Todos os dias, a toda a hora, em toda a parte deparamo-nos com uma linguagem alienígena. Com uma linguagem que NÃO nos pertence.
Os Portugueses Pensantes cada vez mais se indignam com esta falta de brio profissional, ao ponto de já não se saber o que é o quê.
Pois não é que agentes da GNR em vez de fardas vestiram fatos para irem à manifestação, e os fatos da GNR foram averiguados, não vá terem neles escondida alguma coisa indevida?
Ao que parece, depois de averiguados os fatos da GNR e nada ter sido encontrado de suspeito, o caso ficou resolvido.
Já nem sequer uma Força da Ordem Pública consegue dar o exemplo, escrevendo correCtamente a Língua Oficial de Portugal?
Usar palavras que são exclusivas do léxico brasileiro não é algo que pertença ao profissionalismo que se espera de uma autoridade.
Até porque, se os Brasileiros soubessem do que estão a falar quando falam de "fatos", jamais deixariam de pronunciar aquele cê que faz toda a diferença. O problema é que eles quando elaboraram o Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943, em cuja Base IV se baseia o AO90, desataram a mutilar as palavras a torto e a direito, sem saberem o que estavam a fazer e porque o faziam.
Não é da inteligência, pois, que sendo-se Português, se use o léxico brasileiro, que foi distanciado do léxico português, sem base científica alguma que o justificasse.
É URGENTE acabar com a destruição da Língua Portuguesa.
(Já estou farta de dizer isto, mas se tivéssemos políticos e governantes com ouvidos de ouvir e olhos de ver, não seria necessária tanta repetição. Parece que estamos diante de uma turma de alunos pouco dotados intelectualmente, em que é preciso repetir, repetir, repetir a matéria, até à exaustão, para que possam aprender a lição).
Isabel A. Ferreira
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