Está a realizar-se uma Cimeira do Clima, no EgiPto, palavra que, em todo o mundo, é grafada com pê, até porque é o país dos EgíPcios (confirmem vendo os canais estrangeiros de televisão, excePto Itália, que grafa Egitto e o Brasil que grafa Egito).
É absolutamente vergonhoso e a pender para a estupidez que, no NOSSO País [que, queiram ou não queiram, gostem ou não gostem, os actuais governantes portugueses, incluindo o presidente da República Portuguesa - mais brasileira do que portuguesa - ainda é (até ver) um País Europeu], graças a uns média servilistas (salvo raras excePções), se grafe Egito, à brasileira, como se o Egito fosse o País dos Egícios.
Vou repetir-me mas tem de ser: eu, que aprendi a ler e a escrever no Brasil (fui para lá com dois anos, já a saber falar, porém, de certeza absoluta que, com essa idade, nunca precisei de pronunciar a palavra EgiPto). Contudo, quando fui para a escola primária, uma vez ou outra (já não me lembro) talvez pudesse ter esbarrado com as palavras EgiPto e EgíPcios. Talvez. Não sei. Mas de uma coisa, eu lembro-me: vim para Portugal a pronunciar o pê, de EgiPto, tal como pronunciava o pê, de EgiPcios, de EgiPtólogo, de EgiPtologia, algo que, até hoje continuo a fazer, até por uma questão de Lógica. EgiPto deriva do Latim AegyPcius; e as restantes derivações têm origem em EgiPto. Como se pode pronunciar e escrever Egito, sem o pê?????
Como se explica a uma criança que tem de pronunciar e escrever Egito sem pê, e EgíPcio com pê, se Egípcio deriva de EgiPto? Que lógica terá fazer derivar EgíPcio de Egito? E uma vez que as crianças NÃO são parvas, logicamente têm a tendência para escrever e pronunciar o pê de EgiPto. Não sei se foi esse o meu caso, pois no Brasil pronunciam Egito e escrevem Egito, à italiana, mas sem pê duplo. Só sei que desde sempre, desde que me conheço a falar e a escrever, pronuncio o pê de EgiPto, e escrevo-o, porque é LÓGICO que assim seja.
Nós somos Portugueses. E presumo que a SIC, a TVI, a CNN Portugal, a RTP3, a CMTV são canais de televisão europeus. Ou não serão?
Querem ver que não são, para apresentarem a vergonha que se segue, desviando-se dos canais televisivos da Europa, que estão em direCto do EgiPto? E os de cá estão em dirêtu do Egito???? E estas duas palavrinhas estranhas nada têm a ver com Português, nem com a Europa, nem com Línguas indo-europeias, nem com uma Língua derivada do Latim.
Já agora, sabem porque é que eu escrevo os nomes das Línguas em maiúsculas? Um dos motivos (porque há o gramatical) é porque NÃO hei-de escrever, se os acordistas escrevem o aberrativo «acordo ortográfico de 1990» em maiúsculas? O que é que o AO90 é a mais do que as Línguas Indo-Europeias, para ser escrito em maiúsculas, e a Língua Portuguesa opu as outras Línguas, em minúsculas?
Não estaria na hora de parar com esta IRRACIONALIDADE LINGUÍSTICA e dar a César o que é de César, ou seja, devolver a Portugal a sua grafia portuguesa, para não parecermos estúpidos aos olhos da Europa e do mundo?
É que Egito e direto são duas palavras brasileiras. E nós somos Portugueses e temos a NOSSA Língua, que é da Família Europeia. E os Brasileiros NÃO têm o direito de escrever Egito e direto e chamar a isto Português. Porque NÃO é. Chamem-lhe Brasileiro, porque É, e muito bem.
Isabel A. Ferreira
A Associated Press é uma cooperativa cujos proprietários são os jornais e estações de rádio e televisão norte-americanos, e aquele Egito escrito pela AP está obviamente à brasileira.
A "escritora" e SS fizeram uma parelha, neste «É ou Não É?», que deve milhares e milhares de Euros à inteligência humana. Para aguentar ver o programa até ao fim, na parte que coube àquelas duas personagens insólitas, tive de violentar o meu conceito de Lógica, e conter-me para não atirar um objecto ao ecrã. (Isabel A. Ferreira)
Quem não assistiu ao Grande Debate: Em Português nos entendemos, no «É ou Não É?» e estiver interessado, pode assistir aqui:
https://www.rtp.pt/play/p8396/e-ou-nao-e-o-grande-debate
e comprovar a falta de competência e credibilidade de Santos Silva que, sobre o AO90, apresenta-se sempre com a mesma cassete, esteja onde estiver, e fale com quem falar, cassete essa que desbobina como se fosse um robô. É inacreditável que um ministro de Estado não possa ir para além disso, daí que não faça a mínima ideia do que se passa ao redor de um “acordo”, que ninguém cumpre, a não ser os muito servilistas acordistas portugueses, e passe por incompetente e desacreditado.
E o que dizer da “escritora”? Alguém que sendo NIM, nesta questão do AO90, não serve nem a gregos, nem a troianos, daí que não será através dela que o mundo evoluirá.
Destaque para as intervenções de Nuno Pacheco (redactor-chefe do Jornal PÚBLICO, que reduz a pó a vergonhosa intervenção de SS), dos músicos Stewart Sukuma (moçambicano) e António Zambujo (português), e a de Arthur Dapieve, jornalista brasileiro.
Origem da imagem de José: Arquivo Agência Brasil/JC
Isabel A. Ferreira
Respondendo a Vice.
Nelson Rodrigues, um Brasileiro que muito prezo, porque não tinha papas na língua…
Vice comentou o post O QUE SE DIZ POR AÍ ACERCA DO AO90… às 17:48, 25/08/2018 :
A maioria pensa que é obrigada a escrever segundo o AO, até nas publicações feitas nas redes sociais prevalece essa ideia, nas empresas, lojas, entidades que nada têm a ver com o Estado, enfim numa séria de páginas. Também considero incrível que por se ter estudado português durante os anos obrigatórios do ensino se pense que já se é o melhor ou mais não seja preciso. Sim, é triste que não haja brio em querer escrever bem. De repente fiquei com curiosidade sobre a média actual da disciplina de Português e da sua evolução ao longo dos tempos... |
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Vice, penso que a maioria dos que andam por aí, não pensa nada, nem sequer tem capacidade para pensar.
A maioria ACHA, porque se pensasse, procuraria informar-se melhor sobre o porquê de ter de escrever incorreCtamente a sua própria Língua.
Aliás, a resolução do conselho de ministros, que não tem valor de LEI, apenas impôs ilegalmente o Dialecto Brasileiro, na sua forma grafada, aos organismos que estão sob a alçada do Poder e ao funcionalismo público. Entretanto, sub-repticiamente, o governo português, servil ao Brasil, anda por aí a enganar os incautos e os que ACHAM (não pensam) que têm de grafar à brasileira, para ir alastrando o cancro, como quem não quer a coisa...
Daí que vemos muita ignorância nas redes sociais, em empresas (nem todas), nas lojas (nem todas), nos anunciantes e na comunicação social (nem todas, mas onde encontramos os maiores ignorantes e subservientes ao Poder) que nada têm a ver com o Estado. Ou terão? Serão organismos estatais? Paus-mandados do governo? É o que parece.
Quem estudou Português durante anos, não aprendeu Língua Portuguesa. Aprendeu a juntar as letras do alfabeto, a ler (mal), a escrever (mal) e a interpretar (ainda pior). Não sabem Gramática, e também não fazem a mínima ideia por que devem escrever faCtor, recePção, fim-de-semana, pára, Janeiro, lêem, vêem… em vez de fator, perceção, fim de semana, janeiro, leem, veem…, que pode estar correCto no Brasil, porque são vocábulos novos, que fazem parte do DialeCto Brasileiro, mas em Portugal, são graves erros ortográficos, porque não fazem parte da grafia portuguesa.
As médias na disciplina de Português são baixíssimas. A ILITERACIA é descomunal. Os erros ortográficos e de sintaxe, entre outros, são uma razia, basta lermos o que se escreve por aí… Nem os ministros de Portugal, nem os deputados da Nação (salvo raras excepções) sabem escrever e falar. Já me disponibilizei a ir ao Parlamento ditar um ditado aos senhores que estão a tentar enterrar a Língua Portuguesa. Apostava tudo o que tenho como eles encheriam a folha de erros, de toda a espécie. A avaliar pelo modo como comprendem, como foncionam, como se comprimentam, como acham óvio, como fazem coisas à última DA hora, e reámente a nota deles seria ZERO.
A mediocridade, a ignorância e o idiotismo são a nota dominante.
Os medíocres acham que escrever à brasileira é moderno.
Os ignorantes acham que isto que estou a dizer é xenofobia.
Os idiotas acham que trocar uma Língua por um dialecto tem muita lógica.
Eu também.
Isabel A. Ferreira
Os governantes defendem o AO90 com uma teimosia irracional.
E este tipo de teimosia é uma doença que, não sendo incurável, é resistente à terapêutica da Razão, da Lógica e do Bom Senso.
Por isso, há que continuar a injectar esses antídotos, até que a cura aconteça.
Até que deixemos de ser aquela República dos que se estão nas tintas para Portugal.
Isabel A. Ferreira
Origem da Imagem: Internet
O Acordo Ortográfico não altera a pronúncia, dizem. As chamadas consoantes mudas não têm qualquer função, dizem. Não abrem vogais, dizem. Pois o programador de um sintetizador de voz dirá a essas pessoas que isso não é verdade. Como é audível no texto lido, há palavras em que a vogal tem necessariamente de ser pronunciada fechada, pela ausência da consoante que o impediria. Trata-se de ciência da língua e de lógica que, em informática, não falha.
Fonte: Tradutores contra o Acordo Ortográfico
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