Começarei por referir o comentário que Carlos Gonçalo, deixou no texto inserido neste link, no qual certos brasileiros deixaram brilhar a lusofobia e a ignorância deles ao mais alto grau:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/a-noticia-ha-criancas-portuguesas-que-343702?tc=87251624726
«Boa noite Sra. Isabel. Eu ao ler os comentários de alguns brasileiros, fico doente. Eles dizem sempre o mesmo, é o ouro, que invadimos o Brasil (e também não foi descobrimento, foi achamento), que matámos, esfolámos, etc., enfim, e em relação à língua portuguesa, têm uma lata, um desrespeito, um ódio a todos nós portugueses e a tudo o que é lusitano. Acusam-nos de sermos xenófobos... Mas é precisamente o contrário. Enfim a ignorância... "ABUNDA" nos brasileiros. É pena não haver mais mulheres como você, ou gente mais capaz de defender aquilo que nasceu aqui em Portugal e daqui partiu para o resto do mundo há mais de 5 séculos. O que é facto também, é os brasileiros terem um ódio visceral por Portugal, mas o que é certo é que cada vez mais este "cantinho do céu" está cheio de brasileiros e cada vez virão mais, mesmo com esse ódio todo, aproveitam para ter acesso à cidadania portuguesa, logo europeia, e já vi tanta coisa no YouTube de brasileiros que vieram para cá, e põem-se a "vender" Portugal com a maior das latas e desrespeito por nós e por este país. Até já deixei de ver certos vídeos, porque não consigo perceber como é que as nossas autoridades não vêem esta pouca vergonha, que não vê só quem não quer. Peço desculpa pela extensão do meu comentário ou de algum erro ortográfico... Não desista por favor de defender a nossa língua portuguesa.» (Carlos Gonçalo)
De facto, certos brasileiros, andam por aí, por toda a parte, com uma cassete marxista às costas, a insultar Portugal, a Língua Portuguesa, a Cultura Portuguesa, a História Portuguesa e os Portugueses, bolsando uma descomunal ignorância e uma lusofobia e um antilusitanismo que já tem barbas longas e brancas. Basta darem uma volta pela Internet e verem os comentários que fazem aos textos cujos links deixarei no final deste texto, para se inteirarem do tamanho desse aviltamento, a que é preciso pôr cobro, a bem do Brasil e de Portugal.
E uma vez que os governantes tanto do lado de lá, como do lado de cá, nada se interessam por apaziguar as hostes, muito pelo contrário, fazem de tudo para que a guerra se instale, haja alguém que OUSE enfrentar os rochinhas (adjectivo dos dois géneros, oriundo do Rio Grande do Sul [Brasil] que significa insultadores, e que vou utilizar por ser mais mimosinho) ainda que esse alguém tenha de levar com uma enxurrada de vitupérios que, no entanto, jamais abalarão quem ousa ousar. Costuma dizer-se que o que vem de baixo, não nos atinge.
E como quem não se sente, não é filho de boa gente, e não tolero a estupidez, algo que me provoca urticária, nunca deixei que, nos meus tempos do Brasil, a lusofobia e o antilusitanismo de que fui alvo levassem a melhor. Sempre defendi e continuo a defender a Lusitanidade, com as garras de fora, porque aprendi que o mel jamais consegue adoçar o fel, e que não se derruba muros de betão armado com o toque de uma flor. No entanto o Brasil continua a ser a minha segunda Pátria, porque nem todo o povo brasileiro é rochinha.
Aprendi também que não podia permitir que as perversas e pervertidas FALSIDADES históricas, que se ensinavam (e continuam a ensinar-se) nas escolas brasileiras, não podiam (não podem) andar por aí repetidas até à exaustão, SEM CONTESTAÇÃO, porque corria-se (corre-se) o risco de se transformarem em verdades.
E porque tenho a legitimidade e o direito à INDIGNAÇÃO, até escrevi um livro a contestar o “1808”, do jornalista brasileiro, Laurentino Gomes, cheio de falsidades e de historinhas de carunchinhos, que, vergonhosamente mancha a historiografia brasileira. A Bibliografia que consultei e consta no final do livro, pode confirmar tudo o que digo.
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/contestacao-ao-livro-1808-de-laurentino-729191
E quando vejo por aí a cassete marxista a ser desbobinada nos comentários que certos brasileiros fazem aos textos onde o Brasil e Portugal se cruzam, no YouTube, no Facebook, no Google, nos meus Blogues, enfim, por toda a rede informática, eu salto-lhes em cima com as garras de fora, porque não se pode chamar ROSAS às ERVAS DANINHAS, e não podemos deixar que estas últimas desformoseiem o nosso jardim à beira-mar plantado.
E os rochinhas, paus-mandados de esquerdistas da esquerda caviar brasileira, que andam por aí a insultar a Portugalidade gratuitamente, enchendo a rede informática com falsidades das mais básicas, onde a estupidez, da mais pura e dura, impera, sempre com a mesma lengalenga, nessa cassete marxista, orquestrada por gente que, muito ignorantemente, gostaria de mudar o rumo da História que ficou no passado e jamais poderá ser mudada, não passam de ervas daninhas, que andam por aí apenas a envergonhar o Brasil e o bom Povo Brasileiro, que não se revê nessa cambadinha de ignorantes, porque eles, a nós, não nos atinge.
E não posso dizer isto de outro jeito, porque a ignorância e os ignorantes, a estupidez, os paus-mandados, os lusófobos, os antilusitanistas são o que são. Poderia apodá-los de apedeutas, talvez fosse mais elegante, mas o resultado seria o mesmo, e talvez não conseguisse chegar aos menos instruídos.
Para ilustrar tudo o que aqui refiro, deixo-vos com esse apedeutismo disseminado na Internet, uma vergonha para o Brasil e para Portugal, uma vez que os respectivos presidentes das duas Repúblicas das Bananas, que juraram defender a Constituição dos respectivos países, nada fazem para acabar com esta pouca-vergonha.
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Num comentário no Facebook, entretanto eliminado:
Isabel A. Ferreira A história do Brasil é uma história horrível, infelizmente o Brasil foi invadido e dominado, haviam aqui vários povos, tribos, chefes, e infelizmente poucos sobraram; junto com essa história de tomada a força, vieram tbm os negros, que foram outro povo tomado de suas terras e escravizados...
Sinto muito, mas não vejo em qual momento da história o Brasil foi uma nação irmã de Portugal, acho que fomos o irmão bastardo que todos renegam... Ninguém quer ouro nenhum de volta, ninguém quer minério nenhum de volta, apenas o reconhecimento de que nunca foi algo pacífico ou irmandade o que fizeram com nosso país, foi um massacre de povos, cultura... Minha terra foi palco das mais diversas atrocidades, tanto com negros, quanto com índios, foi palco de estupro, escravidão, tortura, roubo, e entre outras coisas que até o diabo sentou pra assistir e aprender.... NINGUÉM QUER OURO NENHUM, a gente só quer que vocês contem essa história direito...
O que vocês chamam de iletrados, ou de ignorância, eu chamo de contar a minha versão...
Então o brasileiro só é estudado e inteligente, se caso ele acreditar que Brasil e Portugal foram nações "irmãs" e que vocês não invadiram nossas terras ????
Acho que ignorante são vocês, que julgam, sem ao menos buscar entender, compreender nosso lado...
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Os argumentos dos rochinhas, para justificar os insultos a Portugal, aos Portugueses, e à sua Cultura e História:
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No Messenger:
Quando as mentes estão formatadas, não adianta apresentar argumentos racionais, daí que, embora eu tivesse tentado dizer ao Milanoff que a Língua Portuguesa não era um dialecto, mas uma LÍNGUA, ele, como todos os outros a quem fizeram lavagem cerebral, acham que me considero SUPERIORA ( = religiosa que governa uma comunidade ou instituto de mulheres = abadessa, priora, prioresa), o que só vem dar-me razão, quando pugno pela separação das línguas faladas no Brasil e em Portugal.
Como a conversa não agradou ao Milanoff, ele bloqueou-me, no que fez muito bem, até porque eu iria bani-lo, de qualquer modo, pois nem sequer estava no meu rol de “amizades”, no Facebook.
Então a coisa acabou assim:
A contact set your nickname to bruxa Portuga.
Um contacto definiu a tua alcunha como bruxa Portuga.
Uma alcunha que se eu não soubesse de quem vinha, diria que só podia vir de um brasileiro com mente formatada. Já me alcunharam de coisa pior.
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No YouTube, um sem cara e sem nome, esconde a sua ignorância:
Poderia ir buscar ene comentários que circulam por aí, todos com o mesmo teor, mas fico-me por aqui, por hoje.
Defender a HONRA do meu País do preconceito, da lusofobia, do antilusitanismo que o amesquinha, foi um DEVER que me impus, desde os meus tempos de estudante, e se para tal tenho de pagar um preço, pagá-lo-ei, conscientemente. E se o preço for os vitupérios dos rochinhas, o que me importa, se nada do que vem de baixo me atinge?
Isabel A. Ferreira
Links para os textos que deram origem aos comentários referidos, e mais centenas de outros:
Há crianças portuguesas que só falam brasileiro
Em defesa do português brasileiro
https://www.dn.pt/opiniao/em-defesa-do-portugues-brasileiro-14312992.html
Luccas Neto vai dobrar episódios para português de Portugal
https://www.jn.pt/artes/luccas-neto-vai-dobrar-episodios-para-portugues-de-portugal-14313137.html
Hoje, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa, deslocou-se à Póvoa de Varzim, para presidir à cerimónia de abertura do Correntes d’Escritas, que já foi um evento prestigiante para a Língua Portuguesa, e hoje não passa de um veículo transmissor de uma ortografia que os governantes portugueses, servilmente, importaram do Brasil, e estão a tentar impingir aos Portugueses, vendendo-lhes gato por lebre, ao mesmo tempo que se recusam a ouvir as muitas vozes lúcidas das várias razões que clamam pela libertação da Língua Portuguesa, prisioneira da ignorância e falta de visão mental e política de todos os envolvidos nesta que é a maior fraude de todos os tempos, da História de Portugal.
Origem da imagem: Internet
Além desta inédita circunstância (inédita porque nenhum outro país ex-colonizador europeu, como Inglaterra, Espanha, França ou Holanda, jamais se rebaixou a importar a ortografia das suas ex-colónias, para daí retirar “vantagens” que só a elas interessam), temos a acrescentar o facto de alguns escritores, que se dizem anti-acordistas, terem aceitado um convite escrito em acordês (por muito que me interesse o evento, jamais a ele compareço, se sou convidada em acordês) para participarem no Correntes d’Escritas.
O que se espera desses escritores é que façam muito RUÍDO ao redor da indignidade da aceitação do AO90. Se não o fizerem, ficaremos bastante desiludidos e muito desconfiados desse dito anti-acordismo.
Todos os que vêem um palmo à frente do nariz, sabem que Portugal está a ser colonizado linguisticamente (mas não só) através de uma ortografia mutilada, inculta, desenraizada e afastada das suas origens cultas e europeias, o que está a contribuir para o caos ortográfico, onde quer que esteja a ser aplicada, inclusive nos documentos oficiais que nos chegam, escritos numa ortografia básica, de meninos do primeiro ano da Escola Primária, que começam a aprender a juntar as letras.
O Acordo Ortográfico de 1990 é simplesmente um hino à subjugação de Portugal aos interesses exclusivos do Brasil.
É que nenhum outro país lusófono está interessado nesta ortografia que se afastou da lusitanidade intencionalmente, constituindo um retrocesso, ao contrário do que os acordistas apregoam, porque a mutilação, pura e simples, não tem nada a ver com a evolução de uma Língua. Só assim pensa quem desconhece as Ciências da Linguagem.
EM QUE ASPECTO A ORTOGRAFIA MUTILADA, IMPORTADA DO BRASIL, SERVE OS SUPERIORES INTERESSES DE PORTUGAL?
É esta a pergunta que dirijo ao Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República Portuguesa, que jurou defender os interesses de Portugal e dos Portugueses, e a Constituição da República Portuguesa, e está a falhar redondamente nestas suas competências, no que diz respeito à defesa da Língua Portuguesa, o símbolo maior da nossa identidade, remetendo-se a um estranho e cúmplice silêncio.
Como cidadã comum, tenho por hábito escrever às autoridades, sempre que os meus direitos ou os dos que não têm voz, são violados, esperando muito naturalmente uma resposta.
Faço-o, porque entendo que os serviços públicos, neles incluindo todos os que ocupam altos cargos governativos, altos cargos de Poder, suportados com os nossos impostos, devem estar ao nosso serviço, e não o contrário.
Por educação, também deveriam saber que toda a carta merece uma resposta. Mas a triste realidade é que não sabem, e pior do que isso, não querem saber.
E as respostas não vêm.
E os cidadãos têm direito a essas respostas.
AMAR A LÍNGUA PORTUGUESA não é a mesma coisa que “amar” uma jóia que nos é muito cara, porque se a perdermos ou nos for roubada, a mossa será apenas material.
AMAR A LÍNGUA PORTUGUESA é amar a nossa própria identidade, a nossa origem, o nosso País, a nossa individualidade. Se a perdermos, perderemos as nossas raízes e acabaremos por acabar como País independente e livre.
Senhor Presidente da República, o senhor, hoje, participou num evento em que a Língua Portuguesa é bastante vilipendiada.
Pergunto: em que aspecto a ortografia mutilada, importada do Brasil, serve os superiores interesses de Portugal, que o senhor diz ter obrigação de defender, mas neste caso, não defende?
Todas as perguntas merecem resposta. E esta, mais do que qualquer outra, interessa aos Portugueses, porque aqui está em causa a Identidade Portuguesa, que o senhor tem o dever de defender.
Aguardo que Vossa Excelência tenha a gentileza de me responder.
O seu silêncio corresponderá àquilo que todos nós pensamos:
Que Portugal está entregue a pequeninos e pretende agigantar-se da pior maneira, subjugando-se a uma ex-colónia, que lhe acenou com uma falsa e desqualificada “grandeza”.
E os Portugueses terão então de agir em conformidade.
Isabel A. Ferreira
. Para acabar de vez com a ...
. O AO90 NO CORRENTES D’ESC...