E nós sabemos das pretensões brasileiras a este respeito, até porque eles consideram-se o Povo da CPLP que tem mais falantes da Língua Portuguesa. O que NÃO é verdade. Essa supremacia vai para Angola, que continua a falar e a escrever Português. Não o deturpou, não o mutilou, não lhe mudou a Gramática, e nem se vergou ao AO90, ao contrário do Brasil.
Vejamos: o Brasil é país irmão de Portugal e vice-versa?
Evidentemente, o tweet, reproduzido na imagem, não foi escrito por Lula da Silva. Será com toda a certeza uma montagem, ou algo que a tal “inteligência artificial” anda a engendrar por aí para enganar o mundo, porém, a verdade é que no conteúdo do tweet está uma VERDADE que os nossos órgãos de informação estão proibidos de divulgar. E se a grande maioria, dos que por aqui andam, se recusa a estar informada, penso que uma minoria estará interessada em saber o que está a passar-se nos bastidores do jogo político Brasil vs. Portugal.
Terão medo de ser acusados de xenofobia ou racismo, por defenderem a Língua Portuguesa? Então é porque desconhecem o significado dessas duas palavras feias.
Os fracos ganham força, porque os fortes NÃO existem.

[Nota: evidentemente, o “tweet” acima inserido programaticamente não contém qualquer conteúdo da autoria do próprio presidente brasileiro. O “avatar” e o texto na imagem representam um “tweet”, de 19 de Abril 2023, do utilizador Twitter https://twitter.com/Lvisaug]
Origem da imagem e nota: Apartado 53
Mas ainda que isto não tenha nada a ver com Lula da Silva, ainda que alguém tenha escrito isto por ele, a verdade é que nestas palavras está toda a VERDADE desta ligação Brasil-Portugal.
A mim, não me parece que Brasil e Portugal, nos tempos que correm, sejam países irmãos, por muitos motivos e mais este: o Brasil USURPOU a Língua Portuguesa que herdou dos Portugueses, logo que se libertou do jugo da colonização, com a vinda do Imperador Dom Pedro para Portugal, (podia ter adoptado o Tupi-Guarani, essa sim, uma das verdadeiras Línguas Brasileiras!). Mas não, decidiram adoptar a Portuguesa, que foi deslusitanizada e mutilada, tendo sido nela introduzidas substanciais diferenças fonológicas, semânticas, ortográficas, lexicais, morfológicas e sintácticas, e depois, o Brasil teve a distinta lata de continuar a chamar “portuguesa” à Língua que deturpou, numa flagrante ingerência na Soberania do País ao qual chama “irmão”. E com irmãos destes quem precisa de inimigos?

Origem da imagem: Apartado 53
(Aproveitem e leiam o texto todo, para que não morram sem saber do que se passa, porque a nossa média, está proibida de informar, sobre estas matérias, urdidas nas caves sombrias, por onde se movimentam os políticos portugueses e brasileiros, pensando que em Portugal NÃO existe quem saiba de tudo).
A história vem de longe: numa tentativa de baixarem o índice altíssimo de analfabetismo, os Brasileiros, no Formulário Ortográfico de 1943, Base IV, inventaram SUPRIMIR as consoantes que NÃO pronunciavam: “afeto”, “teto”, “arquiteto”, direção” etc., etc., etc..
Contudo as consoantes que pronunciavam, mantiveram-nas: recePção, aspeCto, excePto, perspeCtiva, e umas poucas mais.
E o que saiu desse Formulário foi a Variante Brasileira do Português, à qual, por questões meramente POLÍTICAS, envoltas em secretas tramóias, continuaram a chamar Português do Brasil, uma designação que NÃO corresponde à verdade: a Língua é outra, e as regras gramaticais também são outras.
Vejamos o que nos diz uma professora que tem uma página no Facebook, denominada “Brasil Escola”, para ensinar “português” a Brasileiros, e com a qual tive oportunidade de esgrimir:

Origem da imagem: Facebook
A solução, para diminuir a taxa de analfabetismo, NÃO estava na supressão das consoantes não-pronunciadas.
A solução estava em PRONUNCIAR as consoantes mudas, como o fazem TODOS os outros povos de Línguas Românicas.
Tal pormenor faria toda a diferença, e, neste momento, não andávamos aqui a LUTAR pela defesa da LÍNGUA DE PORTUGAL, que NÃO é a mesma da do Brasil, porque a do Brasil é uma Variante da Língua de Portugal.
Isto para dizer que quando LULA referiu que o Brasil quer a Língua Portuguesa na ONU, significou muito obviamente que Lula da Silva quer, na ONU, a Variante Brasileira do Português, aquela que o Brasil impingiu a Portugal, disfarçado do fraudulento AO90, engendrado por Antônio Houaiss, que em Português se diz e escreve António. Convém ao Brasil que o vocábulo “portuguesa” esteja no meio disto, porque as Línguas representadas na ONU são as ORIGINAIS, não são as variantes das línguas originais.
E um estrangeiro que aprendeu a Língua Portuguesa, de origem greco-latina, sabe que Brásiu é Brasileiro, e Brâsil é Português. Sabe que em Português se escreve afeCto, e em Brasileiro escreve-se “afeto”, que, pelas regras gramaticais portuguesas se lê “âfêtu”.
A ONU até pode ter como secretário-geral um cidadão português que se prestou a vender a sua Língua Materna ao Brasil, mas a ONU não é o secretário-geral, e se os restantes membros desse organismo ainda não sabem, é preciso fazê-los saber que lhes vão apresentar gato por lebre.
E é como diz a Isabel Coutinho Monteiro:

Origem da imagem: Facebook
Pois é! Se algum dia o Português tiver de ser uma Língua Oficial da ONU, NÃO será o Português que anda por aí “incorretamente” (TF: incurrêtâmente) escrito e falado pelos políticos portugueses e seus acólitos, mas aquela que foi levada aos quatro cantos do mundo, pelos nossos navegadores.
Ah! E se Marcelo Rebelo de Sousa não tiver coragem para defender a SOBERANIA de Portugal, jamais lhe erguerão uma estátua, ainda que horrorosa, como a do secretário-geral da ONU, em Vizela.
Isabel A. Ferreira
Este é um APELO cívico de um Grupo de Cidadãos Portugueses Pensantes e descontentes com os atropelos à Constituição da República Portuguesa, no que à Língua Portuguesa diz respeito.
[Actualização do número de subscritores em 25 de Maio de 2023: 268]
O exército, abaixo declarado, pode parecer um pequeno exército, aos olhos de quem só olha e não vê, porém, a História diz-nos que, por vezes, pequenos exércitos ganham grandes batalhas. Exemplo: Batalha de Aljubarrota. Basta serem constituídos por pessoas que contam, que fazem a diferença, que estão empenhadas, que sabem usar a arma certeira.
***
O APELO consta do seguinte:
Assunto: APELO cívico de um Grupo de Cidadãos Portugueses
Introdução:
Exmo. Senhor Presidente da República Portuguesa
Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
Coube-me enviar a Vossa Excelência este APELO, para o qual esperamos a melhor atenção, uma vez que todos acreditamos que Portugal é um Estado de Direito, uma Democracia Plena, um País Livre e Soberano, onde os seus representantes costumam ouvir os apelos dos cidadãos pensantes, descontentes com o desnorte da sua Nação.
Em anexo segue o APELO a Vossa Excelência, com todos os subscritores identificados.
Aguardando uma resposta de Vossa Excelência, envio os meus mais respeitosos cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
PS: Tornarei público, hoje, no meu Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa», o envio deste APELO a Vossa Excelência.

Dirigimo-nos a Vossa Excelência apelando à Sua intervenção no sentido da defesa da Língua Portuguesa, tal como esta nos surge definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.
Permita-nos, Vossa Excelência, o exercício do nosso dever cívico e obrigação de invocarmos a Lei Fundamental, designadamente no que tange aos deveres e obrigações que dela decorrem para todos os agentes do Estado, e, em especial, para o Presidente da República, enquanto primeiro e máximo representante do Estado. Estado a quem cabe, nos termos da alínea f) do artigo 9.º também da Constituição da República Portuguesa “[a]ssegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da Língua Portuguesa”.
Bem sabemos, Excelência, que, nos últimos anos, em concreto desde que o Estado impôs aos portugueses a aplicação de uma grafia que consideramos inconstitucional, tais deveres não têm sido cumpridos.
Esta não é uma questão de somenos importância. É um imperativo de cidadania. É um dever que nos é imposto pela Constituição da República Portuguesa. Trata-se, na verdade, da defesa do nosso Património Linguístico – a Língua Portuguesa – da nossa Cultura e da nossa História, os quais estão a ser vilmente desprezados.
Apelamos a Vossa Excelência que, nos termos consagrados na Constituição da República Portuguesa e no uso dos poderes conferidos ao Presidente da República, diligencie uma efectiva promoção, defesa, valorização e difusão da Língua Portuguesa.
Apelamos a Vossa Excelência que defenda activa e intransigentemente uma Língua que conta 800 anos de História.
Apelamos a Vossa Excelência que contrarie a imposição aos Portugueses da Variante Brasileira do Português, composta por um léxico que traduz acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas, e essencialmente baseado no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.
Apelamos-lhe, Senhor Presidente da República, que proporcione às nossas crianças a possibilidade de escreverem conforme a grafia da sua Língua Materna – aquela que foi também a Língua Materna de Gil Vicente, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, Fernando Campos, Luís Rosas, Altino do Tojal, Luísa Dacosta, Fernando Dacosta, José Saramago e tantos, tantos outros, cujas obras estão a ser acordizadas, num manifesto insulto à Cultura Culta Literária Portuguesa – ao invés de numa grafia desestruturada, incoerente e desenraizada das restantes Línguas europeias, as quais também estão a aprender (Inglês, Castelhano, Francês).
Apelamos a Vossa Excelência, ao Presidente da República Portuguesa, mas também ao académico e cidadão Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que deixe à posteridade, como SEU legado, a reposição da Língua Portuguesa, a nossa Língua, aquela que fixa o Pensamento de um Povo, escrita e falada escorreitamente, com elegância visual, com beleza, com estilo, seguindo o exemplo dos nossos Grandes Clássicos, antigos e modernos, atrás já referidos, para que a nossa Língua, a nossa Cultura e a nossa História, de quase nove séculos, não se percam nas brumas do tempo.
Apelamos, em suma, a Vossa Excelência, que seja reconhecido e revertido o gravíssimo erro cometido e por via do qual o Estado Português adoptou o Acordo Ortográfico, anulando-o, e restituindo a Portugal e aos Portugueses a sua Língua.
Com os nossos melhores cumprimentos,
1 - Juliana Dias Marques, Estudante de Letras
2 - Maria Vieira Raposo, Técnica Superior Administrativa
3 - Nuno Furet, Agente de Animação Turística
4 - Germano da Silva Ribeiro, Professor do Ensino Secundário (aposentado)
5 - Rui José da Silva Dias Leite, Arquitecto
6 - João Robalo de Carvalho, Jurista
7 - José Silva Neves Dias, Professor Universitário
8 - Jaime de Sousa Oliveira, Professor Aposentado
9 - Maria da Purificação Pinto de Morais, Professora do Ensino Secundário
10 - Isabel A. Ferreira, Jornalista/Escritora, Ex-Professora de Português e História
11 - Alberto Henrique Sousa Miranda Raposo, Engenheiro civil, Aposentado
12 - Albano Pereira, Sócio-Gerente da Firma Táxis Rufimota, lda.
13 - José Manuel do Livramento, Eng.º Electrotécnico
14 - José António Girão, Professor Catedrático (Reformado) da Faculdade de Economia da UNL; ex-Vice-Reitor da UNL
15 - João Paulo Norberto, Desempregado
16 - Maria do Carmo Guerreiro Vieira Sousa Miranda Raposo, Professora Aposentada
17 - Mário Adolfo Gomes Ribeiro - Eng. Mecânico, Reformado
18 - José Manuel Gomes Ferreira, Engenheiro Electrotécnico
19 - Teresa Paula Soares de Araújo, Professora Ensino Superior
20 - Jorge Alexandre Barreto Ferreira, Engenheiro Electrotécnico e Máquinas
21 - Luís Serpa, Escritor e Marinheiro
22 - José Manuel da Silva Araújo, PhD, Professor e Investigador
23 - Fernando Costa, Funcionário Público Aposentado
24 - António Jorge Marques, Músico/Musicólogo
25 - Luís Cabral da Silva, Eng.º Electrotécnico, IST - Especialista em Transportes e Vias de Comunicação, O.E.
26 - Luís M. M. Campos e Cunha, Prof. Catedrático de Economia na Nova SBE
27 - Vanda Maria Calais Leitão, actualmente desempregada
28 - João Viana Antunes, Estudante
29 - José Manuel Campos d’Oliveira Lima, Reformado
30 - João José Baptista da Costa Ribeiro, Cirurgião Geral
31 - Maria Luísa Fêo e Torres, Aposentada
32 - Maria Elisabeth Matos Carreira da Costa - Professora Reformada
33 - Pedro Manuel Aires de Sousa, Terapeuta da Fala
34 - Francisco José Mendes Marques, Tradutor e Professor
35 - Diana Coelho - Professora de História
36 - José Manuel Moreira Tavares, Professor de Filosofia no Ensino Secundário
37 - Rui Veloso, Músico Compositor
38 - António José Serra do Amaral, Reformado da Função Pública Portuguesa
39 – Francisco Miguel Torres Vieira Nines Farinha, Comercial
40 - Carlos Alberto Feliciano Mendes Godinho, Reformado
41 - Mário António Pires Correia, Musicólogo
42 - Pedro António Caetano Soares, Bancário Reformado
43 - Ana Maria Alves Pinto Neves, Professora de História
44 - Cláudia Ribeiro, Estagiária de Museu, PhD
45 - Maria José Melo de Sousa, Professora do Ensino Secundário de Inglês e Alemão, Aposentada
46 - Jorge Manuel Gomes Malhó Costa, Programador e Produtor de Espectáculo
47 - Ana Luís de Avellar Henriques Sampaio Leite, Gestora de Empresas
48 - João Manuel Pais de Azevedo Andrade Correia, Engenheiro Civil, oficial
49 – António José Araújo da Cruz Mocho, Gestor e Empresário
50 - Manuel Gomes Vieira, Investigador Auxiliar em Engenharia Civil
51 - Celina Maria Monteiro Leitão de Aguiar, Assistente Social
52 - José Manuel Pereira Gonçalves, Empregado Bancário na Reforma
53 - João de Jesus Ferreira, Engenheiro (IST)
54 - Maria José Cunha Viana, Empregada de Escritório
55 - José Antunes, Jornalista e Fotógrafo
56 - Carlos Costa, Inspector Tributário Jurista
57 - Manuel Moreira Bateira, Professor Aposentado
58 - João Paulo de Miranda Plácido Santos, Pensionista/CGA
59 - Nuno de Saldanha e Daun, Gestor Financeiro, Reformado
60 - António Alberto Gomes da Rocha, Arquitecto
61 - Artur Manuel Duarte Ferreira, Reformado
62 - Alexandre Guilherme Pereira Leite Pita, Desempregado
63 - Manuel São Pedro Ramalhete, Economista e Professor Universitário Aposentado
64 - Maria José Abranches Gonçalves dos Santos, Professora de Português e Francês do Ensino Secundário, reformada
65 - Maria Filomena da Cunha Henriques de Lima, Reformada, mas continua no activo na área de Turismo
66 - Telmo Antunes dos Santos, Militar
67 - António José Monteiro Leitão de Aguiar - Corretor (Seguros)
68 - Ismael Teixeira, Operador de Produção
69 - Daniel da Silva Teodósio de Jesus, Intérprete de Conferências e Tradutor
70 - Eduardo Henrique Martins Loureiro, Consultor e Guardião Intransigente da Língua Portuguesa
71 - Armando dos Santos Marques Rito, Aposentado da Função Pública
72 - João Luís Fernandes da Silva Marcos, Reformado do Sector dos Transportes, como Gestor
73 - Bruno Miguel de Jesus Afonso, Tradutor Profissional
74 - Sérgio Amaro Antunes Teixeira, Biólogo
75 - Elisabete Maria Lourenço Henriques, Aposentada da CGD
76 - Edgar Serrano, Gestor de Negócio
77 - Manuel dos Santos da Cerveira Pinto Ferreira, Arquitecto e Professor Universitário
78 - Artur Jesus Teixeira Forte, Professor Aposentado
79 - Fernando Jorge Alves, Professor
80 - Carlos Manuel Mina Henriques, Contra-almirante Reformado
81 - Vítor Manuel Margarido Paixão Dias, Médico
82 - Fernando Coelho Kvistgaard (Dinamarca) Eng. Técnico Agrário, Reformado
83 - Jorge Joaquim Pacheco Coelho de Oliveira, Engenheiro Electrotécnico (IST) Reformado
84 - António Miguel Pinto dos Santos (Londres), Gerente de Restaurante
85 - Fernando Alberto Rosa Serrão, Técnico afecto à Direcção-Geral da Administração da Justiça, Aposentado
86 - Paulo Teixeira, Gestor Comercial
87 - Ademar Margarido de Sampaio Rodrigues Leite, Economista
88 - Alexandre Júlio Vinagre Pirata, Eng.º Agrónomo
89 - Telmo Mateus Pinheiro Carraca, Oficial de Vias Férreas (Construção e Manutenção)
90 - Maria Manuela Gomes Rodrigues, Desempregada
91 - António José Ferreira Simões Vieira, Empresário e Professor do Ensino Secundário Aposentado
92 - Fernando Manuel Dias de Lemos Rodrigues, Bancário Aposentado
93 - Alexandre M. Pereira Figueiredo, Professor do Ensino Superior e Investigador
94 - Maria Elisabete Eusébio Ferreira, Professora Aposentada do Terceiro Ciclo, Educação Tecnológica
95 - Orlando Machado, Escultor FBAUP
96 – Manuel Matos Monteiro, Escritor e Revisor
97 - Fernando Maria Rodrigues Mesquita Guimarães, Reformado
98 - Octávio dos Santos, Jornalista
99 - Maria Fernanda Bacelar, Reformada
100 - José Martins Barata de Castilho, Professor Catedrático Aposentado da Universidade de Lisboa (Iseg, onde é conhecido como Martins Barata), Escritor de Romances, História e Genealogia, tendo vários livros publicados na área da Economia
101 - Cândido Morais Gonçalves, Professor Aposentado
102 - Ana Cláudia Alves Oliveira, Redactora e Gestora de Conteúdos
103 – Albino José da Silva Carneiro, Sacerdote
104 - João Daniel de Andrade Gomes Luís, Técnico Superior
105 - Idalete Garcia Giga, Professora Universitária (Aposentada)
106 - Amadeu Fontoura Mata, Aposentado do Ministério das Finanças
107 - Armando Jorge Soares, Funcionário Internacional (OTAN), Aposentado
108 - António da Silva Magalhães, Coordenador de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, Aposentado
109 - Artur Soares, Chefe de finanças
110 - Manuel de Campos Dias Figueiredo, Capitão-de-Mar-e-Guerra, Aposentado
111 - José dos Santos Martins, Administrativo (Reformado)
112 - Carlos Alberto Coelho de Magalhães Coimbra (Toronto-Canadá), Cientista de Informática (Aposentado)
113 - Olímpio Manuel Carreira Rato - Eng.º Mecânico, Reformado
114 - Maria da Conceição da Cunha Henriques Torres Lima, Economista
115 - Jorge Garrido, Eng.º Agrónomo (reformado)
116 - António Alberto Gomes da Rocha, Arquitecto
117 - Pedro Miguel Pina Contente, Informático
118 - Carla de Oliveira, Compositora, Guitarrista, Cantora
119 - Maria de Lurdes Nobre, Produtora Cultural
120 - Paula Isabel Pereira Arém Pinto Serrenho, Gestora
121 - Pedro Inácio, Consultor Informático
122 - Laura da Silva Oliveira Santos Rocha, Professora de Educação Especial
123 - Maria José Teixeira de Vasconcelos Dias, Professora
124 - João Moreira, Professor
125 - Luís Bigotte de Almeida, Médico e Professor Universitário
126 - Jorge Manuel Neves Tavares, Reformado
127 - Júlio Pires Raposo, Bibliotecário
128 - Alfredo Medeiros Martins da Silva, Reformado, (Licenciado em EB)
129 - Maximina Maria Girão da Cunha Ribeiro, Professora Jubilada do Ensino Superior
130 - Manuel Maria Saraiva da Costa (Sydney, Austrália), Organeiro Restaurador Aposentado
131 - Miguel Costa Paixão Gomes, Fiscalista
132 - Irene de Pinho Noites, Professora de Língua Portuguesa
133 - João Esperança Barroca, Professor
134 - Carlos Fiolhais, Professor de Física da Universidade de Coimbra (aposentado)
135 - António Miguel Ribeiro Dinis da Fonseca, Reformado (ex-Analista de Sistemas)
136 – Bárbara Caracol, Estudante
137 - Miguel Viana Antunes, Programador Informático
138 - Mário Macedo, Escritor de Ficção, Drama e Terror usando o pseudónimo Mário Amazan
139 - Carlos Guedes, Electricista Industrial
140 - Nuno Messias, Economista Reformado
141 - António Manuel Rodrigues da Mota, Professor
142 - Susana Maria Veríssimo Leite, Fotógrafa
143 - Manuel Tomás, Ferroviário
144 - Maria Isabel Ferreira dos Santos Cabrera, Profissional de Seguros, Reformada
145 - Celestina Rebelo, Desempregada
146 - Soledade Martinho Costa, Escritora
147 - Ana Olga André Senra dos Santos Carvalho, Desempregada
148 - José Pinto da Silva Ribeiro, Mecânico Aposentado
149 - Luís Manuel Robert Lopes, Professor de Música - guitarra clássica, Reformado
150 - Miracel Vinagre de Lacerda, Sem profissão
151 - Ana Maria da Cunha Henriques Torres Lima, Professora
152 - Maria do Pilar da Cunha Henriques de Lima, Economista da AT
153 - Paulo Veríssimo, Desempregado
154 – André Gago, actor
155 - Luiz Manoel Morais Cunha, Engenheiro Mecânico
156 - Alexandra Pinho Noites Lopes, Acupunctora
157 - José Agostinho Fins, Engenheiro Mecânico (IST)
158 - Cláudia Maria Raposo Coiteiro (Luanda, Angola), Socióloga de formação, e exerce as profissões de Formadora, Consultora e Coach.
159 - Teresa Alves Matos, Promotora Comercial
160 - Paulo Costa Pinto, Realizador de audiovisuais
161 - Maria Adelaide Veríssimo Leite, Técnica Profissional de Pesca, Aposentada
162 - José Francisco Oliveira Carneiro, reformado
163 - João Miguel dos Santos Monte, Programador iOS, desempregado
164 - António Jacinto Rebelo Pascoal, Professor/Escritor
165 - Eduardo Rui Pereira Serafim, Professor de Português e Latim
166 - Aurelino Costa, Poeta e Declamador de Poesia
167 - João Pedro Arez Fernandez Cabrera, Licenciado em Gestão de Empresas
168 - Margarida Maria Lopes Machado, Jornalista
169 - M. Carmen de Frias e Gouveia, Docente (da secção de Português) da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
***
Esta lista não se esgota nestes 169 subscritores. A subscrição continuará, e serão enviados, a Vossa Excelência, todos os nomes que vierem depois do envio deste APELO.
Entretanto, deixamos, para consulta de Vossa Excelência, duas publicações, onde constam os nomes dos Cidadãos Portugueses Pensantes, que rejeitam o acordo ortográfico de 1990, os quais, de um modo ou de outro, têm manifestado publicamente a recusa da grafia que nos foi imposta, e que não faz parte da Cultura Linguística Europeia.
Faltam aqui os inúmeros anónimos, instruídos e menos instruídos que, não tendo acesso aos média, murmuram, por aí, o seu imenso desgosto por ver a Língua Materna deles tão despedaçada.
Estas são as vozes contra a extinção da Língua Portuguesa
O que os portugueses cultos pensam sobre o Acordo Ortográfico de 1990
Isabel A. Ferreira
***
Neste mesmo dia, foi enviada uma segunda via do APELO com mais os seguintes nomes:
170 - Margarida da Conceição Reis Pedreira Lima, Médica de Medicina Geral e Familiar
171 - Maria de Fátima da Silva Roldão Cabral, Aposentada da Função pública
172 - Luís Pereira Alves da Silva, Engenheiro Electrotécnico e Mestre em Gestão.
173 - Helena Maria Afonso Antunes, Professora
174 - Rui Filipe Gomes da Fonseca, Analista de Sistemas (aposentado)
175 - Gastão Freire de Andrade de Brito e Silva, fotógrafo e “Ruinólogo”
176 - Carlos Laranjeira Craveiro, professor do ensino secundário
177 - Ana Isabel Buescu, Professora Universitária
178 - Manuel Neto dos Santos, Poeta, Tutor de Língua Portuguesa, Tradutor
179 - Fátima Teles Grilo, Professora de Português/Francês do Ensino Secundário, Aposentada
180 - Nuno Miguel da Conceição Custódio, Recepcionista de Hotel
181 - Pedro Jorge Mendonça de Carvalho, bate-chapas na situação de reformado
182 - Cátia Cassiano, Tradutora (Sydney, Austrália)
183 - Alfredo Gago da Câmara, Fadista e Letrista
184 - Acácio Bragança de Sousa Martins, Contabilista Certificado
185 - Maria de Jesus Henriques Sardinha Nogueira, Fisioterapeut
186 - Anabela de Fátima Cana-Verde das Dores, Técnica de Turismo,
187 - Maria de Fátima Carvalho da Silva Cardoso, Jurista e Escritora
188 - Manuela Sampaio, Doméstica
189 - Maria Júlia Martins de Almeida, Professora
190 - Teolinda Gersão, Escritora, Professora Catedrática aposentada da Universidade Nova de Lisboa
191 - Maria do Céu Bernardes de Castro e Melo Mendes, Médica
192 - Francisco Jorge Moreirinhas Monteiro Soeiro, Funcionário Bancário Reformado
193 - Natalina de Lourdes Pires Veleda Soeiro, Contabilista Reformada
194 - Manuel Jacinto, Reformado
***
Uma terceira via será enviada brevemente com mais 74 nomes.
***
Aos interessados:
Para subscreverem este APELO basta enviar para o e-mail deste Blogue isabelferreira@net.sapo.pt o vosso nome e profissão.

O que está entre aspas no título desta publicação, é o título de um artigo publicado na ZAP Notícias que INSULTA os Portugueses Pensantes, e pior do que isso, envereda por um caminho que DESAUTORIZA as autoridades portuguesas, e estas, muito servilmente, como se fossem capachos do Brasil, são incapazes de repelir tal afirmação.
Bem sabemos que, em Portugal, os Portugueses Pensantes não estão em maioria, a começar pelos governantes que, a rastejar, permitem que nos ROUBEM a NOSSA Soberania, assim, tão descaradamente.
Antes de continuar esta minha contestação, aviso já, que vou transcrever para a Língua Portuguesa, as palavras escritas em Brasileiro, assinalando-as a azul, até porque o dito “português do Brasil” NÃO existe, e a Língua Portuguesa é a LÍNGUA OFICIAL de Portugal, não estando SEQUER em vigor o malfadado acordo brasilortográfico de 1990, que só veio lançar o desacordo, o caos ortográfico, o desentendimento, e infiltrar-se na vida dos Portugueses como uma praga.
Este artigo da ZAP, assinado pelo articulista Daniel Costa, começa por afirmar o seguinte: «O direCtor da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, José Manuel Diogo, diz que o português do Brasil “é verdadeiramente uma língua oficial de Portugal”.»
Poderia justificar esta infeliz declaração de José Manuel Diogo apresentando o facto de Nuno Rebelo de Sousa, filho de Marcelo Rebelo de Sousa que, por mero acaso, é o actual presidente da República Portuguesa (?) representar actualmente a Câmara Portuguesa de São Paulo, e ser Presidente da Federação das Câmaras de Comércio Portuguesas no Brasil.
Mas não vou por aí.
Contudo, justifica-se esta ingerência na soberania portuguesa, com esta afirmação gratuita e disparatada, com base nestas estatísticas, conforme o texto em causa:
«O número de brasileiros que imigra [?] para Portugal continua a aumentar. Em 2022, viviam em Portugal 233.138 brasileiros, mais 28.444 (13%) do que em 2021.»
«Nos últimos 12 anos mais de 391 mil brasileiros obtiveram a nacionalidade portuguesa. Trata-se da principal comunidade estrangeira residente no país.»
«Portugal é um país com pouco mais de 10 milhões de habitantes, dos quais 400 mil ainda não falam português — por serem bebés ou crianças demasiado pequenas.»
O número de Brasileiros, que imigram para Portugal, continua a aumentar, porque Portugal e a aquisição da nacionalidade portuguesa são uns excelentes trampolins para os restantes países da Europa. Estas estatísticas não interessam?
Eu não sei de números, mas sei de muitos, mesmo muitos brasileiros que já estão de pedra e cal em vários países europeus, onde os salários são mais apetitosos, do que os magros cêntimos que ganhavam em Portugal. Aliás, também há milhares de portugueses que fazem o mesmo. Isto é ou não é verdade? Eu conheço muitos que já partiram para a Europa.
Até os refugiados, que Portugal recebe, FOGEM para a Europa.
Portugal é apenas um muito conveniente trampolim. E o passaporte português dá muuuuuuito jeito. Por enquanto.
Eu fiquei muito estarrecida com o facto de meterem as crianças portuguesas, que ainda não falam, nas estatísticas, para justificarem o minoritarismo da Língua Portuguesa, como se todas essas crianças nascessem MUDAS, e nunca viessem a falar.
Além disso, há um pormenor muito importante: na Europa são vários os países com Línguas minoritárias, que os Países preservam como jóias preciosas.
A Língua Portuguesa é uma dessas jóias preciosas, e apenas os que gostam de se enfeitar com pingentes de bolotas feitos, rejeitam adornar-se com pérolas.
E o texto assinado por Daniel Costa, continua num registo de alucinação:
«É com base nestes dados demográfico [??] que, num texto publicado na Folha de S. Paulo, o direCtor da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, José Manuel Diogo, escreve que “sem compromisso com o erro, o português do Brasil é verdadeiramente uma língua oficial de Portugal”.»
Dados demográficos? Que dados demográficos entram para esta avaliação? As 400 mil crianças que ainda não falam? Além disso, NÃO existe um “português do Brasil”. Existe uma Variante Brasileira do Português, que NÃO é Portuguesa, uma vez que DESLUSITANIZARAM o Português.
E o texto diz mais:
«O também fundador da Associação Portugal Brasil 200 anos sublinha que “simplesmente caminhando nas ruas”, o número de falantes de português do Brasil parece bem maior do que é na realidade.»
Pode parecer, mas NÃO é. Caminhando-se nas ruas, por exemplo, de Lisboa, ouve-se uma babilónia de línguas, e entre as mais variadas línguas, ouve-se também a Brasileira.
NÃO é verdade que a Variante Brasileira do Português se sobreponha ao Português. Pode parecer, porque se formos ao Google consultar alguma matéria, aparece a Variante Brasileira, que nos convida a passarmos para o Inglês, porque a Língua vem correctamente escrita, e as traduções são impecáveis. Também parece que as televisões portuguesas estão instruídas para mostrarem MAIS brasileiros a dar palpites em várias situações, do que portugueses ou outras nacionalidades. Para darem a ideia de que os Brasileiros são em numero maior do que os portugueses juntos com as outras nacionalidades, que ultrapassam a centena. A isto chama-se fazer batota.
Eu quando caminho na rua ouço falar Brasileiro, mas também Mandarim, Ucraniano, "indiano" (*) e outras línguas asiáticas, que não domino, mas maioritariamente, ouço falar PORTUGUÊS, se juntarmos as vozes dos Portugueses às dos Africanos de expressão portuguesa.
E o texto continua num registo alucinatório:
«“O balanço doce do português de Vinicius [???] de Moraes sobrepõe-se à frigidez sonora dos conterrâneos de Pessoa e Saramago”, escreve José Manuel Diogo. “A vida acontece cada vez mais em ônibus que nos autocarros, e a frescura mata-se cada vez mais na geladeira que no frigorífico”.»
Como está enganado o Sr. José Manuel Diogo! Esqueceu-se de que em Portugal vivem milhares de portugueses fiéis à Língua de Luiz de Camões, de Fernando Pessoa, de José Saramago, de Eça de Queiroz, de Camilo Castelo Branco, entre outros, os quais [portugueses] NÃO se venderam ao Brasil?
Os Brasileiros, em Portugal, andam de autocarro e guardam os seus mantimentos no frigorífico. Se querem andar de ônibus ou guardar os víveres na geladeira, terão de optar por regressar ao Brasil.
Quanto à frigidez sonora, essa eu deixo para os ouvidos mal lavados, cheios de cera, que não conseguem captar a sonoridade das Línguas Românicas. Sabiam que os tchis (T) e os djis (D) e os iu (L) e a supressão dos érres finais, cansa os ouvidos com tanta tilintação? É que actualmente já não se ouve o «balanço doce do Português de Vinícius», porque o Português de Vinícius já NÃO existe mais. Hoje é oi, ah tá, né, a torto e a direito. A prosa já não é a mesma, e a oralidade foi desvirtuada.
O texto em causa continua assim:
«Crianças e jovens usam cada vez mais expressões brasileiras, impulsionadas por influencers brasileiros do YouTube e outras redes sociais.»
«“A exponencialidade do aumento da ‘demografia brasileira’ em Portugal antecipa uma nova era normativa para a língua portuguesa”, prevê o português natural de Castelo Branco. “A nova proporcionalidade na convivência de falantes no território português confronta a língua e os seus estudiosos com uma necessidade de reinvenção —será esta a palavra certa?”.»
Não, não é a palavra certa.
Portugal e os Portugueses Pensantes não estão disponíveis para se renderem à Variante Brasileira do Português, por um simples motivo: a Língua Portuguesa está VIVA. Querem enterrá-la, mas ela ainda NÃO morreu. Não precisa de novas normativas, porque as novas normativas só são válidas para o Brasil, e em mais nenhum país da mal denominada lusofonia.
Quanto à afirmação de que as crianças e jovens portugueses usam cada vez mais expressões brasileiras, impulsionadas por influencers brasileiros do YouTube e outras redes sociais, como o Tik-Tok, que apresenta verdadeiros atentados à inteligência humana, e as crianças NÃO são as parvas que querem fazer delas, é mera ilusão de quem pretende impor à força, em Portugal, a Variante Brasileira do Português. As crianças e jovens podem até repeti-las, mas por lhes acharem piada. Mas é só.
Há que dizer, porque é verdade, que os influencers brasileiros do YouTube e Tik-Tok estão muito mal cotados em Portugal, e penso que pelo mundo fora, porque além de NÃO passarem nada que se aproveite, a linguagem é da mais rasteira que há. Nem pouco mais ou menos é «o balanço doce do Português de Vinícius», que nunca cansou os seus ouvintes. Ao passo que a sonoridade restolhenta da linguagem que os brasileiros incultos andam a disseminar no YouTube e outras redes sociais, envergonha a Cultura Culta Brasileira.
Que nenhum brasileiro, instruído e culto, se regozije com o tipo de linguagem brasileira que anda por aí a ser disseminado nas redes sociais, porque tal linguagem envergonha as pedras das calçadas portuguesas, deixadas pelos portugueses, em muitas ruas do Brasil.
E o texto termina:
«Segundo o historiador e analista político brasileiro José Murilo de Carvalho, os estudantes e imigrantes do país sul-americano vêm para Portugal “em busca de emprego e de formação académica”.»
No fim de Julho do ano passado, o SEF informou que tinha atribuído 133 mil novos vistos de residência a cidadãos estrangeiros nos primeiros seis meses do ano.
Os números avançados revelam que 47.600, mais de um terço, são imigrantes brasileiros. A fila de espera para novos vistos andará por volta dos seis meses.»
Sim, tudo isto é verdade, mas quantos destes 47.600 brasileiros estão interessados em fixar-se em Portugal definitivamente? Ou esperam que Portugal se transforme no 28º Estado da República Federativa do Brasil, como já se ouve por aí, e nenhum governante português DESMENTE?
A quem Portugal está entregue? Quem manda em Portugal? Quem souber que me responda.
E porque aprendi a ler e a escrever no Brasil e vivi lá vários anos, e conheço a Cultura Culta Brasileira (actualmente tão desprezada) que faz parte da MINHA Cultura, tenho toda a legitimidade de escrever o que escrevi, o que não faz de mim, nem xenófoba, nem racista, até porque a maioria da minha família é brasileira, já na terceira geração. Como poderia menosprezar essa parte de mim?
Mas não tolero este tipo de IMPOSIÇÃO de uma cultura linguística, e não só, que nada tem a ver com os Portugueses. Isto não é coisa que um país livre e soberano, faça a outro país livre e soberano. Ou será que Marcelo Rebelo de Sousa entregou Portugal ao Brasil, por interesses alheios aos interesses de Portugal, e Portugal já não é um país soberano?
Fonte do texto publicado na ZAP Notícias:
https://zap.aeiou.pt/portugues-brasil-lingua-oficial-portugal-521192
(*) De facto, o "indiano" não existe. Mencionei a Língua, que ouço os Indianos falar, por "indiano", porque desconhecendo eu as 22 línguas oficiais da Índia, mas reconhecendo eu os Indianos, (e também os Paquistaneses) que se diferenciam, fisicamente, dos Africanos, dos Chineses, dos Portugueses, dos Ucranianos, dos Brasileiros (a estes últimos, até os topo-os à distância, e nem sequer precisam de abrir a boca para falar), para mim, e penso que para muita gente, falam “indiano”, porque fica mais fácil de "identificar" a Língua. Só por isso.
Isabel A. Ferreira