Segunda-feira, 3 de Agosto de 2020

«Quem acode ao “mayday” (*) do AO90?»

 

Um texto do Professor (aposentado) Manuel Alte da Veiga, de leitura absolutamente obrigatória, para se ficar com a noção do tamanho do crime que o AO90 constitui, e do qual já Vasco Graça Moura tinha dado conta. Aliás, todos os que têm um cérebro saudável e activo sabem e gritam isso mesmo. Apenas as mentes mirradas teimam no erro.

Mas fiquemos com o que nos diz Manuel Alte da Veiga.

 

Vasco Graça Moura.jpeg

 

Por Manuel Alte da Veiga

 

«Quem acode ao “mayday” (*) do AO90?»

 

«O grito até aumenta, mas parece que as pessoas andam perdidas sem saber o que fazer. O temerário voo do AO90 espalhou destroços por toda a parte. Chega-se a preferir que os gritos se cansem ou morra de tristeza e desespero quem na verdade quer alertar para essa poluente combustão sob montes de lixo, que revolta e entristece quem vê as fagulhas traiçoeiramente corrompendo a riqueza da Língua Portuguesa.

 

Faz parte do renascido movimento dos iconoclastas: contra os símbolos de importantes momentos da História, desde os mais nobres aos mais condenáveis. Capazes de destruir tanto a história de Luther King como a dos campos de concentração. Capazes de vandalizar a assombrosa obra de arte que une todas as pessoas do mundo: a linguagem.

 

Faz parte do poluente fogo lento que facilitou a Covid-19: ninguém é responsável de nada, porque se destruiu a noção de trabalho responsável – e que o trabalho de cada pessoa é sempre devedor do ambiente natural e humano que herdámos para dele cuidar.

 

Covid-19 exibiu a destruição das qualidades do ar, da terra e de tudo o que é vivente, aniquilando as forças espirituais que impulsionam e unem a Humanidade. E assim se destrói o sentido e a beleza da nossa Língua.

 

Quando a gente se submete de mão beijada, cada vez mais essa mão nos obriga a fazer assim ou assado, a falar «achim ou achado», a pagar gabinetes, material novo mas pior… de tal modo «achim» que se fica mesmo «assado»…

 

Muita gente bem-pensante condenou o AO90. Poucos se manifestaram. Podiam ao menos deixar de assinar a subserviente (vendida?) imprensa e apoiar a imprensa livre e consciente da sua função cultural.

 

Mas há quem só assine ou compre jornais e livros no Português que já era um hábito adquirido pacientemente e que foi o primeiro grande passo na alfabetização da grande maioria dos portugueses e na publicação significativa que projectou  a cultura nacional. Recorde-se, porém, que o AO45, ao preocupar-se sobretudo com uma grafia única oficial, não soube atender à dimensão cultural, histórica e racional, provocando um sério golpe na riqueza e na afinidade europeia da Língua Portuguesa – e serviu de mote aos «novos reformadores».

 

E por que é que as universidades, incluindo a católica, se apressaram a seguir uma proposta cientificamente errada e legalmente incorrecta? Por interesse de contrapartidas? Para se mostrarem aliados do Poder? Ou para atrair e facilitar o «intercâmbio cultural» especialmente com o Brasil? Ou para desculparem a ignorância dos próprios professores? Entre outros casos, lembro uma aula de Filosofia da Educação, que dava a alunos de Física e Química via Ensino: ao entrar, preparei-me para apagar o que o professor anterior tinha escrito no quadro, mas os alunos pediram para ler o que estava escrito - um ror de erros de ortografia e sintaxe.

 

O Presidente da República falou contra o irresponsável apetite de se mudar volta e meia o currículo escolar, quando não o próprio sistema educativo. Por que será que os Estados querem dominar ditatorialmente os sistemas educativos? Será por honesta defesa da cultura?

 

Também disse o nosso Presidente que o após Covid seria o tempo para mudar o que está mal. Porém, nem sequer discute o «crime cultural» provocado pelo AO90. De que tem medo? De «mais uma mudança»? Na verdade, o AO90 foi sobretudo a mortificação da vitalidade da nossa Língua e a conjunção de interesses de promoção pessoal (sem cabal justificação científica) com interesses económicos (perfeita oligocracia).

 

O Governo até podia tomar uma decisão (parece mas não é brincadeira): reconhecer que no espaço nacional (e naturalmente nos espaço lusófono, sem imposição de «acordos»), há dois principais níveis de Língua: o CULTO e o POPULAR; ou OFICIAL e COMUM. No segundo, a grafia poderia ser dupla, admitindo a omissão da primeira consoante dos grupos consonânticos PT (PÇ), CT (CÇ)… (Uma espécie de coabitação entre o Português e o Brasileiro, como acontece entre o Inglês e o Americano).

 

À medida que me pus a aprofundar a etimologia das línguas indo-europeias e particularmente da linhagem greco-latina, verifiquei que desde há séculos se dá a tendência para eliminar a primeira consoante desses grupos. Contudo, a consoante representativa do radical é justamente a primeira – pois o T apenas indica ter-se feito a derivação através do «supino», forma verbal que praticamente indica estar «feita» (supino irregular de «fazer») a acção implicada no verbo. A tendência geral parece ser a de suavizar ou eliminar as consoantes mais duras.

 

Acresce que muita gente culta ou estrangeira pronuncia, com maior ou menor ênfase, essas temerosas consoantes. Serei obrigado a deixar de pronunciar excePto, aCto, inseCto, deteCtive, eleCticidade, óPtica, deteCtar, adoPtar, espeCtáculo, entre quase a lista inteira de palavras infantilizadas? Ganhei o hábito de não pronunciar o P em óPtimo ou em recePção, mas pronuncio oPtimizar e não desejo que as recePções sejam recessões…

 

O facto de coexistirem a «língua de feirantes» (pragmática e normalmente mutável) e a «língua culta», atenta à riqueza semântica e à precisão dos conceitos e da gramática, cuja estabilidade protege a história e etimologia comum (a arqueologia cultural) da família greco-latina, é uma das razões principais para manter a grafia culta – e cultamente consciente das variantes populares e das tendências fonéticas.

 

A formação dos professores de Línguas só se revelou um sucesso naqueles que se sentiam vocacionados para tal, e, portanto, capazes de persistente esforço para que tanto a formação na especialidade como na cultura geral se enriquecesse com os condimentos de reflectida pedagogia. Os ramos educacionais afastaram-se demasiado dos departamentos ou faculdades da especialidade. O ensino da Língua Portuguesa exige que «a aula aconteça», como dizia Sebastião da Gama: o que só é possível quando se cria um ambiente de entusiasmante descoberta das suas virtualidades e segredos, entre as quais o jogo das palavras do ponto de vista fonético, morfológico e sintáctico. E sem humilhação pelos «erros»: estes dão azo a aprofundar a alma da Língua e exemplificam as tendências e virtualidades fonéticas, cuja possível diversidade exige, por motivos racionais e estéticos, a defesa dos radicais comuns. Só assim a família das palavras aponta para o conjunto das importantes experiências humanas nelas reveladas, fortificando a ideia central ou núcleo.

 

É verdade que o Brasil publica muito mais obras científicas (sobretudo traduções directamente da Língua original) e entre elas os primeiros dicionários etimológicos da Língua Portuguesa (mas tenho um dicionário que anota, no prefácio, seguir o português que é falado na região sob a influência cultural da cidade de S. Paulo…). Como grandes obras no domínio das ciências da Educação, Psicologia e Sociologia, Religião e Teologia… Se no ensino superior houvesse necessidade de uma obra alemã, teríamos que procurar a tradução no Brasil. Note-se que o Brasil pode escolher milhões entre milhões, é uma nação de influências diversas, por migração ou contágio geopolítico, além de uma cultura autóctone com riqueza cultural muito diversificada. Será que os portugueses, para se orgulharem deles, têm que passar a escrever e falar como eles, ou vice-versa? A Língua Portuguesa nasceu e continua a enriquecer-se sob a influência dominante de grandes ramos do indo-europeu e da situação geopolítica da Europa.

 

Mas nem o Houaiss («traduzido» para português por Malaca Casteleiro), nem o dicionário da Academia das Letras ou Lello ilustrado… se preocupam com uma verdadeira introdução ou prefácio sobre o fenómeno linguístico. Nos «bons» dicionários de inglês, francês, espanhol, alemão… encontramos «a alma» da respectiva língua, a sua evolução e tendências, ligação com línguas da mesma origem, etimologia com exemplos apelativos, etc. Abordam a questão dos sinónimos e antónimos, bem como a formação das palavras. Sem estas componentes, ignoramos o valor próprio de cada palavra – reflexo das referidas experiências humanas; e arriscamo-nos a usar sons como quem papagueia ou quase como irreflexo «ladrar». Por outro lado, pertence ao dicionário incluir mais do que excluir – como expressões familiares ou regionais (tá, tamém,  atão…). E porquê deixar de incluir vocábulos e locuções estrangeiras? Seremos menos dotados do que os nacionais desses países? Locuções latinas, gregas, francesas, inglesas…

 

 E porquê o belequendeque, viquingue (se até já recuperámos o k,w,y!), estoque e o disparatado mídia? Ou apresentar o vocábulo «Bus» como derivado do inglês «bus», ignorando a interessante e enriquecedora história de «omnibus» e cometendo erro científico? Outro importante porquê: em Portugal, não deveríamos exigir legendas e instruções no Português que nos compete aprofundar em vez de infantilizar?

 

A informática veio naturalmente (mas também perversamente) responder à nossa apetência pela velocidade, rapidez em ser o primeiro, a ficar-se por um simples toque ou com ícones da mais sumária simbologia, por vezes sem ar nem graça (como os ícones da Universidade do Minho, destruindo resmas de papel com o «brasão» de Braga, tão rico de simbologia e história). E quem aprecia o prazer de rever o que escreveu, atendendo à exactidão e beleza da Língua? Prevalece o mais fácil, o que não precisa de ser pensado, os likes ou cruzinhas… em total sujeição ao que um grupo de poder nos impõe – com bom senso? Honestidade? Fundamentação científica?...). Ao dactilografar, já nos é apresentada a frase mais provável. Isto é: não pense, deixe-se ir…

 

A grande revolução actual no campo da comunicação irá provocar mais desentendimentos, obscurantismo, ignorância… se não estabelecer uma base firme, assente nas «primeiras pedras» de cada cultura. Esta base é que garante a continuidade no tempo. Por outro lado, permite compreender e descobrir como tirar partido, racionalmente, dos modos tão diversos e criativos que enriquecem a comunicação. Estes modos de comunicação ainda não apareceram devidamente referidos, catalogados e explorados – e apresentados no prefácio de bons dicionários.

 

A linguagem do povo de cada nação tem que ser reconhecida oficialmente. Mas os dicionários, bem como as obras didácticas, não deveriam estar submetidos a parlamentos ou coisa do género. Quantos parlamentares estarão no hemiciclo apenas para votarem no líder ou líderes do partido? Se fossem mais cultos ou honestos, seriam perigosos para a política dominante (reproduzindo a estratégia de que é mais seguro mandar com a ignorância ou preguiça dos outros).

 

Que dizer de uma democracia não assente na cultura e honestidade de um povo? Que dificulta a criatividade e o próprio desenvolvimento económico, por meio de aberrante burocracia, manipulada educação e desconfiança de quem pensa e quer servir o maior bem geral com genuína liberdade?

 

 Manuel Alte da Veiga, Aveiro, 2 de Agosto de 2020.»

 

***

 

(*) Para quem não sabe: “mayday” é uma palavra-código para emergência. É usada em todo o mundo nas comunicações emitidas por tripulantes de aeronaves ou de navios, quando estão em situação de risco. Faz parte do Código Internacional de Sinais e do Código Fonético Internacional. 

 

Nota biográfica de Manuel Alte da Veiga

 

1- Nasceu em Mogofores (Bairrada), 4 Janeiro 1941. Casado. Três filhos.

2- Formação secundária e superior em instituições da Companhia de Jesus, tendo organizado vários eventos de índole científica e social.

3- Licenciado em Filosofia (1965) e Filosofia e Humanidades (1978).

Curso da licenciatura em Psicologia Clínica na Universidade Católica de Lovaina (Bélgica) (1972-1976), como bolseiro do Instituto de Alta Cultura.

4- Doutorado em Educação (Universidade de Aveiro, 1986), tendo preparado o doutoramento, como bolseiro, no Institute of Education da Universidade de Londres.

5- Professor Associado de nomeação definitiva, no Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho.

6- Professor Agregado em Ciências da Educação, por unanimidade, pela Universidade de Coimbra (2003).

7- Aposentado em Outubro 2005.

8- Fundou e organizou os Departamentos de Ciências de Educação das Universidades de Aveiro (1976) e Vila-Real (1988). Pertenceu à direcção e Conselho científico de dois Centros de Formação de Professores e de outros Institutos Superiores. Formador de Professores em exercício. Pertenceu à direcção de Associações de Pais e de sindicatos de professores, colaborando desde 1976. Várias vezes director de departamentos de Educação/Pedagogia (5 anos em Aveiro, 3 anos na UTAD e 5 anos em Braga).

9- Prática em Jardins de Infância, Ensino Básico e Secundário, tendo leccionado Português, História, Psicologia, Filosofia, Latim e Grego. No Ensino Superior, leccionou várias disciplinas no domínio da pedagogia, psicologia e filosofia. Responsável de História e Filosofia da Educação e do mestrado em Filosofia da Educação, orientando várias teses de mestrado e doutoramento (sobretudo na Universidade do Minho, 1990-2005).

10- Formador (registo CCPFC/RFO-09853/00) em Educação Comparada, Filosofia da Educação, Educação e Valores, Educação Multicultural.

11- Desde a aposentação, colabora com várias universidades e institutos superiores (públicos e particulares) e mantém a actividade científica.

12- Foi Bolseiro do Instituto de Alta Cultura, da Direcção Geral do Ensino Superior, da Fundação C. Gulbenkian, do Instituto Nacional de Investigação Científica, Erasmus e Instituto de Inovação Educacional (na Bélgica, UK, Alemanha, Dinamarca, EUA).

13- Membro de várias sociedades científicas, nomeadamente Philosophy of Education Society of Great Britain (1982 - primeiro membro português).

14- Trabalhos científicos publicados em revistas diversas (particularmente na Revista Portuguesa de Pedagogia Revista Portuguesa de Filosofia); conferencista no país e no estrangeiro; colaborador em programas radiofónicos e em jornais.

15- No Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa e Editorial Verbo, 2001), é citado diversas vezes, pelo menos nos seguintes vocábulos: alienar, catequese, compreensivo, despotismo, educação, ética, ético, finito, fundamentar, marxista, recusa, religião, religioso, rito.

No Dicionário de Filosofia da Educação (cord. Adalberto Dias de Carvalho, Porto Editora, 2006), artigos Obediência e Educação, Professor (perfil ético).

 

16. LIVROS PUBLICADOS:

Filosofia da Educação e Aporias da Religião. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1988 (esgotado).

Vida, Violência, Escola, Família, Braga: APPACDM, 1998. (3ª ed. em 2003)

Um Perfil Ético para Educadores. Viseu: Palimage, 2004.

Obediência como matriz da autoridade. Porto: Estratégias Criativas. 2008.

Um Critério para a educação? Covilhã: Universidade da Beira Interior,  www.lusosofia.net 2009.

 

17. OUTRA COLABORAÇÃO:

17.1. Liturgia Pagã – um programa desde 1999, primeiramente publicado semanalmente no Correio do Minho e actualmente lançado no site Aveiro e Cultura. Procure no Google ou no seguinte endereço:

http://www.prof2000.pt/users/avcultur/altedaveiga/litpag000.htm

Neste endereço, encontram-se outros trabalhos e informações, nomeadamente:

Lições de Filosofia de Educação. Braga, 2009.

17.2. A árvore de Zaqueu, publicado na secção de «Espiritualidade» do Correio do Vouga.

 

Ver também:

«Mayday Mayday AO90!»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:52

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