Esta é a Bandeira de Portugal. Aquela que representa os Portugueses e a Língua Portuguesa = Português = Língua de Portugal, que anda por aí a ser usurpada, bem nas barbas dos que se dizem governantes portugueses, mas NÃO são. São servos do país que anda a usurpar a NOSSA Língua.
Já repararam que os candidatos, todos eles, não trouxeram para a campanha eleitoral um tema crucial que está a pôr em causa o futuro de Portugal: a questão do AO90, o tabu dos tabus, unida à questão do Ensino, que está a fabricar os analfabetos funcionais do futuro, sem que nenhum dos que se sentarão naquelas cadeiras magnetizadas do Parlamento Português tenha a mínima ideia do mal que está a fazer ao País, aos Portugueses e às gerações futuras?
É que nem só de pão vive o homem, e o que aqui está em causa é a perda da Identidade Portuguesa. Portugal era um país livre e soberano. ERA. Já não é mais, porque perdeu o seu maior pilar identitário: a sua Língua Materna, estando a ser trocada pela Variante Brasileira do Português, apenas porque eles são milhões. E isto o que interessa aos candidatos que se apresentam às eleições legislativas de 2025? Nada. Não lhes interessa nada. Porém, isto não é coisa pouca.
Prometem tudo e mais alguma coisa, que diga respeito a encher os bolsos dos eleitores, até os transvazar, para depois de conquistado o Poder, mantê-los vazios, ou quase vazios, por incumprimento das promessas que nunca tiveram a intenção de cumprir. Foi assim sempre, até chegarmos ao que chegámos: ao caos em todos os sectores da sociedade portuguesa! E tanto é que cada vez temos mais pobres e a FOME espreita a cada esquina. Os salários são dos mais baixos da Europa, e o custo de vida, dos mais caros. E as promessas que os candidatos fazem em cada eleição, ficam por cumprir. Sempre.
Em vez de evoluirmos, estamos a regredir cada vez mais, em quase todo os sentidos.
Sou adepta de que mais vale ter alguns tostões no bolso, que nos garanta o necessário para vivermos condignamente, todos nós, do que andar à deriva, sob o comando estrangeiro, sem Língua própria, sem bandeira, vergados aos senhores feudais do século XXI d. C.
Não votarei em nenhum candidato que não saiba escrever correCtamente a Língua Portuguesa, e que não a defenda dos predadores furtivos que a querem destruir, estando incluídos nesses predadores portugueses traidores e apátridas.
Preocupada, como estou, com a possibilidade de os meus netos virem a engrossar o rol dos analfabetos funcionais, que já existem ao mais alto nível, e do Futuro, sem saberem escrever correCtamente a sua Língua Materna, fui à Google pesquisar sobre o tema.
Surpreendi-me, porque agora a informação vem através da Inteligência Artificial (IA), e não da desinteligência humana. Ao menos isso.
Transcrevo o que disse a IA:
Vista geral de IA:
Um analfabeto funcional é uma pessoa que, apesar de saber ler e escrever, tem dificuldades em aplicar esses conhecimentos em tarefas práticas do dia a dia, como entender instruções simples, interpretar textos e realizar cálculos básicos. Em outras palavras, é alguém que não consegue utilizar o conhecimento da leitura e escrita de forma eficaz para resolver problemas ou interagir com o mundo.
Em termos mais detalhados:
O analfabeto funcional pode reconhecer letras e palavras, mas não consegue compreender o significado de frases mais longas ou textos complexos.
Mesmo com algum nível de escolaridade, não consegue aplicar a leitura e escrita para resolver problemas cotidianos, como entender um manual de instruções, interpretar um gráfico ou realizar um cálculo simples.
O analfabetismo funcional pode limitar o desenvolvimento profissional e social, dificultando o acesso a oportunidades de emprego e a uma participação plena na sociedade.
A dificuldade em compreender e aplicar a leitura e escrita pode afectar diversos aspectos da vida, desde o desempenho escolar até à capacidade de entender notícias, contratos ou documentos importantes.
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É isto tal e qual, aliás, o que todos já sabem, e podemos comprovar facilmente. Será por estarem nesta situação de analfabetos funcionais que as entidades para as quais escrevemos não nos respondem, por não conseguirem perceber o que escrevemos?
Usando a informação da IA quero mostrar que tudo o que ela diz eu também já me fartei de dizer antes dela, mas hoje não sou eu que o digo.
É nisto que os candidatos a primeiro-ministro nas Eleições Legislativas 2025 querem transformar as nossas crianças e os nossos jovens?
A responsabilidade será toda dos que forem ocupar as cadeiras magnetizadas do Parlamento Português, na próxima legislatura, de entre eles, da direita para a esquerda:
Inês Sousa Real (PAN); Paulo Raimundo (CDU); Rui Tavares (Livre); Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda); Pedro Nuno Santos (PS); Luís Montenegro (AD- Coligação PSD-CDS/PP); Rui Rocha (Iniciativa Liberal); e André Ventura (Chega)
Posto isto, nada mais há a dizer, a não ser, repito, que me recuso a votar em quem NÃO sabe escrever correCtamente a Língua Portuguesa e NÃO a defende.
Isabel A. Ferreira
Pela primeira vez, pelo menos que eu tenha conhecimento, no Debate da Rádio, esta manhã, tendo como moderadores jornalistas da Renascença, TSF e Antena 1, teve-se autorização para questionar os líderes partidários com assento parlamentar, acerca do Acordo Ortográfico de 1990, embora lhes tivessem dado segundos, para responder.
A última pergunta para respostas SIM ou NÃO foi a seguinte: «Uma revisão do acordo ortográfico?»
A pergunta foi mal formulada. A pergunta a fazer deveria ter sido «a ANULAÇÃO do Acordo Ortográfico?» Não é o AO90 um acordo ilegal? Então? Rever algo que é ilegal é legal?
As respostas, dadas à pressa (perdeu-se muito tempo a falar de coisas que já todos conhecemos de cor e salteado) não fizeram jus à gravidade da situação, passando-se pelo tema como cão por vinha vindimada.
As respostas não surpreenderam, devido à pergunta não ter sido bem formulada. Porque a verdade é que não pode REVER-SE algo que é ILEGAL e INCONSTITUCIONAL (dizem os juristas, não sou eu que o digo) e não tem pés nem cabeça por onde se lhe pegar para poder ser revisto. Quem fala em REVER não sabe do que fala. Não conhece o AO90, nem sequer sabe o mínimo da Língua Portuguesa.
Neste aspecto, todos os líderes partidários são cúmplices da ilegalidade em que o AO90 está envolvido, mas isto, para eles, não conta, porque há muita magna pecunia em jogo, e o que interessa é servir os lobbies de pressão económica envolvidos nesta trapaça. E que se lixe o ENSINO da Língua Materna dos Portugueses.
Uma vergonha!
Antes de prosseguir, gostaria de pedir aos líderes partidários, que se fixassem nesta excelente súmula que a Dra. Ana Araújo, Licenciada em Filologia Germânica e Línguas e Literaturas Modernas, pela Faculdade de Letras de Coimbra, publicou, no Facebook, na página Portugal em Movimento Contra o Acordo Ortográfico de 1990! E é óbvio que ela sabe mais sobre o Acordo Ortográfico e a Língua Portuguesa do que Vossas Excelências, e, portanto, rever o que não tem ponta por onde se lhe pegue é como remendar o que já foi remendado. O Acordo Ortográfico de 1990 não passa de um remendo linguístico assente no remendo de 1943.
O que a Dra. Ana Araújo diz neste texto é absolutamente magistral.
E o que ela diz deve estar presente na mente daqueles que irão formar o próximo governo e ser os próximos deputados da Nação, que terão a faca e o queijo na mão para ANULAR definitivamente o que jamais deveria ter existido, porque não era necessário. Só povos muito ignorantes precisam de acordos ortográficos, atrás de acordos ortográficos (e esta ideia não é minha). Nenhum outro povo fez tantos acordos ortográficos como Portugal e Brasil. E vejam como aqui estão fora os países africanos de expressão portuguesa. E isto é muuuuuito significativo.
Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, é pela revisão do AO90, por este motivo inacreditável: porque o AO90 prevê revisões sempre que sejam necessárias, ou seja, quando as ignorâncias forem se acumulando, far-se-ão revisões, até que a Língua seja reduzida a puré, ou então a hieróglifos.
Todos os outros líderes partidários (à excePção de Rui Rio e André Ventura, que não estiveram presentes, porque entenderam ser mais ÚTIL (e foi) ir fazer campanha junto do Povo, do que ir repetir, até à exaustão, o que todos já sabemos, pois nenhum trouxe novidade nenhuma) referiram revisão, reaberto, revisto, sem saberem do que falavam, porque ninguém pode rever ou reabrir uma coisa que além de inútil é ILEGAL.
Rui Tavares, do Partido Livre, chegou a falar na necessidade de se promover a Língua Portuguesa, no mundo, não especificando que Língua Portuguesa: a amixordizada ou a genetriz, aquela que gerou as Variantes Brasileira e Cabo-verdiana, entre muitas outras Variantes asiáticas?
O último a falar foi o socialista António Costa, um dos grandes entraves à anulação do AO90 e responsável-mor, junto com o ministro Augusto Santos Silva, pelo caos ortográfico implantado neste Reinado da Ignorância, dizendo apenas o seguinte: «O acordo deve seguir o seu caminho», algo que não é carne, nem é peixe, mas é gato escondido com o rabinho de fora, ou seja, o que podemos deduzir daqui é que o acordo foi criado com um objeCtivo político obscuro, e é esse objeCtivo que deve prevalecer, até porque há muita magna pecunia em jogo.
Sim, Dr. António Costa, o acordo deve seguir o seu caminho, sim, mas o senhor esqueceu-se de acrescentar que o caminho do acordo é o caixote do lixo, o único caminho possível, porque o acordo é um lixo tóxico, vendido ao desbarato, com o propósito de destruir a Língua Portuguesa. E todos os que apoiam este lixo são cúmplices de uma ilegalidade.
Neste debate, falou-se também, em qualificar a Educação que, no entanto, não passou pela DEFESA da QUALIDADE do Ensino da Língua, nas escolas portuguesas, uma gravíssima falha, pois não há qualificação que resista ao ensino deformado do PILAR de todas as matérias escolares: a LÍNGUA MATERNA, o que vai produzir os analfabetos funcionais do futuro, e se o ensino em Portugal já anda na cauda da Europa, por este andar, desaparecerá do mapa.
Uma “cultura” que se mistura com o AO90 é uma cultura inculta.
É preciso que os novos (velhos?) governantes e parlamentares tenham a noção disso, e se comprometam com a ANULAÇÃO e não com a revisão do AO90, porque aquele partido que se comprometer a anular o AO90 terá garantido milhares de votos.
Agora, durante a campanha eleitoral, todos querem rever o AO90, mas durante a legislatura, TODOS, à excePção do PCP, não quiseram ANULAR o Acordo do DESACORDO, e sempre votaram a favor da continuidade do caos ortográfico em Portugal.
E que os eleitores, meus leitores, reflictam em tudo o que aqui se disse, e façam a escolha certa, na hora de votar.
Isabel A. Ferreira
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