No passado dia 14 de Janeiro publiquei este texto no Blogue e enviei-o para os partidos políticos, porque entendo que temos de fazer com que os partidos políticos se comprometam a pôr nos seus programas o que pretendem fazer acerca desta GRAVE Questão da Língua, e cobrar-lhes as promessas.
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Até ao dia de hoje, o Chega foi o único partido que me respondeu, via e-mail.
Até ao dia de hoje, o Chega foi o único que apresentou uma MOÇÃO, aprovada, na mais recente convenção desse partido, em Viana do Castelo, que tem como tema o AO90, propondo a sua cessação.
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Eis o conteúdo do e-mail recebido:
Assunto: Trata-se de um direito dos Portugueses
| segunda, 29/01, 10:54 (há 2 dias) | |||
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Bom dia,
Agradecemos desde já o mail enviado. De facto aprovámos uma moção sobre o assunto nesta última Convenção, de Viana do Castelo, com essa temática, no entanto para mais informo que ainda não se sabe se constará ou não do programa eleitoral. Neste, de qualquer modo, não constará tudo o que se defende ao detalhe, mas efetivamente foi já assumido pelo CHEGA que somos contra o acordo ortográfico.
Melhores cumprimentos,
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Dizer que "efetivamente" se é contra o AO90 dá muito nas vistas.
Não me parece, pois, que nenhum dos partidos vá pôr o AO90 nos seus programas, porque não querem comprometer-se com algo em que estão atolados até ao pescoço, motivo que os tem levado a um silêncio estrondoso, apesar das várias tentativas dos Cidadãos Portugueses Pensantes os fazer sair do seu mutismo. O motivo desse mutismo será o de não terem qualquer argumento racional para justificar o acto completamente irracional de se ter imposto a Portugal o inconcebível e ilegal AO90?
Parece-me que os partidos políticos estão mais preocupados em se superarem uns aos outros, em resolver questiúnculas, em insultarem-se mutuamente, e a tratar de garantir o futuro, para o pós-poder, do que enfrentarem os reais problemas que Portugal atravessa, neste momento, tendo recuado em quase tudo, nestes últimos 50 anos, nomeadamente no que respeita à Saúde, Educação, Habitação, Justiça e os Direitos dos cidadãos a tudo isto.
Mas não nos custa tentar iluminar quem está às escuras.
No entanto, se nenhum dos partidos políticos der prioridade a esta questão, que está a conduzir Portugal para o pantanal brasileiro, serão arrasados um a um, embora saibamos que a palavra de um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, com 294 subscritores, para eles não vale um tostão furado.
Porém, se já foi um gigantesco erro a imposição ilegal do AO90 aos Portugueses, ignorar as vozes que se opõem a essa imposição é um ACTO DE TIRANIA, de que todos os decisores políticos não se livrarão jamais, ficando irremediavelmente às portas da História, por não terem salvaguardado os interesses de Portugal. Tão certo como eu estar aqui a escrever isto.
Ainda que seja apenas o Chega a fazer alguma coisa, no sentido de acabar com a ditadura ortográfica, que foi imposta a Portugal, não me parece que vá resolver a questão, se os outros partidos não estiverem para ali virados. E como eles sabem disso, continuam cegos, surdos e mudos, quanto a esta questão.
No entanto, continuaremos a tentar chegar a alguém que tenha olhos, ouvidos e boca para nos ver, ouvir e RESPONDER. Até agora só nos apareceu pela frente gente cega, surda e muda [à excepção do Chega, por nos responder e por ter apresentado uma Moção para anular o AO90]. Nunca pensei que Portugal tivesse tanta gente no Poder com a incapacidade de ver, ouvir e RESPONDER às nossas solicitações. Logo as três, de uma só vez.
Continuaremos a perseverar neste lema: Insiste, Resiste, Nunca Desistas e Vencerás.
Enviaram-me via e-mail a Moção que o Chega apresentou «Pelo fim definitivo do AO e pelo resgate da Língua Portuguesa».
Como seria louvável que os outros partidos políticos pudessem apresentar algo do género!
Daí que, uma vez que só tenho a Moção, aliás, muito bem elaborada, do Chega, ouso transcrevê-la, neste meu Blogue, porque me pareceu que nenhum órgão de comunicação social a ela se referiu. E fá-lo-ei para vincar a necessidade de os outros partidos políticos tomarem uma posição pública a este respeito, ou brevemente perderemos a nossa Identidade.
Isabel A. Ferreira
Pelo fim definitivo do AO e pelo resgate da Língua Portuguesa
Vêm os subscritores desta Moção apresentar e mostrar a necessidade de terminar rápida e irrevogavelmente com o Acordo Ortográfico em vigor.
Este Acordo, que tantos estragos veio causar à nossa Língua Materna, representa um ataque à Língua Portuguesa, símbolo nacional - uma das Línguas mais ricas e melhor estruturadas universalmente, cujo aparelho fonológico será o segundo mais complexo, a seguir ao árabe, que é o mais complexo das línguas, actualmente, faladas -, contribuindo para a desestruturação da sociedade portuguesa, pois da comunicação se trata, enquanto organismo vivo, uno e indivisível.
O A. O, de entre os vários acordos feitos entre o Brasil e Portugal, quase nunca respeitados, por Portugal ora, pelo Brasil, tornou-se num acordo mais, pernicioso para o bem falar a Língua Portuguesa e contribuiu para o incremento do insucesso do Português de Portugal, como pode ser demonstrado pelos resultados horrorosamente visíveis, desde a Escola à comunicação social, passando pelos mais variados agentes cuja obrigação primordial comunicacional deverá ser o bem falar a sua Língua Materna. Vamos passar a explicar e a enquadrar, devidamente, esta temática tão presente, mas tão pouco abordada, pois, não temos dúvidas, também silenciada por determinadas elites de interesses.
A nossa Moção suporta-se em dois planos:
Deixamos alguns exemplos para melhor compreensão:
- A introdução das palavras "migrant" e "gender" traduzidas literalmente da Língua Inglesa sem ter em conta não só o contexto linguístico, como cultural ou mental da sociedade leva a que os falantes de Português comecem a aceitar verdadeiras aberrações linguísticas. A palavra inglesa "migrants" é usada genericamente para definir não apenas o fluxo migratório, mas todos os indivíduos que emigram ou imigram ao contrário do que se passa na Língua Portuguesa onde os três conceitos, migrante, emigrante e imigrante têm significados e significantes atribuídos que distinguem as três situações. A transferência desta palavra directamente para a Língua Portuguesa faz com que os Portugueses passem a aceitar a entrada em Portugal de migrantes quando este termo se refere ao trânsito de pessoas entre países.
O mesmo se passa com a palavra "gender". A Língua inglesa não comporta as expressões "male sex" ou "female sex". Nela a palavra utilizada é "gender" originado "female gender" ou "male gender". A introdução abusiva e errada desta palavra na Língua Portuguesa faz com que se aceite no discurso corrente que existem "géneros" e que cada um pode ter o seu. Nada poderia estar mais errado. E a cultura woke, essa nova arma de grupos atávicos esquerdistas, agradece.
Para além destas, existem outras palavras de elevadíssimo cariz marxista como sejam a "maisvalia". Neste caso, tornou-se comum aplicar uma expressão financeira que deveria ser apenas utilizada no contexto da finança para passar a ser genericamente utilizada mesmo em relação a pessoas quando a palavra correcta deveria ser "vantagem" ou o seu antónimo "desvantagem".
Nós não podemos querer combater a Esquerda usando o seu exército, as suas armas, a sua táctica, a sua estratégia, o seu terreno de batalha e acharmos que poderemos ganhar até porque ao fazê-lo estamos implicitamente a aceitar e a validar o ataque que eles estão a fazer à Linguagem e ao símbolo pátrio que é a Língua.
Temos que perder o medo, afastar-nos do politicamente correcto e retirar à Esquerda a primazia da Linguagem da qual se apropriou e que ela detém neste momento.
O combate que travamos é desenvolvido em várias frentes, mas esta, no entender dos subscritores desta Moção, é a base de tudo, pois, sem Língua, a nossa Linguagem torna-se deficitária e nós não conseguimos comunicar devidamente ou ferozmente, dificilmente nos conseguiremos compreender.
Se nós continuarmos a usar a Língua e a Linguagem de forma incorrecta, as pessoas continuarão a viver em confusão, com conceitos trocados e elaborando pensamentos e raciocínios de forma errada o que, em última instância, não só favorece a Esquerda como lhe permite controlar as mentes dos menos preparados.
Parafraseando António Gramsci " nós venceremos a próxima guerra sem disparar um único tiro pois teremos o controlo das mentes". É precisamente a isso que estamos a assistir, pessoas que não se conseguem ouvir, que não conseguem expressar um pensamento ou elaborar um raciocínio porque em vez de usarem todas a mesma Linguagem, cada uma usa as palavras de forma solta e elas não representam o mesmo para todas as pessoas como acontece em qualquer sociedade independentemente do seu grau de desenvolvimento, cultura ou riqueza.
Em conclusão as razões para o A. O. acontecer, foram:
Em Portugal, o A. O. veio destruir a frágil aprendizagem da língua materna, sendo, hoje, comum, o erro verbal e ortográfico. Se não usarmos correctamente a nossa Língua, se a deixarmos ser vítima de caprichos e se permitirmos que interesses económicos se sobreponham a um valor pátrio, nunca estaremos em posição de nos unir enquanto Povo e lutar por causas, valores e princípios comuns.
Por todas estas razões e pela importância e urgência do tema, vêm os subscritores pedir o voto, a aprovação e a inclusão desta Moção no Programa de Governo a apresentar pelo Partido CHEGA às próximas eleições legislativas de Março de 2024.
Luísa Maria Teixeira Vaz Militante n.º 7557
Recebi um comentário, que subscrevo inteiramente, e que aqui destaco, porque, de uma vez por todas, é preciso, resolver a questão da Língua Portuguesa, que está a escoar-se por um cano de esgoto, graças a uma personagem insólita, que devia ter sido banida da política nacional, e não foi, muito pelo contrário, foi nomeado para um cargo nacional de topo.
E devia ter sido banido porquê? Perguntarão os leitores. Simplesmente porque andou a servir interesses estrangeiros, em detrimento dos interesses nacionais, uma vez que sendo socialista, ser nacionalista, ou seja, adepto da independência e dos interesses nacionais é algo que está fora de hipótese.
Contudo, ser nacionalista, NÃO é ter ódio pelas outras Nações, como o afirmou SS no dircurso inaugural do novo cargo. Há vários tipos de nacionalismo: de esquerda, de extrema-esquerda, de direita, de extrema-direita; nacionalismo fascista, nacionalismo nazista, nacionalismo para todos os gostos. Mas ser nacionalista é SOBRETUDO ser adepto da independência e dos interesses nacionais, algo que SS nunca foi, não é nem nunca será, porque ser socialista, em Portugal, ao que parece, é servir todas as Nações, EXCEPTO a Nação Portuguesa.
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Senhor Jorge Pacheco Oliveira, não poderia estar mais de acordo consigo.
Subscrevo cada palavra que escreveu.
Fico com urticária, só de pensar que SS continuará a ser SS por mais quatro anos e meio, disseminando o autoritarismo que lhe é característico - algo que ficou bem patente no discurso que proferiu como presidente da Assembleia da República [pobre República] no que respeita aos recadinhos para o partido Chega, como quem diz: «eu sou democrata ma non tropo», uma vez que o nacionalismo (**) não agrada aos déspotas, porque estes servem as nações estrangeiras, mas não a NAÇÃO que lhes deu os cargos.
O SS está-se nas tintas para a Língua Portuguesa, que NÃO soube defender, e que a manteve cativa nos calabouços do Ministério dos Negócios DOS Estrangeiros, a quem serviu servilmente. Espero que o novo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, liberte a língua Portuguesa e reponha a LEGALIDADE, destruindo um “acordo”, que NUNCA foi acordo e que SS mantinha unilateralmente, porque achava que os acordos são para cumprir. Mas apenas ELE achava isso, porque os restantes países, ditos lusófonos, não o cumpriram, simplesmente por ser ILEGAL.
Não auguro nada de bom com o ABSOLUTISMO que se PLANTOU no Parlamento, ainda mais com o absolutista-mor da nossa triste república DOS bananas, num cargo de topo.
O senhor Jorge Pacheco de Oliveira diz que «para as sumidades socialistas o AO90 é irreversível». Poderá ser para as eminências pardas socialistas, que se autoproclamam donos da Língua Portuguesa, mas o AO90 NÃO é irreversível. O AO90 É UM ERRO.
Irreversível só a morte ou doenças terminais, até porque está provado por A mais B que o AO90 é ILEGAL, e todas essas eminências pardas, que andaram por aí a lançar o caos ortográfico no ENSINO (esperamos que o novo ministro da Educação, João Costa, tenha CONSCIÊNCIA e peça a anulação do AO90) e a destruir a Língua Portuguesa, aquela que está consignada na Constituição da República Portuguesa, terão de prestar contas aos Portugueses, terão de ser PUNIDOS severamente pelos crimes de lesa-pátria e de lesa-ingfãncia, porque, como diz Miguel de Cervantes: «Deus suporta os maus, mas não eternamente». E os todo-poderosos poderão governar por uns tempos, mas acabam sempre por cair.
O tempo de CAIR já vem a caminho.
(**) O Nacionalismo saudável defende que cada Nação deve governar-se a si própria, livre de interferências externas. Defende a construção e manutenção de uma identidade nacional, baseada na CULTURA, localização geográfica, LÍNGUA, governo, religião, tradições e HISTÓRIA.
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