Diga-se em abono da verdade que pretender unificar a Lusofonia é uma grande treta. Cada povo lusófono/lusógrafo deve ficar com a Língua (e tudo o resto) que bem entender. Daí que Portugal deva mandar às malvas o AO90, e acabe-se de uma vez por todas com esta coisa da CPLP, que não serve para nada, a não ser para negociatas e desunir.
A Língua Portuguesa, como o nome indica, é portuguesa, é de Portugal, que já libertou as ex-colónias do jugo colonialista. Por que teremos de andar a arrastar-nos atrás delas, ou elas atrás de nós, com unificações linguísticas que jamais acontecerão, por muito que queiram os acordistas??????
Afinal o que somos nós? Um país livre e soberano, ou um pedaço de terra onde todos mandam, excepto os portugueses?
A CPLP já não se justifica. Só serve para sorver dinheiros públicos. Todos os países que dela fazem parte são livres e autónomos. Senhores das suas escolhas. Não temos de estar ligados pela Língua, como siameses, nem por outro motivo qualquer, até porque todos sabem que na CPLP cada país é dono do seu nariz, ou devia ser.
Cada país que siga o seu caminho. E amigos para sempre.
Maritza Rosabal, Ministra da Educação de Cabo Verde, anunciou que a Língua Portuguesa passa a ser ensinada como língua estrangeira, indo ao encontro do desejo de muitos pais e encarregados de educação que há muito pedem que o Português não seja ensinado como língua materna.
E justifica esta atitude pelo facto de as crianças não conseguirem «entender o Português”, de acordo com o que disse uma aluna da 1.ª classe ao seu pai no fim do seu primeiro dia de aula, “papa um ca intende nada que quel senhora tava ta dze”.
Maritza Rosabal, oriunda de Cuba, explica o motivo desta alteração afirmando que «a Língua Portuguesa é abordada como língua primeira de Cabo Verde, quando não é. Temos uma eficácia do sistema muito baixa, onde apenas 44% das crianças, que começam o primeiro ano, finalizam o 12º em tempo. Temos muitas perdas».
A ministra salientou ainda que «entre os alunos cabo-verdianos, a capacidade de leitura e interpretação e a proficiência linguística são questões que se colocam com muita acuidade. Toda esta duplicidade linguística afecta o processo. Reconhecemos que a nossa língua materna é o Crioulo, mas, como língua instrumental de trabalho e de comunicação, temos de fortalecer a língua portuguesa».
Rosabal referiu ainda «algumas dificuldades de Cabo Verde na inserção no espaço lusófono. O Brasil exige provas de língua portuguesa aos nossos estudantes, o Instituto Camões exige provas de língua portuguesa o que quer dizer que apesar de estarmos no espaço lusófono, começamos a não ser reconhecidos como um espaço com proficiência linguística em português”.
Daí que, já no próximo ano lectivo, o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua ou língua não-materna começará a ser introduzido no Ensino Pré-escolar (4/5 anos) e no primeiro ano do Ensino Básico, estendendo-se depois progressivamente aos restantes anos do Primeiro Ciclo.
Fonte:
http://noticiasdonorte.publ.cv/53398/portugues-passa-ensinado-lingua-estrangeira/
. Português será língua est...