Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2025

Falemos o que falemos, façamos o que façamos, os decisores políticos portugueses e brasileiros ensurdeceram e estão dispostos a tudo, até a afrontar os Portugueses, e destruir a Língua de Portugal para impor a Variante Brasileira do Português

 

Marcelo Rebelo de Sousa está no Brasil com uma delegação de 11 ministros, à qual se juntará Luís Montenegro, para reforçar a cooperação entre os dois países, em áreas como a Cultura e a Educação, mas não só, como se isso fosse possível, tal o fosso cultural e educacional que existe entre Brasil e Portugal. Sei do que estou a falar.

 

E das duas uma: ou o Brasil cede à Cultura e Educação portuguesas, ou Portugal cede à Cultura e Educação brasileiras, sendo que pelo que temos visto do que está a passar-se relativamente à destruição da Língua de Portugal em favor da Variante Brasileira do Português, à qual indevidamente os brasileiros chamam Português e assinalam-na com a bandeira brasileira, retirando da Internet a Língua de Portugal, estamos mesmo a ver para que lado o tal reforço de cooperação irá prevalecer.

 

Há a expectativa de que sejam assinados acordos de cooperação nas áreas já referidas, mas também na saúde, economia, ciência, tecnologia, defesa, segurança, justiça, ambiente e comércio, durante a 14ª Cimeira Brasil-Portugal, que ocorrerá amanhã, dia 19 de Fevereiro.


Daqui poderíamos esperar que o bom senso prevalecesse e que os dois países cooperassem um com o outro SEM subserviência da parte portuguesa e SEM imposições colonialistas da parte brasileira, como até agora tem acontecido.

  

Podíamos esperar que não tendo dado certo a tentativa de acabar com a Língua de Portugal e implantar a Variante Brasileira do Português, sendo tal atitude contrária às boas relações que se querem entre dois países que são pai (Portugal) e filho (Brasil) que já tiveram uma história comum,  interrompida pelo Grito do Ipiranga. É que a partir do momento em que o filho sai de casa  devia seguir a sua vida independentemente do pai, não esquecendo, porém, o RESPEITO a ele devido.


E o que está a passar-se, o que vemos, ouvimos e lemos por aí, é um desrespeito dos mais profundos do filho em relação ao pai, como se não fosse a existência do pai, o filho jamais existiria, e este último só não é maior do que já é, se não estivesse agarrado às calças do pai.

 

Marcelo - António Cotrim - Lusa.png

Foto: António Cotrim - Lusa

 

A enviada especial da Antena 1 ao Brasil, Inês Ameixa, registou as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, que classificou de especial e diferente a ligação entre os dois países, apesar de erros cometidos no passado.

 

Apesar de erros cometidos no passado????

 

Que erros? Não saberá o chefe de Estado de Portugal que o que se passou no passado nada tem a ver com erros, mas com hábitos e valores dessa época dos quais os Portugueses hodiernos não têm culpa alguma, para estarem a baixar as orelhas àquele que pretende ser o dono disto tudo, alegando esses erros para se impor e exigir reparos, que muito servilmente os políticos portugueses estão dispostos a pagar, envergonhadamente, sem um pingo de dignidade? Não podemos julgar a História pelos valores dos tempos contemporâneos.  Devemos, isso sim, é aprender com o que de mau e mal se fez, nesse passado, para não ser repetido.


Isto é a prova da submissão dos liliputianos, que já foram grandes, mas amesquinharam-se, estando agora avassalados ao Grande Olho que os espreita e intimida.

Esperamos que esta visita dos representantes de Portugal ao Brasil não nos deixe envergonhados, perante o Mundo.

 

Isabel A. Ferreira


Fonte da notícia aqui, onde pode ouvir-se um excerto curto do discurso de Marcelo Rebelo de Sousa.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:55

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Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2025

Eça de Queiroz no Panteão: a maior e melhor homenagem que poderiam ter feito ao Escritor era ter atirado ao lixo o AO90, que veio desonrar a Língua Portuguesa, que ele tão bem soube honrar, e que os políticos que o “homenagearam” tanto desprezam

 

E esta foi a hipocrisia nº 1.

08 de Janeiro de 2025

Apesar de toda a pompa e circunstância da cerimónia da trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz, para a Igreja de Santa Engrácia, famosa pela morosidade da sua construção (400 anos), hoje transformada em Panteão Nacional, reinou ali muita hipocrisia.

 

Estive a assistir a toda a cerimónia, e pensei no que estaria a pensar Eça, lá nos confins da Eternidade, ao ouvir os discursos, nomeadamente o do Presidente da Assembleia da República, José Aguiar-Branco, o do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o de Carlos Reis, o acordista que levou o desprestígio à Universidade de Coimbra, ao introduzir-lhe a ilegal e inconstitucional ortografia alienígena (AO90).

O elogio fúnebre, que esteve a cargo do escritor Afonso Reis Cabral, trineto de Eça e presidente da Fundação com o nome do seu trisavô, foi o que tinha de ser: um elogio bem elaborado.

Porém, se Eça pudesse descer das alturas e participar naquela cerimónia, onde se ouviu dizer “convidadas e convidados”, “deputadas e deputados”, entre outros que tais despropósitos, naquele tipo de linguagem que, pretendendo ser inclusiva, é exclusiva de quem não tem a noção do que diz, Eça subiria ao púlpito e repetiria as palavras proferidas em 1867, as quais estão actualíssimas, e encaixam-se perfeitamente no espírito daquela cerimónia, que Eça rejeitaria com grande alarido:

Eça de Queiroz.png

 

Hipocrisia nº 2.

Já vi, por aí, a obra de Eça de Queiroz escrita na ortografia alienígena (AO90), que ele jamais aceitaria, e dela diria os mais vigorosos impropérios.

 

É uma hipocrisia estarem a prestar homenagens a Eça de Queiroz, e depois desonrarem a sua escrita, com uma ortografia mutilada, deslusitanizada, truncada, desfeada, que nada tem a ver com Portugal e com as pérolas que Eça deixou na sua Obra.


Se ele pudesse descer à Terra, hoje, e acompanhar o seu cortejo fúnebre, debaixo de um temporal (também os céus se abriram às lágrimas!) até ao Panteão Nacional, e ver o que viu e ouvir o que ouviu, não temos a menor dúvida de que as autoridades ali presentes, PR, PAR, PM e deputados da Nação não teriam motivo algum para se vangloriarem da homenagem que pretenderam prestar-lhe, porque ele questionar-lhes-ia «estando o país a ser governado ao acaso, por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será ainda possível conservar a sua independência»?

Ouvir-se-ia, então, um coro de vozes a gritar um sonoro NÃO, e entre elas estaria a minha voz.


Isabel A. Ferreira

***


Para quem estiver interessado:

- Ver aqui e aqui a opinião de João-Afonso, sobre esta temática

- Ver aqui a cerimónia

- Ver  aqui os argumentos de alguns dos bisnetos de Eça, contra esta trasladação

- Ver aqui  a Manifestação de Indignação em Baião, por roubarem os restos mortais de Eça, do túmulo onde o Escritor repousava junta da sua filha Maria.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:31

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Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024

Foi enviada, hoje, à Provedoria de Justiça, uma Queixa/Exposição acerca da inconstitucionalidade e ilegalidade do AO90 e da RCM N.º 8/2011

 

16 horas

O Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes acabou de enviar uma Queixa/Exposição à Provedoria de Justiça, tendo-se reservado o direito de tornar pública esta Queixa/Exposição, cujo texto original está transcrito, na íntegra, imediatamente abaixo destas linhas: 

 

Queixa/Exposição acerca da inconstitucionalidade e ilegalidade do acordo ortográfico de 1990 (AO90) e da RCM N.º 8/2011, sob a total indiferença do Presidente da República e dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicial  

 

Ex.ma Senhora Dra. Maria Lúcia Amaral

Digníssima Provedora de Justiça de Portugal

 

Excelência:


Quem apresenta esta Queixa/Exposição a Vossa Excelência:

– O Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, que integra 297 pessoas, que o subscreveram informalmente, e do qual seguirá, em anexo, um PDF com a identificação dos seus membros.

 

1 – Objecto desta Queixa/Exposição: 

Com base num direito que nos assiste, vimos apelar à sensibilidade, saber e cultura de Vossa Excelência, Doutorada em Direito Constitucional, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, a fim de que, atendendo a todas as provas e a todos os pareceres apresentados mais abaixo, no que concerne à inconstitucionalidade e ilegalidade do acordo ortográfico de 1990 (AO90) e da RCM N.º 8/2011, o Poder Judicial Português possa dar aos Portugueses uma explicação plausível para a imposição do «aberrativo “acordo ortográfico”», como o apodou  o Professor Vítor Aguiar e Silva, Prémio Camões 2020, o qual, para ele [e para todos nós] «constitui um inominável crime imposto politicamente à Língua Portuguesa».


Mais considerações a acrescentar às do Professor Vítor Aguiar e Silva:


Para a Professora Maria José Abranches, o AO90 «foi-nos imposto por opções políticas que desprezam Portugal, a sua História e a sua Identidade, sem atender aos inúmeros pareceres dos especialistas que o condenam e sem considerar a opinião e o interesse dos cidadãos».

Igualmente, para o linguista e Professor António Emiliano «a aplicação do AO é ILEGAL – basta considerar atentamente o clausulado do tratado de 1990 e a forma autoritária como o acordo nos foi imposto sem qualquer discussão pública e através de instrumentos legais não idóneos – põe em causa o desenvolvimento e progresso do nosso País e do nosso Povo e atenta gravemente contra a nossa Dignidade Nacional».

 

Temos ainda a Bíblia dos argumentos que demonstra a inconstitucionalidade e ilegalidade do AO90 e da sua imposição a Portugal – o livro do Embaixador Carlos Fernandes «O Acordo Ortográfico de 1990 Não Está em Vigor»  – no qual o autor, na sua qualidade de Professor de Direitos Internacionais (Público e Privado), tendo-lhe sido solicitado um parecer sobre qual a ortografia vigente em Portugal perante o AO90, «demonstra, em três textos lapidares, que a ortografia em vigor em Portugal é a de 1945 (...) por não ter sido juridicamente revogada, e (...) porque o processo de entrada em vigor do AO de 1990, não tendo o Governo cumprido os passos processuais que a sua aprovação implicava, é como se legalmente não existisse».

 
Há ainda este parecer do Dr. Sebastião Póvoas, que não deveria ter sido menosprezado, mas foi. E tal menosprezo causa-nos uma enorme perplexidade.

 

Sebastião Póvoas.png

 

Para além disso, Exma. Senhora Provedora, todas as provas e todos os pareceres jurídicos apontam para a possibilidade de Portugal, que se diz um Estado de Direito Democrático, não só estar a cometer crimes de lesa-pátria, de lesa-infância, de lesa-Língua Portuguesa e de lesa-direito dos Estrangeiros a aprender Português, na grafia em vigor, de jure, em Portugal, como também a desprezar, numa atitude absurdamente antidemocrática, as vozes de milhares de Portugueses que aguardam por uma explicação, uma vez que o que está a acontecer com a Língua Portuguesa é algo inédito e inusitado – não há qualquer antecedente em todo o mundo – é inexplicável, inacreditável, inconcebível, e, ao Povo Português, é devido um esclarecimento baseado na Lei, que até agora, apesar de todos os apelos e denúncias, não nos foi dado, incluindo uma tentativa de apelo à Provedoria de Justiça, encetada através de mais de 20 mil subscritores de uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos Contra o Acordo Ortográfico (ILC-AO), a qual, inexplicavelmente e antidemocraticamente, ficou sem resposta, conforme podemos comprovar neste link:

 https://ilcao.com/2022/06/06/a-provedoria-de-justica-tambem-nao-da-resposta/


2 – Em Defesa da Língua Portuguesa (Português)

a) – Defender a Língua Oficial da República Portuguesa é algo justo para os cidadãos, e é um Dever de Estado, além disso, defender o Direito das nossas crianças e dos nossos jovens a um Ensino de qualidade, que só poderá ter qualidade se assentar no seu principal pilar – a Língua Portuguesa, na grafia de 1945 que, por lei, está em vigor em Portugal – deve ser umas das principais prioridades dos decisores políticos, para impedir a existência de uma geração de analfabetos funcionais, no futuro próximo, e a perda do direito à nossa Identidade Linguística.

 

b) – Uma vez provadas a inconstitucionalidade e ilegalidade do AO90, deveriam tomar-se medidas concretas, no sentido de anular urgentemente o inconstitucional e ilegal AO90, antes de perdermos a nossa Identidade Linguística, de forma irreversível, porque é do superior interesse de Portugal repor a Grafia de 1945, que está em vigor, de jure, mas também de facto, uma vez que nem todos, em Portugal, decidiram ser cúmplices da ilegalidade, o que está a originar um desastroso caos ortográfico. Sem a Língua de Portugal, Portugal não passará de uma liliputiana colónia de uma ex-colónia.

 

c) – A usurpação de uma Língua e substituição de sinais identitários de uma cultura devia ser algo preocupante para um Povo. Mas que Povo é o Povo Português? O que está a passar-se é gravíssimo e não nos conduz ao Estado de Direito Democrático, que as autoridades portuguesas querem fazer passar ao mundo.

 

d) – Por fim, e de acordo com a Professora Maria José Abranches, «recordar e celebrar os cinquenta anos do 25 de Abril – que nos trouxe a democracia – e os quinhentos anos do nascimento de Camões – que engrandeceu e deu à nossa Língua um prestígio universal – impõe-nos a todos nós, portugueses, a obrigação de defender a Língua de Portugal, que aqui nasceu e a nossa História espalhou pelo vasto mundo, e que a imposição política ilegal do AO90 está a desfigurar e a destruir.»

 

Excelência:

Tendo em conta que:

– Existindo evidências, já confirmadas por vários juristas, de que o acordo ortográfico de 1990 (AO90) é duplamente ilegal e inconstitucional, conforme podemos comprovar neste link:  

Existem vários pareceres jurídicos que apontam para a inconstitucionalidade do AO90, e a questão que se põe é a seguinte: então o que leva os Poderes Executivo, Legislativo e Judicial a manterem algo que viola a CRP?

 

– Existindo provas da ilegalidade e da inconstitucionalidade do AO90, num Estado de Direito, seria expectável que o Senhor Presidente da República não permitisse a continuidade da aplicação do AO90, que originou um caos ortográfico sem precedentes na História de Portugal.  Infelizmente, a um APELO que lhe foi enviado pelo nosso Grupo Cívico, assim como a inúmeras solicitações de individualidades com voz pública, a resposta obtida foi um silêncio inexplicável, face ao imprescindível respeito pelas normas vigentes no Portugal democrático.

Sendo o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa o Presidente de todos os Portugueses, num regime democrático, como dizem ser o nosso, deveria ouvir o Povo, e responder a qualquer interpelação, questão ou dúvida que um cidadão lhe levante, ainda mais quando estas chocam com a nossa Identidade Linguística, com a nossa Cultura, com a nossa História;

 

– Existindo conhecimento do rol das fraudes que envolvem o AO90, e que podem ser consultadas nos seguintes links, referidos abaixo, publicados n’O Lugar da Língua Portuguesa, um lugar/repositório de tudo o que envolve as fraudes do AO90 e muito mais;

«Governos de Sócrates e Lula mentiram sobre o Acordo Ortográfico»

«Acordo Ortográfico de 1990 nunca entrou em vigor»

«São Tomé e Príncipe nunca entrou no «Acordo Ortográfico» de 1990»

«Cabo Verde nunca se vinculou ao «Acordo Ortográfico» de 1990»

«Cabo Verde não tem «instrumentos de ratificação» dos protocolos ao Acordo Ortográfico de 1990»

 «A data do depósito do «instrumento de ratificação» do 1º protocolo de Cabo Verde é falsa»

«A data de depósito do «instrumento de ratificação» do 2º protocolo de Cabo Verde também é falsa»

«Brasil e Portugal declararam datas discrepantes do Acordo Ortográfico de 1990»

«Augusto Santos Silva e Lula da Silva declararam versões muito diferentes quanto ao depósito do instrumento de ratificação do 1º protocolo ao Acordo Ortográfico»

 

– Sabendo-se que a bandeira brasileira assinalando o Português (Língua Portuguesa) – a Língua Oficial de Portugal – e a própria Língua Portuguesa estão a ser usadas e abusadas na Internet, conforme denúncia contida nestes links;

Intolerável: no tradutor Google existe o Português e o Português (Portugal). Já nem sequer é “Português do Brasil”, ainda que não o seja. Apoderam-se de uma Língua estrangeira, e o Estado Português autoriza. Porquê?

Mais um INSULTO ao Estado Português, que se diz de Direito e Soberano, perpetrado por gente de MÁ-FÉ, que políticos portugueses, também de má-fé, permitem que se enxovalhe a Língua Portuguesa, deste modo sórdido

 

– Existindo tantas vozes de Portugueses cultos, de Brasileiros cultos e de Africanos cultos de expressão portuguesa, vozes que contam quando se trata da Defesa da Língua Portuguesa, conforme podem ser “ouvidas” neste link;

O que os Portugueses cultos pensam sobre o Acordo Ortográfico de 1990

 

vimos invocar o Código do Procedimento Administrativo, que obriga as entidades públicas interpeladas a dar uma resposta aos interpelantes num prazo fixado no mesmo código,  a fim de serem tomadas medidas jurídicas para a anulação imediata do inconstitucional e ilegal AO90, a única decisão que, verdadeiramente, serve os interesses de Portugal e dos Portugueses, para que a Grafia de 1945, a que, de jure e de facto, está em vigor, possa continuar o seu caminho, interrompido por uma ilegal Resolução do Conselho de Ministros (RCM N.º 8/2011).

 

Manifestando-nos, desde já, gratos pela atenção que possa vir a ser-nos dispensada, subscrevemo-nos, com os nossos mais respeitosos cumprimentos, aguardando resposta a esta nossa Queixa/Exposição, ora submetida ao cuidado de Vossa Excelência.

P’lo  Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes

a coordenadora (cuja identificação completa vai em anexo)

Isabel A. Ferreira

 

PS: o Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes reserva-se o direito de tornar público o envio desta Queixa/Exposição à Provedoria de Justiça de Portugal.

****

Para divulgação desta publicação, a autora do Blogue agradece que, de preferência, seja utilizado este link, em vez do Copy/Past do texto.

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/foi-enviada-hoje-a-provedoria-de-513375

 

***

Entretanto, já recebemos a recepção do envio da Queixa:

QUEIXA.png

 

Temos de aguardar que a nossa Queixa/Exposição seja encaminhada para quem de direito, e siga os trâmites do Código do Procedimento Administrativo.

Contamos com a Senhora Provedora nas nossas hostes!
Cremos que poderá contribuir para reparar esta injustiça pela sua capacidade de mediação junto dos órgãos competentes.



publicado por Isabel A. Ferreira às 16:01

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Segunda-feira, 21 de Outubro de 2024

Existem vários pareceres jurídicos que apontam para a inconstitucionalidade do AO90, e a questão que se põe é a seguinte: então o que leva os Poderes Executivo, Legislativo e Judicial a manterem algo que viola a CRP?

 

Este texto vai ao cuidado de Sua Excelência, o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, actual Presidente da República Portuguesa, que jurou defender a Constituição da República Portuguesa (CRP) e os interesses de Portugal e de todos os Portugueses, algo que não está a ser cumprido, no que à Língua Oficial de Portugal diz respeito, inclusive, o  facto de a CRP estar grafada numa linguagem que NÃO corresponde à grafia portuguesa, sem que uma  revisão constitucional fosse realizada à suprema Lei de todas as Leis portuguesas.

 

Parecer de Sebastião Póvoas.png

 

Foram vários os juristas que já vieram a público denunciar a inconstitucionalidade do AO90, entre eles o Dr. Sebastião Póvoas, vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o Dr. Ivo Miguel Barroso, docente universitário e jurista, o Embaixador Carlos Fernandes, que o defendeu num livro intitulado «O Acordo Ortográfico de 1990 Não Está em Vigor – Prepotência do Governo de José Sócrates e do Presidente Cavaco Silva» (e teremos de Professor Dacrescentar, hoje, também do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa?), o Dr. Alexandre M. Pereira Figueiredo e o Dr. Carlos Borges, também jurista, a quem pedi um parecer (mais um), do qual aqui publico, mais abaixo,  um excerto.

Se clicarem nestes links,  encontram argumentos mais do que suficientes, que apontam para a inconstitucionalidade e ilegalidade do AO90:

https://participacao.parlamento.pt/initiatives/192

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/a-ilegalidade-do-ao90-ainda-que-usado-362773

https://www.publico.pt/2016/02/09/culturaipsilon/opiniao/o-acordo-ortografico-de-1990-nao-esta-em-vigor-1722769

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/juristas-da-spa-dixit-o-acordo-486377

https://abemdanacao.blogs.sapo.pt/688751.html

https://www.jpn.up.pt/2016/05/05/novo-acordo-ortografico-manifestamente-inconstitucional/

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/da-invalidade-do-ao90-no-ordenamento-364311

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/inconstitucionalidades-da-resolucao-40092

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/ao90-a-maior-fraude-de-todos-os-tempos-34849

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/em-portugal-a-imposicao-do-ao90-e-18730

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-acordo-ortografico-de-1990-nao-esta-14128

 

Todos são unânimes em afirmar que a RCM nº 8/2011 e o AO90 são inconstitucionais, não estando este em vigor em nenhum país lusófono, e que a Constituição da República Portuguesa está a ser violada.

 

Em Portugal o acordo ortográfico de 1990 foi imposto a partir de 01 de Janeiro de 2012, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, no sistema educativo e na função pública, e depois foi-se sub-repticiamente infiltrando nos meios de comunicação social, subservientes ao Poder, o que gerou um descomunal logro, e os menos informados acham que “agora escreve-se diferente” (é o que se ouve, por aí...), mas não sabem  dizer o porquê dessa diferença. E é este povo desinformado quem mantém o AO90 activo.

 

***

 

Parecer do Dr. Carlos Borges:

 

«Porém, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 é inconstitucional:

 

1 - Por não respeitar a natureza, o alcance e o âmbito estabelecidos no artigo 199.º/g) da Constituição (inconstitucionalidade formal);

 

2 - Por, enquanto acto de natureza regulamentar, a competência subjectiva e objectiva para a sua emissão não ter sido definida, ou prevista, pela Lei n.º 47/2006, de 28 de Agosto, nem a Resolução poder sequer tratar-se de alteração ao Decreto-Lei n.º 261/2007, de 17 de Julho – que veio justamente regulamentar aquela Lei, já que, jurídico-constitucionalmente, uma Resolução do Governo com carácter administrativo não pode alterar ou dar forma inovadora à Regulamentação prevista por aquele Decreto-Lei (que assumiu a forma de Decreto Regulamentar, nos termos e para efeitos do artigo 112.º/7 da CRP) –, em contravenção ao artigo 112.º/8 da CRP (inconstitucionalidade formal);

 

3 - Por violação do artigo 164.º/i) da Lei Fundamental, já que não cabe ao Governo criar materialidade normativa inovadora no âmbito das Bases do Sistema de Ensino, a propósito do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, já que a Língua Portuguesa é instrumento basilar no acesso à educação e à igualdade de oportunidades, a serem promovidos pelo Sistema de Ensino – e contra isto não se alegue o artigo 47.º/1-a) e e) da Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro [Lei de Bases do Sistema Educativo], na versão outorgada pela Lei n.º 85/2009, de 27 de Agosto, já que a matéria aqui em causa foi imediata e directamente objecto de Reserva aposta à Ratificação de Convenção Internacional aprovada pelo Parlamento, que não permitiu (nem expressa, nem tacitamente) ao Governo (a coberto de competência administrativa, pela citada Resolução) a determinação temporal da produção dos efeitos da entrada em vigor do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no Sistema de Ensino (inconstitucionalidade orgânica, pois);

 

4 - Por ferir a estatuição do artigo 165.º/g) da Constituição, porquanto a Resolução n.º 8/2011 do Conselho de Ministros veio criar materialidade inovadora a respeito da tutela da Língua Portuguesa, enquanto elemento chave do património cultural português – tal como é expressamente asseverado no artigo 2.º/2 da Lei n.º 107/2001 de 8 de Setembro (Lei de Bases do Património Cultural) –, sem que para tal tenha existido autorização da própria Lei de Bases para o efeito, ou sequer a aprovação posterior do Parlamento (nos termos dos artigos 162.º/c) e d) e 165.º/1 in fine) de Lei de autorização legislativa que permitisse ao Governo legislar sobre a matéria, cumpridas as formalidades constitucionais exigidas para o efeito (e que o Executivo, sub-repticiamente, ignorou por completo, ao criar normas jurídicas com carácter geral e vinculativo a coberto dum acto jurídico de natureza administrativa): inconstitucionalidade orgânica e inconstitucionalidade formal, portanto;

 

5 - Por manifesto desrespeito pelo artigo 9.º/e) e f) da Constituição da República Portuguesa, na medida em que um acto jurídico sem possuir natureza legal válida e adequada, veio introduzir significativas e profundas alterações na Língua Portuguesa, sem que as mesmas alterações possuíssem uma razoabilidade materialmente justificável: criando, com efeito, situações turbulentas ao nível do sistema de Ensino e, mais grave ainda, destruindo o “ADN” matricial da Língua Portuguesa sem fundamento mais que não fossem as lógicas económica e geopolítica: as quais não são, nos termos constitucionais causa ou razão para autorizar qualquer “revolução cultural” na Língua Portuguesa, porquanto a promoção da “difusão internacional da língua portuguesa” (artigo 9.º/f) in fine da CRP) não pode ser lograda sem que se deixe de “[p]roteger e valorizar o património cultural do povo português” (artigo 9.º/e ab initio da CRP), através, no caso concreto, do “assegurar o ensino [correcto – dizemos e entendemos nós, à luz da normatividade legal e constitucional existentes!] e a valorização permanente (…) da Língua Portuguesa” (artigo 9.º/f) da CRP), que não é, nem nunca pode vir a ser, “moeda de troca” nas relações internacionais do Estado Português (inconstitucionalidade material);

 

6 - Por violação da norma constante do artigo 78.º/2-c) da Constituição, na medida em que, por todos os argumentos supra aduzidos, o Governo não procedeu à “salvaguarda e [à] valorização do património cultural” – maxime, da Língua Portuguesa –, antes promovendo a sua mutilação e incoerente reformulação das regras orientadoras da grafia e ortografia (inconstitucionalidade material).»

 

***

Acrescento mais alguns pareceres resumidos de dois ilustres juristas:

 

Parecer Jurídico - Paulo Saragoça Matta.jpeg

Parecer jurídico - Carlos Fernandes.png

Parecer de Carlos Fernandes.png

Parecer de Carlos Fernandes 2.jpeg

 

Posto isto, entenderá Vossa Excelência, Senhor Presidente da República Portuguesa, que todos os juristas, que até agora se pronunciaram sobre esta matéria, nada sabem de Direito Constitucional?

É que em 26 de Outubro de 2017, durante uma aula aberta sobre o tema "Atlântico", na Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, V. Exa. disse que «não há nada como ser professor de direito constitucional para se saber o que se pode fazer e o que não se pode fazer, sem ter de receber lições de quem não sabe direito constitucional».


Senhor Presidente da República, tenho conhecimento de que vários portugueses lhe têm escrito cartas privadas ( e abertas), eu incluída, a pedir uma explicação oficial para esta ilegal, inútil, inconstitucional e inacreditável “venda” da Língua Portuguesa ao Brasil, e o senhor, que se diz “presidente de todos os portugueses” num regime democrático, cala-se?

 

Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes,  no qual estão actualmente integradas 298 pessoas, continua a aguardar que responda ao APELO que enviou a V. Exa., no dia 18 de Abril de 2023, e depois desta data, ainda por mais três vezes...

 

Penso que, num regime democrático, a voz dos cidadãos deve ser tida em consideração, porque, mesmo que estejamos em minoria, a verdade é sempre a Verdade (Mahatma Gandhi) e a Razão está do nosso lado.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:17

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Sábado, 5 de Outubro de 2024

Intolerável: no tradutor Google existe o Português e o Português (Portugal). Já nem sequer é “Português do Brasil”, ainda que não o seja. Apoderam-se de uma Língua estrangeira, e o Estado Português autoriza. Isto é anormal.

 

Os interesses de Portugal NÃO estão a ser defendidos por quem de direito.

O que aqui denunciamos é um INSULTO ao Estado Português e aos Portugueses.

 

Usurpação da Língua Portuguesa.png

 

Ontem, precisámos de traduzir do Inglês para Português uma palavra que desconheciamos, fomos ao tradutor do Google e deparámo-nos com isto:

tradutor.PNG


[Antes de prosseguirmos, um aparte: em Português, designamos a Língua da Polónia como Polaco. Polonês é à brasileira, mas somos portugueses e residimos em Portugal, não, no Brasil, portanto, NÃO deveríamos levar com brasileirices, nas nossas buscas, embora, devido às circunstâncias, tenhamos a sensação de que é Inácio Lula da Silva quem manda em Marcelo Rebelo de Sousa, chefe de Estado Português, e este não toma a atitude que qualquer Chefe de Estado tomaria, se a Língua Oficial desse Estado estivesse a ser indevidamente usada ebusada na Internet. Aqui, se quisessem ser honestos, o que deveria constar era simplesmente Português (porque há apenas UM, como o Inglês, o Francês, o Castelhano) e Variante Brasileira do Português, referente ao Brasil].

 

Ficámos estupfactos. O quê? Existe um Português (matriz) e o Português de Portugal, como se o berço do Português não fosse Portugal?

 

Fomos ver que “Português” era aquele que não era português, e usámos o vocábulo train, adivinhando o que poderia vir dali, e deparámo-nos com isto:

 

Train.png

 

Trem, é uma palavra pertencente exclusivamente ao léxico brasileiro. Mas a Língua mencionada é “Português”, e em Português não dizemos trem, para designar comboio. Trem (do Francês train) usamos para designar comitiva, trem de cozinha, trem de aterragem, entre outros significados, excePto comboio.


 Isto levou-nos a explorar mais. Fomos ver o que nos sairia, no Português (Portugal), e deparámo-nos com isto:

 

COMBOIO.PNG

 

CorreCto. Só que um estrangeiro sabe que Português é Português, assim como English é English, French é French e Castellano é Castellano [já agora, um aviso: o espanhol NÃO existe como Língua].


Então, fomos pesquisar ainda mais. Fomos ver se o Inglês, o Francês e o Castelhano também tinham duas designações: Inglês e Inglês (Grã-Bretanha); Francês e Francês (França); e Castelhano e Castelhano (Espanha).

Não encontrámos nada disso. Apenas Portugal permite que um país estrangeiro se apodere da sua Língua Oficial, e a use e abuse deste modo, a rondar o maquiavelismo.

Tal situação conduz os estrangeiros ao engano: e a isto chama-se FRAUDE, VIGARICE.

O que acontece no tradutor do Google, acontece por toda a Internet: o Brasil apossou-se da Língua Portuguesa, e esta é A língua deles, e nós, Portugueses, ficámos com a variante de Portugal, porque os decisores políticos brasileiros assim o determinaram, obviamente com a autorização subserviente dos decisores políticos portugueses, como parece.


Mas há ainda uma outra situação inadmissível:  a de 
que na opção “Português (Portugal)”, no Google Tradutor NÃO seja possível ouvir a dicção das palavras que, no “Português”, se é permitido ouvir em Brasileiro. A isto chama-se agir de má-fé. 

 

INADMISSÍVEL 3.PNG



Contudo, o uso e abuso do Brasil dos símbolos da Nação Portuguesa, também está espelhado na eliminação da NOSSA bandeira:

Bandeiras na ONU.png

Em Portugal, que pertence à União Europeia, não se fala, nem se escreve Brasileiro. A Bandeira que deve constar neste quadro é a Bandeira Portuguesa, se quiserem ser HONESTOS.

 

O abuso da bandeira entre bandeiras pertencentes unicamente à Europa, devia ser criminalizado. Isto leva ao engano os estrangeiros. O Brasil anda a espalhar pela Internet informações FALSAS, e a usurpar os símbolos portugueses.

 

Isto não fará parte de uma necessidade patológica da muleta europeia para se imporem ao mundo?

 

Por quê isto?

O Brasil ameaçaria Portugal com algo de que os nossos governantes sentem um medo tão terrível que lhes tolhe a inteligência, para se sujeitarem a esta humilhação pública, por todo o mundo? Ou a situação é mais obscura e humilhante do que uma simples alegada ameaça?

Isso é incompreensível e intolerável e deveria merecer intervenção judicial.
 

Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes

 

***

Nota: para aqueles que NÃO sabem, defender a  Língua Portuguesa, o Idioma dos Portugueses, NÃO é sinónimo de insulto, nem de racismo, nem de xenofobia, bem como dizer as verdades também NUNCA foi sinónimo de insultar.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:39

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Segunda-feira, 30 de Setembro de 2024

Intolerável: no tradutor Google existe o Português e o Português (Portugal). Já nem sequer é “Português do Brasil”, ainda que não o seja. Apoderam-se de uma Língua estrangeira, e o Estado Português autoriza. Porquê?

 

Os interesses de Portugal NÃO estão a ser defendidos por quem de direito.

O que aqui denuncio é um INSULTO ao Estado Português e aos Portugueses.

 

Usurpação da Língua Portuguesa.png

 

Ontem, precisei de traduzir do Inglês para Português uma palavra que desconhecia, fui ao tradutor do Google e deparei-me com isto:

tradutor.PNG


[Antes de prosseguir, um aparte: em Português, designamos a Língua da Polónia como Polaco. Polonês é à brasileira, mas EU sou portuguesa e resido em Portugal, não, no Brasil, portanto, NÃO deveria levar com brasileirices, nas minhas buscas, embora, devido às circunstâncias, tenha a sensação de que é Inácio Lula da Silva quem manda em Marcelo Rebelo de Sousa, chefe de Estado Português, e este não toma a atitude que qualquer Chefe de Estado tomaria, se a Língua Oficial desse Estado estivesse a ser indevidamente usada na Internet. Aqui, se quisessem ser honestos, o que deveria constar era simplesmente Português (que há apenas UM, como o Inglês, o Francês, o Castelhano) e Variante Brasileira do Português, referente ao Brasil].

 

Fiquei estupefacta. O quê? Existe um Português (matriz) e o Português de Portugal, como se o berço do Português não fosse Portugal?

 

Fui ver que “Português” era aquele que não era português, e usei o vocábulo train, adivinhando o que poderia vir dali, e deparei-me com isto:

 

Train.png

 

Trem, é uma palavra pertencente exclusivamente ao léxico brasileiro. Mas a Língua mencionada é “Português”, e em Português não dizemos trem, para designar comboio. Trem (do Francês train) usamos para designar comitiva, trem de cozinha, trem de aterragem, entre outros significados, excePto comboio.


 Isto levou-me a explorar mais. Fui ver o que me sairia, no Português (Portugal), e deparei-me com isto:

 

COMBOIO.PNG

 

CorreCto. Só que um estrangeiro sabe que Português é Português, assim como English é English, French é French e Castellano é Castellano [Já agora, um aviso: o espanhol NÃO existe como Língua].


Então, fui pesquisar ainda mais. Fui ver se o Inglês, o Francês e o Castelhano também tinham duas designações: Inglês e Inglês (Grã-Bretanha); Francês e Francês (França); e Castelhano e Castelhano (Espanha).

Não encontrei nada disso. Apenas Portugal permite que um país estrangeiro se apodere da sua Língua Oficial, e a use e abuse deste modo, a rondar o maquiavelismo.

Tal situação conduz os estrangeiros ao engano: e a isto chama-se FRAUDE.

O que acontece no tradutor do Google, acontece por toda a Internet: o Brasil apossou-se da Língua Portuguesa, e esta é A língua deles, e nós, Portugueses, ficámos com a variante de Portugal, porque os decisores políticos brasileiros assim o determinaram, obviamente com a autorização subserviente dos decisores políticos portugueses, como parece.

Mas o uso e abuso do Brasil dos símbolos da Nação Portuguesa, também está espelhado na eliminação da NOSSA bandeira:

Bandeiras na ONU.png

Em Portugal, que pertence à União Europeia, não se fala, nem se escreve Brasileiro. A Bandeira que deve constar neste quadro é a Bandeira Portuguesa, se quiserem ser honestos.

 

O abuso da bandeira entre bandeiras pertencentes unicamente à Europa, devia ser criminalizado. Isto leva ao engano os estrangeiros. O Brasil anda a espalhar pela Internet informações FALSAS.

 

Isto não fará parte de uma necessidade patológica da muleta europeia para se imporem ao mundo?

 

Por quê isto?

O Brasil ameaçaria Portugal com algo de que os nossos governantes sentem um medo tão terrível que lhes tolhe a inteligência, para se sujeitarem a esta humilhação pública, por todo o mundo? Ou a situação é mais obscura e humilhante do que uma simples alegada ameaça?

Isso é incompreensível e intolerável e deveria merecer intervenção judicial.

Isabel A. Ferreira

***

Nota: para aqueles que NÃO sabem, defender a  Língua Portuguesa, o MEU Idioma, NÃO é sinónimo de insulto, nem de racismo, nem de xenofobia, bem como dizer as verdades também NUNCA foi sinónimo de insultar.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:42

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Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024

João Barros da Costa dixit: «Cara Isabel [A.] Ferreira, o que escreveu contra o "Acordo Ortográfico" tem o meu (parcial) apoio. O seu esforço é interessante, mas não é suficiente. A Lei pode ser usada para acabar com o "Acordo Ortográfico".»

 

Então vamos a isso, caro João Barros da Costa.

Mas antes, preciso dizer-lhe que está a comentar na publicação errada, e que o meu nome é Isabel A. Ferreira, sendo que este A. faz toda a diferença, porque não me faz ser confundida com muitas outras Isabéis Ferreiras, que circulam na Internet, o que acontece bastantes vezes, e isso é algo que me incomoda, por me responsabilizarem de coisas que não escrevi.

 

João Barros da Costa comentou o post «A loucura como hipótese», por Henrique Neto às 01:35, 23/09/2024 :

 

Queluz, Domingo 22 de Setembro de 2024

Cara Isabel Ferreira, o que escreveu contra o "Acordo Ortográfico" tem o meu (parcial) apoio. O seu esforço é interessante mas não é suficiente. A Lei pode ser usada para acabar com o "Acordo Ortográfico". Um "blogue" não (por muito bem feito e escrito que seja). Conheço e conheci (algumas das pessoas já faleceram) apoiantes e não apoiantes, com maior ou menor visibilidade social. A favor: Edite Estrela (possuo um exemplar do livro "A Questão Ortográfica - Reforma e Acordos da Língua Portuguesa", Edite Estrela, Editorial Notícias, Lisboa, 1993, com uma dedicatória dela para mim: "Para João Costa, da Edite Estrela 9/12/93"). Contra: Maria Isabel Dias da Silva Rebelo Gonçalves, Justino Mendes de Almeida, Vitorino Magalhães Godinho. Conheci a Edite quando ela estava a oferecer exemplares do supra referido livro em frente à Estação de Comboios Queluz-Belas. Conheci a Maria na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1990. Conheci o Justino na Uni versidade Livre (Lisboa), em 1984. Conheci o Vitorino em sua casa, na Segunda-Feira 13/12/1999 (levei um exemplar do livro "Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa", Vitorino Magalhães Godinho, Editora Arcádia, S.A.R.L., Lisboa, 3a. Edição, Maio de 1977 e pedi-lhe para escrever uma dedicatória para mim, o que ele fez: "Para João Luís Barros da Costa em incitamento para o seu combate republicano cordialmente Vitorino M. Godinho Dez. 1999" ). Recomendo o livro "A Questão do "Acordo Ortográfico"", Movimento contra o Acordo Ortográfico, Gráfica Maiadouro, Maia, Fevereiro de 1988. O que fazer para retirar Portugal do "Acordo Ortográfico"? Algum partido político português está contra o "Acordo Ortográfico"? Existe alguma associação, legalmente constituída, que esteja contra o "Acordo Ortográfico"? Cumprimentos.

 

 

Esta publicação gira à volta da guerra da Ucrânia, desencadeada por um russo descerebrado, e NÃO à volta do AO90, parido por dois inimigos de Portugal: um brasileiro (Antônio Houaiss) e um português (Malaca Casteleiro) que tiveram o aval cego de vários políticos portugueses, também inimigos de Portugal, desde Mário Soares, que o ratificou. O meu comentário ao seu comentário está a ser publicado como um texto, no lugar que deve estar: «O Lugar da Língua Portuguesa».

 
O caro João Barros da Costa diz que o que escrevi contra o AO90 tem o seu “(parcial)” apoio. Nesta matéria ou se é CONTRA o acordo ilegal e inconstitucional, que envolve uma gigantesca fraude, que está a destruir a Língua Portuguesa, ou se é a FAVOR. Nesta causa ninguém pode ser parcial, ou corre o risco de ser cúmplice da fraude, contribuindo para o desaparecimento do nosso maior património identitário: a NOSSA Língua.

 

Depois, o senhor diz que o meu esforço é interessante, mas não suficiente, e que a Lei pode ser usada para acabar com o acordo ortográfico (por que hei-de escrever esta aberração em maiúsculas?). Não me dá novidade nenhuma. Sei que o meu esforço NÃO é suficiente, e que além de interessante (ou seja, de TER interesse) é um esforço válido, que não vejo ter paralelo entre as conceituadíssimas figuras públicas, que se dizem contra o AO90, mas estão todas encolhidas no seu canto. Só que eu, não sendo uma figura pública, e muito menos conceituadíssima, NÃO estou encolhida no meu canto, actuo, e sei que deixarei o rasto de uma tentativa de DEFENDER o meu mais precioso instrumento de trabalho, a qual até pode ser inglória, mas os meus desventurados netos, que estão a ser COBAIAS desta fraude (e eles sabem disso), não dirão de mim, o que irão dizer dos que se encolheram e nada fizeram para SALVAR a Língua Portuguesa, que é a deles (e eles sabem disso).

Quanto à Lei que pode ser usada para acabar com o acordo ortográfico, peço-lhe o favor (que já pedi a muitos juristas, mas não me responderam [de que terão medo]?), que Lei é essa que pode ser usada para acabar com o AO90? Pode fazer-me esse favor? Se não quiser fazê-lo via comentário, faça-o, por favor, via e-mail: isabelferreira@net.sapo.pt


Cita no seu comentário a Edite Estrela. Se eu tivesse um livro acordista autografado por tal personagem, que escreveu um livro, juntamente com Maria Almira Soares e Maria José Leitão, que eu até consulto algumas vezes, «Saber Escrever Saber Falar – Um guia completo para usar correctamente a Língua Portuguesa» eu deitá-lo-ia ao lixo, pois não concebo que alguém que já defendeu a sua Língua, a fosse desprezar, incentivando à sua destruição, sendo cúmplice de interesses absolutamente vácuos, e que nada têm a ver com as Ciências da Linguagem.


Pergunta: «O que fazer para retirar Portugal do "Acordo Ortográfico"?»

Resposta: obrigar, por vias legais (daí a importância da LEI que refere) o presidente da República a cumprir a Constituição da República Portuguesa, e os governantes a admitirem o ERRO, ou convencer os decisores políticos que apenas mentes elevadas o fazem, e nós queremos crer que os nossos governantes são gente com mentes elevadas.

 

Pergunta: «Algum partido político português está contra o "Acordo Ortográfico"?»

Resposta: sim, existe um que está CONTRA o AO90 e escreve correCtamente em Português: o Partido Comunista Português (PCP), que já se pronunciou várias vezes na Assembleia da República, sobre esta matéria, porém, como está em minoria, os seus projectos e ideias são ditatorialmente desprezados.

 

Pergunta: «Existe alguma associação, legalmente constituída, que esteja contra o "Acordo Ortográfico"?»

Resposta: se existe, está muito encolhida também. O que existe é um Grupo Cívico espontâneo de cidadãos portugueses com trabalho já feito, mas também ditatorialmente desprezado pelo PR (várias vezes), pelos PMs socialista e social-democrata, por Cavaco Silva (duas vezes), pela Embaixada de Angola, mas NÃO pela Senhora Ursula von der Leyen, que teve a amabilidade de nos responder, logo à primeira, e sem muita demora.  

 

Esse Grupo chama-se Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes  (pensantes, porque os há não-pensantes, que talvez, infelizmente, sejam a maioria). Pode clicar no link e terá toda a informação do Grupo.



Para concluir, quando pessoas, no exercício dos seus cargos, como Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Luís Montenegro, Embaixadora de Angola, e Aníbal Cavaco Silva, este, abordado como ex-presidente da República e um dos culpados-mor pela introdução do ilegal e inconstitucional acordo ortográfico em Portugal, desprezam um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, cujo objectivo é defender o património maior da identidade portuguesa, a sua Língua Materna, vilipendiada pelos motivos mais torpes, não ficará tudo dito, quanto ao desdém que votam a Portugal e aos portugueses, e diz tanto da subserviência a uma ex-colónia que está a usar de má-fé, para impor ao mundo a Variante Brasileira do Português?

Pense nisto, caro João Barros da Costa.


Isabel A. Ferreira

 

Malaca.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:48

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Domingo, 11 de Agosto de 2024

Não morri. Resisti e regressei para dizer que não desistirei de defender a Língua Portuguesa dos seus predadores, ainda que eles insistam em nos impor a sua vil vontade...

 

Porém, mais dia, menos dia, a casa há-de cair, por não ter capacidade de suster a tamanha infâmia de se ter substituído a Língua Portuguesa por uma Variante (na sua forma grafada).

 

Será isto fruto apenas da ignorância? Ou será fruto da ignorância aliada a interesses não-nacionais? Talvez esta infâmia seja fruto de um pacto bilateral, avassalado à mais descomunal trapaça, que por ser uma descomunal trapaça, agora não há coragem para se humildarem e reconhecerem o erro, se bem que, reconhecer os erros não é para todas as mentes, apenas as mais evoluídas conseguem.

 

Não direi que é fácil lidar com os cegos, surdos e mudos que nos governam.

 

Mudaram-se os tempos. Mudaram-se os governantes, só não mudou aquela retrógrada vontade de não querer mudar, continuando-se a fazer vénias à quantidade, desprezando a qualidade, vincando, deste modo, um entranhado complexo de inferioridade, comum a todos os que governaram Portugal, desde 1990 até aos nossos dias.

 

Como ajudar as mentes não-pensantes, que se fecham à evolução? Às mentes que vêem no retrocesso, progresso? As mentes para as quais errar é humano, por isso, insistem no erro. Se ao menos tivessem a capacidade de pensar...!

 

Durante a minha ausência das lides do Blogue, tive tempo para reflectir no desprezo que os governantes votam aos Portugueses Pensantes, que são aqueles que não os bajulam; aqueles que sabem discernir entre um Idioma e a Variante desse Idioma; aqueles que dizem NÃO à estupidez; aqueles que se recusam a aceitar que a ignorância possa prevalecer sobre o Saber.

Ainda ontem, um cidadão português saiu-se-me com esta: «Não sei se já reparou que estamos a lutar contra moinhos de vento!»

Não, não reparei! Por que haveria de reparar em algo que não existe?

No que reparo é num Portugal que já não é o país dos heróis, que já foram do mar, nem de um Povo, que já foi nobre, nem sequer é aquela Nação valente e imortal de outrora...

 

Reparo num Portugal a finar-se, por estar a matar a própria identidade, através da destruição da Língua Portuguesa, a Língua que o identifica como País livre e soberano.

 

Não há moinhos de vento, mas se os houvesse, não haveria nada que nos impedisse de destruí-los, se, para tal, tivéssemos mais homens e mulheres com coragem de lutar, demonstrando a infâmia que é o desprezo votado à Língua Oficial de Portugal, trocada por uma Variante (na sua forma grafada).

 

Tal afronta causa-nos (pelo menos a mim) uma profunda indignação, algo, aliás, a que temos direito, e mostrar aos decisores políticos essa indignação, que os mais distraídos confundem, erradamente, com agressividade, falta de respeito e, por vezes, ódio, é um dever cívico. A História diz-nos que o mundo nunca avançou através dos distraídos politicamente correctos.



Não seremos muitos, eu sei. Mas não podemos esquecer-nos da Batalha de Aljubarrota, quando poucos derrotaram muitos, porque esses poucos eram Portugueses de uma estirpe, infelizmente, em extinção.

 

Hoje predominam os cobardes, os servilistas, os comodistas, os acomodados, os alienados, os indiferentes, os que andam no mundo só por ver andar os outros, e os subservientes e medricas, tal como referiu José Rentes de Carvalho, escritor luso-holandês, numa entrevista ao jornal Observador, em 13 de Março de 2016 [aconselho a leitura desta entrevista, embora no final, possam ficar com dores de estômago, por ter de engolir uma linguagem tão maltratada, a que ousam chamar “português”].



Posto isto, de regresso à luta, não contra moinhos de vento, mas contra pessoas de carne e osso, que se recusam a ouvir a voz do Povo, que deviam servir, mas desprezam, o que fazer daqui em diante, para sugerir ao presidente da República e ao governo português que tomem em conta o grave erro que estão a cometer, até porque ainda vão a tempo de NÃO ficar à porta da História, recordados como os que, podendo desfazer o malfeito, se recusaram a fazê-lo, por mera cobardia?

 

Não podemos continuar em banho-maria, enquanto na Internet, a Língua Portuguesa está a ser vilipendiada, desbragadamente, não sei se de má-fé, ou se devido a uma agigantada ignorância, sem que nenhum decisor político português tome medidas para travar esta situação deplorável, da qual, por exemplo, o Google, empresa multinacional americana de serviços online e software, é o transmissor-mor dos disparates linguísticos, quando se trata de pesquisar em “português”, conforme a imagem mostra:

 

DEREITOS.PNG

 

Estes “dereitos” estão ali desde 2015, sem que alguém de direito (linguistas, governantes, professores, ministros da Cultura e da Educação, Academia das Ciências de Lisboa [actualmente, vassala da Academia Brasileira de Letras] mexesse uma palha a favor da Língua Oficial do País que dizem servir, mas não servem.

 

Por cada calinada destas (são aos milhares na Internet) Portugal devia cobrar uma altíssima multa. Tenho certeza de que encheria os cofres e os Portugueses viveriam à grande e à francesa, até ao fim dos tempos.

 

Consideram-me melodramática?
Dramática é a situação da NOSSA Língua. Eu apenas transmito uma realidade, que muitos varrem para debaixo do tapete, para não se incomodarem. A vida é curta, há que a gozar! Não é o que dizem? Mas eu não quero mais ser a loba solitária a uivar para a Lua, como os acordistas me consideram.

 

Será assim tão difícil Marcelo Rebelo de Sousa e os governantes portugueses   perceberem o que diz o escritor David Soares, que faz eco do que uma infinidade de Cidadãos Portugueses Pensantes também consideram?

David Soares.png

 

Isto é assim tão difícil de perceber?

As autoridades judiciárias não terão nada a dizer sobre esta violação da Lei e da Constituição da República Portuguesa?

E os que se afirmam defensores da Língua Portuguesa vão continuar a fazer-de-conta que o são, mas nada fazem, ou vão começar a agir?

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:31

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Segunda-feira, 10 de Junho de 2024

Repondo a verdade dos faCtos: hoje, 10 de Junho, é dia de celebrar Camões, a Língua Portuguesa, Portugal e os Portugueses, e rejeitar o AO90 que, desvirtuando o NOSSO Idioma, está a roubar-nos a NOSSA Identidade Linguística

 

O primeiro registo desta celebração data do ano 1880, através do decreto do Rei Dom Luís I, que declara "Dia de Festa Nacional e de Grande Gala” o dia 10 de Junho, para celebrar os 300 anos da morte de Luís de Camões, naquele 10 de Junho de 1580, fixando-se mais tarde este dia como Feriado Nacional.


Nos tempos que correm, devido a uma seita que anda por aí a tentar destruir os símbolos Portugueses, é mais do que justificada  a celebração deste Dia como o Dia de Camões e da Língua Portuguesa, que o Poeta tão bem soube honrar, tendo subido aos píncaros de maior Poeta Português de todo os tempos. Mas é também dia de celebrar Portugal, estando aqui incluídos todos os que têm ALMA portuguesa, uma vez que, onde houver um ser humano com alma portuguesa, Portugal viverá e resistirá.


Hoje, todos os que amam Portugal, tendo-o como seu país de origem, devem CELEBRAR a Língua que nos deixou Dom Diniz, o Rei Trovador, a Língua Portuguesa, a verdadeira Língua de Portugal, a nossa Língua Materna não-desvirtuada pela grafia acordizada que NÃO nos pertence.  

 

Hoje, dizemos ao mundo que REJEITAMOS o dia 05 de Maio, decretado pela UNESCO, como Dia Mundial da Língua Portuguesa, por NÃO corresponder à verdade: o que se assinala nesse dia é a mixórdia ortográfica gerada pelo AO90, imposta ditatorialmente aos Portugueses, sem que eles fossem consultados.

 

Por isso, hoje, Dia 10 de Junho, os Portugueses – neles NÃO estando incluídos os que NÃO têm alma portuguesa, os que rejeitaram o Português, para se submeterem servilmente à grafia truncada que anda por aí a enxovalhar a  NOSSA Cultura Linguística – celebram Luís Vaz de Camões e a Língua Portuguesa, a Língua de Portugal e dos Portugueses, que o Poeta tão bem soube honrar, honrando o seu País e os seus feitos, dos quais os pobres de espírito se envergonham, demonstrando com isso uma gigantesca ignorância, não só da História de Portugal, como da História do Mundo.

Aproveito este Dia de Celebração da Língua Portuguesa, para lembrar que NÓS sabemos que a Língua Portuguesa anda a ser destruída para que se imponha a mixórdia ortográfica criada pelo AO90, engendrado no Brasil, contudo, deste facto também sabem os nossos juristas, sabem os nossos tribunais, sabem os nossos governantes, sabem os nossos ministros, sabem os nossos deputados da Nação, sabe Marcelo Rebelo de Sousa, que é o presidente de uma qualquer República, mas NÃO da República Portuguesa, todos cúmplices do fraudulento AO90, que impõe uma grafia que NÃO pertence à Língua Portuguesa.

 

Então, é legítimo perguntar: Portugal será um Estado de Direito, ou um pedaço de território de NINGUÉM, assaltado por uma seita que o quer tirar do mapa, pelos mais VIS motivos?

10 de Junho Dia da Língua Portuguesa.png

 

Iniciar-se-ão, hoje, as Comemorações do Quinto Centenário do Nascimento de Luís Vaz de Camões

 

500 anos de  Camões.png

 

Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, declarou na passada quarta-feira, dia 05 de Junho, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, durante a sessão de apresentação da programação das comemorações do Quinto Centenário do Nascimento de Camões, que o Poeta NÃO é, nem poderá ser propriedade política. Não, não pode. E, na mesma linha de pensamento, há que recordar-lhe que a Língua Portuguesa também NÃO é, nem nunca poderá ser propriedade política, muito menos, propriedade política de um país estrangeiro.


Se o governo de Portugal entra nestas comemorações com boas intenções, então o primeiro aCto dessas comemorações deverá ser o anúncio da anulação do fraudulento AO90, que destruiu a Língua que Camões honrou, e os que vieram depois dele fizeram evoluir, e que uns analfabetos funcionais dos anos 90, do século XX, fizeram retroceder à sua forma mais básica, num estupidificante recuo.


O governo quer celebrar o Quinto Centenário do Nascimento de Luís de Camões divulgando a obra do escritor junto dos jovens, ao longo dos próximos dois anos?


Quer divulgar a obra de Camões em que linguagem? Na Língua Portuguesa, ou na mixórdia ortográfica em que o AO90 a transformou? Há que não enganar os jovens que, não sendo parvos, já se aperceberam de que lhes andam a vender gato por lebre. E a geração dos políticos, mentores desta fraude, terá de prestar contas à geração que anda a ser vilmente enganada.

 

As cerimónias desta comemoração terão início hoje, Dia 10 de Junho, Dia de Camões, da Língua Portuguesa, de Portugal e dos Portugueses.

 

Esta é que deve ser a designação deste Dia, se pretenderem HONRAR o nosso Poeta, a nossa Cultura, a nossa História, a nossa Língua, o nosso País.
 

Não me passa pela cabeça que a nova Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, uma senhora culta, possa escrever “incurrêtâmente” a Língua Portuguesa.


Daí esperarmos que, usando da sua cultura e da sua racionalidade, a senhora Ministra possa influenciar os que têm a faca e o queijo na mão, e anulem o AO90, para que com Honestidade e Verdade possamos celebrar este Dia de Camões e o Quinto Centenário do seu Nascimento. As crianças e os jovens, que aprendem outras Línguas europeias, NÃO terão dificuldade alguma em reaprender a escrever correCtamente o que lhes foi impingido "incorretamente" (TF: incurretâmente)

Todos os aCtos comemorativos que NÃO passarem pela anulação do AO90 constituirão mera hipocrisia e um insulto ao Poeta e aos Portugueses.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 00:07

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Quarta-feira, 15 de Maio de 2024

A perplexidade de milhares de Portugueses, em Portugal e na diáspora, com a destruição da Língua Portuguesa, tendo por cúmplice o Estado Português, é algo que deveria merecer a atenção dos órgãos de soberania portugueses

 

A saber: do Presidente da República, da Assembleia da República, do Governo e dos Tribunais.

***

Em 30 de Setembro de 2022, a TVI estreou uma rubrica no Jornal das 8, apresentada por José Eduardo Moniz, denominada “Perplexidades”, na qual, de acordo com o apresentador, não ficariam dúvidas sobre o que nos deixa perplexos, seja a notícia que intriga ou a pergunta que os responsáveis deixaram sem resposta.

 

Muitos dos meus leitores lembrar-se-ão, com certeza, desta rubrica, que me pareceu séria e sempre bem fundamentada.

 

Então, fartinha de não ter respostas dos principais responsáveis pela governação do meu País, e pegando no que disse José Eduardo Moniz, quando disse que não ficariam dúvidas sobre o que nos deixa perplexos, e estando eu e milhares de portugueses, em Portugal e na diáspora, perplexos com a leviandade e com o total desinteresse demonstrado pelos órgãos de soberania portugueses, pela questão da Língua Portuguesa, destruída pelo inconcebível e intragável e inútil e absurdo e nocivo pseudo-acordo ortográfico de 1990, resolvi escrever a carta, mais abaixo transcrita, a J. E. Moniz sobre a perplexidade que não era apenas minha, mas de milhares de portugueses, sobre esta matéria.

Era o dia 22 de Outubro de 2022.

Exmo. Sr. Dr. José Eduardo Moniz.

 

Começo por me apresentar: o meu nome é Isabel A. Ferreira. Iniciei a minha carreira jornalística em 1979, no Jornal «O Comércio do Porto», e daí em diante passei por vários jornais diários, revistas, jornais regionais, e inclusive por uma rádio local. Continuo a ser jornalista, embora desactivada, desde 1999, mas activa nos meus Blogues 

https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/   

e

 https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/

 

agora sem patrões, onde luto por Causas, que considero importantes e justas, no exercício de um dos meus deveres e direitos cívicos, como cidadã portuguesa, apartidária, mas não-apolítica.

 

Ao que venho?

 

Primeiro, quero dizer-lhe que aprecio bastante a sua frontalidade, clareza e honestidade jornalística, na abordagem dos temas que apresenta nas suas rubricas, e agora atenho-me a esta que vai para o ar às sextas-feiras, na TVI: Perplexidades.

 

De facto, o nosso País está cheio de coisas estranhíssimas, que nos causam perplexidade.

 

Permita-me apresentar-lhe uma das mais perturbantes, pela situação caótica que está a provocar na Educação Escolar, em Portugal. Mas não só. Também nos médiaveículos da fala e da escrita, modelos para muita gente, que de tanto ver triunfar o disparate, começa a vulgarizá-lo, achando (não pensando) que o disparate é a coisa certa.

 

Estou, obviamente, a referir-me ao mais do que provado ilegal e inconstitucional acordo ortográfico de 1990, sobre o qual o actual presidente da República Portuguesa, sendo constitucionalista, se remete a um silêncio demasiado ensurdecedor, provocando nos Portugueses mais atentos e instruídos, uma perplexidade gigantesca, perante esta situação inédita, coisa única no mundo.

 

O Dr. José Eduardo Moniz, de certeza que saberá do que estou a falar: da substituição da Língua Portuguesa, na sua forma grafada, pela Língua Brasileira, ainda a ser, também na sua forma grafada, mas sub-repticiamente, já na sua forma falada. De tanto emprenhar pelos ouvidos, já se parabeniza, já se contata, já se apresenta um fato, enfim… Isto não é Português.

 

Vou deixar-lhe aqui material suficiente no link de uma carta que um cidadão português, residente no estrangeiro, escreveu a Marcelo Rebelo de Sousa, a mostrar a sua perplexidade, em relação a esta matéria. Adianto que este cidadão é um ex-funcionário Internacional do Sistema Intergovernamental das Nações Unidas.

 

Mas neste meu Blogue existe uma infinidade de textos que mostram a perplexidade de uma infinidade de portugueses que, sendo Portugueses, não percebem como um país livre e soberano, um Estado de Direito, que tinha uma Língua com mais de 800 anos de História, com genetriz greco-romanase vergou servilmente perante a Variante de uma ex-colónia, com uma grafia sem raízes, sem origem, uma grafia que se afastou substancialmente da sua genetriz portuguesa, e, ilegitimamente, continuam a chamar-lhe portuguesa.

 

Neste link, o Dr. Moniz encontrará matéria suficiente para as suas PERPLEXIDADES:

Presidente da República está-se nas tintas para a destruição da Língua Portuguesa e para os Portugueses

Esperando ter o melhor acolhimento para esta perplexidade, deveras perplexa, que é a de milhares de Portugueses, em Portugal e nas Comunidades Portuguesas na diáspora, envio os meus melhores cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

***

Chegados ao ano de 2024, escusado será dizer que a minha perplexidade, que também é a perplexidade de milhares de Portugueses, não teve eco nas Perplexidades do Dr. José Eduardo Moniz.

Igualmente, o meu amigo Francisco João da Silva, ex-funcionário Internacional do Sistema Intergovernamental das Nações Unidas, foi desprezado por Marcelo Rebelo de Sousa, que não se dignou a responder-lhe.

Nota: aconselho vivamente os Desacordistas, com D maiúsculo, a ler esta carta, pois nela está contido tudo o que há a saber sobre a fraude ortográfica, da qual o Estado Português é cúmplice.

 

Entretanto, eis o que o Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça diz acerca do acordo ortográfico.

 

O que será preciso fazer ou dizer mais para que um acordo que nem sequer existe, possa ser simplesmente eliminado, para que a grafia Portuguesa de 1945, em vigor, seja reintegrada nas Escolas e restabelecida a legalidade ortográfica?

 

Isabel A. Ferreira

Sebastião Póvoas Supremo Tribunal de Justiça.jp

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:47

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