Hoje, ao ver as notícias, ouvi que os “professores” estão em greve por tempo indeterminado. Reivindicação: querem uma escola pública de qualidade. Mas a que qualidade estarão a referir-se? A obras de melhoria nos edifícios escolares, uma vez que em muitos deles chove e faz frio e têm telhados de amianto? Ou referem-se à qualidade da estrutura do instrumento mais precioso de um professor: a Língua Portuguesa, que transformaram numa mixórdia ortográfica, com a qual comunicam os saberes (?) aos alunos? E estes saem da escola sem saber GRAFAR a própria Língua Materna, e disso dão-se conta, porque estudam Línguas da mesma família da Língua Portuguesa, e como não são parvos, sabem que estão a grafar a sua Língua à brasileira?
Jamais haverá uma escola de qualidade SEM uma Língua de qualidade.
Por que insisto nesta tecla?
Porque a Língua é o PILAR do conhecimento. É a alma da escrita. É o instrumento que FIXA o Pensamento e a Cultura de um Povo.
E ao escreverem como escrevem (Deus me livre de tal choldraboldra!) estão à altura e um analfabeto funcional, que transmite um saber truncado e NÃO de um PROFESSOR que transmite SABER.
Envergonho-me desta classe docente desprestigiada (ou devo dizer indecente?) que não tem um pingo de brio profissional e só pensa nos bolsos. Devo ressalvar aqui as raras excePções que NÃO rastejam e sabem que têm o direito e o DEVER de comunicar com os alunos através da GRAFIA portuguesa, e não da mixordice em que a transformaram os ignorantes, e essas excePções NÃO são penalizadas, porque CUMPREM a lei vigente em Portugal.
Isabel A. Ferreira
. Professores em greve, rei...