Segunda-feira, 20 de Março de 2023

As duas Línguas Oficiais de Portugal estão em vias de extinção. O que estão efectivamente a fazer os “desacordistas” para as DEFENDER?

 

Por exemplo, o que fizeram ou estão a fazer objectivamente as “conhecidíssimas personalidades” e os “parceiros oficiais” que constam da lista (mais abaixo reproduzida) do ACORDO ZERO - iniciativa independente de incentivo à rejeição do AO90, criada em 10 de Julho de 2021, no Facebook?

 

A Língua Portuguesa está moribunda, e a sua morte iminente deve-se não só aos governantes portugueses, que CEGAMENTE rastejam aos pés de quem a destruiu com um objectivo dos mais abjectos, como também à INACÇÃO daqueles que dizem ser contra este incompreensível, inacreditável e inútil acordo, mas NÃO passam das palavras às acções. E com palavras não levaremos a água ao nosso moinho. E os que estão a fazer alguma coisa, precisam de fazer muito MAIS.  


Por sua vez, a segunda Língua Oficial de Portugal, a  Língua Mirandesa está em risco de desaparecer, e  aguarda ratificação da Carta Europeia das Línguas Regionais e Minoritárias, que enumera uma série de premissas com que os Estados-membros, entre eles Portugal, se comprometem para “a salvaguarda e defesa das várias línguas minoritárias”. Ora neste caso, Portugal, como em tudo o resto, anda apasso de caracol, e, por este andar, o Mirandês, que devia ser aprendido, tal como o Português, nas escolas portuguesas está também em vias de extinção.

 

E com que Língua Portugal entrará no futuro? Com a Variante Brasileira do Português? Aquela que, devido a um ensino altamente ineficaz e defeituoso, se tem degradado a olhos vistos, estando a ser disseminada pela Internet como sendo “língua portuguesa”, mas com bandeira brasileira?

 

O erro já foi cometido, mas ainda vamos muito a tempo de o reparar. Para tal, é necessário que as figuras públicas, mais divulgadas nos media ou com acesso a eles, como os escritores, músicos, cantores, professores ou ex-professores, actores, políticos, poetas, ensaístas, tradutores, jornalistas, cineastas, advogados, juristas, juízes-conselheiros, historiadores, linguistas, humoristas, filólogos, revisores, autores, investigadores, aprendizes d’escrita, editores, embaixadores, livreiros, agentes culturais, explicadores de português, enfim, todos os que constam da lista abaixo apresentada (e também todos os que não constam, mas são anti-AO90) da INICIATIVA ACORDO ZERO, se UNAM numa acção que aqui vou apresentar, para instar o presidente da República Portuguesa a cumprir o seu DEVER, ou seja, a ANULAR o AO90, e devolver a Portugal a grafia portuguesa.

 

O que PROPONHO é que se estiverem de acordo com o texto/apelo, apresentado na imagem, o subscrevam, enviando os vossos nomes e profissões, para o e-mail do Blogue, isabelferreira@net.sapo.pt , para acrescentá-los ao meu, e quando tivermos um número considerado razoavelmente suficiente de subscritores, enviá-lo-ei para o PR.

 

Podem dar outras sugestões para o texto, ou para a acção, mas o fundamental é que FAÇAMOS alguma coisa, se quisermos SALVAR a Língua Portuguesa. Ela está a correr perigo de MORTE, mas ainda vamos a tempo de a salvar. É só QUERER e AGIR.

 

Atentem nesta notícia, do Jornal Observador:

 

«Exame de Português para acesso a universidades nos EUA tem recorde de inscritos»

 

O exame de “português” do National Examinations in World Languages (NEWL), que atribui créditos para acesso ao ensino superior nos Estados Unidos da América, registou um recorde de alunos inscritos e é já o idioma líder nesse segmento, segundo fontes oficiais, ultrapassando o Russo, o Coreano e o Árabe.
 

Esqueceram-se, porém, de dizer o principal: essa linguagem, a que chamam “português” é a Variante Brasileira do Português. Nos EUA o que mais há é brasileiros a leccionar a Variante Brasileira da nossa Língua. Desses cursos os alunos sairão a falar Bráziu e não, Brâzil, e a escrever “onipresente”, “umidade” “exporte”, “trem”, “tornozeleira eletrónica” e NÃO, omnipresente, humidade, desporto, comboio, pulseira electrónica ( = bracelete OU dispositivo usado geralmente no tornozelo, que transmite sinais em radiofrequência e permite a vigilância de determinada pessoa em local previamente definido).


Não sei qual é a vossa opinião. A minha, é que estão a USURPAR a Língua de um País livre e soberano, ALTERANDO-A e tendo o desplante de continuar a chamá-la “portuguesa”, fazendo isto parte de um objectivo abjecto, já em curso.

 

E isto com a cumplicidade dos governantes portugueses, acolitados pelos que os SERVEM acriticamente.

 

Ver notícia aqui:

https://observador.pt/2023/03/18/exame-de-portugues-para-acesso-a-universidades-nos-eua-tem-recorde-de-inscritos/

 

Vamos tentar SALVAR, a SÉRIO, a NOSSA Língua?

 

Isabel A. Ferreira

 

Apelo a marcelo.png

Este é o texto a subscrever

 

***

 

Lista de apoiantes do ACORDO ZERO:

 

| 1 | Abel Osório, vinicultor

| 2 | Afonso Reis Cabral, escritor

| 3 | Alberto Magalhães, psicólogo

| 4 | Alcides Aguiar, economista

| 5 | Alexandre Cortez, fundador Rádio Macau / músico / programador e produtor cultural

| 6 | Alexandre M. Pereira Figueiredo, professor do Ensino Superior / investigador

| 7 | Alexandre Paulo Menezes Figueiredo, militar aposentado

| 8 | Alexandre Pita, (título não mencionado)

| 9 | Alina Silva, assistente social

| 10 | Amadeu Carvalho, (título não mencionado)

| 11 | Amílcar Gomes, (título não mencionado)

| 12 | Ana Cristina Henriques Mendes da Silva, professora de Português

| 13 | Ana Maria Fernandes Escoval, professora

| 14 | Anabela Caetano, socióloga

| 15 | André de Atalaia Samouco, sociólogo

| 16 | André Marcelo, economista

| 17 | André Gago, actor

| 18 | António Aguiar, empresário

| 19 | António Alberto Gomes da Rocha, arquitecto

| 20 | António Bagão Félix, economista / político

 | 21 | António Carlos Cortez, poeta / ensaísta / professor de literatura portuguesa

| 22 | António Chagas Dias, tradutor

| 23 | António Coimbra, escritor

| 24 | António Eça de Queiroz, jornalista

| 25 | António Fernando Nabais, professor Português e Latim

| 26 | António F. Martins, escritor / artista plástico

| 27 | António Garcia Pereira, advogado / político

| 28 | António Jacinto Pascoal, escritor / professor

| 29 | António Jorge Marques, musicólogo / músico

| 30 | António José Serra do Amaral, (título não mencionado)

| 31 | António Lacerda, consultor imobiliário

| 32 | António Matos Rodrigues, economista / informático

| 33 | António Mota, professor aposentado

| 34 | António-Pedro Vasconcelos, cineasta

| 35 | António Resende, fotógrafo

| 36 | Artur de Matos Serra, advogado

| 37 | Artur Manuel Duarte Ferreira, (título não mencionado)

| 38 | Bárbara Reis, jornalista

| 39 | Carlos Alberto Feliciano Mendes Godinho, (título não mencionado)

| 40 | Carlos Alberto Matias Barreto, assistente operacional de emergência

| 41 | Carlos Alberto Oliveira, (título não mencionado)

| 42 | Carlos Fiolhais, físico / professor universitário

| 43 | Carlos Manuel Gomes Vieira, músico

| 44 | Carlos Manuel Pereira Guedes, técnico de manutenção industrial

| 45 | Carlos Roque, designer de comunicação

| 46 | Carlos Ventura, historiador

| 47 | Carlos Victor, jurista

| 48 | Carmen de Frias e Gouveia, linguista

| 49 | Celso Pontes, médico neurologista

| 50 | Cláudia Ribeiro, PhD História e Filosofia das Ciências

| 51 | Daniel da Silva Teodósio de Jesus, intérprete de conferências / tradutor

| 52 | Deana Barroqueiro, escritora

| 53 | Delmar Maia Gonçalves, professor / escritor

| 54 | Edite Esteves, jornalista

| 55 | Fernando Alves, professor

| 56 | Fernando Alvim, humorista / locutor / apresentador

| 57 | Fernando Costa, funcionário público aposentado

| 58 | Fernando Castro, (título não mencionado)

| 59 | Fernando Dacosta, jornalista / escritor

| 60 | Fernando Martins Seixas, militar aposentado

| 61 | Fernando Paulo Baptista, filólogo / investigador

| 62 | Fernando Tordo, cantor / compositor

| 63 | Fernando Venâncio, linguista / escritor / crítico literário

| 64 | Francisco Farinha, (título não mencionado)

| 65 | Francisco Marques, tradutor / professor

| 66 | Francisco Miguel Valada, intérprete de conferência / linguista

| 67 | Gastão Brito e Silva, fotógrafo / blogger

| 68 | Germano da Silva Ribeiro, professor

| 69 | Gilberto Lopes de Figueiredo, engenheiro electrotécnico

| 70 | Helder Guégués, revisor / estudioso da Língua

| 71 | Helena Pinto Lampreia, professora Matemática

| 72 | Irene Noites, professora de Português/Francês

| 73 | Isabel A. Ferreira, jornalista / escritora

| 74 | Joana Quinta, escritora / poetisa

| 75 | João António Aguiar, (título não mencionado)

| 76 | João António Seixas, (título não mencionado)

| 77 | João Carlos Moreira dos Santos, professor QND - grupo 550

| 78 | João de Jesus Ferreira, engenheiro

| 79 | João Esperança Barroca, professor

| 80 | João Gamito Sobral, redactor e produtor florestal

| 81 | João J. Ribeiro, cirurgião geral

| 82 | João Luís Marques Pereira Lopes, téc. sup. admin. pública aposentado

| 83 | João Oliveira, (título não mencionado)

| 84 | João Pedro Fonseca, engenheiro aposentado

| 85 | João Reis, actor / encenador

| 86 | João Roque Dias, tradutor

| 87 | João Robalo de Carvalho, jurista

| 88 | João Salvador Fernandes, engenheiro químico / professor universitário

| 89 | João Santos, (título não mencionado)

| 90 | João Severino, jornalista

| 91 | Jorge Alexandre Barreto Ferreira, engenheiro técnico

| 92 | Jorge Buescu, matemático / professor universitário

| 93 | Jorge Esteves, investigador / autor

| 94 | Jorge Macieira, advogado

| 95 | Jorge Manuel Gomes Malhó Costa, aprendiz de escrita

| 96 | Jorge Manuel Neves Tavares, (título não mencionado)

| 97 | Jorge Pacheco de Oliveira, electrotécnico aposentado

| 98 | Jorge Torres Pereira, Embaixador de Portugal em França

| 99 | José Alberto Reis, cantor

| 100 | José António Pimenta de França, jornalista / ex-jornalista Agência Lusa

| 101 | José da Rosa Simão Durão, engenheiro de sistemas / prof. Ass. Com   Agregação

| 102 | José Manuel Araújo, professor / investigador / escritor

| 103 | José Manuel Costa Pessoa, engenheiro

| 104 | José Manuel do Livramento, engenheiro electrotécnico

| 105 | José Manuel Gomes Ferreira, engenheiro electrotécnico

| 106 | José Manuel Lima, ténico Efacec aposentado

| 107 | José Manuel Moreira Tavares,

| 108 | José Manuel Nogueira Teixeira, delegado comercial

| 109 | José Maria Pimentel, economista / autor do podcast 45 Graus

| 110 | José Maria Simões dos Santos, engenheiro aposentado

| 111 | José Marques Vidal, juiz-conselheiro jubilado do Supremo Tribunal Administrativo

| 112 | José Neves Dias, arquitecto / professor universitário

| 113 | José Nobre Valadas, engenheiro electrotécnico

| 114 | José Pacheco Pereira, historiador

| 115 | José Pinto da Silva Ribeiro, (título não mencionado)

| 116 | José Rolita Correia Caniné, Coronel do Exército aposentado

| 117 | José Sousa Dias, professor aposentado

| 118 | Juva Batella, escritor / professor de literatura

| 119 | Leonor Fernández, engenheira química aposentada

| 120 | Liberdade Maria Abrantes Cardoso, assistente social

| 121 | Lino Mendes, agente cultural

| 122 | Lucília Maria Parreira Pereira, professora

| 123 | Luís Bigotte de Almeida, neurologista / professor universitário

| 124 | Luís Cabral da Silva, engenheiro

| 125 | Luís Gonçalo Dias de Calvão Borges, professor

| 126 | Luís Serpa, escritor / marinheiro

| 127 | Madalena Lima, ex-professora / ex-tradutora / advogada

| 128 | Manuel Alegre, poeta / político / romancista

| 129 | Manuel Cardoso, professor / diplomata aposentado

| 130 | Manuel da Cerveira Pinto, arquitecto / professor universitário

| 131 | Manuel da Silva, (título não mencionado)

| 132 | Manuel de Azevedo, empresário aposentado

| 133 | Manuel Henrique Figueira, professor aposentado

| 134 | Manuel José Cerqueira de Sousa Falcão, artista visual / professor

| 135 | Manuel Matos Monteiro, autor / jornalista / formador / revisor

| 136 | Manuel São Pedro Ramalhete, ex-director da Galp Energia / ex- professor associado do ISEG

| 137 | Manuel S. Fonseca, editor / fundador Guerra e Paz Editores

| 138 | Manuela Elisabeth Matos Correia da Costa, professora

| 139 | Manuela Pereira, geóloga

| 140 | Maria Alzira Seixo, professora catedrática aposentada

| 141 | Maria do Carmo Vieira, professora

| 142 | Maria do Céu Guerra, actriz

| 143 | Maria da Luz Bueno, enfermeira

| 144 | Maria da Purificação Pinto de Morais, professora

| 145 | Maria Delfina de Vasconcellos, inspectora-geral da Educação aposentada

| 146 | Maria Filomena Molder, professora catedrática / filósofa

| 147 | Maria Filomena Mónica, socióloga

| 148 | Maria Isabel Ferreira Magalhães Godinho, engenheira agrónoma aposentada

| 149 | Maria José Braga, explicadora de Português

| 150 | Maria José Gomes Homem de Gouveia, professora

| 151 | Maria José Melo de Sousa, professora aposentada

| 152 | Maria Luísa Fêo e Torres, téc. sup. de saúde aposentada

| 153 | Mário António Pires Correia, musicólogo

| 154 | Mário Guerra Cabral, livreiro em: livraria Poesia Incompleta

| 155 | Mário Melo Oliveira, engenheiro de sistemas e informática

| 156 | Margarida Alda Costa Pereira, professora ensino secundário

| 157 | Margarida Almeida, arquitecta

| 158 | Marta Tamagnini Mendes, conservadora-restauradora

| 159 | Maximina Ribeiro, professora aposentada

| 160 | Mico da Câmara Pereira, cantor

| 161 | Miguel Ângelo, cantor / compositor

| 162 | Miguel Esteves Cardoso, crítico / jornalista / escritor

| 163 | Nilton, humorista

| 164 | Nuno Furet, agente de animação turística

| 165 | Nuno Leónidas, arquitecto

| 166 | Nuno Lima Bastos, jurista

| 167 | Nuno M. Messias, economista

| 168 | Nuno Miguel Guedes, jornalista / programador cultural

| 169 | Nuno Pacheco, jornalista

| 170 | Paulo de Carvalho, cantor / compositor

| 171 | Paulo Morais-Alexandre, prof. coordenador da Escola Superior de Teatro e Cinema

| 172 | Paulo Jorge Nunes da Costa Pinto, realizador de audiovisuais

| 173 | Paulo Teixeira, gestor comercial

| 174 | Pedro Alexandre Canhoto Mendes, engenheiro electrotécnico

| 175 | Pedro Caldeira Cabral, compositor / instrumentista de cítara portuguesa

| 176 | Pedro Jacinto, profissional turismo

| 177 | Pedro Manuel Aires de Sousa, terapeuta da fala

| 178 | Pedro Pinto, (título não mencionado)

| 179 | Ricardo Batalheiro, revisor

| 180 | Rita Vasconcelos, (título não mencionado)

| 181 | Rosa Maria Castelo Lopes, (título não mencionado)

| 182 | Rubens António Marruaz Seixas, engenheiro electrotécnico aposentado

| 183 | Rui Leite, arquitecto

| 184 | Rui Oliveira, gestor comercial

| 185 | Rui Pedro Francisco Fernandes, tradutor intérprete

| 186 | Rui Veloso, cantor / compositor

| 187 | Salomé Castelo Branco, directora bancária aposentada

| 188 | Santana Castilho, professor ensino superior

| 189 | Sérgio Miguel Carneiro de Lima, arquitecto

| 190 | Silvina Pereira, actriz / encenadora / investigadora

| 191 | Soledade Martinho Costa, escritora

| 192 | Teolinda Gersão, escritora

| 193 | Teresa Maria Matos Alves, promotora financeira

| 194 | Teresa Paula Soares de Araújo, professora

| 195 | Valério A. Conceição, jurista / aduaneiro aposentado

| 196 | Vanda Maria Calais Leitão, tradutora

| 197 | Victor Manuel Correia Santos Carvalho, jurista

| 198 | Vivalda Moita, professora aposentada

| 199 | Viviana Correia Lewis, médica

 

 ***

 

Parceiros oficiais do ACORDO ZERO:

 

| 1 | Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora, https://www.facebook.com/Círculo-de-

Escritores-Moçambicanos-na-Diáspora-215878975146304

| 2 | Fundação Eça de Queiroz, https://feq.pt/

| 3 | Grupo Facebook "Pela Revogação do Acordo Ortográfico",

https://www.facebook.com/groups/contraacordoortografico

| 4 | Grupo Facebook "Professores Contra o Acordo Ortográfico ",

https://www.facebook.com/groups/178207905663865

 

Link desta lista:

drive.google.com/file/d/1kna1o8HEdTqZlfFB_ZZAKDdBJafJ1PDQ/view?usp=sharing

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:44

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Sexta-feira, 17 de Março de 2023

Marcelo fala de TUDO em todo o lado (quase) ao mesmo tempo. Só NÃO fala do AO90

 

Não sei se já repararam que o presidente Marcelo Rebelo de Sousa é a pessoa que mais aparece nas televisões, a falar de TUDO em todo o lado (quase) ao mesmo tempo, e se houvesse um Óscar para o protagonista deste “filme” à portuguesa, Marcelo recebê-lo-ia com certeza absoluta.

 

Numa entrevista recente, Marcelo referiu-se ao “costismo” como uma “maioria requentada", "uma maioria cansada". Porém, esqueceu-se de olhar para si mesmo, com olhos de ver. Se olhasse, veria que a sua actuação como presidente da República, peca pelos mesmos defeitos: uma conduta egocêntrica requentada, cansada e que esgota quem o vê, todos os dias, a todas as horas, em todos os telejornais, a meter-se em tudo, EXCEPTO no que JAMAIS lhe trará algum prestígio, ainda que fuja do assunto como o diabo foge da Cruz.

 

O erro já foi cometido, mas ainda vamos muito a tempo de o reparar. Não o fazendo, o DESPRESTÍGIO, que tal atitude irracional trará, será inevitável.

 

Marcelo sabe disso, mas ainda assim, espera um milagre (?), e RECUSA-SE a responder às mensagens que, ultimamente, um grupo de cidadãos portugueses (eu incluída), preocupados com a destruição, cada vez mais evidente, da Língua Oficial de Portugal, obviamente, a NOSSA Língua Portuguesa, usando-a como moeda de troca, para a introdução da sua Variante Brasileira, em Portugal, que lá por ser falada e escrita por milhões, NÃO significa que esses milhões tenham de USURPAR a Língua que outros milhões falam e escrevem, por esse mundo fora.

 

Desta destruição, que está a desqualificar o ENSINO em Portugal, os governantes portugueses, inclusive o presidente da República actual, terão de prestar contas aos Portugueses, até porque o acordo ortográfico de 1990, responsável pela mixórdia ortográfica vigente, foi imposto através de uma ilegalidade e de uma inconstitucionalidade, fazendo isto parte de um pacote luso-brasileiro anti-linguístico, mais brasileiro do que luso, uma vez que o tal pacote só interessa ao Brasil.

 

Não sei se já repararam que o PR assenta a sua INDIFERENÇA para com os Portugueses Pensantes, que DEFENDEM o que lhe competia a ele defender - a Língua Portuguesa -  na BAJULICE dos órgãos de comunicação social, que andam sempre a pô-lo num pedestal, se bem que num pedestal de barro. Ele NÃO tem UM amigo, sequer, que lhe diga que está a seguir o caminho errado, e que já não tem a noção do que faz e do que diz?

 

Vou dar apenas dois exemplos, a propósito da polémica gerada em torno da vinda de Lula da Silva ao Parlamento, discursar no 25 de Abril: Marcelo afirmou que «com o Brasil as relações são sempre doces», descartando que tal polémica tenha afectado as relações diplomáticas entre os dois países. Hoje, com o reacender desta polémica, ouvi-o dizer o seguinte, num dos canais das nossas muito subservientes televisões: «[a presença de Lula da Silva] é uma presença óbvia, tão natural como respirar».

Se eu não tivesse ouvido isto, não teria acreditado.

A presença de Inácio Lula da Silva - o impulsionador-mor do malfadado AO90 -  nas celebrações do “25 de Abril”  «é uma presença óbvia, tão natural como respirar», só porque ele é o Chefe de Estado de um País, com quem Portugal mantém relações amistosas, tão amistosas que como ex-presidente do Brasil, Lula da Silva foi fazer um discurso a Madrid, e nele culpou os colonizadores portugueses pelos atrasos [monumentais] da educação no Brasil, conforme pode ser recordado no link da imagem?

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151214_lula_colonizadores_mdb

 

Capture.PNG

A presença de amigos da onça, numa cerimónia oficial, será assim tão óbvia e natural como respirar?

 

Em que medida é que o “25 de Abril” foi assim tão importante para os brasileiros, como já li algures na Internet?


Então e a presença dos restantes presidentes das Repúblicas da CPLP, a cujos países o “25 de Abril” trouxe a descolonização? Não serão também óbvias e naturais como respirar?


*

Brasil e Portugal, dois países tão “irmãos” que o primeiro quer subjugar o segundo, através de um engodo, que apenas os cegos mentais não o vêem como tal: o engodo da Variante Brasileira do Português, que milhões de brasileiros falam e escrevem, e que irreversivelmente NÃO é mais a Língua Portuguesa; não é mais a “Última Flor do Lácio”, de que falava Olavo Bilac; não é mais o “o balanço doce das palavras de Vinícius de Morais”. É uma Língua feita de retalhos de outras Línguas, nomeadamente do Português, do “Americano”, do Francês, do Italiano, do Castelhano, e das Línguas Indígenas e Africanas.

 

Marcelo NÃO tem UM amigo, sequer, que lhe diga que ele está a ir por caminhos onde lhe estão a estender passadeiras vermelhas, para o bajular? O PR vai nu, mas ninguém se atreve a dizer-lhe isto.  Os amigos NÃO existem para bajular. Os amigos existem para serem sinceros com os amigos.

 

O PR NÃO é só para andar por aí a falar de TUDO em todo o lado (quase) ao mesmo tempo, EXCEPTO do AO90. O PR também é para RESPONDER às questões que os Portugueses lhe põem, relativamente a esse acordo, criado pelos brasileiros, o qual está a retirar-nos a NOSSA identidade.

 

Um presidente da República tem Obrigações e Deveres tão óbvios e naturais como respirar, para com o País e com o Povo que diz representar, e  aqui sim, o ÓBVIO e o NATURAL como RESPIRAR encaixa-se na perfeição.

 

E é em nome deste ÓBVIO e deste NATURAL como RESPIRAR que solicitamos a Marcelo Rebelo de Sousa que convoque todos os canais televisivos, rádios, jornais, enfim, todos os órgãos de comunicação social portugueses, para que, em direCto, possa explicar RACIONALMENTE aos Portugueses, por que motivo Portugal, que tem uma Língua com mais de 800 anos, uma das mais antigas da Europa, anda a rastejar aos pés do Brasil, com o intuito de, ilegalmente e inconstitucionalmente, fazer dela moeda de troca, para impor uma Variante, composta por um léxico, fruto de um cocktail  de palavras americanizadas, italianizadas, castelhanizadas, afrancesadas, e por acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas.

 

É que isto NÃO é uma atitude normal, num País livre e soberano, como Portugal. Ou Portugal, em nome da brasilidade que nos querem impor, já não será um País livre e soberano?

 

Isabel A. Ferreira

 

****

Comentários na Página do Facebook: 
PORTUGUESES E LUSÓFONOS CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO 90

 

parvoíce.PNG

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:00

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Segunda-feira, 6 de Março de 2023

«Macau põe a língua de fora»

 

Macau põe a língua de fora

CAPÍTULO I
Disposição geral
Artigo 1.º

(Línguas oficiais)

1. As línguas chinesa e portuguesa são as línguas oficiais de Macau.
2. As línguas oficiais têm igual dignidade e são ambas meio de expressão válido de quaisquer actos jurídicos.
3. O disposto nos números anteriores não prejudica a liberdade de escolha, por cada indivíduo, da sua própria língua e o direito de a utilizar na sua esfera pessoal e familiar, bem como de a aprender e ensinar.
4. A Administração deve promover o ensino das línguas oficiais, bem como a sua correcta utilização.

Decreto-Lei n.º 101/99/

Muito se tem falado da CPLB, sempre torcendo a realidade para dar a entender que aquilo serve para mais alguma coisa além de encobrir politicamente o expansionismo brasileirista, mas na verdade essa fictícia “comunidade” de homens de negócios e caciques sortidos jamais fez fosse o que fosse além daquilo que identifica os dois tipos de sócios, ou seja, negócios para alguns e caciquismo para os restantes.

 

A Comunidade dos Países de Língua Brasileira, essa espécie de entidade especializada em efabulações — cuja eficácia apenas pode ser comprovada por alucinada estimativa, isto é, especulando sobre o número de débeis mentais que tais patranhas engolem — mas apenas interessada em cumprir à risca o plano de a) linguicídio, b) aculturação e c) anexação, nunca mexeu uma palha que escapasse à “lógica” imediatista do lucro.

 

Guiné Equatorial, um pequeno país de língua espanhola (Castelhano) governado pelo ditador Obiang, aderiu à confraria sem a menor dificuldade ou sequer um assomo de dignidade (e muito menos de indignação) por parte do 28.º Estado ou da “metrópole” federal.

 

Timor-Leste, um Estado-membro “exótico” onde menos de 10% entendem, 5% falam e 1% escrevem Português, recebeu o PR tuga pelo 20.º aniversário da independência e o dito convidou os timorenses para “irem mais a Portugal” (ver/ouvir reportagem, a partir dos 3m26s). À excepção dos professores de Português (portugueses, eu próprio fui um deles) e dos brasileiros que por lá já vão parando (a Austrália é logo ali), a CPL”P” não mete o bedelho na Terra do Sol Nascente.

 

Quanto a Cabo Verde, basta dizer, a respeito do CPLB, isto: Cabo Verde adoptou a sua Língua nacional, o Crioulo.

 

Se o Brasil é o “gigante” que tantos pategos tugas admiram, então Angola e Moçambique são dois grandes matulões que os mesmos pategos menosprezam. Assinaram ambas as fantochadas, CPL”P” e #AO90, mas não participam de forma alguma em qualquer dos acordos inventados pelo Brasil com a conivência de alguns mercenários portugueses. Nem Angola nem Moçambique ratificaram ou sequer dão sinais de pretenderem sujeitar-se à língua brasileira.

 

 Por fim, Macau. Apesar de recentemente ter havido algumas incursões exploratórias, a armar à “difusão e expansão” da língua brasileira, Macau ainda conserva algum tipo de imunidade tanto ao vírus do enriquecimento súbito (e brutal) como em relação a febres demagógicas e hemorragias de palavras ocas. Trata-se de uma região autónoma com Governo próprio, e ainda bem — no caso — que a China é um verdadeiro gigante ao pé do qual o Brasil (mais de seis vezes menor) terá de provar do seu próprio veneno supremacista. Resguarda-se assim Macau de contaminações, aquele belíssimo enclave, preservando em pleno viço o idioma de Camões.

 

Até quando se queixam de alguma coisa relacionada com a Língua Portuguesa, aos macaenses — honra lhes seja feita — apenas interessa resolver de imediato qualquer problema. Não fazem queixinhas a ninguém e nem lhes ocorre, decerto porque não são parvos, esperar que a CPLB vá lá impor-lhes a “língua universau”.

 

A este deputado Che Sai Wang não condecora o outro, o brasileirista-mor, o fulano dos “afetos”.

 

Criticada falta de meios e traduções tardias – Hoje Macau

Português | Criticada falta de meios e traduções tardias

João Santos Filipe
“Hoje Macau”, 2 Mar 2023

Che Sai Wang considera que os órgãos executivo, legislativo e judicial são maus exemplos da utilização da língua portuguesa. O deputado recorda aos governantes que o idioma de Camões também é oficial e pede medidas face à sua desvalorização

 

Apesar de o português ser uma língua oficial do território, os órgãos executivo, legislativo e judicial caracterizam-se por constantes limitações na utilização do idioma. A crítica é feita pelo deputado Che Sai Wang, ligado à Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM), numa interpelação escrita em que pede medidas para contrariar esta tendência.

 

Uma das principais críticas de Che, tem a ver com o tempo que as autoridades demoram a fazer traduções do chinês para o português. E o deputado destaca o caso dos tribunais. “É necessário muito tempo para carregamento dos acórdãos dos diferentes tribunais no website. A publicação mais recente do Juízo Cível do Tribunal Judicial de Base foi no dia 28 de Abril de 2022, e a publicação mais recente do Juízo Laboral foi no dia 21 de Janeiro de 2021. Não obstante a publicação mais recente do Juízo Criminal ter sido no dia 18 de Janeiro de 2023, a data da publicação anterior foi no dia 8 de Outubro de 2021, ou seja, registou-se um intervalo de dois anos”, apontou Che.

 

O Governo também não se livra de críticas, principalmente devido à suposta promoção da governação electrónica. Para Che é uma implementação a duas velocidades, em que a língua portuguesa é sempre descurada.

 

“O Governo não tem parado de realçar a necessidade de se continuar a promover o governo electrónico, mas a não divulgação atempada de informações impossibilita o respectivo acesso por parte do público, impedindo a implementação do governo electrónico e prejudicando o direito à informação dos residentes”, acusa.

 

Vamos lá “optimizar”

Num contexto em que a língua portuguesa está cada vez mais de marcha-atrás engatada, Che quer saber o que vai ser feito para “assegurar a utilização simultânea das duas línguas”. “De que medidas dispõe para o efeito?”, questiona. “O Governo deve ainda recrutar mais tradutores e actualizar, atempadamente, as informações em ambas as línguas, para evitar prejudicar os direitos e interesses dos residentes ao nível da respectiva consulta. Vai considerar fazê-lo?”, pergunta.

 

Ao mesmo tempo, Che WaiSang questiona o número de serviços do Governo com capacidade efectiva para cumprir as leis em vigor, no que diz respeito à utilização do português.

 

“Nos termos do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º101/99/M, ‘[t]odos têm o direito de se dirigir numa das línguas oficiais, oralmente ou por escrito, a qualquer órgão da Administração, bem como às entidades concessionárias no exercício de poderes de autoridade, e a receber resposta na língua oficial da sua opção.’ Actualmente, quantos serviços públicos cumprem e põem em prática, com rigor, esta norma?”, interroga.

 

Posted in Manchete, Política
Temas che sai wang, tradução

 

[Transcrição integral de artigo publicado no jornal “Macau Hoje de 02.03.23. Destaques meus. Imagem de topo de: semanário “Ponto Final” (também de Macau e também em Português)]

 

[Nota: não é mera coincidência o padrão da calçada portuguesa em Macau ser igual ao da imagem de cabeçalho do Apartado 53. Trata-se, evidentemente, de um traço cultural sui generis que se encontra em todos os países e territórios que foram outrora colónias portuguesas. Incluindo o Brasil.]

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:55

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Domingo, 5 de Março de 2023

Será que em Portugal o «professor é o indivíduo vocacionado para tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe»? Vamos conferir.

 

Este texto não tem a ver directamente com o AO90 ou com a Língua Portuguesa, mas como tem a ver com a “missão” do professor, a ligação é inevitável.

 

Uma vez que os professores portugueses “andam na berra” (*) convido os meus leitores a dar atenção à definição de professor, que o Juiz brasileiro Eliezer Siqueira de Souza Júnior apresentou na sentença dada num processo judicial, movido por um aluno ao professor que lhe confiscou o telemóvel, por estar a ouvir música, com auscultadores, dentro da sala de aula.

 

Trata-se de um acontecimento bastante difundido na altura, e que pode ser consultado neste link:

https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/aluno-brasileiro-que-processou-630893

 

O aluno brasileiro, que processou o professor por lhe ter apreendido o telemóvel, na sala de aula, perdeu a causa na justiça, e o Juiz Eliezer deixou-nos uma lição do que deve ser observada por todos os professores, pais e governantes deste nosso País, que fazem do ENSINO uma desaprendizagem.

 

«O professor é o indivíduo vocacionado para tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe

 

Diz o Juiz que o autor é estudante. O demandado, professor. Neste contexto, já se deveria asseverar que o docente, jamais, traria algum abalo moral àquele ser que lhe foi confiado a aprender. Pelo contrário! O professor é o indivíduo vocacionado a tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão (alumno: sem luz), para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe”.

 

E o magistrado prosseguiu tecendo considerações sobre o ENSINO no Brasil: “O que temos no Brasil? Uma completa inversão deste valor, explicável se levarmos em conta que, no século passado, ficamos aproximadamente 40 anos em duas ditaduras que entenderam o valor da Educação como ferramenta de tirania e alienação, transformando professores em soldados de ideologias totalitaristas, perfilados em salas de aula em que sua disposição espacial dá toda esta directriz: o professor em pé, discursando; os alunos sentados, indefesos, recebendo toda carga do ‘regime’”.

 

O que proponho é reescrever este excerto da sentença do magistrado brasileiro, e transpô-la para a actualidade portuguesa:



E o que temos em Portugal? Temos uma completa inversão deste valor, explicável se levarmos em conta que, desde o 25 de Abril, os sucessivos governos ditos democráticos entenderam o valor da Educação como ferramenta de tirania e alienação, transformando professores em soldados de ideologias totalitaristas, perfilados em salas de aula em que a sua disposição espacial dá toda esta directriz: o professor em pé, despejando matéria, e utilizando uma linguagem truncada, abrasileirada, amixordizada, enfim, um TUGUÊS (**) imposto ditatorialmente por governantes ignorantes e servilistas, e os alumnos, coitados, sentados, indefesos, recebendo toda esta carga de um ‘regime’ que rasteja aos pés de uma ex-colónia, que usurpou a Língua Portuguesa, e a fez introduzir em Portugal através de trafulhices entre políticos brasileiros  e políticos portugueses, desvirtuando-se, deste modo, a MISSÃO de tirar os alumnos (os sem luz) das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe. O que temos é as trevas da ignorância a reinar nas escolas, porque é IMPOSSÍVEL ter um ensino de qualidade, assente numa linguagem TÃO desqualificada.



Os alumnos portugueses, que tiveram a desdita de apanhar o combóio do TUGUÊS  em andamento a partir de Janeiro de 2012 [algo que aos acordistas não interessa dissecar] porque as crianças do ensino básico do ano lectivo 2010/2011 que aprenderam a escrever direCtor com CÊ,  e a partir de Janeiro de 2012, tiveram de desaprender a escrever a LÍNGUA MATERNA delas, e,  sem saberem porquê, começaram a escrever “diretor” [dir’tôr”] sem Cê, começaram a escrevinhar uma inconcebível mixórdia ortográfica, imposta por ignorantes, com a  CUMPLICIDADE de quem? Isso mesmo: dos PROFESSORES, que tinham a MISSÃO de os tirar das trevas e da ignorância, e atiraram-nos para uma escuridão ainda maior. [Salvaguardo aqui os professores que se recusaram a ser servilistas].

 

E quem diz os alunos do ano lectivo de 2010/2011, diz de todos os alunos dos anos lectivos anteriores. E se esses alumnos foram obrigados a desaprender 0 que aprenderam numa LINGUAGEM CORRECTA, mais facilmente podem desaprender o que aprenderam na LINGUAGEM “INCORRETA” (“INCURRÊT”) que estão a impingir-lhes.



E o magistrado Eliezer disse mais, na sua sentença:

«Julgar procedente esta demanda, é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra-educação, as novelas, os reality shows, a ostentação, o ‘bullying intelectual', o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectualmente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira»

Transponhamos este parágrafo para Portugal e temos o seguinte:

Continuar a enganar os alumnos [os sem luz] portugueses, impingindo-lhes uma ortografia que NÃO pertence  à  Cultura Linguística Portuguesa, é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional de Portugal, privilegiando a alienação e a contra-educação, as telenovelas brasileiras e luso-brasileiras, os reality shows, o futebol [ainda hoje ouvi na televisão um homem dizer que o futebol era a coisa mais importante na sua vida] a ostentação, o ‘bullying intelectual', o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectualmente improdutiva que vem assolando os lares portugueses,  fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação portuguesa.

 

Está na hora de dizer BASTA!  a este INSULTO.

 

 (*) Gosto de usar as expressões portuguesas que o nosso Orlando Neves compilou num Dicionário de Frases Feitas, e “andar na berra” é uma delas, e para quem não sabe, significa “estar na moda; ser falado”.

 

(**)TUGUÊS” é a novilíngua grafada em Portugal, e consiste numa mistura da Língua Portuguesa, do Acordês e da Língua Brasileira, algo que está a ser impingido pelo actual sistema de ensino, com a cumplicidade da classe docente [salvaguardo aqui os Professores que NÃO aceitaram ser servilistas] que anda por aí a proclamar que quer uma “escola com qualidade”, mas impingem o “TUGUÊS” e o “TUGUÊSnão rima com qualidade, rima com ESTUPIDEZ.

 

Isabel A. Ferreira

 

Eliezer.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:44

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Quarta-feira, 1 de Março de 2023

Repondo a verdade quanto à designação das Línguas Europeias: Portugal é um País com Bandeira e a sua Língua é o PORTUGUÊS. Ponto final.

 

Fiquei completamente siderada com a imagem que ilustrou um texto publicado, ontem, neste Blogue, sob o título   «Requiem pela Língua Portuguesa» [por Francisco João da Silva]

onde consta algumas Línguas Europeias, entre elas o PORTUGUÊS. Todas as outras Línguas vêm assinaladas com as respectivas bandeiras do seu País de ORIGEM. Excepto o PORTUGUÊS, que veio assinalado com a bandeira do Brasil.

 

Por alma de quem? Com autorização de quem?

 

Portugal é um País europeu, tem a SUA Bandeira e o SEU Idioma. Já NÃO será um País livre e soberano??????

 

O Brasil NÃO é um País europeu, para ter a sua bandeira a assinalar uma LÍNGUA EUROPEIA, pertencente a Portugal.

 

Quem seria o IGNORANTE que, além de não saber que o PORTUGUÊS é a Língua de Portugal, e a bandeira de Portugal NÃO É a bandeira brasileira, não sabe que Français é escrito com Ç, e que o “espanhol NÃO existe? 

 

Fiquei a remoer nestas ignorâncias expostas ao mundo, e na ingerência ilegítima nos símbolos maiores da IDENTIDADE PORTUGUESA: a sua Língua e a sua Bandeira.


Daí que venha repor a verdade, para que não se ande por aí a tirar proveito INDEVIDO dos símbolos do MEU País, uma vez que, em Portugal, quem devia defender a Constituição da República Portuguesa, Portugal e os INTERESSES dos Portugueses, anda por aí a fazer-de-conta que é o presidente da República de Portugal.



E isto é absolutamente INTOLERÁVEL.

 

Isabel A. Ferreira

REPONDO A VERDADE:

Línguas.png

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 18:58

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Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2023

«Requiem pela Língua Portuguesa» [por Francisco João da Silva]

 

«Requiem pela Língua Portuguesa» [por Francisco João da Silva]

Requiem pela Língua Portuguesa

Ao CAVALO DE TRÓIA (1) que é o “acordo” ortográfico (1ª tentativa em 1986 e a 2ª em 1990) seguiu-se (2) em 2000 o chamado TRATADO de AMIZADE entre PORTUGAL e o BRASIL, dois actos eminentes políticos implementados concomitantemente (3) com o REPOVOAMENTO POPULACIONAL de Portugal, eufemisticamente chamado “CRÉDITO MIGRATÓRIO”!

 

Continuar a lutar e a bater unicamente na tecla “vertente linguística” não levou até hoje a nenhum resultado tangível, desde 1990 até 2023, isto é, há já 33 anos!

 

Versão condensada publicada no blogue Apartado 53
Versão completa disponível nesta hiperligação:
https://docs.google.com/document/d/1U4QIc1YZONehtN1m_jRf7zGMV4ERowRpx7C8PtnsjD4/edit

 

****

A estratégia das castas políticas, misturada de trafulhices no que respeita às datas dos respectivos instrumentos de ratificação do Tratado Internacional AO-1990 enviados ao país depositário, ainda não foi bem compreendida por muitos portugueses incluindo aqueles que lutam pela RESTAURAÇÃO da LÍNGUA PORTUGUESA em Portugal! Só depois dessa estratégia política ter sido bem assimilada e estar perfeitamente clara para todos os portugueses é que os três pontos acima referidos, serão apreendidos pelo que são na realidade: são decisões políticas que estão relacionadas estreitamente entre elas e a única maneira de serem derrubadas é combatê-las doravante da mesma maneira que foram impostas: politicamente!

 

A casta política detém todas as alavancas do poder, ela apoderou-se do aparelho de Estado há já muito tempo e o regime consequentemente instaurado é claramente também o de uma ditadura ortográfica. O regime dispõe até da sua própria língua, um dialecto estatal , uma “novlíngua” orweliana, que lhe é própria e é, apenas praticada em Portugal, é o tal “acordo “ortográfico AO-1990! A sua revogação só pode ser feita, evoluindo da luta linguística contra o acordês, para outras formas de luta política, complementando-as com acções judiciais.

 

Esses três elementos principais são os que constituem a Agenda Oculta a ser implementada pelas duas castas políticas cúmplices, dos dois lados do Atlântico, cujo objectivo a médio prazo é o de eliminar a LÍNGUA PORTUGUESA internacionalmente (já actualmente com algum sucesso, linguística e culturalmente falando) para que possa ser substituída pela sua variante brasileira (a futura língua brasileira). Para evidenciar o que precede, citarei José Manuel Diogo, Director da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira que afirma públicamente numa entrevista no dia 8 de Fevereiro de 2023, à Folha de São Paulo «(Brasil) que o “ Português do Brasil “ é verdadeiramente uma língua oficial de Portugal “, o que dispensa qualquer comentário.

 

Mais pormenores nestas hiperligações :

https://zap.aeiou.pt/portugues-brasil-lingua-oficial-portugal-521192

https://apartado53.com/2023/02/18/connect-the-dots/

https://apartado53.com/2023/02/17/que-lhes-faca-bom-proveito/

 

Segue mais abaixo outra prova sobre a eliminação em curso da LÍNGUA PORTUGUESA substituída a nível internacional pela sua variante brasileira. Há inúmeros exemplos destes. Até a Bandeira Nacional de Portugal foi substituída pela do Brasil. O mesmo NÃO sucedeu com a Bandeira da Espanha. Comprovem aqui: https://www.stopworldcontrol.com/?inf_contact_key=b8e264d08599f0daecad25d1009d5f06d18a532c4142cb79caf2b269de1401fa

 

 

vídeo é igualmente falado na variante brasileira do português, assim como a redacção do texto, comprovem aqui: https://stopworldcontrol.com/pt-br/dellasuno/

 

Na versão completa deste artigo, que estão agora a consultar podem inteirar-se de como as duas castas políticas cúmplices estão a tentar transformar ( já com algum sucesso, linguística e culturalmente falando) a NAÇÃO PORTUGUESA, com quase 1.000 anos de existência, no 28º Estado da República Federativa do Brasil!

 

Uma das formas, dito melhor, um dos mecanismos políticos muito bem encapotado é o tal Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil”, igualmente conhecido pelo nome de “Estatuto de Igualdade, ou de Amizade“ e que revoga o de 1972.

 

Uma outra dessas formas, efectuada de maneira bem disfarçada é o REPOVOAMENTO de Portugal através de uma substituição populacional, ou seja uma “COLONIZAÇÃO INVERTIDA” sobre a qual até já se fala subtilmente em público, como se pode constatar neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=UgySUABfWmU e aqui igualmente.

 

A terminologia usada pela união dita “europeia” como já referido acima, é uma horrorosa metáfora quando se fala de “CRÉDITO MIGRATÓRIO”, que é igualmente uma política mundialista. Na versão completa deste meu artigo, faço apenas duas perguntas.

 

A primeira pergunta que ocorre é: como é que foi possível que o Tratado, assinado em 2000, ou seja há mais de 22 anos seja tão pouco conhecido dos portugueses, pouco ou nada citado pela Imprensa (que eu saiba) e que eu, como decerto milhares ou mesmo milhões de portugueses, nunca ouvimos falar desse tal Tratado, com imensas implicações e consequências que estão muito longe de serem boas ou favoráveis para Portugal?

 

A segunda pergunta deriva da constatação de uma discriminação feroz, primeiramente de Portugal (leia-se do regime actual) que, cobardemente (será?) aceitou vergar-se aos interesses do Brasil, agindo consequentemente contra os outros 6 (seis) países membros da CPLP, que aparentemente não reagiram (tanto quanto eu saiba).

 

O silêncio destes países é, portanto, ensurdecedor! E porquê? O que é que isto esconde ou significa? Não será a continuação da lenta agonia da Matriz da Língua Portuguesa?

 

Convida-se, portanto, o Povo Português a enviar os seus pêsames e participar no já longo VELÓRIO em BELÉM. A IRONIA nem sempre faz sorrir, por vezes é triste.

 

As castas políticas são apátridas, por definição. Quando a maioria dos portugueses compreender isso já será demasiado tarde, mas nem tudo estará perdido. A liberdade, a justiça, a resistência fazem parte da dignidade humana e jamais foram vencidas definitivamente. Quanto à substituição da LÍNGUA PORTUGUESA pela sua variante brasileira, é-me difícil continuar a ser optimista, se a hipnose colectiva do Povo Português não for também eliminada!

____________________________________________________________

Artigo da autoria de Francisco João DA SILVA, Membro Fundador do Movimento em Prol da Língua Portuguesa (MPLP).

Contacto: restauracaolingua.portuguesa2011@yahoo.com

____________________________________________________________

Versão completa disponível nesta hiperligação:

https://docs.google.com/document/d/1U4QIc1YZONehtN1m_jRf7zGMV4ERowRpx7C8PtnsjD4/edit



A transcrição deste texto, remetido por e-mail pelo autor, reproduz exacta e integralmente o original, incluindo imagem, pontuação, destaques a “bold”, realces em maiúsculas, sublinhados e links.

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:09

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Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2023

Ao redor dos “porquês” da legendagem em Português de uma pequena entrevista de António Costa, num exclusivo para a TVI

 

Pela primeira vez, vi uma fala de António Costa, ser legendada no ecrã de uma estação televisiva, em Portugal, em Português.

 

 Fiquei surpreendida. E então ocorreu-me questionar o porquê desta legenda, uma vez que o primeiro-ministro NÃO estava no Brasil, a falar para Brasileiros.
 

Bem sabemos que a dicção de António Costa não é perfeita, o que não é um defeito assim por aí além, até porque quase ninguém dos que falam nas televisões têm uma dicção perfeita, incluindo a classe jornalística (salvaguardando aqui as raras excepções). Se bem que o primeiro-ministro de um País, deva usar a sua Língua Materna com mestria, para não fazer má figura e não dar mau exemplo às crianças que têm na Televisão, no YouTube, no Tik-Tok e noutros sítios que tais, uma verdadeira escola de mal-falar, de mal-escrever e de mal-pensar.

 

Por outro lado, pode perguntar-se: mas que Língua Materna é essa que a Isabel mencionou? Ora essa!!!! A Língua de Portugal, obviamente.

 

Então, se António Costa estava em Portugal, a falar a Língua de José Saramago, porquê, as legendas?


Pelas imagens, que ilustram este texto, vemos que não foi para que os cidadãos com défice auditivo, pudessem perceber o que Costa estava a dizer, porque está lá uma senhora a acompanhá-lo em Língua Gestual.

 

Também não seria para os Portugueses, porque estes já estão habituados ao falar de António Costa, e percebem-no mesmo quando come as sílabas.

 

Uma vez que o assunto era sobre “um ano de guerra na Ucrânia”, as legendas seriam para os Ucranianos que se encontram em Portugal? Não me parece, pois os que já cá estão há mais tempo, já se entendem com a Língua Portuguesa, e até a falam muito bem, e este muito bem é um muito bem quase sem sotaque estrangeiro, melhor até do que muitos portugueses, de todos os sexos, que vêem demasiadas telenovelas brasileiras. Se as legendas se dirigiam aos refugiados ucranianos, que Portugal recebeu, estes, não sabendo Português, de nada lhes serviria as ditas cujas.

 

E como nunca ninguém se incomodou em legendar em Inglês, Língua que quase todos dominam, as falas dos políticos portugueses, para que os muitos imigrantes, de todas as partes do mundo, que vêm para Portugal à procura de uma vida melhor, e NÃO sabem Português, pudessem perceber o que os políticos dizem sobre as políticas que a eles lhes dizem respeito, mais estranho me pareceram aquelas legendas em Português, na fala  de António Costa.

 

Foi então que me ocorreu o seguinte: puseram aquelas legendas para que os Brasileiros percebessem o que António Costa estava a dizer? Assim como se faz no Brasil, que se tem de legendar as falas dos Portugueses ou dobrar as falas dos actores portugueses em novelas luso-brasileiras ou em filmes portugueses, para que os Brasileiros possam entender a Língua que eles NÃO falam? Sim, porque nos tempos que correm, quem manda na Língua e exige que se imponha a Variante Brasileira do Português, nas escolas portuguesas,  são os Brasileiros. Como se alguma vez, no Brasil, os Portugueses, ou qualquer outra nacionalidade, impusessem a sua Língua Materna, aos Brasileiros!


Bem, talvez não fossem os Brasileiros o motivo da loegendagem. Talvez fosse por outro motivo qualquer, que NÃO me passa pela cabeça.

 

Fiquei apenas surpreendida pelo inédito da situação. Gostaria de saber exactamente o porquê daquelas legendas em Português, de uma fala portuguesa.


Contudo, tudo é possível. Há pouco tempo veio para Portugal uma senhora brasileira, que me foi recomendada para que eu a ajudasse no que pudesse.  Como sempre faço, com todos os que vêm para Portugal, procurar uma vida melhor, sejam brasileiros ou outra nacionalidade qualquer. Se vêem por bem, o meu DEVER é ajudar.  

Só que essa senhora tem muita dificuldade em perceber o meu falar, que é um falar coimbrão, martelando todas as sílabas, e que aprendi com aprumo, para poder dar AULAS de Português e de História, e os meus alunos perceberem o que eu dizia. Nunca tive dificuldades em fazer-me entender com ninguém, nem com nenhuma outra nacionalidade. E embora essa senhora seja uma brasileira dos quatro costados, neta de uma avó indígena, instruída, frequentou uma Universidade brasileira, e fale a Língua que o Brasil chama erradamente “Português do Brasil”  não me entende, quando falamos pelo WhatsApp.


Como ainda não é possível pôr legendas no WhatsApp, a nossa comunicação tem de ser feita através de mensagens escritas, grafadas por mim, à portuguesa, e grafadas por ela, à brasileira.

Eu podia comunicar-me com ela, falando à brasileira, porque a Variante Brasileira do Português é a minha segunda Língua, com a qual aprendi a ler e a escrever (repito), a seguir à Portuguesa, Inglesa e Castelhana. Mas não o faço.  Se vou ao Brasil, comunico-me em Brasileiro. Se vou a Inglaterra, em Inglês. Se vou a Espanha, em Castelhano. No meu país comunico-me em Português, com quem o entende. Se os estrangeiros com quem lido não souberem Português, comunico em Inglês ou Castelhano, conforme for. Com os Brasileiros, que dizem que Portugal e Brasil falam a mesma Língua, mas não entendem o Português, e precisam de legendas ou dobragens, se calha de não me entenderem, não me ocorre falar noutra Língua a não ser em Português. Nem que se seja apenas através de mensagens escritas.

 

Isabel A. Ferreira

 

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A Costa 1.png

A Costa 3.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:55

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Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2023

Os “noves escraves lusitanes” – Uma pequena incursão pela linguagem neutra que “iles” querem impor a “todes” que são impedidos de ter acesso ao SABER, por a IGNORÂNCIA ter-se instalado à porta do cérebro

 

Isto de quererem INTEGRAR pessoas (ou devo dizer "pessoes", como "iles" querem), através das palavras, é de uma infinita estupidez.



No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) REVOGOU a lei que proibia o uso da dita "linguagem neutra": "todes", "amigues", "iles", "brasileires"...


Hoje, a imagem que ilustra este texto, publicada no Facebook,  há cinco anos,  está desactualizada.


Porém, não posso actualizá-la, porque, na verdade, não sei como hei-de neutralizar as palavras "cidadãos/cidadãs" e "portugueses/portuguesas". Talvez chamando-lhes simplesmente "lusitanes".

"Amigues" já referi. Mas temos os nossos "deputades" que, por serem "polítiques" muito "modernaces", rastejam atrás da linguagem que vem do Brasil, não se incomodando com o facto de estarem a ser voluntariamente "manipulades" e a deixar que a Língua, a que chamam "portuguesa", escorra pelo esgoto. E só "parves" é que se prestarão a adoptar este tipo de linguagem.


Então, meus "amigues compatriotes" deixo aqui este apelo: PONHAM-SE A PAU, porque "iles", que nos (des)governam, «não êstão neim áí» para o facto de que a Variante Brasileira do Português se implante em Portugal apenas porque os "brasileires" assim o QUEREM. E, como os "nosses polítiques" não têm vergonha na cara, deixam-se tomar por lorpas.

Não tardará muito que "todes", em Portugal, se verguem a "iles", como o faziam os "vassales" , no tempo dos "monarques lusitanes".

Bem, eu como combato, ferozmente, este tipo de subserviência - não me calo, recuso-me a ser politicamente correCta, não pactuo com os "pérfides" - não estarei, com toda a certeza, na lista dos "noves escraves lusitanes".

Querem saber mais sobre esta matéria? Cliquem no link:

https://www.sinprodf.org.br/linguagem-neutra-decisao-do-stf-deve-ser-considerada-em-sala-de-aula/

Isabel A. Ferreira

 

Linguagem inclusiva.jpg

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:01

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Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2023

O «Português do Brasil “é língua oficial de Portugal” e sobrepõe-se à nossa “frigidez sonora”»? Desde quando? Que loucura é esta? Não teremos um presidente da República em funções?

 

bandeiras-brasil-e-portugal-1.jpg

 

O que está entre aspas no título desta publicação, é o título de um artigo publicado na ZAP Notícias que INSULTA os Portugueses Pensantes, e pior do que isso, envereda por um caminho que DESAUTORIZA as autoridades portuguesas, e estas, muito servilmente, como se fossem capachos do Brasil, são incapazes de repelir tal afirmação.

 

Bem sabemos que, em Portugal, os Portugueses Pensantes não estão em maioria, a começar pelos governantes que, a rastejar, permitem que nos ROUBEM a NOSSA Soberania, assim, tão descaradamente.

Antes de continuar esta minha contestação, aviso já, que vou transcrever para a Língua Portuguesa, as palavras escritas em Brasileiro, assinalando-as a azul, até porque o dito “português do BrasilNÃO existe, e a Língua Portuguesa é a LÍNGUA OFICIAL de Portugal, não estando SEQUER em vigor o malfadado acordo brasilortográfico de 1990, que só veio lançar o desacordo, o caos ortográfico, o desentendimento, e infiltrar-se na vida dos Portugueses como uma praga.

 

Este artigo da ZAP, assinado pelo articulista Daniel Costa, começa por afirmar o seguinte: «O direCtor da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, José Manuel Diogo, diz que o português do Brasil “é verdadeiramente uma língua oficial de Portugal”.»

 

Poderia justificar esta infeliz declaração de José Manuel Diogo apresentando o facto de Nuno Rebelo de Sousa, filho de Marcelo Rebelo de Sousa que, por mero acaso, é o actual presidente da República Portuguesa (?) representar actualmente a Câmara Portuguesa de São Paulo, e ser Presidente da Federação das Câmaras de Comércio Portuguesas no Brasil.

Mas não vou por aí.   

 

Contudo, justifica-se esta ingerência na soberania portuguesa, com esta afirmação gratuita e disparatada, com base nestas estatísticas, conforme o texto em causa:

«O número de brasileiros que imigra [?] para Portugal continua a aumentar. Em 2022, viviam em Portugal 233.138 brasileiros, mais 28.444 (13%) do que em 2021.»

«Nos últimos 12 anos mais de 391 mil brasileiros obtiveram a nacionalidade portuguesa. Trata-se da principal comunidade estrangeira residente no país.»

«Portugal é um país com pouco mais de 10 milhões de habitantes, dos quais 400 mil ainda não falam português — por serem bebés ou crianças demasiado pequenas.»



O número de Brasileiros, que imigram para Portugal, continua a aumentar, porque Portugal e a aquisição da nacionalidade portuguesa são uns excelentes trampolins para os restantes países da Europa. Estas estatísticas não interessam?

 

Eu não sei de números, mas sei de muitos, mesmo muitos brasileiros que já estão de pedra e cal em vários países europeus, onde os salários são mais apetitosos, do que os magros cêntimos que ganhavam em Portugal. Aliás, também há milhares de portugueses que fazem o mesmo. Isto é ou não é verdade? Eu conheço muitos que já partiram para a Europa.

Até os refugiados, que Portugal recebe, FOGEM para a Europa.

 

Portugal é apenas um muito conveniente trampolim. E o passaporte português dá muuuuuuito jeito. Por enquanto.



Eu fiquei muito estarrecida com o facto de meterem as crianças portuguesas, que ainda não falam, nas estatísticas, para justificarem o minoritarismo da Língua Portuguesa, como se todas essas crianças nascessem MUDAS, e nunca viessem a falar.

 

Além disso, há um pormenor muito importante: na Europa são vários os países com Línguas minoritárias, que os Países preservam como jóias preciosas.

A Língua Portuguesa é uma dessas jóias preciosas, e apenas os que gostam de se enfeitar com pingentes de bolotas feitos, rejeitam adornar-se com pérolas.

E o texto assinado por Daniel Costa, continua num registo de alucinação:

 

«É com base nestes dados demográfico [??] que, num texto publicado na Folha de S. Paulo, o direCtor da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, José Manuel Diogo, escreve que “sem compromisso com o erro, o português do Brasil é verdadeiramente uma língua oficial de Portugal”.»

 

Dados demográficos? Que dados demográficos entram para esta avaliação? As 400 mil crianças que ainda não falam? Além disso, NÃO existe um “português do Brasil”. Existe uma Variante Brasileira do Português, que NÃO é Portuguesa, uma vez que DESLUSITANIZARAM o Português.

 

E o texto diz mais:

 

«O também fundador da Associação Portugal Brasil 200 anos sublinha que “simplesmente caminhando nas ruas”, o número de falantes de português do Brasil parece bem maior do que é na realidade.»



Pode parecer, mas NÃO é. Caminhando-se nas ruas, por exemplo, de Lisboa, ouve-se uma babilónia de línguas, e entre as mais variadas línguas, ouve-se também a Brasileira.

 

NÃO é verdade que a Variante Brasileira do Português se sobreponha ao Português.  Pode parecer, porque se formos ao Google consultar alguma matéria, aparece a Variante Brasileira, que nos convida a passarmos para o Inglês, porque a Língua vem correctamente escrita, e as traduções são impecáveis. Também parece que as televisões portuguesas estão instruídas para mostrarem MAIS brasileiros a dar palpites em várias situações, do que portugueses ou outras nacionalidades. Para darem a ideia de que os Brasileiros são em numero maior do que os portugueses juntos com as outras nacionalidades, que ultrapassam a centena. A isto chama-se fazer batota.

 

Eu quando caminho na rua ouço falar Brasileiro, mas também Mandarim, Ucraniano, "indiano" (*) e  outras línguas asiáticas, que não domino, mas maioritariamente, ouço falar PORTUGUÊS, se juntarmos as vozes dos Portugueses às dos Africanos de expressão portuguesa.

E o texto continua num registo alucinatório:

 

«“O balanço doce do português de Vinicius [???] de Moraes sobrepõe-se à frigidez sonora dos conterrâneos de Pessoa e Saramago”, escreve José Manuel Diogo. “A vida acontece cada vez mais em ônibus que nos autocarros, e a frescura mata-se cada vez mais na geladeira que no frigorífico”.»

 

Como está enganado o Sr. José Manuel Diogo! Esqueceu-se de que em Portugal vivem milhares de portugueses fiéis à Língua de Luiz de Camões, de Fernando Pessoa, de José Saramago, de Eça de Queiroz, de Camilo Castelo Branco, entre outros, os quais [portugueses] NÃO se venderam ao Brasil?


Os Brasileiros, em Portugal, andam de autocarro e guardam os seus mantimentos no frigorífico. Se querem andar de ônibus ou guardar os víveres na geladeira, terão de optar por regressar ao Brasil.



Quanto à frigidez sonora, essa eu deixo para os ouvidos mal lavados, cheios de cera, que não conseguem captar a sonoridade das Línguas Românicas. Sabiam que os tchis (T) e os djis (D) e os iu (L) e a supressão dos érres finais, cansa os ouvidos com tanta tilintação? É que actualmente já não se ouve o «balanço doce do Português de Vinícius», porque o Português de Vinícius já NÃO existe maisHoje é oi, ah , , a torto e a direito. A prosa já não é a mesma, e a oralidade foi desvirtuada.

O texto em causa continua assim:

«Crianças e jovens usam cada vez mais expressões brasileiras, impulsionadas por influencers brasileiros do YouTube e outras redes sociais.»

«“A exponencialidade do aumento da ‘demografia brasileira’ em Portugal antecipa uma nova era normativa para a língua portuguesa”, prevê o português natural de Castelo Branco. “A nova proporcionalidade na convivência de falantes no território português confronta a língua e os seus estudiosos com uma necessidade de reinvenção —será esta a palavra certa?”.»

 

Não, não é a palavra certa.

Portugal e os Portugueses Pensantes não estão disponíveis para se renderem à Variante Brasileira do Português, por um simples motivo: a Língua Portuguesa está VIVA. Querem enterrá-la, mas ela ainda NÃO morreu. Não precisa de novas normativas, porque as novas normativas só são válidas para o Brasil, e em mais nenhum país da mal denominada lusofonia.

Quanto à afirmação de que as crianças e jovens portugueses usam cada vez mais expressões brasileiras, impulsionadas por influencers brasileiros do YouTube e outras redes sociais, como o Tik-Tok, que apresenta verdadeiros atentados à inteligência humana, e  as crianças NÃO são as parvas que querem fazer delas, é mera ilusão de quem pretende impor à força, em Portugal, a Variante Brasileira do Português. As crianças e jovens podem até repeti-las, mas por lhes acharem piada. Mas é só.



Há que dizer, porque é verdade, que os influencers brasileiros do YouTube e Tik-Tok estão muito mal cotados em Portugal, e penso que pelo mundo fora, porque além de NÃO passarem nada que se aproveite, a linguagem é da mais rasteira que há. Nem pouco mais ou menos é «o balanço doce do Português de Vinícius», que nunca cansou os seus ouvintes. Ao passo que a sonoridade restolhenta da linguagem que os brasileiros incultos andam a disseminar no YouTube e outras redes sociais, envergonha a Cultura Culta Brasileira.


Que nenhum brasileiro, instruído e culto, se regozije com o tipo de linguagem brasileira que anda por aí a ser disseminado nas redes sociais, porque tal linguagem envergonha as pedras das calçadas portuguesas, deixadas pelos portugueses, em muitas ruas do Brasil.

E o texto termina:

 

«Segundo o historiador e analista político brasileiro José Murilo de Carvalho, os estudantes e imigrantes do país sul-americano vêm para Portugal “em busca de emprego e de formação académica”.»

No fim de Julho do ano passado, o SEF informou que tinha atribuído 133 mil novos vistos de residência a cidadãos estrangeiros nos primeiros seis meses do ano.

Os números avançados revelam que 47.600, mais de um terço, são imigrantes brasileiros. A fila de espera para novos vistos andará por volta dos seis meses.»


Sim, tudo isto é verdade, mas quantos destes 47.600 brasileiros estão interessados em fixar-se em Portugal definitivamente? Ou esperam que Portugal se transforme no 28º Estado da República Federativa do Brasil, como já se ouve por aí, e nenhum governante português DESMENTE?


A quem Portugal está entregue? Quem manda em Portugal? Quem souber que me responda.

E porque aprendi a ler e a escrever no Brasil e vivi lá vários anos, e conheço a Cultura Culta Brasileira (actualmente tão desprezada) que faz parte da MINHA Cultura, tenho toda a legitimidade de escrever o que escrevi, o que não faz de mim, nem xenófoba, nem racista, até porque a maioria da minha família é brasileira, já na terceira geração. Como poderia menosprezar essa parte de mim?

 

Mas não tolero este tipo de IMPOSIÇÃO de uma cultura linguística, e não só, que nada tem a ver com os Portugueses. Isto não é coisa que um país livre e soberano, faça a outro país livre e soberano. Ou será que Marcelo Rebelo de Sousa entregou Portugal ao Brasil, por interesses alheios aos interesses de Portugal, e Portugal já não é um país soberano?

 

Fonte do texto publicado na ZAP Notícias:
https://zap.aeiou.pt/portugues-brasil-lingua-oficial-portugal-521192

 

(*) De facto, o "indiano" não existe. Mencionei a Língua, que ouço os Indianos falar, por "indiano", porque desconhecendo eu as 22 línguas oficiais da Índia, mas reconhecendo eu os Indianos, (e também os Paquistaneses)  que se diferenciam, fisicamente, dos Africanos, dos Chineses, dos Portugueses, dos Ucranianos, dos Brasileiros (a estes últimos, até os topo-os à distância, e nem sequer precisam de abrir a boca para falar), para mim, e penso que para muita gente, falam “indiano”, porque fica mais fácil de "identificar" a Língua. Só por isso.

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:03

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Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 2023

«Em Defesa da Ortografia (LVI)», por João Esperança Barroca

 

«A corrupção é tanta que até já gamaram o P à palavra corrupto.»

Pedro Correia, Autor e jornalista

 

«Preservar este secular idioma passa pela revalorização de vocábulos antigos e pelo combate ao portinglês que nos invade, mesmo quando surge disfarçado de português (é o caso do anglicismo “evento”, hoje omnipresente). E por darmos luta sem tréguas ao chamado “acordo ortográfico”, que decretou a separação de famílias lexicais (lácteo mas laticínioepilético mas epilepsiatato mas táctil), inventou termos aberrantes (como corréu em vez de co-réu ou conavegador em vez de co-navegador) e substituiu a regra pelo arbítrio (uma trapalhada em que materno-infantil coexiste com infantojuvenilbissetriz com trissectrizcor-de-rosa com cor de laranja).»

 

Pedro Correia, Autor e jornalista, a propósito do livro Por Amor à Língua, de Manuel Monteiro

 

«O principal argumento contra o Acordo Ortográfico é a sua inutilidade. As dificuldades de leitura de textos da outra variedade da língua nunca estão relacionadas com a ortografia, as diferenças são outras. Para mudar a ortografia tem de haver uma razão muito forte, e eu não encontro aqui essa razão. As questões fiscais do comércio de livros entre Portugal e o Brasil são uma barreira mais grave do que a barreira ortográfica.

A ortografia do Acordo tornou-se menos adequada à fonética tanto do lado brasileiro como do português. As consoantes mudas tinham uma razão de ser, assinalavam uma forma diferente de ler a vogal, o que tornou mais difícil a leitura de algumas palavras. O Acordo criou uma instabilidade na língua que levou à existência de erros como "fato", em vez de "facto", mesmo no "Diário da República".»

 

Marco Neves, tradutor, escritor e professor universitário, no programa "Palavras Cruzadas" (Antena 2, 16/01/2023)

 

«Como os professores estão nas parangonas nos jornais, é deles que hoje falarei. Na última Feira do Livro de Lisboa, veio ter comigo uma professora de Língua Portuguesa que se apresentou, entre outras coisas, como leitora deste blogue. Disse-me que sabia que eu não tinha simpatia pelo presente Acordo Ortográfico (AO) e entregou-me meia folha A4 com um texto em que se explicava sumariamente que as escolas vivem hoje um autêntico caos linguístico, coexistindo no ensino da língua portuguesa três grafias: a do português pré-AO, a do AO e ainda outra, que é uma mistela de ambas e em que tudo parece ser permitido. Os maiores prejudicados por esta situação serão, muito naturalmente, os alunos, que aprendem uma coisa num ano e outra noutro, vêem os pais escrever de forma distinta daquela em que estão a ser ensinados e são penalizados nas notas pelos erros que muitos pais e professores não acham sequer que sejam erros. Diz ainda a nota que os professores são os Cavalos de Tróia desta operação com a qual frequentemente não concordam, vendo-se obrigados a ir contra a sua consciência.»

Maria do Rosário Pedreira, Escritora e editora

 

«[…] eles olham, mas não vêem; escutam, mas não ouvem nem entendem

Mateus, 13:13-16

 

JoÃO 2.png

 

Na linha do nosso escrito de Janeiro, voltamos hoje a escrever sobre corrução e corruto. Parafraseando Ricardo Araújo Pereira, deverá ser uma estratégia da defesa de alguns arguidos acusados do crime de corrupção. Desta maneira, a pena a aplicar será sempre muito reduzida, tendo em conta a prática inócua do crime de corrução. Como o caro leitor, certamente, deu conta, o AO90 veio trazer novos erros, que vamos respigando dos órgãos de Comunicação Social e de outras instituições.

 

Pesquisando apenas no jornal Record, detectamos as seguintes ocorrências:

 

  1. a) «Diretor de comunicação do FC Porto compara casos de corrução no Benfica com o que se passou com Pedro Pinho.» Record, 04-05-2021;
  2. b) O procurador-geral de Trinidad e Tobago autorizou na segunda-feira a extradição para os Estados Unidos do antigo vice-presidente da FIFA Jack Warner, acusado de corrução, crime organizado e branqueamento de capitais pelas autoridades norte-americanas.» Record, 22-09-2015;
  3. c) «O ainda vice-presidente do Sporting foi acusado de vários crimes (corrução, abuso de poder, burla qualificada, denúncia caluniosa e participação económica em negócio) e ouvido no Tribunal de Instrução Criminal pela primeira vez a 12 de junho de 2012.» Record, 03-03-2015;
  4. d) «Luís Figo defende que “é tempo de Blatter sair da FIFA por causa dos problemas de corrução”. Num [sic] entrevista publicada no diário espanhol ABC, o candidato português à presidência da FIFA diz que o “relatório Garcia”, que investiu as alegações de corrução na atribuição dos Mundiais de 2018 à Rússia e 2022 ao Qatar “devia ser publicado e se não o é, será porque a FIFA receia alguma coisa”.» Record, 11-05-2015.

 

Há poucos dias, mão amiga enviou-nos a seguinte lista de aberrações, criadas pelo AO90: Corréu, neoestoico, consunto, conarrar, conavegar, interruptor, opticidade, retouretral, semirrei, tecnolectal, cocolaborador, cooócito, perento, cocredor, cocapitão, adocionismo, expetar, cocoleta, contraião, intrauterino, cofiador, coutente, conavegante.

 

Parece piada ou brincadeira, não é, caro leitor? Se é assim na Comunicação Social, como será com o cidadão comum?

 

Para mais uma vez ilustrar o caos ortográfico que se instalou, repare como se escreve (neste caso, o que está em causa é a utilização do hífen) num jornal de referência «A seleção de espécies feita pelos nossos biólogos reflete a vegetação natural existente dentro da cidade de Lisboa, como oliveira, alfarroba, folhado, sobreiro ou capuz-de-frade”, enumera Fabio Brochetta [da Urbem, organização não-governamental]» («Estão a nascer mini-florestas no Areeiro», Ana Meireles, Diário de Notícias, 20-01-2023, p. 15), divulgado no blogue O Linguagista

 

João 1.png

João 3.png

João 4.png

João Esperança Barroca

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:21

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