Uma vez que os governantes, o PR, o PM, os ministros, os deputados da Nação e os professores NÃO cumprem a LEI, por usarem e abusarem do ilegal e inconstitucional AO90, haja alguém que dê o bom exemplo e cumpra a Lei, ou seja, que escreva de acordo com a grafia do AO45, a que legalmente está em vigor, de outro modo, parecerá que Portugal é um país onde reinam os fora-da-lei. E não é verdade. Então, sinto-me na obrigação de apoiar os autores portugueses que CUMPREM a Lei vigente, no que respeita à Língua Portuguesa, dando-lhes parangonas.
A propósito de um texto que escrevi sob o título «Neste Natal adquira ou ofereça livros em BOM Português…» porque é óbvio que não vamos dar lucros aos editores e aos escritores que se venderam, quais judas iscariotes, a interesses estrangeiros, Manuel Figueiredo comentou o seguinte, no Facebook:
Não posso estar mais de acordo, com o que diz Manuel Figueiredo. Mas fiquei com a pulga atrás da orelha: políticos editores na Assembleia da República? Será por isso que o AO90 não é anulado, como é da Inteligência?
Então, falando em “políticos editores”, vejamos o que nos conta Manuel Figueiredo:
Este anexo do Público/Ípsilon é de 02.12.2021 – Entretanto o Prémio LeYa 2021, foi atribuído ao ex-deputado da AR, do PSD, e relator do Grupo de Trabalho para Avaliação do Impacto da Aplicação do AO90, José Carlos Barros, Grupo que não ata nem desata o nó górdio desta que é a maior embrulhada de todos os tempos.
«O principal alvo é a ex-deputada (CDS) Ana Rita Bessa, nova CEO da LeYa Portugal; já dirigira na LeYa entre 2010 e 2015 o sector do livro escolar (!).
A LeYa é líder das edições gerais, e nº 2 na área dos livros escolares. Agrega 17 editoras!
Como será possível uma tal deputada ser contra o "acordo", que alimenta a sua empresa pela sua dimensão (é multinacional) e pela (nociva) influência na educação escolar?
E não deve ter estado isolada no Parlamento: quais serão as suas redes de interesses, no seu partido e nos outros partidos? Com que argumentos defendeu o "acordo", ilegal, e não pugnou pelo cumprimento da Lei que protege o Acordo Ortográfico de 1945, e assim defendendo a Língua Portuguesa?
Terá sido esta a sua principal/única missão no Parlamento?
O outro deputado é João Soares (PS), que é apresentado com a profissão de político e editor literário (desde 1975 na "Perspectivas & Realidades"). Nunca li nenhuma das obras que editou, e por isso não posso afirmar que não siga o "acordo". Mas foi anos a fio deputado, nacional e europeu, e nunca lhe ouvi uma vogal ou uma consoante a contestar o "acordo". Foi cúmplice no incumprimento da lei, no Parlamento.
Mais: foi (brevemente) Ministro da Cultura, e nenhuma acção desenvolveu para apagar a vileza que também o envolveu nos anos em que habitou S. Bento! Uma responsabilidade acrescida.
Agora, em sentido contrário:
Zita Seabra (PCP, e PSD desde 1997), de profissão editora, foi deputada em várias legislaturas, sendo a última a X.
Na área editorial, foi conhecida por ser a "dona" da Bertrand.
Foi uma das principais signatárias do "Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa contra o Acordo Ortográfico de 1990", com mais de 115 mil assinaturas. Este Manifesto foi apresentado em Maio de 2009 para apreciação pelo Parlamento. Não conheço os resultados dessa "apreciação", e seria interessante saber quais as declarações e os silêncios dos deputados - os deputados que o povo elegeu, e que nem a força de 115 mil assinaturas os levou a meterem a mão na consciência!
O Ministério da Educação tem particulares responsabilidades ao não avaliar os malefícios já causados aos jovens, vítimas da ganância, da cobardia e da ignorância de muitos - políticos, professores e eleitores.
A minha opinião, que é ainda a mesma: cabe agora ao Presidente da República exercer o seu legítimo poder de influência no sentido de levar ao cumprimento da Lei, que a Assembleia da República teimosamente ignora: a Lei que está em vigor, e não a Resolução do Conselho de Ministros, que abusivamente a pretende substituir.
Manuel Figueiredo
***
Tudo isto é vergonhoso. São tramóias atrás de tramóias, e ainda querem maiorias?
Que tipo de governantes são estes?
Que tipo de governantes queremos para Portugal?
Há que pôr fim a esta dinastia da incompetência, ou, de outro modo, Portugal perderá o comboio da respeitabilidade e da honestidade. É isso que queremos para o nosso País?
Estará o presidente da República disposto a repor a legalidade desta questão?
É hora de arregaçar as mangas, pegar em paus e pedras e LUTAR pela NOSSA dignidade.
Isabel A. Ferreira
Já se disse tudo o que há a dizer sobre o AO90, condenado a ser a maior idiotice jamais perpetrada em Portugal, por governantes e gente que perdeu o juízo, daí não haver mal que lhe não venha…
Por isso, há que repescar textos que, apesar de terem já umas barbitas brancas, são actualíssimos, como se tivessem sido escritos hoje.
Este, que hoje sugiro, é de 20 de Março de 2015, da autoria de Teresa Ramalho, que se irrita, tal como todos nós, com saber que tudo isto foi negociado à socapa com a cumplicidade de todas as maiorias que governaram em Portugal desde 1990 (com a bênção de todos os Presidentes da República do mesmo Período).
Isabel A. Ferreira
Por Teresa Ramalho
Acabado de publicar na página do Daniel Oliveira:
«Fiquei a saber na sua crónica de hoje no Expresso que se irrita quando quer usar “para” num título e desiste porque as pessoas podem [não] pensar que as está a mandar parar. Pois sabe o que me irrita? Eu digo. É, por exemplo, saber que uma funcionária da LEYA que trabalha em SÃO PAULO, quando lhe perguntam o que sucede aos LIVROS PORTUGUESES COM O ACORDO ORTOGRÁFICO, se se vendem bem, etc., e ela responde «Os livros são editados aqui no Brasil de acordo com… com a língua brasileira. Portanto, têm algumas alterações das [edições] de Portugal e a língua brasileira é ligeiramente diferente.» in (programa ANTENA 1 “Uma Portuguesa no Mundo”, de 17.03.15).
Também me irrita bastante ver que se escreve, em Portugal, “abruto”, “acupuntura”, “adatação”, “adeto”, “adómen”, “ajunto”, “amidalite”, “aministração”, “aministrador”, “anistia”, “apocalise”, “artefato”, “autótenes”, “avertência”, “batéria”, “batericida”, “carateres”, “cetro”, “compatar”, “conetar”, “conosco”, “contratura”, “convição”, “cootar”, “correu”, “corrução”, “corrutor”, “critografia”, “dianóstico”, “disseção”, “dítico”, “dútil”, “eletroténico”, “elipsou(-se)”, “elise”, “elítico”, “enográfico”, “erução”, “esfínter”, “espetativa”, “espetável”, “espetro”, “estupefato”, “etópica”, “eucalito”, “expetoração”, “ezema”, “fição”, “fratais”, “frição”, “ginodesportivo”, “helicótero”, “histeretomia”, “ilariante”, “impato”, “indenização”, “infeciologia”, “intato”, “inteleto”, “interrução”, “interrutor”, “invita”, “iterícia”, “latente” (não o que ainda não se manifestou exteriormente), “manífico”, “mastetomia”, “mição”, “nétar”, “Netuno”, “oção”, “ocional”, “onívoros”, “ostáculo”, “ostipação”, “otanagem”, “otativo”, “otogenário”, “otógono”, “pato” (não a ave), “perfecionista”, “piroténico”, “pitórico”, “plânton”, “politénico”, “protologia”, “proveta” (não a dos bebés e dos laboratórios), “putrefato”, “refratário”, “réteis”, “reto” (não a parte da anatomia), “seticemia”, “setor”, “sução”, “sujacente”, “suntuoso”, “ténica”, “tenologia”, “tenológico”, “tetónico”, “trato” (não a forma de lidar com outros), “trítico”, “tumefação”, “tumefato”, “umidade” e “vasetomia” (OCTÁVIO DOS SANTOS, Público, 13/03/2015), Ou seja, já nem sequer são os “cc” e os “pp” as únicas vítimas da sanha anti-consonântica.
E irrita-me ainda mais saber que tudo isto foi negociado à socapa, que estas consequências foram previstas e amplamente denunciadas antes de terem acontecido e tudo “passou” com a cumplicidade de todas as maiorias que governaram em Portugal desde 1990 (com a bênção de todos os Presidentes da República do mesmo Período), talvez o resultado de um “conluio entre acadêmicos espertos e parlamentares obtusos” como disse o editorialista brasileiro Hélio Schwartsman.»
Fonte:
https://www.facebook.com/groups/acordoortograficocidadaoscontraao90/permalink/571738552929605/
"A Cultura assusta muito. É coisa apavorante para os ditadores. Um Povo que lê (bons livros) nunca será um povo de escravos» (António Lobo Antunes)
https://
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3362702717092073&set=a.102726493089728&type=3&theater
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Hoje é o #diamundialdolivro e vamos celebrar ao longo do dia com a voz dos nossos autores e editores!
Acompanhe-nos por aqui e pelo Facebook das nossas chancelas: Companhia das Letras Portugal, Alfaguara Portugal, Editora Objectiva, Nuvem de Tinta, Suma de Letras Portugal, Arena Editora.
Um bom dia do livro para todos!
#PenguinRandomHouse #FicoemCasaaLer
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O Principezinho é um livro que já quase toda a gente leu. Lembram-se da palavra chave desse livro? Cativar! Não “cativar” à maneira de Mário Centeno, o senhor ministro que me desculpe, mas cativar seduzindo, encantando. Há no livro, como na raposa, que pede ao Principezinho que a cative, a mesma exigência: o livro quer que fiquemos a olhar para ele, a contemplá-lo, e quer que tenhamos tempo para o fazer. O prazer de olhar longamente e sermos nós donos do nosso tempo são características de civilização. De civilização avançada, uma civilização que saboreia, que frui, que se deleita.
Hoje, Dia Mundial do Livro, é esse tempo dos deuses que devemos usar. Usem-no, os meus caros leitores, para afagar as capas tão bonitas destes dez clássicos que aqui, navegando na nossa colecção de Clássicos, vos oferecemos. Virem depois a página e deixem-se levar pela torrente de sensações, pelos mundos que se colam a cada página, pelos dramas intensos, pela doce ironia, pelos conflitos pícaros. Um livro são páginas e palavras. Mas que transubstanciação é essa que converte essas palavras, que seriam só água corrente, no mais exaltante dos vinhos, como no milagre das Bodas de Caná? Que paixão se solta do papel e das páginas que nos sabe aos beijos da boca da amada no Cântico dos Cânticos?
Cinco clássicos das literaturas de língua portuguesa, cinco das literaturas russa, inglesa, francesa e americana. Estes são os livros com que hoje, Dia Mundial do Livro, e nos dias que se seguem, celebramos o mistério e a paixão do livro. Quase lhos oferecemos, mas tem ainda assim de os comprar. Porque comprar livros é um acto de civilização com que o leitor cativa cada autor.
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Na página do Facebook Português de Facto encontram muitas sugestões de bons livros escritos em BOM Português:
https://www.facebook.com/portuguesdefacto/photos/a.789300531156489/1574763905943477/?type=1&theater
Porque há que celebrar os Livros escritos com afeCto pela Língua Portuguesa.
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Como levar à falência as editoras que se vergaram ao AO90?
(Sim, porque esta é a pena que elas merecem por terem cometido um linguicídio)
Andar pelo Facebook a passar o tempo, gostando e desgostando das publicações anti-AO90, que por lá se propagam, em várias páginas, não leva a lado nenhum.
É preciso mais acção e menos conversa.
O que pode ser feito?
Podemos levar à FALÊNCIA as editoras que se vergaram ao AO90, com olhos esbugalhados a pensar nos €€€€€€€€€ que podiam meter ao bolso. E este é UM dos caminhos para acabar com a mixórdia que se ensina nas Escolas portuguesas e se anda a escrever por aí, ignorantemente.
Sabemos que o acordo ortográfico não abriu o mercado brasileiro ao livro português, nem vice-versa, aliás como já era de esperar (e não vou sequer entrar nos pormenores que justificam este falhanço, porque só os muito ingénuos acreditaram em tal abertura).
Um destes dias, tive na mão um livro para crianças intitulado Diário de um Banana, da Booksmile, onde se lia Edição em Português (venda interdita no Brasil). Estando o livro escrito à brasileira, por que a sua venda é interdita no Brasil? Isto é algo que gostaria de saber e vou averiguar.
Achou-se (se tivessem pensado, não chegariam a esta conclusão) achou-se que ao estabelecer uma ortografia "unificada" (o que foi um falhanço total, porque absolutamente inviável) o AO90 iria facilitar a circulação do livro português no Brasil (uma vez que no Brasil não se entende o nosso Português). E este foi um dos argumentos usados a favor da aplicação do acordo, cujo tiro saiu pela culatra.
Porém, como achar que o acordo unificaria a ortografia do Brasil e de Portugal foi um erro de cálculo incalculável, essa ilusão deu com os burros n’água, tanto que a LeYa, que foi logo in$talar-$e no Brasil, a achar que ia encher os bol$o$, já de lá saiu. E agora marca-se passo, por que nem livros portugueses entram no Brasil, nem livros brasileiros entram em Portugal (no Correntes D'Escritas 2020, só havia uma autora brasileira).
O AO90 foi (é) um daqueles erros apenas cometidos por quem só viu (vê) $$$$$$$$$ diante dos olhos. E como sempre ouvi dizer: quem tudo quer, tudo perde.
A aplicação do AO90 é ilegal e inconstitucional, dizem os juristas de alto gabarito.
O AO90 não unificou coisa nenhuma, e jamais unificará, a não ser que o Brasil ceda e adoPte a Língua Portuguesa, de faCto, porque é o único país da dita lusofonia, que não a escreve e fala na íntegra, e que Portugal mande o AO90 às malvas e regresse à racionalidade.
E como os maiores vendilhões da Língua Portuguesa são as editoras que andam por aí a vender gato por lebre, ou seja, a chamar portuguesa a uma grafia abrasileirada, há que levá-las à falência e obrigá-las a publicar livros e manuais escolares e dicionários em Português correCto, se quiserem que os Portugueses, que não se renderam a este modismo acordista, a esta fraude, a este negócio dos mais sujos de que há memória em Portugal, comecem a comprar-lhes livros.
***
Sugestão de Miguel F.:
«Uma forma adicional de dar força à falência dessas editoras, seria por exemplo no ínicio dos anos escolares, ser comprado apenas UM ÚNICO exemplar de cada manual escolar e distribuí-lo digitalmente (fazer scans, criar um pdf e enviar por email) por todas as famílias e estudantes do país.
Conseguem imaginar o IMPACTO NEGATIVO que teriam essas editoras (acordistas, fraudulentas e traidoras da língua)?»
Se isto não for ilegal, é uma excelente ideia!
Análise jurídica a esta ideia:
«Supostamente será ilegal segundo a protecção de direitos de autor (?), mas por outro lado também o DESacordo é ilegal e usam-no impunemente.»
A dedução lógica da lei é que supostas "obras" que usam uma ortografia claramente ilegal não poderão ser consideradas obras, não estando por isso protegidas por direitos de autor. E assim sendo, deixa de ser ilegal a sua reprodução.
Na pior das hipóteses, e já que o governo e a justiça portugueses funcionam tão pobremente que deixam algo tão obsceno como o DESacordo continuar a ser inconstitucional e ilegalmente impingido aos portugueses, certamente não será difícil alguém publicar esses pdfs online e partilhá-los sob anonimato, uma vez que quem usar esses pdfs (famílias e estudantes) não poderão ser criminalizados pois não foram eles quem reproduziram tais "obras" cheias de erros.»
Pois aqui aqui fica a sugestão, porque já chega de tanta mixórdia ortográfica, que anda disseminada por aí, como um vírus, que não mata gente, mas mata a Língua Portuguesa.
Isabel A. Ferreira
Andar pelo Facebook a passar o tempo, gostando e desgostando das publicações anti-AO90, que por lá se propagam, em várias páginas, não leva a lado nenhum.
É preciso mais acção e menos conversa.
O que pode ser feito?
Eis uma página do Facebook «Português de Facto» onde os Portugueses, que se recusam a comprar e a ler livros acordizados, podem encontrar sugestões de obras escritas em Português correCto, neste link:
https://www.facebook.com/portuguesdefacto/photos/a.789300531156489/1574763905943477/?type=1&theater
Felizmente, as obras em Português correCto, que esta página vai sugerindo, são cada vez mais. É que nem todos são parvos.
Temos de levar à FALÊNCIA as editoras que se vergaram ao AO90, com olhos esbugalhados a pensar nos €€€€€€€€€ que podiam meter ao bolso. E este é UM dos caminhos para acabar com a mixórdia que se ensina nas Escolas portuguesas e se anda a escrever por aí, ignorantemente.
Sabemos que o acordo ortográfico não abriu o mercado brasileiro ao livro português, nem vice-versa, aliás como já era de esperar (e não vou sequer entrar nos pormenores que justificam este falhanço, porque só os muito ingénuos acreditaram em tal abertura).
Um destes dias, tive na mão um livro para crianças intitulado Diário de um Banana, da Booksmile, onde se lia Edição em Português (venda interdita no Brasil). Estando o livro escrito à brasileira, por que a sua venda é interdita no Brasil? Isto é algo que gostaria de saber e vou averiguar.
Achou-se (se tivessem pensado, não chegariam a esta conclusão) achou-se que ao estabelecer uma ortografia "unificada" (o que foi um falhanço total, porque absolutamente inviável) o AO90 iria facilitar a circulação do livro português no Brasil (uma vez que no Brasil não se entende o nosso Português). E este foi um dos argumentos usados a favor da aplicação do acordo, cujo tiro saiu pela culatra.
Porém, como achar que o acordo unificaria a ortografia do Brasil e de Portugal foi um erro de cálculo incalculável, essa ilusão deu com os burros n’água, tanto que a LeYa, que foi logo in$talar-$e no Brasil, a achar que ia encher os bol$o$, já de lá saiu. E agora marca-se passo, por que nem livros portugueses entram no Brasil, nem livros brasileiros entram em Portugal.
O AO90 foi (é) um daqueles erros apenas cometidos por quem só viu (vê) $$$$$$$$$ diante dos olhos. E como sempre ouvi dizer: quem tudo quer, tudo perde.
A aplicação do AO90 é ilegal.
O AO90 não unificou coisa nenhuma, e jamais unificará, a não ser que o Brasil ceda e adoPte a Língua Portuguesa, de faCto, porque é o único país da dita lusofonia, que não a escreve e fala na íntegra, e que Portugal mande o AO90 às malvas e regresse à racionalidade.
E como os maiores vendilhões da Língua Portuguesa são as editoras que andam por aí a vender gato por lebre, ou seja, a chamar portuguesa a uma grafia abrasileirada, há que levá-las à falência e obrigá-las a publicar livros e manuais escolares e dicionários em Português correCto, se quiserem que os Portugueses, que não se renderam a este modismo acordista, a esta fraude, a este negócio dos mais sujos de que há memória em Portugal, comecem a comprar-lhes livros.
Aqui fica o rePto a todos os Portugueses que se dizem anti-AO90: não comprem livros nem revistas nem jornais acordizados.
Isabel A. Ferreira
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Sugestão de Miguel F.:
«Uma forma adicional de dar força à falência dessas editoras, seria por exemplo no ínicio dos anos escolares, ser comprado apenas UM ÚNICO exemplar de cada manual escolar e distribuí-lo digitalmente (fazer scans, criar um pdf e enviar por email) por todas as famílias e estudantes do país.
Conseguem imaginar o IMPACTO NEGATIVO que teriam essas editoras (acordistas, fraudulentas e traidoras da língua)?»
Se isto não for ilegal, é uma excelente ideia!
Análise jurídica a esta ideia:
«Supostamente será ilegal segundo a protecção de direitos de autor (?), mas por outro lado também o DESacordo é ilegal e usam-no impunemente.
A dedução lógica da lei é que supostas "obras" que usam uma ortografia claramente ilegal não poderão ser consideradas obras, não estando por isso protegidas por direitos de autor. E assim sendo, deixa de ser ilegal a sua reprodução.
Na pior das hipóteses, e já que o governo e a justiça portugueses funcionam tão pobremente que deixam algo tão obsceno como o DESacordo continuar a ser inconstitucional e ilegalmente impingido aos portugueses, certamente não será difícil alguém publicar esses pdfs online e partilhá-los sob anonimato, uma vez que quem usar esses pdfs (famílias e estudantes) não poderão ser criminalizados pois não foram eles quem reproduziram tais "obras" cheias de erros.»
Pois aqui aqui fica a sugestão, porque já chega de tanta mixórdia ortográfica, que anda disseminada por aí, como um vírus, que não mata gente, mas mata a Língua Portuguesa.
Isabel A. Ferreira
Um negócio que eles sonharam vir a ser um negócio da China, ou seja, que desse bons lucros, mas à boa maneira brasileira, deram com os burros n’água, ou seja (vá que não saibam) o negócio foi ao fundo, porque embarcaram numa canoa furada.
E querem saber que mais? Todas as editoras que tentaram vender a Língua Portuguesa ao Brasil deviam ir à falência. Bem o merecem.
A notícia lesse no Expresso, pela pena de Margarida Fiúza: Leya vende negócio no Brasil
Foi o meu amigo Francis quem me chamou a atenção para a notícia, com esta mensagem: «A merecida descida aos infernos, de quem tentou vender o Património Imaterial de Portugal. E é bem feito!»
Pois é! É bem feito! Mereciam isto e muito mais.
Diz a notícia: «A venda do segmento das edições escolares da editora LeYa no Brasil, às Edições Escala Educacional, que decorreu no final desta semana, faz parte de um plano maior. Em declarações ao Expresso, Miguel Pais do Amaral, dono do grupo editorial, avança que “a venda de uma ou várias divisões no Brasil está em cima da mesa” e que “existem contactos” e “conversações avançadas com diversas entidades”. O grupo já vendeu uma unidade de negócio, mas está a tentar alienar todas.»
Porquê?
Pais do Amaral refere que «a Leya tem três operações no mercado brasileiro. Em São Paulo, actua no sector das edições gerais (através das marcas Leya, Lua de Papel, Casa das Palavras e Alumnus), sendo “o quarto operador do mercado”, e da educação (negócio agora vendido), como “sexto operador”. Em Brasília, tem ainda uma operação de e-learning e formação, a UnYLeYa (ensino universitário a distância).
E mais:
«São operações independentes, pelo que podem ser vendidas em separado”. A primeira, a operação das edições escolares, foi vendida à Edições Escala Educacional, que faz “parte do grupo Escala, antigo sócio brasileiro da Hachette, e com 24 anos de tradição no mercado brasileiro, actuando na edição de revistas, serviços gráficos e livros».
Segundo Miguel Pais do Amaral, «o plano de venda dos negócios da editora no Brasil, decorre em função da depressão em que entrou a economia brasileira, o que tem tido um impacto forte no negócio da Leya naquele mercado. Por um lado, a Leya tem sofrido com o baixo consumo que o Brasil regista. Por outro lado, também o facto de o Governo brasileiro se encontrar sem recursos financeiros, pagando atrasado ou não pagando, tem dificultado a vida das editoras que estão no mercado».
***
O baixo consumo era expectável. Mas não será apenas isso.
Lá diz um ditado bem português: «pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita», e isto significa que algo que começa mal, dificilmente consegue mudar e seguir o bom caminho.
Pois as editoras portuguesas vendilhonas, aquelas que se venderam, que rejeitaram a Língua Portuguesa, que renunciaram a princípios por interesses pessoais, o de encher os bolsos, começaram este negócio muito mal, e espero que todas acabem mal. É uma questão de justiça.
Estão a ser rejeitadas no Brasil, mas também em Portugal, por motivos diferentes.
É que, como diz Miguel de Cervantes, que viu os seus carrascos serem castigados: «Deus suporta os maus, mas não eternamente».
A notícia refere ainda: «A LeYa no Brasil entrou no mercado dos livros escolares em 2010, onde actuava ao nível da educação básica e de ensino médio, com obras didácticas, plataformas digitais de ensino e sistema de ensino. Há três anos, ainda antes da crise económica brasileira, Miguel Pais do Amaral dizia esperar que o negócio da LeYa no Brasil ultrapassasse o de Portugal em vendas. Na altura, o investidor afirmava que a empresa já era rentável nas áreas das edições gerais e de e-learning, mas que ainda estava numa fase de investimento na área educacional e que, por isso, esperava algumas perdas naquele segmento de negócio, apesar das vendas em alta. As expectativas em relação ao mercado brasileiro eram grandes: Tinha “a demografia certa, ao contrário de Portugal” e era um mercado onde a classe média estava a crescer, onde as pessoas estavam a ler mais e onde o ensino era “uma prioridade do Governo”, segundo o investidor. Tudo “novas oportunidades que se abrem aos operadores na área”, sublinhou Pais do Amaral em 2013. Mas o mercado mudou e as expectativas refrearam. A expectativa agora é a de vender tudo e sair do Brasil».
Querem recuperar o lucro perdido?
Abandonem a canoa furada da unificação ortográfica, impossível de ser concretizada, porque jamais terão sucesso.
As crianças portuguesas precisam de novos manuais escolares que estejam escritos na Língua Materna delas, a Portuguesa, culta e europeia, e elaborados a pensar que as crianças não são tão idiotas como os adultos que acham que as crianças são idiotas.
Deixem a ortografia brasileira, para os Brasileiros. Eles são maiores e vacinados. São independentes. Têm um linguajar próprio. Desde 1911 que os Brasileiros sempre se recusaram a adoptar a ortografia portuguesa, que se pretendeu, por várias vezes, unificar. Nunca aceitaram, apesar de terem assinado as várias convenções luso-brasileiras. Porque havemos nós de ceder, e de abdicar da nossa Língua Portuguesa de Matriz Europeia, para ceder aos caprichos de vendilhões acolitados pela ex-colónia?
Isto não faz o mínimo sentido. É completamente irracional.
E se o negócio correu mal, bem feito!
É o que apetece dizer, para que se faça justiça.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
http://expresso.sapo.pt/economia/2016-07-02-Leya-vende-negocio-no-Brasil
Artigo da autoria de
Francisco João DA SILVA*
Em 2016,
Paulo de Morais foi candidato a Presidente da República, e durante a campanha eleitoral declarou que "O mercado dos livros escolares no ensino básico está dominado por três editoras — a Porto Editora, a Leya e a Santillana — que têm ao seu serviço um conjunto de políticos que no Ministério da Educação e na Assembleia da República, pela via, mais uma vez, da corrupção, ficam de cócoras perante este tipo de editoras", disse, na altura, o professor universitário. E acrescentou: "o sistema educativo está viciado, alimentando o interesse das editoras".
A Porto Editora avançou com uma acção cível contra Paulo de Morais e o Tribunal da Póvoa de Varzim, salvo erro, em Outubro de 2017 absolveu-o e ilibou-o das pretendidas injúrias e ofensas de que foi acusado pêla Porto Editora.
ver aqui :
Fica assim provado que o famigerado Acordo Ortográphico
1990, dito AO199O, além de ser ilegal e inconstitucional, violando escandalosamente a Constituição da Republica Portuguesa e a Convenção de Viena que rege o direito internacional de Tratados ver aqui o artigo que publiquei a
3 de Outubro de 2017
http://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/carta-aberta-a-sociedade-81243),
dado que o des-governo duma personagem altamente tóxica, como José SÓCRATES, usurpou poderes que não tinha e que não lhe são sequer reconhecidos pêla Constituição Portuguesa, através duma Resolução de Conselho de Ministros (RCM 8/2011), procede igualmente de interesses económicos e financeiros, na sua gula para angariar lucros, não recuaram diante da destruição da MATRIZ da LÍNGUA PORTUGUESA ao conseguirem impôr dictadurialmente, como está agora amplamente claro, através da cumplicidade de políticos, uma [nova] variante estrangeira, e importada ilegalmente do Brasil, mas que, de maneira totalmente cómica e ridícula, distorceram totalmente, pois, além de ser apenas utilizado minoritariamente em Portugal, transformou-se igualmente num dialecto estatal, um novo crioulo português, e que já é até motivo de troça da parte de muitos Brasileiros (cultos) e de muitos estrangeiros, mais respeitosos do que os próprios Portugueses, do Património Imaterial de Portugal do qual a MATRIZ da língua, faz parte, segundo a Convenção da UNESCO.
Ora, caros amigos, uma das características das repúblicas bananeiras é justamente esta que estamos a presenciar em Portugal: a violação da Constituição, por uma classe política ilegítima, ipso facto.
O Estado de Direito deixou, também assim, de existir em Portugal. Parece que a democracia PRALAMENTAR
ver aqui :
http://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/e-preciso-exigir-a-restituicao-da-7721
foi restabelecida depois do 25 de ARDIL, para ser agora substituída por uma dictadura Ortográfica.
Perante esta situação, relembro aquele poema de Bertolt BRECHT: (Die Lösung - A Solução), citação:
“… o povo
Tinha deitado fora a confiança do Governo.
E que só poderia recuperá-la
Por esforços redobrados.
Não seria mais fácil,
Neste caso, para o governo
Dissolver o povo
E eleger outro?”
Fim de citação.
Onde está a Sociedade Civil? Onde está o Povo Português? Onde está Antão de Almada (que dizia que ia ali mudar de Rei e já voltava) e os conjurados do 1º de Dezembro de 1640?
Vamos exigir cada vez com mais força e determinação, a restituição à Pátria da MATRIZ da Língua Portuguesa.
A decadência
e o desaparecimento duma Nação começam também por aí, se não lutarmos e não resistirmos, como o fizeram outros valorosos Portugueses no dia 1 de Dezembro de 1640, contra outro tipo de usurpadores: os Castelhanos!
Pêla minha parte deixo aqui um apelo ao actual Presidente da Republica, cujo papel é, também, o de não deixar que os valores consagrados na Constituição Portuguesa, sejam assim espezinhados, por usurpadores !
A ofensa, essa sim, é feita a todos os portugueses dignos e verticais.
É portanto pertinente relembrar (enviar ao Presidente da República) este poema de Martin NIEMÖLER (1892-1984):
“E não sobrou ninguém”
Primeiro levaram os comunistas
mas não me importei com isso
eu não era comunista;
Em seguida levaram os sociais-democratas
mas não me importei com isso
eu também não era social-democrata;
Depois levaram os judeus
mas como eu não era judeu
não me importei com isso;
Depois levaram os sindicalistas
mas não me importei com isso
porque eu não era sindicalista;
Depois levaram os católicos
mas como não era católico
também não me importe i;
Agora estão me levando
mas já é tarde,
pois não há ninguém para
se importar com isso.
Francisco João DA SILVA
* Francisco João DA SILVA, um livre pensador. Em defesa da língua portuguesa, que é uma parte essencial do Património Imaterial de Portugal, segundo a Convenção da UNESCO, o remetente desta mensagem NÃO adoPta o “Des-Acordo Ortográfico” de 1990 (AO9O),
um dialeCto estatal, devido a ser:
1) - ILEGAL e INCONSTITUCIONAL
2) - Linguisticamente inconsistente
3) - Estruturalmente incongruente.
4) - Para além de, comprovadamente, ser causa de crescente iliteracia em publicações oficiais e privadas, na imprensa e na população em geral e de ter provocado um caos ortográfico em Portugal e um descalabro a nível internacional e já motivo de troça. Foi REJEITADO por vários outros países (Angola, Moçambique).
ANULAÇÃO IMEDIATA!
Francisco João
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