“Bagunça” é uma palavra exclusivamente do léxico brasileiro, de origem duvidosa, e significa desordem (de des+ordem, do Latim “ordo”), confusão (do Latim confusio). Só usamos estrangeirismos quando não temos palavras que correspondam a esses estrangeirismos, ou quando a linguagem pertence a matérias específicas, como Ciências, Medicina, Botânica, Física, Química, Informática, entre outras.
Agora compreendemos, por que o AO90 é o maior tabu, no Portugal pós-25 de Abril, e NÃO foi levado para os debates entre os principais partidos políticos que vão a eleições, por motivos que, não estando no segredo dos deuses, estão fechados a sete chaves, nos calabouços do Ministério dos Negócios DOS Estrangeiros, a que alguns poucos têm acesso. E nós sabemos. No pré-25 de Abril, o maior tabu em Portugal era a pedofilia.
Mudam-se os tempos, mudam-se os tabus.
Será que Pedro Nuno Santos também pensa, tal como António Costa afirmou, que os Portugueses estão doidos por fálá à brásilêrá?
Não, não estamos. Temos uma Língua que é NOSSA, e se os desgovernantes portugueses NÃO a defendem devido à sua cobardia, ao seu servilismo e ao seu complexo de inferioridade, à sua ignorância, que lhes apaga a memória, estamos cá NÓS para a defender.
A ignorância nunca criou raízes em terras onde vivem pessoas que PENSAM e estão disponíveis para a combater.
Obs: não tenho nada contra o vocábulo "bagunça" ("bágunçá") já o proferi muitas vezes, quando vivia no Brasil. É um vocábulo interessante, mas não é para ser usado num País que tem termos próprios para designar "bagunça". É uma palavra que desceu das favelas.
Isabel A. Ferreira
. Pedro Nuno Santos (PS) di...