Quarta-feira, 30 de Agosto de 2023

Palácio de Belém abre portas a quatro dias de Festa do Livro [acordizado?]. Uma boa ocasião para questionar Marcelo Rebelo de Sousa sobre a inconstitucionalidade do AO90

 

Em Março do corrente ano, um  Grupo Cívico de Cidadãos enviou a Marcelo Rebelo de Sousa, a primeira das quatro vias de um APELO  para que faça cumprir a alínea 3, do Artigo 11.º, da Constituição da República Portuguesa, o qual Marcelo pura e simplesmente DESPREZOU,  como se os 297 cidadãos portugueses e alguns brasileiros não merecessem resposta por sermos animais irracionais? Por sermos poucos? AINDA somos poucos, mas CONTAMOS.

 

Da lista fazem parte cidadãos das mais variadas áreas profissionais, no activo e reformados, que exigem do Chefe de Estado Português uma posição firme em relação à ilegalidade e inconstitucionalidade da aplicação do AO90 nas escolas e, subsequentemente, a introdução da Variante Brasileira do Português, em Portugal, descartando a NOSSA Língua, consignada na Constituição da República Portuguesa.

 

Todos sabemos que Marcelo Rebelo de Sousa é um luso-brasileiro, mais brasileiro do que luso, e um fervoroso defensor do AO90, mas, acima de tudo, é o PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA e, como tal, deveria comportar-se DEFENDENDENDO os interesses de Portugal, em vez de, DESCARADAMENTE, defender os interesses do Brasil.

 

Isto é algo intolerável, e se a comunicação social, bajuladora e servilista, não cumpre o seu papel que é o de INFORMAR o País da vergonhosa subserviência dos órgãos de soberania portuguesa ao Brasil, permitindo que Portugal já seja considerado, naquele país, o seu 28º Estado, e que o Português, que circula na Internet, seja assinalado pela bandeira brasileira, em vez de o ser pela bandeira de Portugal, haja quem o faça.  Somos um Grupo Cívico que tem DIREITO a ser considerado.

 

Seria possível alguma vez a Língua Inglesa ser assinalada, na Europa, pela bandeira dos EUA? JAMAIS! E sabem porquê? Porque os órgãos de soberania do Reino Unido são VERTEBRADOS, não andam curvados. Têm verticalidade.

 

Daí que venha CONVOCAR todos os subscritores do APELO  que residem em Lisboa ou nos arredores, ou os  DESACOSDISTAS que possam deslocar-se a Belém para as seguintes acções:

- que vão a Belém e tentem chegar à fala com Marcelo e lhe entreguem uma cópia em papel do apelo que fizemos;

- os jornalistas no activo, que fazem parte da lista dos subscritores, poderiam pedir-lhe uma entrevista;

- os escritores anti-AO, que participarão na Feira, peçam ao PR uma audição para falar neste assunto gravíssimo para o nosso País, para o nosso Povo, para a nossa Cultura, para a nossa História, para o FUTURO das nossas crianças e jovens que andam a levar gato por lebre nas escolas.

- ou outra iniciativa qualquer...

 

É porque já chega de nos fazerem de parvos.

Eu é que não tenho condições de ir a Lisboa, neste momento. Se tivesse, havia de fazer alguma coisa que se visse. Lamento muito não poder ir. 

Este é um bom momento para ACTUAR. 
E que ACTUE quem puder. Por favor.

 

Eis o link para a notícia desta Festa do Livro, que não deixa de ser uma iniciativa FALACIOSA, uma vez que NÃO se trata de promover a NOSSA Cultura Linguística, mas disseminar uma linguagem que não nos pertence, e que Marcelo promove por todos os meios ao seu alcance, DESCARADAMENTE, inclusive no Palácio de Belém , a sede da Presidência da República Portuguesa. 

https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/palacio-de-belem-abre-portas-a-quatro-dias-de-festa-do-livro-082423

 

Isabel A. Ferreira

 

FEIRA EM BELÉM.PNG

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:29

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Quarta-feira, 9 de Agosto de 2023

Da Austrália, contra o AO90: «We are stronger together» (Juntos somos mais fortes) - Um texto de Cátia Cassiano, para dizer BASTA! aos que se arvoram donos da Língua Portuguesa

 

De umas férias paradisíacas, regresso a um CAOS mais agigantado do que aquele que deixei no início do mês de Junho.  Coisas estranhas e insólitas aconteceram no nosso desventurado País, no que à NOSSA Língua diz respeito. Algo que tratarei mais minuciosamente, numa outra publicação.
Por agora, começo por reproduzir o texto referenciado no título desta publicação, da autoria de Cátia Cassiano, publicado 
no dia 08 de Agosto de 2023, no seu Blogue 
In the eyes of a Translator , onde pode ser lido no original.

Reproduzo a tradução que consta no Blogue Apartado 53 Um blog contra o AO90 e outros detritos, sob o título Against the Brazilian spelling reform publicado por JPG. 

 

Isabel A. Ferreira

 

In the eys.PNG

 

We are stronger together

“In the eyes of a translator”, 8 august , 2023

 

Juntos somos mais fortes

 

Juntos somos mais fortes e se queremos ganhar esta batalha, temos de estar unidos e concentrarmo-nos no que é importante. Na realidade, não estamos a lutar uns contra os outros, estamos a lutar contra a classe política portuguesa, inactiva e corrupta. Foram eles que nos meteram a todos nisto, portanto são eles que têm de ser responsabilizados por isso.

 

Variantes e divergências

 

Uma das principais características deste Acordo Ortográfico é o argumento das variantes e das divergências. Percebo porquê. Para aqueles que não falam Português ou não têm qualquer ligação com a língua e a cultura dos países que a falam, aqui fica uma pequena introdução ao assunto.

 

O português é a língua oficial falada em Portugal, por vezes designada como Português europeu. Este é o único Português, como sucede com o Inglês, a língua oficial do Reino Unido. Outros países, devido a séculos de colonização, adoptaram a língua portuguesa como língua oficial. No entanto, a forma como a língua é falada nesses países é diferente do português. Isso deu origem a variantes, tal como acontece com o Inglês. Apesar de haver muita coisa em comum, há também muitas diferenças entre elas.

 

Misturar má política com línguas

 

Os políticos portugueses decidiram “unificar”, segundo eles, a língua portuguesa, assinando o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AO90). Alegaram que seria benéfico para todos os países lusófonos ter uma língua unificada/simplificada. Na realidade, o que fizeram foi impor uma variante da língua (o português do Brasil) à Língua Portuguesa e, no processo, apagar a língua e a cultura de todos os outros países que falam a Língua. Alguns não assinaram este absurdo e, na realidade, apenas Portugal, ou melhor, os políticos portugueses, o impuseram aos seus cidadãos.

 

O resultado desastroso pode ser visto nos jornais portugueses, nos canais de televisão, nos livros e em todo o lado, incluindo o Diário da República, que deveria ser o diário oficial do Governo.

 

A LUTA DOS CIDADÃOS

 

Pouco depois de este absurdo ter sido imposto aos cidadãos portugueses, estes revoltaram-se e começaram a lutar pela sua língua, pela sua cultura, pelos seus valores e pela sua soberania. Mas isso também trouxe muita divisão e reacções negativas contra o Brasil e os brasileiros. Bem, nós não estamos a lutar contra o Brasil, estamos a lutar contra o Governo português. De facto, há muitos brasileiros que também se opõem a isso, apesar de para o Brasil ter sido só “business as usual”.

 

Temos de continuar a nossa luta contra esta ditadura linguística. Portugal é um país democrático; no entanto, os portugueses não tiveram voz activa neste absurdo, não o pediram, não o votaram, não foram consultados, portanto, como pode um Governo impor uma mudança destas aos seus eleitores sem o seu consentimento ou aprovação? Isto é uma ditadura e temos de actuar rapidamente para acabar com ela o mais depressa possível. Este absurdo tem de ser anulado e a Língua Portuguesa tem de ser restaurada. Para isso, temos de nos unir e travar a batalha certa.

 

Diga NÃO ao AO90!

[/tradução]

[Adaptação, destaques, sublinhados e “links” de JPG]


publicado por Isabel A. Ferreira às 16:36

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Sexta-feira, 2 de Setembro de 2022

«A Universidade de Coimbra celebra com CULTURA os 200 anos da independência do Brasil (…) Qual cultura?» questiona-se um Português residente no Canadá

 

Carlos A. Coimbra é um Português que vive em Toronto (Canadá), mas não deixou de ser Português, e está atento aos desmandos que se passam em Portugal no que à Língua Portuguesa diz respeito, e também em todos os outros sectores. Aliás, já aqui publiquei uma sua excelente lição de Português, em três partes, intitulada:

«Degradação da Língua Portuguesa» - texto que veio de Toronto, e diz da preocupação das Comunidades Portuguesas em relação à destruição da NOSSA Língua (Parte I)

 

E o que se passa em Portugal ENVERGONHA as Comunidades Portuguesas em todas as partes do mundo. Na Suíça, por exemplo, temos este exemplo:

 O «LUSITANO» de Zurique é um jornal publicado para a Comunidade Portuguesa na Suíça, e os seus mentores são contra o AO90



Carlos A. Coimbra enviou-me, via e-mail, esta sua perplexidade, que é também a minha perplexidade e a perplexidade de TODOS os Portugueses dotados de LUCIDEZ.



«O que se passa em Coimbra?

 

Lido no rodapé da RTP:

A Universidade de Coimbra celebra com cultura os 200 anos da independência do Brasil.

Câmara faz acordo para ter sucursal do Museu da Língua Portuguesa de São Paulo.

E agora isto?

 

Com cultura? Qual cultura, como se não adivinhasse...

Haverá muitos brasileiros a estudar lá?

Querem mais?...

Eu não evito comparar com o Reino Unido e os EUA. O RU não comemora nada e os EUA, quando é ocasião, lembram que puseram fora a monarquia.

Portugal assim suicida-se.

 

Carlos A. Coimbra»

 

***

E o suicídio é o que os paridores desta trama bem urdida esperam para acabar com Portugal.

E o povo, tanso e manso, lá do alto das suas cátedras (pois não me refiro aos analfabetos, nem àqueles que têm apenas a quarta-classe do Ensino Básico), curvando-se, até bater com o nariz no chão, servem, muito subservientemente, a gleba brasileira.

Até dizem que a maior universidade brasileira fora do Brasil é a de Coimbra, consultem este link: https://www.dn.pt/sociedade/a-maior-universidade-brasileira-fora-do-brasil-e-esta-o-que-e-que-coimbra-tem-4874875.html

 

E é isto que temos, neste nosso pseudo-país.

Que saudades que eu tenho de Dom Afonso Henriques e de Dom Diniz! Nesse tempo, Portugal estava cheio de PORTUGUESES! Hoje, está cheio de LAMBE-BOTAS e PAUS-MANDADOS, nos mais altos cargos do País.
 

Universidade de Coimbra - 1.jpgOrigem da imagem:  https://www.cm-coimbra.pt/areas/visitar/ver-e-fazer/monumentos/universidade-de-coimbra

 

Esta já NÃO é mais a Universidade onde estudei, e que me deu a conhecer os VALORES de Portugal - o MEU País.

 

Hoje, esta Universidade de Coimbra, é a universidade dos traidores da pátria, que não têm um pingo de vergonha na cara, porque só tem vergonha na cara, quem tem HONRA.



Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:51

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Quarta-feira, 17 de Agosto de 2022

«Degradação da Língua Portuguesa» - texto que veio de Toronto, e diz da preocupação das Comunidades Portuguesas em relação à destruição da NOSSA Língua (Parte III)

 

Com este percurso ao redor do Acordo Ortográfico de 1990, que apresento hoje, nesta Parte III, o qual contribuiu a milhões% para a «Degradação da Língua Portuguesa», Carlos M. Coimbra termina a sua exposição à Provedora da RTP, estação televisiva estatal, que em vez de dar um BOM exemplo de como bem falar e escrever a NOSSA Língua, muito subservientemente, curvou-se aos também muito subservientes governantes, e é uma das grandes cooperantes da destruição da Língua Portuguesa.

 

E é como diz António Manuel Ribeiro (UHF): «Cabe à Nação dizer não queremos» esta imbecilidade, que foi a de impor a Portugal, o imbecil AO90, que está a gerar os imbecis do futuro (linguisticamente falando).

 

Isabel A. Ferreira

 

António Manuel Ribeiro UHF.jpg

 

por Carlos M. Coimbra

 

«Degradação da Língua Portuguesa»

 

7. Acordo Ortográfico

 

Como criticar um Acordo Ortográfico que não tem razão de existir? Qual a vantagem para Portugal? A ortografia do português tem sido alterada, sim, e já não se escreve 'hum' nem 'pharmácia', mas essas foram mudanças que tiveram lugar em Portugal, para portugueses, e não foram empurradas por poderes estrangeiros nem para agradar a ninguém, e ainda muito menos para alinhar com um país para onde foi levada a língua e lhe tem vindo a fazer tropelias.

 

Eu não imagino o fundamento para Portugal ter "normalizado" a sua ortografia com um país onde eu tive ocasião de examinar provas de exame de português de liceu. Fiquei incrédulo pelo nível do questionamento! É que esse exame não seria usado em Portugal, por serem tão corriqueiras tais "dúvidas" sobre a fala e gramática. Quase parecia um exame de português para estrangeiros que estivessem a aprender a língua! Não é para admirar que, tendo eu estado no Brasil de norte a sul, só no Rio é que tive menos dificuldade em ser entendido.

 

Acontece que os brasileiros escrevem e falam erradamente, mas nem têm consciência disso, dizendo coisas como "estou lhe esperando".... E como nas telenovelas adaptam a fala aos variados personagens, as asneiras que dizem entram no ouvido dos portugueses e perduram. Existe um canal em Portugal que até emprega dois brasileiros como jornalistas (uma no Brasil e outro creio que em Lisboa) e dá-lhes o direito de falar ao microfone. Como eles esquecem qual é o público a quem se dirigem, saem palavras erradas, como "apoiadores" em vez de "apoiantes" ou "prefeito" no lugar de Presidente da Câmara. A RTP não faz tal uso de estrangeiros, mas o que é certo é que o frequente uso de entrevistas de rua com brasileiros prejudica a pureza do português.

 

Comparando com o castelhano, podemos observar que em programas de processamento de texto são mencionados "espanhol" de Espanha, do México, da Argentina e por aí fora. E quem teria a má ideia no Reino Unido de fazer um "acordo" com os EUA donde resultasse que os ingleses, escoceses, etc... passassem a escrever 'neighbor' e não 'neighbour', e chamassem 'zi' em vez de 'zed' à letra Z? Haveria uma revolução e contestação pior que a do Brexit! Esse tal Acordo, criado pelo que honestamente poderiam ser chamados Traidores à Pátria, deveria entrar em vigor quando um certo número de países dos PALOP o aprovassem. Como muitos não pareceram dispostos a fazer tal coisa, diminuiu-se o número requerido. E posteriormente, acho que esse número foi reduzido mais uma vez. Contudo, ainda não é considerado aprovado. Nem mesmo pelo Brasil, que é precisamente o país que teria que fazer a quantidade mais ínfima de modificações!

 

Ora então porque é que um governo português ordenou o seu uso em órgãos dele dependentes? Isto só criou confusão na ortografia, e bem hajam jornais como o Público que não aderiram a essa estupidez. Acontece que o AO, não contente com a mudança na ortografia, até pretende convencer o público português a começar a falar de maneira diferente! Se eu sempre disse "expectativa" (e continuo a dizer), porque razão passaria a dizer "expetativa", como já ouvi o presidente Rebelo de Sousa dizer?... E se eu devo dizer "expetativa", como se justifica que seja obrigado a dizer "expectável"? Isto não consiste em Degradação da Língua Portuguesa? O que são "telespetadores"? Gente que espeta coisas remotamente?...

 

A coisa ainda é pior para quem, como eu, lê ocasionalmente textos de jornais brasileiros e vê e escuta o Jornal Nacional da Rede Globo assiduamente! No Brasil, costumavam escrever os meses com minúscula; agora escrevem com maiúscula. Mas em Portugal, alguém decidiu fazer exactamente o contrário! Ainda mais escandaloso é comparar as mudanças que ocorreram em quem aderiu, à força ou por vontade, à "nova" ortografia: Enquanto em Portugal esses escrevem "infeção", os brasileiros não só continuam a escrever "infecção", mas há jornalistas que até dizem "infequição"! Isto é devido a muitos não conseguirem ou não gostarem de dizer duas consoantes seguidas, tal como palavras a começar com S. Então é tisunami, atimosfera, obistrução, hequitares, opitar, subimerso, etc...

 

Assim se ouve em vozes de quem deveria falar correctamente, inclusive o máximo exponente da nação. (O presidente Temer falava muito bom português, e eu até costumava dizer que era um português "de temer"). Que dizer da retirada do acento agudo no particípio perfeito simples de verbos em -ar? Falamos e falámos, escritos da mesma maneira? Só faz "sentido" se ouvirmos brasileiros a falar, como o actual presidente no seu 'pronunciamento' de Ano Novo, áudio do qual mandarei separadamente, captado do JN da Globo na noite de 31 de Dezembro.  

 

Ele aí fala claramente no passado, mas dizendo "amos" e não "ámos". E Portugal fez um Acordo com quem fala assim português?... Parece bem que sim, e a coisa pegou, pois no "Sexta às 9" de 14 de Julho de 2017, o título era "Onde para o dinheiro?"! Tal como o exemplo da "infecção", existem muitos outros, onde os brasileiros continuam todos lampeiros a dizer os 'c' e os 'p' que os portugueses foram proibidos de usar! Curiosamente, a única contribuição brasileira decente que conheço foi o uso do trema (diæresis) para se poder distinguir as pronúncias de "Anhangüera" e "Benguela". Acontece que o Acordo acabou com esse uso! Contraproducente, a meu ver.

 

Ora claro que tudo isto faz nervoso miudinho a quem presta atenção a estas coisas. O que fazer, não sei. Só mudando o governo radicalmente e arranjando um presidente (tanto no Brasil como sobretudo em Portugal) que se preocupe com a língua portuguesa no país e no mundo! Evidentemente que não espero que a Dª. Ana corrija isto tudo, nem a acho com a responsabilidade de o fazer. Mas penso que estes vários aspectos possam servir-lhe como um resumo para algum gesto que pretenda ter internamente na RTP.

    

Melhores cumprimentos, C. Coimbra Toronto

***

Para os interessados em seguir esta brilhante lição, aqui deixo os links, para os restantes textos (o primeiro, inclusive).

 

(Parte I)

«Degradação da Língua Portuguesa» - texto que veio de Toronto, e diz da preocupação das Comunidades Portuguesas em relação à destruição da NOSSA Língua (Parte I)

 

(Parte II)

«Degradação da Língua Portuguesa» - texto que veio de Toronto, e diz da preocupação das Comunidades Portuguesas em relação à destruição da NOSSA Língua (Parte II)

 

(Parte III)

«Degradação da Língua Portuguesa» - texto que veio de Toronto, e diz da preocupação das Comunidades Portuguesas em relação à destruição da NOSSA Língua (Parte III)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:41

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Quarta-feira, 25 de Maio de 2022

Uma interlocução luso-brasileira ao redor da Língua Portuguesa

 

A  Apeiron edições publicou a imagem que se segue, no Facebook.

 

Tal imagem originou uma interlocução, na qual participei, porque, como já disse algures, sou uma pessoa absolutamente sensata, amável, gentil, pacífica e pacifista, educada, afectuosa, mas diante da ESTUPIDEZ, seja de que origem for, não me contenho, nem tenho de me conter, então, sou o contrário disso tudo, porque me sinto no DEVER de deixar bem claro que NÓS, Portugueses, NÃO temos a obrigação de ACEITAR as palermices dos outros. É que se ninguém disser nada, eles acham que são o supra-sumo da inteligência, e quando se trata de Brasileiros, nomeadamente de "lauras e lauros do mundo", acham que “estão por cima da carne-seca”, quando, na verdade, “estão na pior” …

 

Esta interlocução foi praticamente entre mim e uma "laura maria", que se multiplica ene vez na Internet, nas redes sociais, no YouTube, com o mesmo tipo de linguagem e de mentalidade, que é preciso combater.  

Isabel A. Ferreira

 

APEIRON - 2.png

 

Laura Maria

O maior país com o maior número de pessoas a falar o português, Brasil, será mesmo o iniciador da mudança ortográfica. Para nós não tem o menor sentido a colocação da letra "c" em palavras que não contém o som de "q". Não falamos "equixato"...pronunciamos "exato". Aliás o português ensinado mundo afora é o português brasileiro, por um simples motivo...SOMOS maioria.

 

Paulo Mendes

Até podem ser a maioria mas isso nao vos faz os detentores da língua portuguesa, Português existe por causa de Portugal e nunca por causa do Brasil, então as unicas alteracoes que poderiam ser PEDIDAS A REPÚBLICA PORTUGUESA era a de retirar os C e os P em palavras que não são pronunciadas, mas jamais fazerem reenvidicacoes ou algo do género a uma língua que não vos pretence.

E a mesma coisa que eu ir a Apple e pedir para fazer algo que eu quero so pq comprei 1 Iphone e nao concordo de como foi feito.

Se nao concordo deixo de comprar ou de usar e de igual forma se aplica ao Brasil.

Não gosta do Português então aprendam Tupiguarani e tornem isso a vossa lingua materna e ai podem fazer o que quiserem com ela

 

António JM Antunes Gomes

Laura Maria diz Não falamos "equixato"...pronunciamos "exato". Mas neste caso que exemplifica o X tem valor de Z e não sofre alteração porquê?? deveria ser escrito EZATO tal como caso deveria ser CAZO não é???

 

António JM Antunes Gomes

O único país que tem como língua oficial o PORTUGUÊS e pertence a CPLP e aos PALOP foi Angola que continua a escrever de forma correcta porque pronunciamos o C

 

Laura Maria

Paulo Mendes não sei se é do seu conhecimento, mas 70% da população brasileira é descendente de portugueses...eu inclusive...LOGO, A LINGUA NOS PERTENCE...quanto ao tupi guarani, ainda seria falado aqui se os NOSSOS antecedentes não tivessem dizimado os índios... O que eu quero dizer é que, por sermos agora MAIORIA, nós é que determinamos o que é melhor para a lingua portuguesa, quer você queira ou não. No Reino Unido, Alemanha, China, dentre outros países onde os laços comerciais com o Brasil é infinitamente maior do que com Portugal, o português ensinado é o português brasileiro. O mundo é pragmático.

 

Laura Maria

António JM , na verdade a palavra não tem uma lógica. A palavra é um simbolo como qualquer outro, a ser memorizado. Escrevemos tigela com "g" e Majestade com "j"...Parece não ter lógica, mas como é um símbolo, não tem que ter logica...Já o excesso de letras é perfeitamente dispensável como "ecxato"...não necessita do c.

 

Isabel A. Ferreira

Laura Maria QUANTIDADE não significa QUALIDADE.

Chamem Língua Brasileira ao que falam e escrevem, e fica tudo bem.

E já agora, a palavrinha "ecxato" é alguma nova palavra do léxico brasileiro? Curiosa, esta palavrinha!

 

Laura Maria

Isabel A. Ferreira não são brasileiros ou portugueses que ditarão qual é a lingua portuguesa padrão...Será aquela que é mais falada no mundo.

 

Isabel A. Ferreira

Laura Maria engana-se. Língua Portuguesa só há UMA. A de Portugal. As outras são VARIANTES do Português. A vossa é a BRASILEIRA. E que fiquem lá com ela. E que façam muito bom proveito dela. Mas não lhe chamem Portuguesa.

Só países com elevadas taxas de analfabetismo e incultura precisam de acordos ortográficos.

EUA e Inglaterra não precisaram nunca de acordos ortográficos.

Espanha e países sul-americanos de expressão espanhola, também nunca precisaram de acordos ortográficos.

Porquê isto agora?

Eu digo-lhe porquê: um complexo de inferioridade descomunal.

 

Isabel A. Ferreira

Laura Maria está muito mal informada. Fizeram-lhe uma lavagem cerebral e aceitou-a. Eu já ESTUDEI NO BRASIL, aprendi a ler e a escrever lá, e sei do que estou a falar. Sabia?

 

Laura Maria

Isabel A. Ferreira Vc sabe nada do que fala. Age apenas como uma bairrista.

E o que mais percebo são pessoas portuguesas pessimamente alfabetizadas. Já que é para falar a verdade, não sabem conjugar verbos e a pontuação é algo inexistente.

Não quero ofender, apenas dissertar uma constatação lúcida. Tenho amigos portugueses. E gosto deles.

E quem te disse que inglês da América é igual ao britânico?!!! Não é não. Existem características distintas.

E palavras como geladeira, ao invés de frigorífico, ou celular ao invés de telemóvel, não é incultura. É OUTRA forma de se expressar. Devia saber disso!!!

O PORTUGUÊS falado no Brasil é o mais ensinado na Europa, China, por uma simples razão - somos a maioria a falar.

E o Brasil, sendo uma das dez maiores economias do mundo, e que comercializa globalmente, é perfeitamente compreensível ser o português brasileiro o mais aceito no mundo.

E por final o Brasil foi colonizado por portugueses com suas virtudes e defeitos TAMBÉM!!!

 

Isabel A. Ferreira

Laura Maria ACORDE!!!!! Estamos em 2022. O Brasil é independente desde 1822. E continua a marcar passo, porque pessoas como você não entenderam nada das lições da História.

Quantidade nunca foi sinónimo de qualidade. Sabia?

Os estrangeiros, quando querem aprender Português, escolhem a Língua Portuguesa, a ORIGINAL, e não a VARIANTE brasileira.

Como gostam de se enganarem a si próprios!

Os Africanos, de expressão portuguesa, não se afastaram da Língua Portuguesa, porque não sofrem do complexo de inferioridade (o complexo de vira-lata, de que falava Nelson Rodrigues).

Vá esperando sentada.

O Brasileiro poderá ter milhões de falantes no Brasil. Mas a Língua Portuguesa tem milhões de falantes em Portugal e nos quatro cantos do mundo.

 

Laura Maria

Isabel A. Ferreira deixe de ser ridícula. A língua portuguesa ensinada no Reino Unido é o português brasileiro. A China acho que nem precisa citar. Basta ter dois neurônios pra entender o OBVIO, o porquê.

Complexo de inferioridade é o seu. Nem vou dizer o que os europeus pensam dos portugueses por consideração. E VOCÊ sabe disso.

Africanos não tem complexo de inferioridade? Haha, vc é hilária mesmo....

E se eles falam mais o português de Portugal, é porque estão estacionados no século passado. Não é culpa deles.

Agora, se a língua portuguesa tiver relevância no mundo será por causa do BRASIL, não de Portugal que encolhe economicamente bem como a sua população... 

 

Isabel A. Ferreira

Laura Maria o seu comentário é de uma pobreza extrema. Não diz coisa com coisa. E saiba que os seus insultos não me atingem, porque a mim, só me insulta quem eu deixo.

A Laura Maria delira ao acreditar no que diz. Nada é mais lamentável do que fabricar delírios até à exaustão e acreditar que são verdades.

Fique lá com as suas ilusões. A lavagem cerebral que lhe fizeram resultou.

A Língua Portuguesa não precisa do Brasil para ser relevante. Ela É e SEMPRE FOI RELEVANTE, por si só.

As Línguas minoritárias europeias são TODAS RELEVANTES.

A língua que o Brasil espalha por aí, é uma língua de comunicação, não é uma Língua LITERÁRIA, uma Língua estruturada, uma Língua CULTA. Serve para comunicar, mas não serve para FIXAR o pensamento.

Os estrangeiros (repito) quando querem aprender Língua Portuguesa, vão ao original, não, às suas variantes. As variantes só servem para comunicar.

Eu quando quis aprender Língua Inglesa e Língua Castelhana, não escolhi os linguajares norte-americano e sul-americano. Fui à fonte, à raiz, ao original. O mesmo acontece com quem quer aprender Língua Portuguesa.

Contudo, se preferir acreditar que os estrangeiros escolhem o Brasileiro para aprender Português, leve lá a bicicleta. Contente-se com essa falácia.

Jamais a Língua Portuguesa se imporá no mundo através do Brasil, porque a VOSSA Língua já NÃO É a Portuguesa.

SE ainda não se apercebeu disto, eu REPITO quantas vezes forem necessárias.

É muito triste fazer a figura triste, que faz, ao dizer o que diz, porque opta por não querer ver o ÓBVIO.

Sinto muito.

Os Portugueses têm muito ORGULHO da sua Língua MINORITÁRIA EUROPEIA, porque é ela que FIXA o pensamento e a Cultura secular portuguesa. E esta Língua Minoritária Europeia jamais será ultrapassada pela Língua Brasileira, que anda por aí MAL escrita e MAL falada.

Pode dizer o que bem entender, porque tem essa liberdade. Pode acreditar nas invencionices que quiser, porque tem essa liberdade. Pode até insultar-me do modo que quiser, porque tem essa liberdade.

Porém, essa sua liberdade vale o que vale. Jamais conseguirá transformar a Língua Portuguesa numa língua apenas comunicativa.

Faça bom proveito com o seu BRASILEIRO.

 

Laura Maria

Isabel A. Ferreira nao leio textão, ainda mais com conteúdo pouco inteligente, em telinha minúscula. Aprenda a ser concisa, vc não é um William Shakespeare, para se gastar muito tempo lendo.

 

Isabel A. Ferreira

Laura Maria é por não ler TEXTÕES que a sua ignorância é tão evidente.

Estou-me nas tintas que leia ou não leia os TEXTÕES em telinha minúscula. Só pessoas com MASSA CINZENTA dentro do crânio é que conseguem LER TEXTÕES numa telinha minúscula. Por isso, a sua apreciação do conteúdo que NÃO LEU, já demonstra a sua falta de massa cinzenta.

Por que não vai encher pneus de trem, que é um ofício muito mais digno do que andar pelo Facebook, a expor-se ao ridículo?

 

Cristina Nascimento

Isabel A. Ferreira Quanta grosseria, nossa !!!! A língua portuguesa brasileira é tão variante da de Portugal quanto a de Portugal é variante do latim vulgar falado pelos soldados nas ruas. Nossa língua é moderna porque ela é viva se movimenta, não estacionou no tempo. Não entendo como uma "pessoa" aproveita uma oportunidade para expressar todo seu preconceito contra um povo; que fique claro não foram os brasileiros que foram à Portugal e sim o português que veio ao Brasil, deixou sua língua e levou muitas coisas nossas tipo ouro, madeira...

 

 Isabel A. Ferreira

Cristina Nascimento como é que num espaço tão pequeno se pode esparramar tanta IGNORÂNCIA! Parabéns! É um feito extraordinário!

 

Laura Maria

Isabel A. Ferreira toma lesada!!! O seu textão é tão energúmeno... E não tenho paciência pra ler pensamento de gente tão obsoleta, retrógada, inculta, como você. Aprenda ai com o texto excelente da Cristina Nascimento. Até macaco adestrado é mais inteligente que você. 

 

Isabel A. Ferreira

Laura Maria este seu comentário só diz de si, e absolutamente NADA diz de mim. Nem sequer belisca um fio do meu cabelo.

É gente como você que envergonha o Brasil e impede que ele EVOLUA, e faça com que mantenha um nível cultural tão baixo.

Lamento pelo Brasil. Pobre Brasil, que não merece ser deste modo tão INSULTADO, porque, infelizmente, ele está cheio de gente como você, que anda pelas redes sociais, pelo YouTube a disseminar o desmedido analfabetismo funcional e a gigantesca incultura que transparece nos seus hidrófobos comentários.

 

Laura Maria

Isabel A. Ferreira lamento por Portugal, já tão desconsiderado na Europa, ainda ter VOCÊ tão atrasada que envergonha ainda mais o pequeno país... E invejo a sua burrice porque ela é ETERNA. Agora te darei um comando - escreva mais ignorâncias para eu testar um negócio aqui. Rápido!!! No aguardo... 

 

Isabel A. Ferreira

Laura Maria ainda não desistiu de fazer papel ridículo? Não entendeu o que eu disse? A sua verborreia não me atinge. Se está habituada a fazer bullying com os mais fracos, saiba que comigo isso não funciona, porque tenho uma estrutura psicológica extraordinariamente  sólida. Estou muito para além dessa sua aberração. Diga o que disser, a sua verborreia só desfavorece a si, não a mim. O que é que ainda não entendeu aqui? Preciso de fazer um desenho? Se quiser continuar, continue, porque diga o que disser só me privilegiará. Espero que consiga alcançar o significado deste meu comentário. Até agora não entendeu nada.

 

Laura Maria

Isabel A. Ferreira ÓTIMO...respondeu rapidinho...Isso só comprova minha tese de que vc é ADESTRÁVEL. Responde aos comandos obedientemente. Vc é um excelente experimento para treinar "como influenciar uma mente simplória em pouco tempo".... Muito bem... Agora escreva mais  para eu confirmar a tese... No aguardo.

 

 Isabel A. Ferreira

Laura Maria ainda não percebeu que está a enterrar-se? Como poderia perceber? Está habituada a fazer bullying com os fracos. O caminho é perigoso. Ainda não se deu conta disso? Eu sou rápida, sim, porque quanto mais comentários fizer, melhor, para o meu objectivo. Não ando aqui a passar tempo. Ando aqui numa missão, com um objectivo bem definido. E a Laura Maria, está a ajudar bastante. OBRIGADA. Ainda não se apercebeu? Como pode, não é? Vá. Continue. Quando atingir o meu objectivo aviso-a.

 

Laura Maria

Isabel A. Ferreira  kkkk...Vc é tão previsível... Veio correndo responder, nem esperou um dia... Pois bem, vc respondeu de novo aos comandos. Está bem ADESTRADA...Convenceu-me. Eu a compro do seu dono. 

 

Isabel A. Ferreira 

Laura Maria quero dizer-lhe que o nosso (não estou nisto sozinha, ou pensava que estava?) objectivo foi finalmente alcançado, com êxito total, se quer saber.

Andou por aqui a pavonear-se como se fosse dona da verdade, e prestou-nos um grande favor, comprovando uma teoria, que se vem desenvolvendo há algum tempo, sobre o Brasil e as suas mentes "brilhantes", e a "Laura Maria" foi o expoente máximo, aquele toque final, de que precisávamos, para as conclusões finais, que circularão por outras vias. Eu avisei-a, mas não percebeu nada. Só quis olhar para o seu ego, achando que estava a dar cartas.

Quero agradecer-lhe (afinal, fui eu quem deu a cara) o facto de não ter desistido (alguns desistem) o que nos proporcionou chegar aos finalmentes. Já tínhamos visto de tudo, faltava a cereja para pôr no topo, e a "Laura Maria" foi perfeita. 

Parabéns!

Posto isto, e não precisando de mais provas, tenho a dizer-lhe que daqui em diante, se quiser continuar a falar sozinha, esteja à vontade.

Quanto a mim, dou por encerrada a minha participação, nesta profícua interlocução luso-brasileira. Valeu! 

 

***

Já depois de eu ter  dito que dava por encerrada a minha participação, nesta profícua interlocução luso-brasileira, a Laura Maria, no registo de sempre, fez mais este comentário, e irá ficar a falar sozinha, uma vez que o objectivo de manter esta espécie de "diálogo", foi plenamente atingido.


Laura Maria

Isabel A. Ferreira hahaha...Vc está tão ADESTRADA kkkk....E escreve textão que ninguém lê, muito menos eu...Anta demais!!!
Vamos escreve outro textão para eu comprovar o seu adestramento servil...



Fonte:

https://www.facebook.com/114726108610753/photos/a.114867811929916/983867861696569

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:05

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Segunda-feira, 28 de Junho de 2021

A questão não é quem é o “dono” da Língua Portuguesa. A questão é que nenhum povo, que a adoptou como “língua oficial”, tem o direito de a destruir e continuar a chamá-la de “portuguesa”

 

Considerações ao redor da Língua Portuguesa, que está na berlinda, por ser a única Língua do mundo abandonada à sua má sorte.

 

Nenhuma outra Língua foi tão açoitada como a Língua Portuguesa, que anda por aí mal-tratada, mal-ensinada, mal-escrita, mal-falada, graças ao mal-parido AO90, assente maioritariamente na grafia brasileira, e na falácia dos milhões de falantes, contra os milhares que a escrevem e falam correCtamente.

 

ACORDAI!.png

(Alusão ao belíssimo poema do poeta José Gomes Ferreira, Acordai! musicado por Fernando Lopes Graça, um hino à inércia de um povo que, placidamente, aceita a sua má sorte).

 

Carlos Reis, ensaísta e professor português, “especialista” em estudos queirosianos [?)] e defensor acérrimo do AO90, em 2015 (*) disse esta verdade de la palisse: "não temos de falar como os brasileiros". Na verdade, não temos. Mas também não temos de ESCREVER como eles. Ou temos?

 

Num artigo publicado no PÚBLICO, no passado sábado, sob o título «Académicos no Reino Unido debatem descolonização da língua portuguesa» (**), Luís Gomes, co-organizador e professor de Português na Universidade de Glasgow, diz o seguinte: «Em certa medida, ainda há uma sensação de que Portugal é o dono da língua portuguesa, quando, na verdade, a maior parte dos países que falam português têm mais falantes do que Portugal, salvo algumas excepções. É uma questão que está muito presa na língua portuguesa, mais do que noutras línguas, como o inglês”».

Contudo, o que é ser “dono” da Língua? Todas as línguas têm um berço: são filhas dos Países onde foram geradas.  A Língua é como aquele filho que, apesar de solto no mundo, e de ter gerado os seus próprios filhos, noutros lugares, não deixa de pertencer aos Pais que o conceberam, os quais não sendo os “donos” dele, são a sua raiz, a sua origem, a sua fonte, a sua alma, em suma, a sua genetriz.

 

Portanto, esta coisa de dizer que Portugal não é o dono da Língua, nem sequer se põe. Portugal não será o dono da Língua, mas a Língua Portuguesa é pertença de Portugal, o seu berço.  O berço da Língua Portuguesa não é, pois, nenhuma das ex-colónias portuguesas que ao adoptarem a Língua Portuguesa, como língua oficial, geraram as suas próprias variantes (filhas), e não há nada que possa mudar a circunstância genética da Língua, porque foi em Portugal que ela nasceu, como Língua Portuguesa, pela mão de Dom Dinis.  E isto é um facto que não pode ser desprezado. Daí que cada país deva ficar com a Língua ou variante da Língua que gerou.  

 

Porém, por conveniências político-jurídico-económicas, surge a ideia peregrina e delirante de que lá por existirem o tais milhões de falantes, que se apoderaram da Língua e a destruíram (porque de destruição se trata não tendo sequer esse direito), por serem muitos, há que impor aos milhares que a escrevem e falam correCtamente, nos quatro cantos do mundo, um mal-engendrado  acordo ortográfico, que apenas Portugal, cega e servilmente, tenta cumprir.   

 

Os milhares de Ingleses, ou Espanhóis, ou Franceses, que também espalharam pelo mundo as suas respectivas Línguas, jamais permitiriam que elas fossem desenraizadas e destruídas, apenas porque também é falada por milhões.

 

José Saramago.png

 

Como diz José Saramago (cuja memória está a ser insultada, com a acordização da sua obra) «Uma língua que não é defendida, morre».

 

Sabemos que a Língua Portuguesa está a morrer, e que a intenção é matá-la e enterrá-la de vez.

 

Estas são as vozes contra a extinção da Língua Portuguesa

 

O que andam a fazer todas estas vozes, que não as ouço gritar bem alto, contra esta infame tentativa de assassinato do nosso mais precioso património identitário?

 

***

Nota marginal:

 

Há quem ande no Facebook a dizer (porque serve os interesses acordistas)  que quem acredita, como eu, que um Acordo Ortográfico (mesmo que mal-amanhado, como foi este de 1990) consegue EXTERMINAR a Língua Portuguesa, não sabe nada de idiomas; e até me mande escrever poesia ou romances de terror, mas que não fale do que não sei.

 

Coitado, o que pretende, quem assim fala, é que eu não fale do que SEI, porque não lhe convém, nem a ele, nem aos que ele serve, sem a mínima cultura crítica.

 

A Língua Portuguesa  terá os dias contados, sim, nas mãos daqueles que acham que nada sei de idiomas. Na verdade, nada sei dos idiomas que desconheço. Mas sei da Língua Portuguesa e do que os seus predadores são capazes de fazer e de dizer para acabar com ela.

 

ACORDEM, Portugueses!

 

 

Isabel A. Ferreira

 

(*) ver notícia aqui
https://expresso.pt/sociedade/2015-05-12-Carlos-Reis-um-defensor-do-Acordo-Ortografico.-Nao-temos-de-falar-como-os-brasileiros

 

(**) ver notícia aqui

https://www.publico.pt/2021/06/26/culturaipsilon/noticia/academicos-reino-unido-debatem-descolonizacao-lingua-portuguesa-1968070

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:34

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Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2020

In memoriam Eduardo Lourenço (1923 -2020) – O que é que o mundo faz com o Saber de um Sábio?

 

Eduardo Lourenço partiu ontem, os 97 anos, no dia 1 de Dezembro, Dia da Restauração da Independência de Portugal, face à Espanha.  

 

«Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, interventor cívico, várias vezes galardoado e distinguido, Eduardo Lourenço foi um dos pensadores mais proeminentes da cultura portuguesa, escrevendo várias obras sobre a sociedade e identidade portuguesaO Labirinto da Saudade (“discurso crítico sobre as imagens que de nós próprios temos forjado”, nas palavras do autor)Fernando, Rei da Nossa BavieraOs Militares e o Poder são algumas das suas principais obras. (in Jornal PÚBLICO).

 

Eduardo Lourenço era, sobretudo, um Homem Sábio, daqueles Homens que pensam e deixam ao mundo, como herança, o seu Pensar, para ser aplicado às circunstâncias da Vida. É essa a função do Saber de um Sábio.

 

E como é que o mundo agradece ao Sábio e o que faz com o Saber do Sábio?

 

Eduardo Lourenço.png

 

O mundo condecora o Sábio. Concede-lhe Distinções, Medalhas Prémios:

 

«Entre as várias distinções que Eduardo Lourenço recebeu, estão o Prémio Casa da Imprensa (1974), o Prémio Jacinto do Prado Coelho (1986), o Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1988), o Prémio Camões (1996), o Prémio Pessoa (2011), e o Prix du Rayonnement de la Langue et de la Littérature Françaises da Academia Francesa (2016). Em França, recebeu também a condecoração de Officier de l’Ordre de Mérite, Chevalier de L’Ordre des Arts et des Lettres; em Espanha, a Encomienda de Numero de la Orden del Mérito Civil. Em Portugal, era Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de que também possuía a Grã-Cruz, assim como da Ordem do Infante D. Henrique e da Ordem da Liberdade. Era também Oficial da Ordem Nacional do Mérito, Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras e da Legião de Honra de França.» (in Jornal PÚBLICO).

 

O mundo guarda um dia de luto pela morte do Sábio, e dedica-lhe elogios fúnebres:

«O primeiro-ministro anunciou luto nacional para quarta-feira. “É, para mim em particular, um momento de grande tristeza. Trata-se de um amigo, um camarada, de alguém com quem tive a oportunidade de privar, de aprender muito, e que nos deixa”, afirmou António Costa. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, evocou e agradeceu a Lourenço, que considerou ser, desde o início da segunda metade do século XX, o “mais destacado intelectual público” e uma “figura essencial” de Portugal.» (in Jornal PÚBLICO).

 

O mundo fala da sua paixão:

 

«Apaixonado pela literatura, referia-se aos livros como “filhos” e dizia que “estar-se sem livros é já ter morrido”. Em 2008, nessa conversa com a Ler, dizia que “dificilmente” conseguiria imaginar o mundo sem livros em papel. “Bom, de qualquer modo os livros ainda estarão aí. Estarão aí, mas como museu. Em vez de termos uma biblioteca, que é uma floresta viva da memória humana, os livros estarão lá como espectros. Mas, enfim, podem ser ressuscitados pela leitura de cada um. Isso modifica a nossa relação com o mundo. Porque o relacionamento com os livros – que vem de todos os livros que a gente lê quando é jovem – torna-os bocados de nós próprios. São as tábuas privadas das nossas leis. As escritas e as não escritas. Faltará qualquer coisa quando a nossa relação com eles for puramente electrónica.”» (in Jornal PÚBLICO)

 

E quanto ao Saber, propriamente dito, do Sábio, o que fez o mundo?

 

O Saber de Eduardo Lourenço abarcou muitas áreas, e em todas elas ele distinguiu-se com uma lucidez e um conhecimento profundos. Porém, era inevitável abordar o tema do Acordo Ortográfico de 1990, num Blogue que se dedica à defesa da Língua Portuguesa, que ele usava com primorosa mestria.

 

Em Maio de 2008, em entrevista à TSF e ao DN, Eduardo Lourenço já dizia ser o Acordo Ortográfico de 1990 «uma ideia um bocado peregrina», tendo assinado o manifesto dos "Cidadãos contra o Acordo Ortográfico de 1990" (AO90), no qual se afirma que este. Nessa altura, o ensaísta reiterou que o documento não era necessário, porque a prática linguística dos brasileiros continuará a ser feita segundo os termos actuais, bem como a portuguesa. A este propósito, Eduardo Lourenço lembrou (e bem) que entre os Estados Unidos da América e o Reino Unido não existe nenhum acordo do género para a Língua Inglesa.

 

Ou seja, comprova-se que o Sábio se opunha ao novo modelo de escrita que abriu uma caixa de Pandora, criou um monstro e não uniu, não unificou, não simplificou o uso da Língua.

 

E o que fizeram António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa que, nos respectivos elogios fúnebres, o primeiro disse ter aprendido muito (?) com Eduardo Lourenço, e o segundo considerou Eduardo Lourenço o mais destacado intelectual público e uma figura essencial de Portugal; o que é que estes dois governantes fizeram com o Saber do Sábio que se opunha ao AO90 e deu razões inteligentes para o ser?

 

NADA. Não fizeram NADA. Absolutamente NADA. Simplesmente desprezaram o Saber do Sábio. Encheram-no de condecorações e desprezaram o seu Saber.



E que maior homenagem podemos prestar a um Sábio, do que colher o seu Saber e aplicá-lo à VIDA? O Saber de um Sábio, nomeadamente o seu Pensamento, a sua Filosofia, a sua Ciência, as suas Palavras ditas, de nada servirão encerrados nas páginas dos Livros que escreveu, ou confinados às páginas de jornais, ou nas entrevistas audiovisuais.


O Saber do Sábio quer-se vivo, para que o Sábio possa manter-se vivo também.

 

Honre-se a memória de Eduardo Lourenço, acabando de vez com a ideia um bocado peregrina de manter o AO90, cujo novo modelo de escrita abriu uma caixa de Pandora, criou um monstro e não uniu, não unificou, não simplificou o uso da Língua Portuguesa.

 

Só deste modo, poder-se-á dizer que se aprendeu muito com ele, e faremos dele, de facto, e não apenas em teoria, a figura essencial de Portugal.

 O meu respeito, consideração e gratidão. Até smpre! 

 

Isabel A. Ferreira

 

Fontes:

https://www.publico.pt/2020/12/01/culturaipsilon/noticia/morreu-ensaista-eduardo-lourenco-1941319

https://www.tsf.pt/portugal/acordo-ortografico-e-uma-ideia-peregrina-diz-eduardo-lourenco-920888.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:00

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Sábado, 2 de Junho de 2018

CARTA ABERTA AO SENHOR “SUBDIR’TOR” DO JORNAL DE NOTÍCIAS

 

Nota: o termo "subdir'tor", que se encontra apostrofado, refere-se à pronúncia (transcrição fonética) desse vocábulo quando é grafado "subdiretor". O em subdireCtor tem uma função diacrítica, logo, não se pode pronunciá-lo com o E aberto, como mandam as boas regras gramaticais, desconsideradas por quem nada sabe de Língua Portuguesa.

 

MANUEL MOLINOS.jpg

 

Exmo. Senhor Manuel Molinos,

"Subdir’tor" do Jornal de Notícias,

 

Chamaram-me a atenção para um artigo da sua autoria, denominado «Uma língua para perpetuar», publicado hoje, no Jornal de Notícias do qual é "subdir’tor" (transcrição fonética de "subdiretor"), seja lá o que isto for.

 

O que li deixou-me seriamente incomodada, porque o senhor faz a apologia da Língua Portuguesa, na versão brasileira. Até é "subdir’tor," que é como se lê o vocábulo com que termina o texto, um vocábulo grafado à moda brasileira, ou seja, conforme o AO90, e que nenhum outro país lusógrafo, grafa desse modo mutilado.

 

O senhor diz que «No momento em que escrevia esta crónica, milhares de cidadãos em Portugal, Brasil, França, Reino Unido e Angola liam as notícias publicadas no site do "Jornal de Notícias". Outros largos milhares no Brasil, Angola, Moçambique, França, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos da América e Espanha faziam-no através das nossas redes sociais

 

Sim, até pode ser que milhares de cidadãos, falantes e escreventes da Língua Portuguesa, em todos esses países, estivessem a ler as notícias no site do Jornal de Notícias, grafadas à moda brasileira, mas aposto que nenhum desses leitores aplica o AO90, que o senhor sub-repticiamente, vem para aqui propagandear, vendendo gato por lebre, qual vendedor de banha da cobra (peço desculpa pela analogia, mas é a mais adequada).

 

Porque se o Português, de acordo com o seu texto, é «o elo de ligação de todas estas comunidades espalhadas geograficamente pelo Mundo», esse Português terá de ser a Língua Portuguesa, e não o Dialecto Brasileiro, apesar de eles serem milhões, e isto porque em parte alguma do mundo, as línguas de comunicação escrita, como o Inglês, o Japonês, o Russo, o Francês, o Alemão, são usadas nos seus dialectos, mas sim  nas suas versões originais.

 

E o que importa se a língua é usada por mais de 155 milhões na web, se está eivada de erros de toda a ordem? Ortografia, morfologia, sintaxe, acentuação, hifenização; para não falar do estilo e qualidade linguística. Que interessa que milhões a usem, se não a usam correCtamente? Cultamente?

 

Todas as outras línguas do mundo, mais ou menos faladas ou escritas, são usadas nas suas versões cultas.

 

O senhor diz: «Mais importante do que as discordâncias e aplicação do Acordo Ortográfico, é necessário preservar, acarinhar e publicitar a língua nas suas diferentes formas de expressão

 

 

É necessário preservar, acarinhar e publicitar a Língua nas suas diferentes formas de expressão? Qual Língua, quais diferentes formas de expressão, se o senhor é o "subdir’tor" de um jornal que aplica o mixordês em que se transformou a nossa Língua escrita, grafada à moda brasileira, com variantes à portuguesa, que mais nenhum outro país lusógrafo usa?

 

Se quisermos preservar, acarinhar e publicitar a Língua nas suas diferentes formas de expressão, o senhor faça o favor de assinar SUBDIRECTOR, e deixe que os Brasileiros sejam subdiretores (subdir’tores), e não estejam a impingir-nos, ilegalmente, a farsa do AO90.

 

O senhor diz que «A Ciência não deve, pois, ter vergonha em usá-la como ferramenta de comunicação, quer nos documentos científicos quer em conferências universitárias, que elegem quase sempre o inglês como meio único de divulgação. Nas escolas também não podem existir alunos do futuro e professores do passado. Os docentes não devem crucificar os estudantes pelo uso de abreviações e símbolos gráficos, mas antes entender a diversidade dos recursos de comunicação de forma a aplicá-los nos seus diferentes contextos. O contrário não é a melhor solução para combater o crescente analfabetismo virtual

 

O senhor tem a noção do que disse?

 

A Ciência pode e deve envergonhar-se de usar uma ferramenta de comunicação abastardada, mutilada, o dialecto de uma ex-colónia.

 

A Ciência elegeu o Inglês como Língua de comunicação, porque o Inglês não foi abastardado. Nas escolas os alunos devem ser confrontados com o facto de lhes estarem a impingir a grafia brasileira, e o futuro desses alunos está comprometido, porque se existe um crescente analfabetismo virtual e real, ele deve-se exclusivamente ao uso incorreCto da Língua Portuguesa, que em Portugal está a ser ministrada caoticamente, coadjuvada por uma comunicação social vendida ao Poder.

 

Não haverá futuro, se a Língua Portuguesa continuar a ser, deste modo, tão desprezada, e se hoje Portugal já é o país europeu com a maior taxa de analfabetismo, aliando esse analfabetismo à elevadíssima taxa de analfabetismo no Brasil, a Língua Portuguesa andará de rastos e acabará por acabar, na sua versão culta e europeia.

 

O senhor diz também que «é indispensável promover a língua junto das comunidades portuguesas. Levá-la também até aos jovens de outras culturas e origens e fazer mais diplomacia nos diferentes países onde vivem portugueses, para incentivar ao estudo na língua materna em paralelo com a do país de residência

 

Promover a Língua junto das comunidades e nas escolas e nas diplomacias onde vivem portugueses é primordial, sim, mas essa Língua tem de ser, peremptoriamente, a Língua Portuguesa, e não o Dialecto Brasileiro.

 

«Torna-se ainda imperativo que os diferentes governos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa trabalhem no sentido de aumentar as taxas de penetração da Internet, de forma a ampliar o uso da língua na rede.» Afirma o senhor.

 

É preciso que se diga que nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa apenas uma minoria culta fala e escreve Português à portuguesa. De resto, a maioria da população usa os múltiplos dialectos oriundos de cada região.

 

Esses países, como é o caso de Cabo Verde, que já adoPtou o Crioulo Cabo-verdiano como Língua Oficial e o Português como língua estrangeira, terão a tendência de se afastar do Português e adoPtar os seus dialectos. Não tenhamos ilusões. E este é o caminho mais natural. Afinal, são países livres.

 

E no Brasil, mais ano, menos ano, o que eles chamam «Comunicação e Expressão», ensinadas nas escolas em substituição do Português, passará a chamar-se Língua Brasileira, e se Portugal continuar subserviente a este tipo de colonização linguística, a Língua Portuguesa desaparecerá, tão certo como eu estar aqui a escrever isto.

 

E o senhor Manuel Molinos acaba o seu artigo dizendo: «Não podemos nem devemos ser modestos a propagandear a nossa língua, com marcas em todos os continentes desde os Descobrimentos. E foi a pensar nesta herança linguística e cultural que o "Jornal de Notícias" decidiu assinalar hoje o seu 130.º aniversário com uma conferência, no Palácio do Bolsa, no Porto, para celebrar esta língua de poetas, de artistas e de todos os que, pelo Mundo, a tornam verdadeiramente universal. SUBDIRETOR»

 

Realmente a ideia não é nada má, não senhor. Não devemos ser modestos em propagandear a nossa Língua PORTUGUESA, que é a língua de todos os nossos Poetas, Escritores, Artistas e gente comum, que assinaram um manifesto rejeitando o acordo ortográfico de 1990, que nada mais é do que a imposição da grafia brasileira, mutilada, aos restantes países lusógrafos, e é também a Língua de todos os outros escreventes que não caíram no canto da sereia.

 

Promova-se a Língua Portuguesa.

Não se promova, sub-repticiamente, a grafia brasileira.

 

(Atenção, nada tenho contra a grafia brasileira, desde que fique confinada ao Brasil! Afinal, foi com ela que eu aprendi a ler e a escrever, no Brasil. Agora estou em Portugal. Sou Portuguesa. E a grafia é a minha, e não a deles.)

 

O senhor veio dar um recado governamental. O que não lhe fica nada bem.

 

Isabel a. Ferreira

 

Link para o texto de Manuel Molinos:

https://www.jn.pt/opiniao/manuel-molinos/interior/uma-lingua-para-perpetuar-9398376.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:07

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