A triste realidade portuguesa actual.
«Luís Vaz Sem Tostões
I
As sarnas de barões todos inchados*
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
(Enviado por email)
Fonte: http://viriatus15.blogspot.com/2012/11/luiz-vaz-sem-tostoes.html
Texto de António Fernando Nabais
O chamado acordo ortográfico (AO90) foi criado para uniformizar a ortografia lusófona e para acabar com uns alegados desentendimentos gráficos entre falantes intercontinentais da língua lusa e dar início a um universo editorial cheio de edições únicas do Minho a Timor. Escolheu-se o chamado “critério fonético”, o que garantiu, logo à partida, a impossibilidade de criar uma ortografia única. A incúria e a falta de rigor juntaram a essa impossibilidade a possibilidade de, dentro do mesmo país, poder passar a escrever-se “expectativas” e “expetativas”, em nome do estranho critério acima referido.
Os defensores do AO90, diante do caos, dizem que não era bem uniformizar, era só aproximar ainda mais, o que levou a que nascessem diferenças outrora inexistentes, como “receção” e “recepção”.
Na magnífica página Tradutores contra o Acordo Ortográfico, pude encontrar a fotografia surripiada e publicada mais acima. O que nos diz esta imagem, para além das habituais mil palavras? Que não houve o cuidado de uniformizar as terminologias científicas e que Angola ainda não adoptou o AO90, levando a que uma página da Wikipédia, após o AO90 de todas as uniformizações, tenha de escrever a mesma palavra com três grafias diferentes.
Resultado? Não só não nos aproximámos do Brasil, como nos afastámos de Angola, com o patrocínio do AO90, esse antónimo de ortografia.
Fonte:
***
Nota da responsabilidade da autora do Blogue:
As fontes para o vocábulo “electrão”, estão desactualizadas na Wikipédia. Essas fontes não correspondem à realidade.
E a realidade é a seguinte:
Elétron - "Língua Brasileira" – Brasil (do Inglês electron);
Eletrão - Português acordizado – Portugal (do brasileiro elétron);
Electrão - Português Europeu, ou mais precisamente, Língua Portuguesa – Angola (do grego ήλεκτρον, élektron).
Angola é o único País que escreve a palavra electrão, no chamado Português Europeu, ou seja, em Língua Portuguesa. O K grego, foi substituído pelo C do Alfabeto Latino (o Alfabeto Português), porque têm o mesmo som, quando o C não está seguido das vogais E e I. Exemplo: cavalo, coração, cubículo.
A grafia, que o governo português impingiu a Portugal, não é europeia, mas sim BRASILEIRA.
Angola, sim, ultrapassou Portugal e, neste momento, é um dos últimos bastiões da Língua Portuguesa, no mundo, e Portugal não passa do carrasco da Língua, que foi concebida no reinado do Rei Dom Dinis, e que os navegadores portugueses espalharam por esse mundo fora.
Isabel A. Ferreira
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