Enviaram-me o link de uma página do Facebook denominada «Lisboa sem teto (atenção, isto lê-se têtu)».
Não é a primeira vez que me deparo com esta palavrinha… que se escreve sem se saber o que se está a escrever.
E não me venham com a história do não se lê, não se escreve, porque estarão a demonstrar uma descomunal ignorância.
Nesta página, deixei esta crítica, porque me irrita ver a Língua Portuguesa ser assim tão maltratada:
«Gostaria muito de poder colocar aqui as cinco estrelas, mas não sei o que é Lisboa sem TETO (lê-se têtu).
Lisboa sem TETO (têtu)?
Sabem o que é TETO (têtu)
TETO (têtu) é o mesmo que TÉTUM = Língua Nacional de Timor Lorosae, pertencente ao grupo das línguas malaio-polinésias.
TETO (têtu) também significa mamilo dos animais irracionais; gomo de fruta; canal excretor das mamas das fêmeas dos animais domésticos.
Lisboa sem TETO (têtu)? O que é isto?
O que é que Lisboa não tem? Como é improvável que seja a Língua Nacional de Timor Lorosae, deduzo que Lisboa não tenha mamilos; e se não tem mamilos, não é Lisboa, cidade portuguesa, capital de Portugal.
Será uma nova espécie de mamífero sem mamilos?
Sugiro que escrevam em boa Língua Portuguesa, e que se deixem de modismos = idiotismos de linguagem.»
É preciso que comecem a saber as idiotices que escrevem, quando mutilam as palavras.
É preciso pôr um fim a este tipo de ignorância.
Isabel A. Ferreira