entender o OBVIO, o porquê.
Complexo de inferioridade é o seu. Nem vou dizer o que os europeus pensam dos portugueses por consideração. E VOCÊ sabe disso.
Africanos não tem complexo de inferioridade? Haha, vc é hilária mesmo....
E se eles falam mais o português de Portugal, é porque estão estacionados no século passado. Não é culpa deles.
Agora, se a língua portuguesa tiver relevância no mundo será por causa do BRASIL, não de Portugal que encolhe economicamente bem como a sua população...
Laura Maria o seu comentário é de uma pobreza extrema. Não diz coisa com coisa. E saiba que os seus insultos não me atingem, porque a mim, só me insulta quem eu deixo.
A Laura Maria delira ao acreditar no que diz. Nada é mais lamentável do que fabricar delírios até à exaustão e acreditar que são verdades.
Fique lá com as suas ilusões. A lavagem cerebral que lhe fizeram resultou.
A Língua Portuguesa não precisa do Brasil para ser relevante. Ela É e SEMPRE FOI RELEVANTE, por si só.
As Línguas minoritárias europeias são TODAS RELEVANTES.
A língua que o Brasil espalha por aí, é uma língua de comunicação, não é uma Língua LITERÁRIA, uma Língua estruturada, uma Língua CULTA. Serve para comunicar, mas não serve para FIXAR o pensamento.
Os estrangeiros (repito) quando querem aprender Língua Portuguesa, vão ao original, não, às suas variantes. As variantes só servem para comunicar.
Eu quando quis aprender Língua Inglesa e Língua Castelhana, não escolhi os linguajares norte-americano e sul-americano. Fui à fonte, à raiz, ao original. O mesmo acontece com quem quer aprender Língua Portuguesa.
Contudo, se preferir acreditar que os estrangeiros escolhem o Brasileiro para aprender Português, leve lá a bicicleta. Contente-se com essa falácia.
Jamais a Língua Portuguesa se imporá no mundo através do Brasil, porque a VOSSA Língua já NÃO É a Portuguesa.
SE ainda não se apercebeu disto, eu REPITO quantas vezes forem necessárias.
É muito triste fazer a figura triste, que faz, ao dizer o que diz, porque opta por não querer ver o ÓBVIO.
Sinto muito.
Os Portugueses têm muito ORGULHO da sua Língua MINORITÁRIA EUROPEIA, porque é ela que FIXA o pensamento e a Cultura secular portuguesa. E esta Língua Minoritária Europeia jamais será ultrapassada pela Língua Brasileira, que anda por aí MAL escrita e MAL falada.
Pode dizer o que bem entender, porque tem essa liberdade. Pode acreditar nas invencionices que quiser, porque tem essa liberdade. Pode até insultar-me do modo que quiser, porque tem essa liberdade.
Porém, essa sua liberdade vale o que vale. Jamais conseguirá transformar a Língua Portuguesa numa língua apenas comunicativa.
Faça bom proveito com o seu BRASILEIRO.
Isabel A. Ferreira nao leio textão, ainda mais com conteúdo pouco inteligente, em telinha minúscula. Aprenda a ser concisa, vc não é um William Shakespeare, para se gastar muito tempo lendo.
Laura Maria é por não ler TEXTÕES que a sua ignorância é tão evidente.
Estou-me nas tintas que leia ou não leia os TEXTÕES em telinha minúscula. Só pessoas com MASSA CINZENTA dentro do crânio é que conseguem LER TEXTÕES numa telinha minúscula. Por isso, a sua apreciação do conteúdo que NÃO LEU, já demonstra a sua falta de massa cinzenta.
Por que não vai encher pneus de trem, que é um ofício muito mais digno do que andar pelo Facebook, a expor-se ao ridículo?
Isabel A. Ferreira Quanta grosseria, nossa !!!! A língua portuguesa brasileira é tão variante da de Portugal quanto a de Portugal é variante do latim vulgar falado pelos soldados nas ruas. Nossa língua é moderna porque ela é viva se movimenta, não estacionou no tempo. Não entendo como uma "pessoa" aproveita uma oportunidade para expressar todo seu preconceito contra um povo; que fique claro não foram os brasileiros que foram à Portugal e sim o português que veio ao Brasil, deixou sua língua e levou muitas coisas nossas tipo ouro, madeira...
Cristina Nascimento como é que num espaço tão pequeno se pode esparramar tanta IGNORÂNCIA! Parabéns! É um feito extraordinário!
Isabel A. Ferreira toma lesada!!! O seu textão é tão energúmeno... E não tenho paciência pra ler pensamento de gente tão obsoleta, retrógada, inculta, como você. Aprenda ai com o texto excelente da Cristina Nascimento. Até macaco adestrado é mais inteligente que você.
Laura Maria este seu comentário só diz de si, e absolutamente NADA diz de mim. Nem sequer belisca um fio do meu cabelo.
É gente como você que envergonha o Brasil e impede que ele EVOLUA, e faça com que mantenha um nível cultural tão baixo.
Lamento pelo Brasil. Pobre Brasil, que não merece ser deste modo tão INSULTADO, porque, infelizmente, ele está cheio de gente como você, que anda pelas redes sociais, pelo YouTube a disseminar o desmedido analfabetismo funcional e a gigantesca incultura que transparece nos seus hidrófobos comentários.
Isabel A. Ferreira lamento por Portugal, já tão desconsiderado na Europa, ainda ter VOCÊ tão atrasada que envergonha ainda mais o pequeno país... E invejo a sua burrice porque ela é ETERNA. Agora te darei um comando - escreva mais ignorâncias para eu testar um negócio aqui. Rápido!!! No aguardo...
Laura Maria ainda não desistiu de fazer papel ridículo? Não entendeu o que eu disse? A sua verborreia não me atinge. Se está habituada a fazer bullying com os mais fracos, saiba que comigo isso não funciona, porque tenho uma estrutura psicológica extraordinariamente sólida. Estou muito para além dessa sua aberração. Diga o que disser, a sua verborreia só desfavorece a si, não a mim. O que é que ainda não entendeu aqui? Preciso de fazer um desenho? Se quiser continuar, continue, porque diga o que disser só me privilegiará. Espero que consiga alcançar o significado deste meu comentário. Até agora não entendeu nada.
Isabel A. Ferreira ÓTIMO...respondeu rapidinho...Isso só comprova minha tese de que vc é ADESTRÁVEL. Responde aos comandos obedientemente. Vc é um excelente experimento para treinar "como influenciar uma mente simplória em pouco tempo".... Muito bem... Agora escreva mais para eu confirmar a tese... No aguardo.
Laura Maria ainda não percebeu que está a enterrar-se? Como poderia perceber? Está habituada a fazer bullying com os fracos. O caminho é perigoso. Ainda não se deu conta disso? Eu sou rápida, sim, porque quanto mais comentários fizer, melhor, para o meu objectivo. Não ando aqui a passar tempo. Ando aqui numa missão, com um objectivo bem definido. E a Laura Maria, está a ajudar bastante. OBRIGADA. Ainda não se apercebeu? Como pode, não é? Vá. Continue. Quando atingir o meu objectivo aviso-a.
Isabel A. Ferreira kkkk...Vc é tão previsível... Veio correndo responder, nem esperou um dia... Pois bem, vc respondeu de novo aos comandos. Está bem ADESTRADA...Convenceu-me. Eu a compro do seu dono.
Laura Maria quero dizer-lhe que o nosso (não estou nisto sozinha, ou pensava que estava?) objectivo foi finalmente alcançado, com êxito total, se quer saber.
Andou por aqui a pavonear-se como se fosse dona da verdade, e prestou-nos um grande favor, comprovando uma teoria, que se vem desenvolvendo há algum tempo, sobre o Brasil e as suas mentes "brilhantes", e a "Laura Maria" foi o expoente máximo, aquele toque final, de que precisávamos, para as conclusões finais, que circularão por outras vias. Eu avisei-a, mas não percebeu nada. Só quis olhar para o seu ego, achando que estava a dar cartas.
Quero agradecer-lhe (afinal, fui eu quem deu a cara) o facto de não ter desistido (alguns desistem) o que nos proporcionou chegar aos finalmentes. Já tínhamos visto de tudo, faltava a cereja para pôr no topo, e a "Laura Maria" foi perfeita.
Parabéns!
Posto isto, e não precisando de mais provas, tenho a dizer-lhe que daqui em diante, se quiser continuar a falar sozinha, esteja à vontade.
Quanto a mim, dou por encerrada a minha participação, nesta profícua interlocução luso-brasileira. Valeu!
***
Já depois de eu ter dito que dava por encerrada a minha participação, nesta profícua interlocução luso-brasileira, a Laura Maria, no registo de sempre, fez mais este comentário, e irá ficar a falar sozinha, uma vez que o objectivo de manter esta espécie de "diálogo", foi plenamente atingido.
Fonte:
https://www.facebook.com/114726108610753/photos/a.114867811929916/983867861696569
Recebi um comentário de alguém que vive numa bolha, pensando que, em Portugal, somos todos parvos; todos têm de seguir a cartilha brasileira; todos são cegos mentais; todos são servilistas.
O que aqui hoje me traz é esse comentário e a minha resposta, e o recado que a imagem abaixo transmite, e que diz dos parvos que acham (não pensam) que as crianças portuguesas são parvinhas como eles.
Fonte da imagem: «Um abortográfico sul-americano»
Pedro comentou o post O que é que o “Brazilian”, a Língua Portuguesa e o AO90 têm de comum? O enorme DESACORDO que geram entre os que defendem cada um desses “protótipos” linguísticos às 16:45, 18/05/2022 :
Aceite que dói menos! O AO veio para ficar e não há nada a se fazer. O português que vai prevalecer é o do Brasil. Ninguém, no estrangeiro quer falar como os portugueses. Não sei por que tanta revolta contra o português falado pelos brasileiros. Por exemplo, no caso do inglês, não vejo a Inglaterra se revoltando contra os EUA. Pelo contrário, os ingleses até consomem de bom grado cultura estadunidense. Aliás até as crianças portuguesas já estão adotando pronúncia e vocabulário brasileiros. Acho curioso, quando foi para Portugal definir seu idioma como sendo diverso do galego, as diferenças no falar dos portugueses não foram tidas como um problema. Aliás, vieram até a propósito para fundamentar essa diferenciação. |
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Este Pedro diz exaCtamente aquilo que outros pedros disseminam nas redes sociais e nos vídeos do YouTube, onde só encontramos estupidez.
E eu que
respondi-lhe comme il faut (de vez em quando, os galicismos encaixam-se bem nas frases), até porque se todos se calarem diante da estultícia, quem a proclama pode achar que está na posse da verdade.
Então respondi-lhe assim:
Quem vai ter de aceitar, por doer menos, são os Brasileiros que NÃO vêem um palmo adiante do nariz, apenas aqueles que NÃO vêem um palmo adiante do nariz. Aqueles que andam ILUDIDOS com esta coisa do “português brasileiro”, que NÃO existe.
O Português não precisa de prevalecer, porque o Português é o PORTUGUÊS, e Português só há UM.
O AO90 não veio para ficar, porque será atirado ao LIXO, quando menos esperarem.
Ninguém está revoltado com a Variante Brasileira do Português (a designação correCta), ou com o Brazilian, ou com o Brasiliano, ou seja lá o que for que vocês falam e escrevem. Essa vossa língua, DERIVADA do Português, É VOSSA. É só VOSSA. NÃO É NOSSA.
Só estamos revoltados com a imposição ILEGAL da MIXÓRDIA ORTOGRÁFICA gerada pelo AO90, engendrado no Brasil, pelo Antônio Houaiss, que DESLUSITANIZOU o Português, deixando este de ser português para ser brasileiro, imposição, essa, feita por políticos ignorantes e que sofrem de um monumental complexo de inferioridade, algo que só atacou, FELIZMENTE, uma fatia menor da sociedade portuguesa: a dos SERVILISTAS.
Que a Língua Brasileira PREVALEÇA. E façam muito bom proveito dela. E que seja a língua mais falada do mundo. Para já, chamam-na “portuguesa”, por questões meramente POLÍTICAS, mas a política pode MUDAR, de um momento para o outro, quando, no Poder, em vez de parvos, houver gente de SABER.
No estrangeiro, quem procura o Brasileiro, procura-o apenas para comunicar. E para eles tanto faz como tanto fez que seja Brasileiro ou Português, porque se eles quiserem aprender a Língua que fixa o PENSAMENTO, a Língua do SABER, estudam a Língua Portuguesa. E isto é um FACTO.
É como estudar o Americano e o Inglês. Quem quiser aprender INGLÊS, aprende a Língua Inglesa, e não o Americano. E ninguém nesses países está revoltado com o outro, porque os EUA NÃO impingiram o seu AMERICANO à Inglaterra, e mesmo que impingissem, os Ingleses JAMAIS aceitariam. Portugal aceitou, por intermédio de uma cambada de ignorantes e de complexados. Mas há os que resistem, e é através dos que resistem que a Língua Portuguesa NÃO entrará no Mundo das Línguas Mortas. Tem Angola, tem Moçambique, tem a Guiné Bissau, tem Timor, tem 90% dos Portugueses a DEFENDÊ-LA e a USÁ-LA, até nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, que rejeitam o AO90.
As crianças Portuguesas NÃO adoPtaram a pronúncia brasileira, fazem-no por BRINCADEIRA, porque acham PIADA “fálá brásilêru”. Mas quando têm de falar a sério, falam PORTUGUÊS. Não emprenhe pelos ouvidos, porque o que dizem por aí é mentchirinhá p’rá brásilêru ácrêdjitá.
E não venha para aqui misturar a VOSSA VARIANTE com o Português e o Galego, duas Línguas europeias irmãs, oriundas do Latim, porque NÃO HÁ mistura possível. O vosso Brasileiro é uma linguagem sul-americana, oriunda do Português, que, por sua vez é oriundo do Latim. Nada de misturar as coisas!
E não se ILUDAM, porque o AO90 será atirado ao LIXO. O Brasileiro, prevalecerá, e a Língua Portuguesa continuará a manter a sua DIGNIDADE de Língua Europeia.
E VIVA a Língua BRÁSILÊRÁ!
Isabel A. Ferreira
Vou recuar até ao ano de 2016, quando andaram por aí a correr umas notícias que, apesar de parecerem boas, não soaram bem… E, como desde então para cá, nada mudou, e continua-se a insistir nesses erros, trago à liça o que se disse, que é o que ainda se diz sobre o malfadado, o malparido e o mal-amanhado AO90.
Seria da racionalidade, os partidos políticos discutirem este tema na campanha eleitoral, em curso. Mas qual quê?
Que jornalista se atreve a pôr em cima da mesa tal assunto?
Origem da imagem: Internet
A ACL (Academia das Ciências de Lisboa) veio a público dizer que queria apresentar, ainda nesse ano, um “estudo para aperfeiçoar o AO90”, como se o AO90 seja algo que possa ser aperfeiçoado!
A APP (Associação de Professores de Português) veio logo dizer que aceitava uma “revisão ligeira” do AO90, mas não a sua anulação. Revisão ligeira de algo que não tem pernas para andar, não será dar tiros nos pés?
A ANPROPORT (Associação Nacional de Professores de Português) por sua vez diz que a “revisão do AO90 é bem-vinda”.
Nenhuma revisão é bem-vinda. Apenas a anulação deste abortográfico é bem-vinda.
Tudo isto seria interessante se o AO90 tivesse alguma ponta por onde pegar.
Mas, como sabemos, o AO90 é a maior fraude política de todos os tempos, e assenta em interesses político-económicos obscuros, e numa atabalhoada e aparvalhada visão do que é uma Língua culta e íntegra, e na ignorância de quem o aplica cegamente.
Esmiucemos o que disse a APP:
«A presidente da Associação de Professores de Português (APP), Edviges Antunes Ferreira, afirma que aceita uma “revisão ligeira” do Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), “para não trazer tantos prejuízos, mas nunca anular o AO90”.»
Para não trazer tantos prejuízos a quem? Os prejuízos já são mais que muitos e continuarão a crescer até ao infinito, se AO90 não for anulado urgentemente.
«Relativamente ao regresso de algumas consoantes mudas, Edviges Ferreira foi clara: “nós não concordamos; é muito mais simples escrever conforme falamos do que estarem a perceber ou a decorar, principalmente depois de ter abolido e estar a escrever de uma determinada forma, estar a voltar atrás”.
Não admira que o Português ande tão de rastos. Se a senhora disse isto assim tal e qual, não estará tudo dito?
Vamos lá a ver, senhora Edbiges (é assim que se fala no Porto, logo deverei escrever assim), se é mais simples escrever conforme falamos, deitemos ao lixo as gramáticas, e ensinemos às crianças o alfabeto, depois a juntar as letras e depois que escrevam conforme falam. E teremos uma Torre de Babel no nosso minúsculo país, que de terra, para terra, fala-se de modo diferente.
Cá para os meus lados diz-se ceboles e batates.
Mais ao sul, dizem se nan qerem ir nan van.
Ao norte, bai-se de calqer jeitu.
Em Lisboa paceiase à bâira riu.
A senhora Edbiges parece não ter andado na escola, e não aprendeu a decorar. Todos nós decorámos tudo e cantávamos todos os rios e seus afluentes e linhas de comboios, e montanhas e mais tantos outros saberes, apenas com 8/9 anos. Só os menos dotados intelectualmente é que se atrapalhavam.
Não é desse tempo a senhora Edbiges.
A senhora referiu ainda que «observando as contestações ao AO90, o nível etário das pessoas é bastante elevado, em média, o que significa que há sempre aquelas vozes, que são os ‘Velhos do Restelo’, que tudo que seja mudança, não a vêem com bons olhos».
Como disse senhora Edbiges?
«Velhos do Restelo»?
Não sei se a senhora ensina crianças, se ensina, pobres crianças.
A senhora conhece a expressão “Velhos do Restelo”, mas não sabe o que significa.
Nesta jornada anti-AO90, existem muitos jovens, que de velhos do restelo nada têm. O que têm é bom senso e amor à sua Língua Materna, e sabem distinguir o trigo (a Língua Portuguesa) do joio (a ortografia abrasileirada e amixordizada pelos acordistas portugueses, a qual dá pelo nome de AO90).
É mais fácil dizer às crianças: escrevam como falam, do que lhes ensinar as regras gramaticais. Não é? Ensinar dá muito trabalho. Mas se ganhamos salários é para ensinar, não é para fazer-de-conta-que-ensinamos.
Defensores da anulação do AO90 rejeitam propostas de revisão
Os defensores da anulação (não se diz “revogação” porque não podemos revogar algo que não existe, que é ilegal) do Acordo Ortográfico de 1990, entre eles o jurista Ivo Miguel Barroso, consideram que as posições “revisionistas” do AO90 “são de rejeitar”.
Porquê?
As razões jurídicas apresentadas por Ivo Miguel Barroso:
«O destino adequado para o AO90 é o caixote do lixo.
Quem conhece o Direito dos Tratados sabe perfeitamente que, se o AO90 é para ser revisto, é necessário que haja uma alteração do teor do Anexo I e II (Bases e Nota Explicativa). Ou seja, tal implicaria um novo Tratado ou uma revisão do mesmo entre todos os Estados da CPLP, no sentido de alterar o Anexo I do AO90.
Ora, para que isso suceda, é necessário que todos os Governos dos Estados assinem; e que, depois, o novo Tratado seja ratificado internamente. Por outro lado, tal propósito de revisão significaria que pelo menos parte das normas do AO90 não seriam para cumprir».
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Outras razões razoáveis:
Não queiram atribuir às crianças a PARVOÍCE dos adultos.
Utilizam as crianças como escudo, para não terem de retroceder e anular o abortográfico.
No entanto é preciso ter em conta o seguinte: se as crianças conseguem aprender facilmente o Inglês, cujo léxico inclui tantas consoantes mudas, e o Castelhano, poderão mais facilmente aprender o Português que tem algumas, mas não tantas, como a língua de Shakspeare (ou deverei escrever Xeikcepiâr, e a de Cervantes, Cerbantes à moda do Puârto.
Se elas conseguem aprender a escrever THOUGHT, mais facilmente aprenderão a escrever ACTO ou ACÇÃO. Porque sem o CÊ, estas palavras terão de ser escritas assim: ÁTO e ÁÇÃO, ou então atirem com a Gramática ao lixo.
Está provado cientificamente que o cérebro das crianças é como uma esponja: absorve tudo com muita facilidade, porque ainda está vazio de conhecimentos (isto dito assim para que todos entendam). Aprendem e desaprendem com uma perna às costas, sem a mínima dificuldade.
Para as que já aprenderam a língua mutilada, vai ser muito simples desaprendê-la, e reaprender a verdadeira Língua Portuguesa, acompanhada pela Gramática, até porque, muitas estão também a aprender a Língua Inglesa e a Língua Castelhana e para elas é estranho escrever-se, em Inglês e Castelhano, por exemplo direCtor e em português diretor (e atenção, que neste caso deve ler-se dir’tor). O CÊ abre o E, se no há CÊ deve escrever-se dirÉtor.
Vou aqui repetir algo, que já escrevi muitas vezes, para que se saiba que uma criança não é a estúpida que os adultos, nomeadamente os professores menos dados a “esforços extras”, dela pretendem fazer: Eu viajei para o Brasil com dois anos, e aos seis, lá aprendi a ler e a escrever o “Português” mutilado; aos oito anos tive de regressar a Portugal, e cá tive de reaprender a língua culta (era o que me diziam) tal como deve ser. E simplesmente APRENDI, sem a mínima dificuldade. Aos catorze anos, de volta ao Brasil, tive de DESAPRENDER a minha Língua Materna e regressar à língua mutilada. Sem problemas.
Aos vinte anos deixei o Brasil definitivamente e fui estudar para Coimbra, e lá tive eu de abandonar a língua mutilada, e fixar-me na minha adorada Língua Materna, que aprendi a amar com a leitura dos nossos clássicos, e hoje defendo-a com as garras de fora.
E por aqui me fico, dizendo que o AO90 nada tem para rever.
É lixo ortográfico que deve ser incinerado como lixo altamente tóxico.
Isabel A. Ferreira
(Os textos completos das notícias, em que me baseei, podem ser lidos nestes links):
Infelizmente, em Portugal, os crimes de lesa-infância não se reduzem apenas a esta imposição absurda, de obrigarem as crianças a escrever “incurrêtamente” a Língua Materna delas. A fome, a pobreza extrema, as violações, a pedofilia, os assassinatos (demasiadas vezes perpetrados pelos progenitores), as desigualdades abismais, tudo isto são crimes inadmissíveis, numa sociedade do século XXI d. C..
No entanto, hoje, neste Blogue, ater-me-ei ao crime da Língua mal-ensinada, nas escolas portuguesas, com o aval de TODOS os governantes e do Presidente da República Portuguesa.
No outro meu Blogue, abordei os restantes crimes, perpetrados contra as crianças, que podem ser consultados neste link:
***
«As vítimas e os alvos dos conspiradores do AO90 não somos nós: são as criancinhas que não sabem defender-se» é um texto de Miguel Esteves Cardoso, reproduzido mais abaixo, datado de 2015, infelizmente, ainda muito actual, porque nada foi feito no sentido de pôr fim ao linguicídio e ao crime de lesa-infância que está a ser cometido, impunemente, por governantes, professores e pais.
É com ele que que “celebro” este dia dedicado às crianças, porque celebrar o Dia da Criança, com festas e festinhas, prendas e prendinhas, não as ajudará a NÃO SEREM as analfabetas funcionais do futuro, mal que não desejo para a nenhuma criança portuguesa.
Origem da imagem - http://pt.winkal.com/share/m/X9VO
Daí que seja urgente que se comece a dizer às crianças portuguesas, que estão a escrever à brasileira, e tal ortografia nada tem a ver com Portugal e com as raízes europeias da Língua Materna delas.
A Língua das crianças portuguesas é a Língua Portuguesa, com todas as letras no seu devido lugar, como no Inglês, por exemplo, Língua que muitas crianças portuguesas estão a aprender nas escolas, como segunda Língua, e baralham-se tanto ao ponto de já terem questionado: «Por que em Inglês se escreve direCtor, aCtor, objeCt, aspeCt, inseCt, colleCtion, adoPt, affeCtion, colleCtive, dialeCt, direCt, correCt, inspeCtor (etc.) e em Português (aquele que lhes estão a impingir nas escolas portuguesas), se escreve diretor (dir’tor), ator (âtor), objeto (objêto), aspeto (aspêto), inseto (insêto), coleção (col’ção), adotar (adutar), afeto (afêto), coletivo (col’tivo), dialeto (dialêto), direto (dirêto), correto (corrêto), inspetor (insp’tor), (etc.)?
(O que está entre parêntesis é o modo de ler das crianças que aprendem Inglês, porque elas não são estúpidas, como os governantes pretendem que elas sejam).
A esta pergunta simples e lógica há que responder-lhes, como eu já respondi à minha neta: «Em Inglês escreve-se desse modo, porque os governantes ingleses sabem Inglês, respeitam e defendem a Língua Inglesa, e não se subjugam ao linguajar da maior (territorial e populacionalmente) das suas ex-colónias - os Estados unidos da América; e em Português escreve-se e lê-se desse modo, porque os governantes portugueses não sabem Português, não respeitam, nem defendem a Língua Portuguesa e subjugam-se ao linguajar da maior (territorial e populacionalmente) das suas ex-colónias - o Brasil».
As crianças portuguesas, ao contrário do que os governantes portugueses acham (porque se conseguissem pensar achariam outra coisa) não são estúpidas e compreendem perfeitamente o que está a passar-se, basta explicar-lhes, tintim por tintim, a questão das três linguagens aqui envolvidas: a Língua Inglesa, a Língua Portuguesa e a ortografia brasileira.
Foi o que já fiz em relação à minha neta. E ela, obviamente, porque não é estúpida, entendeu perfeitamente, e perguntou: «Então estamos a aprender a escrever errado?».
Eu - «Erradíssimo».
Ela - «E agora?»
Eu - «E agora? E agora, mais dia, menos dia, irás aprender a escrever usando a tua Língua Materna, correCtamente (e vinquei bem o C), porque num futuro próximo, quando fores mais crescida, não pretenderás escrever incorreCtamente a tua própria Língua, que é uma Língua europeia e culta, trocando-a por uma ortografia sul-americana, que nada tem a ver com a Europa; e também a escrever correCtamente a Língua dos Ingleses, que não é a tua Língua, e também é uma Língua europeia e culta».
Fez-se um certo silêncio.
Contei-lhe, então, a minha história: a de ter aprendido a ler e a escrever no Brasil, à moda do Brasil, ou seja, usando a ortografia que agora estão a obrigá-la a aprender na escola, embora ela não esteja no Brasil; mas eu, era lá que me encontrava, desde os dois anos, e não tive outra opção. Com oito anos regressei a Portugal, e tive de reaprender a ler e a escrever a minha Língua Materna; e mais duas vezes fui e vim, vim e fui, e mais duas vezes tive de escrever e reescrever a Língua à moda do Brasil, e à moda de Portugal, durante a infância, a adolescência e parte da juventude.
Mas quando se é criança aprende-se e desaprende-se tudo muito facilmente. Só quem não está atento ao desenvolvimento das crianças, só quem não sabe nada sobre crianças, é que não sabe disto, o que parece ser o caso dos governantes portugueses e dos acordistas.
Portanto, os pais ou avós que se interessem realmente pelas suas crianças, devem dizer-lhes que estão a aprender a escrever incorreCtamente a Língua Materna delas, mas deverão aprender a escrevê-la correCtamente, fora da escola (na escola, por incrível que pareça, penalizam as crianças que escrevem correCtamente a sua Língua Materna) porque não seria justo saberem escrever a Língua Inglesa, com todas as letras que não se pronunciam (e são bastantes) e serem capazes disso; e não escreverem a Língua Portuguesa, com todas as letras que não se pronunciam, apenas porque um punhado de ignorantes as consideram mais estúpidas do que as crianças inglesas.
E isto não se faz.
As nossas crianças não merecem tamanha desconsideração.
Miguel Esteves Cardoso abordou esta problemática de um modo excePcional, e só posso fazer minhas as suas palavras.
Isabel A. Ferreira
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Texto de Miguel Esteves Cardoso
O segundo acto
«Daqui a 50 anos, em 2065, quase todos os opositores do analfabeto Acordo Ortográfico estarão mortos. Em contrapartida, as crianças que este ano, em 2015, começaram a ser ensinadas a escrever tortograficamente, terão 55 anos ou menos. Ou seja: mandarão no país e na língua oficial portuguesa.
A jogada repugnante dos acordistas imperialistas — ignorantes e cada vez mais desacompanhados pelas ex-colónias que tentaram recolonizar ortograficamente — terá ganho tanto por manha como por estultícia.
As vítimas e os alvos dos conspiradores do AO90 não somos nós: são as criancinhas que não sabem defender-se. Deseducando-as sistematicamente, conseguirão enganá-las facilmente. A ignorância é a inocência. Pensarão, a partir deste ano, que só existe aquela maneira de escrever a língua portuguesa.
Os adversários morrerão e predominará a inestética e estúpida ortografia de quem quis unir o "mundo lusófono" através de um Esperanto lusográfico que não tem uma única vontade colectiva ou raiz comum.
Como bilingue anglo-português, incito os jovens portugueses que falam bem inglês (quase todos) a falar português com a exactidão fonética, vinda do bom latim, da língua portuguesa. Eu digo "exacto" e "correcto" como digo "pacto" e "concreto". Digo "facto" como fact, tal como "pacto" como pact.
Falar como se escreve (ou escrevia) é um acto de rebeldia. Ler todas as letras é libertador. Compreender a raiz das palavras é conhecê-las e poder tratá-las por tu.
Às armas!
Miguel Esteves Cardoso»
Fonte:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-segundo-acto-1696097?fb_ref=Default#/comments
Eduardo Lourenço partiu ontem, os 97 anos, no dia 1 de Dezembro, Dia da Restauração da Independência de Portugal, face à Espanha.
«Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, interventor cívico, várias vezes galardoado e distinguido, Eduardo Lourenço foi um dos pensadores mais proeminentes da cultura portuguesa, escrevendo várias obras sobre a sociedade e identidade portuguesa. O Labirinto da Saudade (“discurso crítico sobre as imagens que de nós próprios temos forjado”, nas palavras do autor), Fernando, Rei da Nossa Baviera, Os Militares e o Poder são algumas das suas principais obras. (in Jornal PÚBLICO).
Eduardo Lourenço era, sobretudo, um Homem Sábio, daqueles Homens que pensam e deixam ao mundo, como herança, o seu Pensar, para ser aplicado às circunstâncias da Vida. É essa a função do Saber de um Sábio.
E como é que o mundo agradece ao Sábio e o que faz com o Saber do Sábio?
O mundo condecora o Sábio. Concede-lhe Distinções, Medalhas Prémios:
«Entre as várias distinções que Eduardo Lourenço recebeu, estão o Prémio Casa da Imprensa (1974), o Prémio Jacinto do Prado Coelho (1986), o Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1988), o Prémio Camões (1996), o Prémio Pessoa (2011), e o Prix du Rayonnement de la Langue et de la Littérature Françaises da Academia Francesa (2016). Em França, recebeu também a condecoração de Officier de l’Ordre de Mérite, Chevalier de L’Ordre des Arts et des Lettres; em Espanha, a Encomienda de Numero de la Orden del Mérito Civil. Em Portugal, era Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de que também possuía a Grã-Cruz, assim como da Ordem do Infante D. Henrique e da Ordem da Liberdade. Era também Oficial da Ordem Nacional do Mérito, Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras e da Legião de Honra de França.» (in Jornal PÚBLICO).
O mundo guarda um dia de luto pela morte do Sábio, e dedica-lhe elogios fúnebres:
«O primeiro-ministro anunciou luto nacional para quarta-feira. “É, para mim em particular, um momento de grande tristeza. Trata-se de um amigo, um camarada, de alguém com quem tive a oportunidade de privar, de aprender muito, e que nos deixa”, afirmou António Costa. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, evocou e agradeceu a Lourenço, que considerou ser, desde o início da segunda metade do século XX, o “mais destacado intelectual público” e uma “figura essencial” de Portugal.» (in Jornal PÚBLICO).
O mundo fala da sua paixão:
«Apaixonado pela literatura, referia-se aos livros como “filhos” e dizia que “estar-se sem livros é já ter morrido”. Em 2008, nessa conversa com a Ler, dizia que “dificilmente” conseguiria imaginar o mundo sem livros em papel. “Bom, de qualquer modo os livros ainda estarão aí. Estarão aí, mas como museu. Em vez de termos uma biblioteca, que é uma floresta viva da memória humana, os livros estarão lá como espectros. Mas, enfim, podem ser ressuscitados pela leitura de cada um. Isso modifica a nossa relação com o mundo. Porque o relacionamento com os livros – que vem de todos os livros que a gente lê quando é jovem – torna-os bocados de nós próprios. São as tábuas privadas das nossas leis. As escritas e as não escritas. Faltará qualquer coisa quando a nossa relação com eles for puramente electrónica.”» (in Jornal PÚBLICO)
E quanto ao Saber, propriamente dito, do Sábio, o que fez o mundo?
O Saber de Eduardo Lourenço abarcou muitas áreas, e em todas elas ele distinguiu-se com uma lucidez e um conhecimento profundos. Porém, era inevitável abordar o tema do Acordo Ortográfico de 1990, num Blogue que se dedica à defesa da Língua Portuguesa, que ele usava com primorosa mestria.
Em Maio de 2008, em entrevista à TSF e ao DN, Eduardo Lourenço já dizia ser o Acordo Ortográfico de 1990 «uma ideia um bocado peregrina», tendo assinado o manifesto dos "Cidadãos contra o Acordo Ortográfico de 1990" (AO90), no qual se afirma que este. Nessa altura, o ensaísta reiterou que o documento não era necessário, porque a prática linguística dos brasileiros continuará a ser feita segundo os termos actuais, bem como a portuguesa. A este propósito, Eduardo Lourenço lembrou (e bem) que entre os Estados Unidos da América e o Reino Unido não existe nenhum acordo do género para a Língua Inglesa.
Ou seja, comprova-se que o Sábio se opunha ao novo modelo de escrita que abriu uma caixa de Pandora, criou um monstro e não uniu, não unificou, não simplificou o uso da Língua.
E o que fizeram António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa que, nos respectivos elogios fúnebres, o primeiro disse ter aprendido muito (?) com Eduardo Lourenço, e o segundo considerou Eduardo Lourenço o mais destacado intelectual público e uma figura essencial de Portugal; o que é que estes dois governantes fizeram com o Saber do Sábio que se opunha ao AO90 e deu razões inteligentes para o ser?
NADA. Não fizeram NADA. Absolutamente NADA. Simplesmente desprezaram o Saber do Sábio. Encheram-no de condecorações e desprezaram o seu Saber.
E que maior homenagem podemos prestar a um Sábio, do que colher o seu Saber e aplicá-lo à VIDA? O Saber de um Sábio, nomeadamente o seu Pensamento, a sua Filosofia, a sua Ciência, as suas Palavras ditas, de nada servirão encerrados nas páginas dos Livros que escreveu, ou confinados às páginas de jornais, ou nas entrevistas audiovisuais.
O Saber do Sábio quer-se vivo, para que o Sábio possa manter-se vivo também.
Honre-se a memória de Eduardo Lourenço, acabando de vez com a ideia um bocado peregrina de manter o AO90, cujo novo modelo de escrita abriu uma caixa de Pandora, criou um monstro e não uniu, não unificou, não simplificou o uso da Língua Portuguesa.
Só deste modo, poder-se-á dizer que se aprendeu muito com ele, e faremos dele, de facto, e não apenas em teoria, a figura essencial de Portugal.
O meu respeito, consideração e gratidão. Até smpre!
Isabel A. Ferreira
Fontes:
https://www.publico.pt/2020/12/01/culturaipsilon/noticia/morreu-ensaista-eduardo-lourenco-1941319
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