(Recebido via e-mail)
«A propósito do relatório final do Grupo de Trabalho para a Avaliação do Impacto da Aplicação do Acordo Ortográfico.
A posição do Pedro Mexia é a "a revogação" do AO90, neste vídeo.
Não entendendo o PR, o medo que tem do dinossauro "Augusto Santos Silva", o guardião-mor do "monstro".» (A. M.)
Isto não é para entender A. M.. É para combater e VENCER!
E não haverá dinossauro algum que o impeça.
https://www.youtube.com/watch?v=jVP93qnYZX4
Juntarei a este vídeo uma outra crítica lúcida da minha amiga Idalete Giga, que subscrevo, palavra por palavra, a propósito do descalabro de texto publicado no Jornal Público, pela Lúcia Vaz Pedro, provavelmente ao serviço do dinossauro, texto que pode ser consultado neste link:
Faço minhas as palavras de Idalete Giga:
«Depois de ler o estúpido, rancoroso e absurdo artigo da tal Lúcia Vaz Pedro (o Jornal Público agora aceita toda a espécie de lixo) que se diz professora de Português no Secundário, fiquei em estado de choque (!).
Como é que é possível que alguém escreva tanta asneira e insulte milhares de portugueses com tanto descaramento e revelando não só rancor, mas uma ignorância inacreditável (!).
Lúcia Vaz Pedro desconhece a Petição com mais de 20 mil assinaturas entregue na AR contra o AO. Desconhece a pouca vergonha que foi a origem do AO cozinhado por um grupo de traficantes da Língua Portuguesa para agradarem ao Brasil (!). Desconhece também os vários movimentos que se criaram contra o Aborto Ortográfico e que têm milhares de apoiantes. Desconhece a opinião de centenas de intelectuais brasileiros e portugueses contra o AO. Desconhece as obras que têm sido escritas apresentando verdadeiros argumentos científicos pondo de rastos o Linguicídio sendo a primeira da autoria de Vasco Graça Moura: "Acordo Ortográfico- A perspectiva do Desastre", seguida de muitas outras que a dita stôra devia ler. Também deve desconhecer o Latim (!!!!) etc., etc..
A conclusão a que chegou Cláudia Mealha no seu excelente comentário está correCtíssima: analfabeta é Lúcia Vaz Pedro. E eu acrescento: pobres alunos que têm como professora de português uma ANALFABETA que ainda por cima está convencida de que é dona da Língua Portuguesa (!).
Devia pedir desculpa publicamente aos milhares de portugueses que insultou.
QUE TRISTEZA (!!!).»
Não resisto a transcrever o texto que a acordista Lúcia Vaz Pedro publicou no Jornal Público, sob o título «Os Novos Analfabetos do Século XXI». Um texto incrível. E não resisto, não só porque é preciso divulgar a colossal pobreza argumentativa desta “professora” que achincalha a classe (pobres alunos!), mas especialmente pelo extraordinário comentário a este texto, publicado pela Cláudia Mealha, que diz tudo o que eu me apetecia dizer a este propósito.
Lúcia Vaz Pedro insulta os Portugueses, colocando-os ao nível dela, no que respeita à aprendizagem da Língua Portuguesa. Apenas um grupo muito restrito de portugueses (no qual ela se inclui) não consegue PENSAR a própria Língua, como os outros povos europeus conseguem pensar a deles.
Para demonstrar o quanto Lúcia Vaz Pedro está longe da Cultura Portuguesa, apresento aos leitores o Saber daqueles que representam os VERDADEIROS docentes.
Isabel A. Ferreira
(Nota: os erros ortográficos cometidos por Lúcia Vaz Pedro vão assinalados, uma vez que é cidadã portuguesa (e não brasileira) e a ortografia em vigor em Portugal é a de 1945 (e não a de 1990), e este Blogue não pactua com ilegalidades).
«Os novos analfabetos do século XXI
Se esta minoria ensinasse Português, não se preocuparia tanto com a grafia, mas com as dificuldades que os alunos (e a sociedade em geral) revelam ao nível da compreensão escrita.
18 de Julho de 2019, 19:18
Há neologismos que se criam para determinadas realidades ou situações.
Na verdade, quando se fala de uma minoria “antiquada e lúgubre”, ao estilo de Tomás de Alencar de Os Maias de Eça de Queirós, empedernida numa grafia arcaica, desatualizada, que se recusa a aprender, que se reforma, para não o fazer (porque há professores que gostam de novidades, estudando para ensinar), que sente escangalhada a sua “catedral romântica”, parece ter lógica criar neologismos, agitando e evitando essa espécie de “analfabetização” que não quer compreender a evolução da nossa sagrada Língua Portuguesa.
Nesse debate, que não o foi, pois foi convocada toda uma plateia, excessivamente participativa, que “limpa os bigodes dos pingos de sopa”, houve alguém que quis falar, quis explicar, que se prontificou a esclarecer, a debater (porque da discussão nasce a luz) e foi sistematicamente interrompida, insultada por uma geração “romântica”, incapaz de aceitar que todos os “meninos e meninas LVP” deste país escrevem há quase uma década com a grafia que está em vigor. Esqueceu-se o AJP [António Jacinto Pascoal, no artigo “Acordo ortográfico? Revogar, claro!”, publicado em 16 de Julho de 2019] de referir que essa pessoa não se vitimou. Aceitou um desafio. Não se autoelogiou, credibilizou-se, porque nem o seu CV foi apresentado, como o dos dois outros intervenientes.
Esta minoria fala do que não pretende saber. Não aceita um estudo apresentado pelo Grupo de Trabalho para Acompanhamento da Aplicação do Acordo Ortográfico, no âmbito da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República. Se, em vez de fazer multiplicações sem sentido, aceitasse que com o AO convergiram cerca de 5,5 vezes mais formas do que as que divergiram, pois 1230 palavras que se escreviam de modo diferente passaram a escrever-se de forma igual e que apenas 221 divergem, aceitaria o sucesso da grafia em vigor. Mesmo no que diz respeito às sequências consonânticas analisadas o número de convergências é superior.
Se essa minoria aceitasse o VOCLP como uma garantia de que a norma ortográfica, legalmente aplicada em todos os oito países de Língua Portuguesa, é a mesma, dando lugar a um idêntico estatuto legal e permitindo, pela primeira vez, a participação e a contribuição de todos os países na gestão da língua, reunindo definitivamente as grafias avalizadas, então poderia, talvez, acompanhar a geração dos seus netos que não compreende a letra /p/ na palavra ótimo, nem o /c/ na palavra ação.
Mais: se esta minoria ensinasse Português, não se preocuparia tanto com a grafia, mas com as dificuldades que os alunos (e a sociedade em geral) revelam ao nível da compreensão escrita, devido à ausência de hábitos de leitura. Estaria preocupada não com os /c/ e o /p/ etimológicos, mas com a (in)capacidade de expressão escrita.
Relativamente ao /h/, ‘hoje’ ainda se escreve assim. Mas, utilizar o /h/ no verbo ‘haver’ seria mais ‘chic a valer’ se as pessoas soubessem conjugá-lo devidamente. Se assim fosse, poderíamos gritar ao mundo que dominamos a Língua Portuguesa, que ela surge correta e esbelta em textos coerentes, coesos e lógicos.
Talvez para esta minoria saudosista fosse preferível recuar à grafia anterior a 1911 e continuar a escrever agglutinar, alchimista, céllula, chapeo, chirurgia, damnificado, estylo, hombro, hibérico, immóvel, propheta, retrahir.
Quanto a mim, todo este saudosismo sem sentido e esta revolta que já aconteceu nos acordos anteriores, faz-me derramar lagrymas, como as de Teixeira de Pascoais, que, na revista A Águia, se lamentava de ter de chorar de outra forma, sem a harmonia do /y/, substituído pelo /i/.
Professora de Português e Francês no ensino secundário
in
Comentário de Cláudia Mealha
22.07.2019 04:39
(Nota: as passagens a negrito são da responsabilidade da autora do Blogue)
"Cara Lúcia Vaz Pedro: tem de se acalmar, que ainda lhe dá uma coisa má! A avaliar pela forma como escreve, e pelo conteúdo, deu-lhe obviamente um chilique! Um texto cheio de fel, despeito e ressentimento, de imprecisões e mentiras! Claro que a senhora, como não tem defesa possível, como não tem argumentos passa à ofensa soez! Para além do mais, a sua pálida tentativa de ironia é tão pobrezinha, demonstra uma tão grande falta de profundidade e conhecimento, que é confrangedora!
Chamou-me, por arrasto, analfabeta empedernida e, ainda por cima, em minoria, se percebi bem -, pois a senhora expressa-se de uma forma confusa. Para já, minoria é a senhora e a meia dúzia de acólitos militantes deste AO imbecil. (Uma acólita que por aqui anda chama-lhe “sábios”! Hahahahahaha!) E, para defender este indefensável AO, vem a senhora inventar um problema inexistente nas crianças que começam a aprender a ler? Coitadinhas das criancinhas, tão “estúpidas” aos 6 anos que se lhes ensinarem 2 ou 3 línguas em simultâneo, aprendem todas e mais que venha, quanto mais a escrever “acção”, ou “Egipto”, ou “recepção”! Um pequeno aparte: digo-lhe, com sinceridade, que não há maior nojo do que a não-palavra “receção” - é de escangalhar a rir! E reto? É do melhor!!! E “ótica”? É para os ouvidos ou para os olhos? Barbaridades!!!!!!! O AO é também perigoso e destruidor! Perigoso para a língua, para a própria oralidade! A quantidade de gente que está a mudar a forma como fala por causa da mixórdia ignara desta novilíngua idiota e que já diz “contato”, “dirsão”, “âtor” “âtivo” , “corrêto” e tantas outras calinadas porque o cérebro, minha senhora, segue a ortografia, o que a aplicação irresponsável deste AO não teve em linha de conta.
E vem a senhora defender o indefensável por causa da ignorância das pessoas? O AO a nivelar por baixo, aplicado à força por causa da falta de hábitos de leitura das pessoas? E então? Foi desvirtuar-se uma língua inteira por causa das dificuldades das pessoas em vez de as ensinar, estimular, ser cada vez mais exigente para subir o nível de conhecimento geral da população? Agora com a ideologia do facilitismo do AO, como vale tudo, já podem escrever de qualquer maneira e com erros porque isto da ortografia não interessa nada, a fonética é que vale? Já se sentem melhor assim?
O AO é espécie de mezinha psicológica para o português assim um bocadinho ignorante, que não se dá ao trabalho de ler um livro por ano sequer? No meio do seu texto rancoroso, a senhora invoca os Maias a despropósito - quase que diria que foi o único livro que leu, se não soubesse que terá sido obrigada a ler mais uns quantos para chegar onde chegou. Deve-lhe ter custado um bocado, percebo, e agora tem a sua grande oportunidade de brilhar como portadora do estandarte da língua trapalhona, feita à medida para quem não gosta, cá está, de ler, de literatura, da Língua! Sagrada, sim, mas dispensamos a patente blasfémia da sua apropriação da sacralidade da mesma! Só se for para rir - de novo! Pois uma coisa lhe digo: analfabeta é a senhora!
Empedernida a teimar numa mudança desnecessária, ilógica, ridícula e basicamente ERRADA é a senhora! A senhora e todos os seus acólitos militantes do AO é que são a MINORIA, com um projecto político escondido e promovidos por políticos iletrados ou, no mínimo, desinteressados da literatura e da língua! Muito espertamente impuseram às escolas este AO desgraçado para agora, volvidos estes anos, vir dizer que é muito tarde para andar para trás! Ora tenha juízo e não nos mace mais com o argumento estafado das palavras arcaicas. Pois vê-se que ignora que há uma diferença de substância entre a grafia equivalente de, por exemplo, o “ph” e o “f”, ou o “ch” para o “q”, ou o uso indistinto do I ou do y, todos de leitura e oralidade equivalentes, e as barbaridades que este AO provocou ao cortar a eito consoantes mudas e a aglutinar palavras, entre outras iniquidades.
São coisas distintas e a reforma de 1941 e a anterior seguiram uma lógica que não tem NADA a ver com a lógica boçal do AO. Analfabetos do século XXI são, isso sim, as gerações vítimas do AO mixordês, mixordês este verdadeiramente lúgubre e detestável, que nada tem a ver com o futuro e tudo com o passado: uma ditadura reformista ideológica e totalitária! Vade retro!!"
Lúcia Vaz Pedro, igual a si própria, fez um favor ao Movimento Em Prol da Língua Portuguesa (MPLP) numa defesa muito, muito fraquinha do AO90, como outra coisa não era de esperar, porque é absolutamente impossível defender o indefensável.
Nuno Pacheco (mais discreto) e Manuel Monteiro (mais aguerrido) apresentaram argumentos poderosíssimos contra o AO90, não deixando margem para qualquer dúvida: o acordo é para deitar ao caixote do lixo, pois não tem ponta por onde se lhe pegue.
É também de ler os comentários ao vídeo, onde os acordistas Jota Frank, pinkmugical, ele3222 todos sem cara, sem nome, sem educação, sem formação moral, sem conhecimentos das Ciências da Linguagem, “defenderam” o AO90 tentando (porque conseguir não conseguiram) insultar os desacordistas, o que foi óptimo, porque não só se descredibilizaram a eles próprios, como ajudaram (e nem sabem quanto) a atirar ao caixote do lixo o AO90.
Ouvir, ver e ler para crer.
A não perder.
Manuel Monteiro (autor*) e Nuno Pacheco (redactor do jornal Público) irão debater com Lúcia Vaz Pedro, a “professora” que diz: “o qe não se lê, não se escreve”, como se a escrita de uma Língua pudesse reger-se por vontades políticas ou outras, alheias às Ciências da Linguagem.
Nada neste AO90 é aproveitável. Logo, pretender manter e reutilizar o que é inaproveitável é um acto tão idiota como reaproveitar um tumor maligno para fins terapêuticos.
(*) Manuel Monteiro é autor do “Dicionário de Erros Frequentes da Língua” e “Por Amor à Língua – Contra a Linguagem que por aí Circula”, duas obras obrigatórias, para quem escreve por amor à Escrita, e não por subserviência a maus mandantes.
«Temos uma das línguas mais ricas do Mundo. Uma das línguas mais faladas do Mundo. Uma das línguas mais bonitas do Mundo!», diz Lúcia Vaz Pedro, em mais uma das suas “aulas” de língua abrasileirada, no JN.
Mentira. TÍNHAMOS uma das línguas mais ricas e mais bonitas do mundo. Não temos mais. ACtualmente temos uma língua MUTILADA, DESFEADA, EMPOBRECIDA. E o que adianta ser uma das mais faladas, se é a mais mal falada e mal escrita?
E Lúcia Vaz Pedro diz mais:
«Então por que motivo utilizamos tantos estrangeirismos, quando temos alternativas em português?»
Vamos ver algumas soluções para os evitarmos:
App: aplicação móvel; Blog: blogue; Bold: negrito; Click: clique; Like: gosto; Login: iniciar sessão; Password: palavra-passe; Press release: nota de Imprensa; Username: nome de utilizador.
Então vejamos:
Mais Português, menos estrangeirismos? Muito bem, Lúcia Vaz Pedro.
Então comece por eliminar os seguintes estrangeirismos (brasileiros): setor, fatura, diretor, atividade, ação, atual, adotar, direto, correto, parabenizar, alô, né, etc., etc., etc., e passe a escrever as alternativas seCtor, faCtura, direCtor, aCtividade, aCção, aCtual, adoPtar, direCto, correCto, felicitar, olá, não é, etc., etc., etc., porque estes é que são vocábulos portugueses.
Os que recomenda que se traduzam, fazem parte da linguagem informática de comunicação internacional, que não faz mossa nenhuma ao Português. É como a Coca-Cola e outros termos que tais. Não se traduzem. Há estrangeirismos que enriquecem a Língua (caso da linguagem informática). Outros, que a empobrecem, como os estrangeirismos brasileiros, constituídos por palavras mutiladas aleatoriamente.
É com este estrangeirismo que tem de preocupar-se. Não com uma linguagem de comunicação internacional, adoPtada no mundo inteiro, e que não destrói a Língua Portuguesa.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
A União de Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso decidiu atribuir a medalha de Mérito Cultural à acordista Lúcia Vaz Pedro, que, no JN, costuma divulgar a grafia brasileira, em pseudolições de português.
Neste nosso empobrecido país tudo é possível!
Origem da Imagem:
https://www.jn.pt/artes/interior/lucia-vaz-pedro-recebe-medalha-de-merito-cultural-9361588.html
Bem, hoje em dia, qualquer um recebe medalhas de mérito cultural, até aqueles que vão para uma arena torturar touros para divertir sádicos, recebem medalhas de mérito cultural. E já vi vigaristas e corruptos a receber medalhas de mérito cultural. É só dar uma volta pela Internet.
As medalhas de mérito cultural estão tão banalizadas que, hoje em dia, valem ZERO.
Quem as tem, bem merecidas, devia devolvê-las. Actualmente, para quem realmente as merece, é uma desonra, ter ou receber medalhas de um mérito cultural tão banalizado.
Lúcia Vaz Pedro até poderá ter o seu mérito. Algum mérito terá. Não duvido. Mas mérito cultural? Quem despreza a Língua Portuguesa, base da Cultura Culta, trocando-a pelo dialecto brasileiro, e apresentando aos leitores do JN as maiores ignorâncias gráficas, prestando com isso um péssimo serviço cultural ao País?
Poupem-me!
Isabel A. Ferreira
Ora se está!
É a Justiça e a Língua Portuguesa!
Isto é o resultado das lições da mui ilustre prof. de acordês, Lúcia Vaz Pedro, que anda por aí a ensinar que as consoantes que não se lêem, não se escrevem...
Ora, a consoante de "hora" não se lê, logo escreve-se "ora". E quando o aluno é dos bons aprende depressa…
E quando de trata de aplicar a ortografia simplex o aluno esfrega as mãos de contente… É que não tem de pensar, porque pensar cansa muito…
Fonte da imagem:
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