«Agora ‘facto’ é igual a fato (de roupa), mas também ‘caso’ (de justiça) é igual a ‘caso’ (do verbo casar) e ‘falta’ (no desporto) é igual a ‘falta’ (de carência).»
Pedro Santana Lopes, em artigo de opinião no jornal Sol, em 13-02-2012
«Agora, agora, agora, agora, tu és um cavalo de corrida.»
Verso da canção “Cavalos de corrida”, do grupo UHF
As pessoas têm que [sic] estudar mais, têm que [sic] saber do que falam.»
Pedro Santana Lopes no canal “Now”, programa “Informação Privilegiada”, no dia 25/11/2024
«Uma: as línguas são por natureza conservadoras – as suas mudanças raramente se produzem internamente, mas como resultado de tensões e pressões linguísticas externas ou produzidas por artificialismos, como os de reformas ortográficas que possam condicionar a modulação das palavras, o que, traduzido, liquida o argumento da vivacidade estuante das línguas (esse lugar-comum do organismo vivo). Imagine-se uma comunidade isolada do mundo, proceda-se a um estudo diacrónico da língua dos seus falantes e veja-se o que mudou ao longo de séculos. Duas: o Acordo Ortográfico de 1990 (que não chegou, efectivamente, a sê-lo) procura unificar (nem há como camuflar a pretensão deliciosamente fascizante) vertentes que, naturalmente, tendem a afastar-se. Ou seja, ao AO90, para ser bom, só lhe faltam as qualidades…»
António Jacinto Pascoal, em artigo de opinião no jornal Público em 05-12-2024
«Um dos objetivos do Acordo Ortográfico de 1990 era criar uma harmonização entre o português daqui e o do Brasil, e de outros países da lusofonia, até para facilitar a vida às editoras. Acha que isso faz sentido? E que esse caminho foi percorrido?
Não. E até provocou mal-entendidos. Para um leitor brasileiro não é fácil ler Saramago, ou mesmo Eça de Queirós, mas sabemos que são exemplos de boa escrita em português, e isso nunca foi um problema. O Acordo não fez com que se lessem mais autores brasileiros aqui ou mais portugueses no Brasil. Na verdade, não fazia falta. [...] Acho que hoje há um mercado no Brasil para a literatura contemporânea portuguesa, mas isso não teve nada que ver com o Acordo Ortográfico e sim com estas vagas de que falávamos.»
Álvaro Filho, escritor e jornalista brasileiro, em entrevista à revista Visão
Fazendo a habitual incursão por alguns órgãos de Comunicação Social, encontramos, como poderá verificar abaixo, as habituais calinadas que não existiam antes da aplicação do AO90:
Nos sítios do costume, continua a reinar a ortografia do costume, aquela que foi germinando nos infindáveis encontros de turismo ortográfico. Se é assim no meio jornalístico, como será com o cidadão comum?
Ah, a SIC Notícias continua, sem complacência a decepar consoantes.
Ah, como se vê, há gente que continua a ser enganada. Pensam que utilizam a nova ortografia, mas só o fazem parcialmente.
Ah, o Diário da República continua a promover a indústria têxtil. Com esta vaga de frio, o povo agradece.
Ah, Ricardo Araújo Pereira falou, mais uma vez, do AO90. O que disse no “Programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer “? A propósito da futura plataforma de Inteligência Artificial, afirmou: «O Acordo Ortográfico não constituiu um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua, mas, sim, um passo irrelevante».
Ah, é possível que 2025 nos traga uma ortografia coerente e lógica.
«Enquanto há língua, há esperança.» Vasco Graça Moura.
«Eu sou contra o Acordo Ortográfico. Por isso, até me prenderem ou me darem cacetadas, escrevo em português antigo. E mesmo depois de prenderem e de me darem cacetadas.»
Nuno Markl, Humorista, locutor e escritor
«O acordo ortográfico é uma merda. A Academia [Brasileira de Letras] é uma excrescência de velhos tempos.»
Millôr Fernandes, Humorista e escritor brasileiro
«A confusão entre gramática e convenção leva a muitos enganos — como defender o Acordo Ortográfico porque a língua muda (pois muda, mas a ortografia não tem de mudar à força) […]. O acordo ortográfico trouxe confusão à ortografia e, nesse ponto em particular, estamos pior do que estávamos há 10 ou 20 anos. É um dado objectivo, que pode ser atestado pelo número absurdo de “fatos” que aparecem no Diário da República.»
Marco Neves, Tradutor, escritor e professor universitário
«Contrariamente ao muito que se diz por aí, as alterações que vão ser introduzidas são muito poucas e julgo que basta uma meia hora para os professores aprenderem as novas regras. E depois é aplicá-las.»
Paulo Feytor Pinto, presidente da Associação de Professores de Português (APP), 02-09-2009 Diário Digital.
Em escritos anteriores, temos chamado a atenção dos caros leitores para todo o tipo de aberrações que têm visto a luz do dia, à boleia do inadjectivável AO90. Não será por acaso, como já o dissemos anteriormente, que Millôr Fernandes, numa das citações em epígrafe, tenha optado por um substantivo em detrimento de um adjectivo quando o seu propósito era o de caracterizar negativamente o dito acordo.
Neste escrito de Março, a nossa pesquisa centrou-se essencialmente no termo contato, que a par de fato, é uma verdadeira pedra-de-toque da cacografia. Limitámos, desta vez, a nossa pesquisa a um único órgão de comunicação social, o jornal O Minho, contra o qual nada nos move. Apenas queremos, mais uma vez, denunciar o infindável sem-número de atropelos, decorrentes da aplicação do AO90. Acrescentamos ainda que a maior parte das citações e das imagens são relativamente recentes, comprovando que vieram para ficar. É ainda imperioso mencionar que este tipo de erros não existia antes da aplicação forçada do inaplicável AO90.
Vejamos, então, os resultados de uma breve pescaria numa tarde de fim-de-semana:
[…] As autoestradas geridas pela concessionária têm experimentado aumentos médios anuais no tráfego de 12% desde 2011, sendo impulsionadas pelo fato de servirem como uma alternativa ao congestionamento na VCI, no Porto.» O Minho, 22-02-2024
Ah, repare na semelhança entre as citações números 2 e 6. O erro atrai o erro, não é? Os revisores fazem falta, não é?
Ah, seguindo o conselho expresso na citação número 8, é de evitar o contacto com esses seres gelatinosos e com uma ortografia incoerente, ilógica, incongruente e desrespeitadora da sua etimologia.
Ah, quantas meias horas há em catorze anos?
Ah, além de se perceber que esta ortografia só pode ter tido origem em gente sem tacto, não podemos deixar de referir o fato que impulsiona aumentos de tráfego. Sabe o leitor onde se vendem tais fatos e semelhantes fatiotas? Que estes fatos custam caro, temos absoluta certeza!
João Esperança Barroca
Todos nós entendemos as reivindicações dos professores, no que respeita aos direitos laborais. Ninguém contesta esta parte. Mas, e o resto?
O movimento contestatário dos professores NÃO é pelo que está MAL na Escola PÚBLICA no seu TODO: DIREITOS dos alunos a uma educação escolar e um ensino de QUALIDADE, começando pela Língua Portuguesa, que está a ser DESENSINADA, e por manuais escolares elaborados para alunos inteligentes, e não a julgar que eles são idiotas, e também por instalações condignas e professores com uma FORMAÇÃO de QUALIDADE (o que nos últimos tempos tem falhado de um modo inconcebível!)
Isto é que faz uma Escola Pública ter QUALIDADE.
No entanto, também é importante que os professores tenham uma carreira estável. E é apenas pela carreira estável que os professores estão a lutar. Uma vergonha!!!!!!
Os professores estão-se nas tintas para os direitos dos alunos, que mencionei anteriormente, e vêm questionar que espécie de ensino ou que qualidade de ensino teremos no futuro, quando está nas mãos deles pugnar por essa QUALIDADE de ensino, REJEITANDO o anormal “acordo ortográfico de 1990 que, ilegalmente, veio substituir a Língua Portuguesa, o PILAR de todo o SABER de um Povo? O que fazem os professores? Simplesmente ignoram que a qualidade do ENSINO passa pela aprendizagem de um Português correCtamente escrito e falado.
A Escola NÃO é apenas o professor.
Em tudo o que já escrevi a este propósito, nunca pus em causa o direito dos professores exigirem melhor condições de trabalho. Nunca.
O que eu, e muitos como eu, pomos em causa, é este protesto generalizado APENAS pelo direito laboral dos professores, SEM que nele estejam incluídos também os DIREITOS dos alunos.
Nestas manifestações primeiro ELES, segundo ELES e terceiro ELES. E é isto que eu, e todos os que estão atentos ao que se passa nas escolas, contestamos. Não, o direito de lutar pelos direitos deles.
Quanto à questão do AO90, os professores servilmente, acriticamente aceitaram vender gato por lebre aos alunos, escudados numa obrigação que NÃO têm, por ser mais cómodo.
E o que se passa, ou poderá passar é o seguinte: ou os professores mudam o discurso e incluem nele também os DIREITOS dos alunos a um ENSINO de QUALIDADE, de facto, ou, se conseguirem levar a água ao moinho deles (direitos laborais materializados) ficando de fora os alunos, o Ensino e a Educação Escolar continuarão mergulhados no CAOS, e a QUALIDADE de Ensino, hipocritamente e aligeiradamente questionada pela rama, continuará ad aeternum a NÃO existir.
***
E já que falamos em CAOS, veja-se o estado caótico em que anda a escrita do NOSSO Português, ainda que isto nada tenha a ver com a estupidez propagada pelo AO90. Mas uma coisa chama a outra, e já ninguém atina com escrever correCtamente.
É inadmissível que num programa da RTP (suponho que seja o «Porquinho Mealheiro»), que se quer “cultural”, se escreva “franÇês”, à moda da “desiluÇão” no cartaz de uma professora em manifestação pelos seus direitos laborais. Não admira que as crianças troquem frequentemente os cês pelos ésses e vice-versa, com tantos exemplos de como se escreve MAL em Português, por gente que devia ser o MAIOR exemplo de como escrever BEM em Português.
Isabel A. Ferreira
«A riqueza da língua é haver variantes espontâneas e naturais. É preciso fazer frente a esta aberração do Acordo Ortográfico que, além da questão linguística, tem também uma série de incorrecções jurídicas e constitucionais. Na ortografia, temos neste momento o caos total, com as pessoas a retirarem cês e pês indiscriminadamente. “Adepto”, por exemplo, já se começou a escrever “adeto”. Isto é uma loucura. Tenho a certeza absoluta que não há 5% dos deputados que escrevam com a nova grafia, o que fazem é deixar a mudança aos correctores automáticos ou aos revisores.»
António-Pedro Vasconcelos, Cineasta
«Todos os livros da Guerra & Paz Editores se borrifam forte e feio no Acordo Ortográfico, coisa que lhes fica muito bem!»
Ricardo Araújo Pereira, humorista e autor, no programa Governo Sombra de 4 de Junho, na SIC Notícias
«Tem sido um desastre a forma como os governos têm gerido a língua portuguesa. O Acordo Ortográfico é um desastre, ninguém o cumpre, uns escrevem assim e outros assado. No Brasil, o acordo é diferente, é a variante brasileira. Isto é um absurdo! Só estamos a criar muros quando já existem tantos muros. O nosso problema não é obviamente ortográfico, muitas vezes, é semântico, sintáctico e vocabular. O que temos de fazer é publicar os autores como eles escrevem, em Portugal e no Brasil.»
Bárbara Bulhosa, Directora e fundadora da editora Edições Tinta-da-China
Inicia-se o nosso texto de Agosto com uma citação do cineasta e escritor António-Pedro Vasconcelos, realizador, entre muitos outros, dos filmes 27 Minutos com Fernando Lopes-Graça (1969), Fernando Lopes-Graça (1971), Perdido por Cem (1973), Adeus, Até ao Meu Regresso (1974), Oxalá (1981), O Lugar do Morto (1984), Aqui d’El Rei (1992), Jaime (1999), Os Imortais (2003), Call Girl (2007), A Bela e o Paparazzo (2010), Os Gatos Não Têm Vertigens (2013), Amor Impossível (2015), Parque Mayer (2018) e Km 224 (2022).
Esta citação, apesar de pouco recente, continua extremamente actual, pois basta ver e ouvir a linguagem que circula à nossa volta para concluírmos que o caos ortográfico se instalou e que dificilmente nos livraremos dos fatos, dos contatos, dos impatos, dos inteletuais e doutros termos tão aberrantes como estes. Basta ler com alguma atenção o recente artigo de opinião no jornal Público (de 13 de Julho) do médico ortopedista Jorge Penedo, intitulado “A Saúde e o Houdini dos tempos modernos”. No final do dito artigo, afirma-se que “O autor escreve segundo o novo acordo ortográfico”. Citando, o Senhor Primeiro-Ministro: ora, vamos lá a ver. Fazendo uma leitura atenta, encontramos, por ordem de aparição, Junho, Julho, novembro, outubro, otimismo, setor, cético, actual, Norte, Sul, expetativas, atos, sector, atuais. Nestas catorze palavras, o autor emprega seis que respeitam a ortografia de 1945 e oito que seguem o AO90. Citando Álvaro Cunhal em 6 de Novembro de 1975, num debate com Mário Soares, apetece dizer ao Dr. Jorge Penedo: “Olhe que não, olhe que não!”. Com todo o respeito, verificamos que o Dr. Jorge Penedo tem um melhor domínio da ortopedia do que da ortografia.
Na segunda citação, o humorista (e autor) Ricardo Araújo Pereira, um fervoroso apoiante do Sport Lisboa e Benfica e da ortografia anterior ao AO90, mostra mais uma vez qual a sua opção ortográfica. Repare, caro leitor, que, no sítio
https://pnl2027.gov.pt/np4/reaccionario.html
a sua obra Reaccionário com dois cês aparece, também, com a designação “Reacionário com dois cês”. Há, pois, muita gente que pensa ser incorrecta a existência de duas consoantes consecutivas, removendo uma delas. Se isto acontece em meios letrados, como será com o cidadão comum?
A terceira e última citação, pela boca de alguém que conhece (bem!) o mercado editorial, desmonta a tese de que a língua portuguesa, por meio do AO90, iria ser protegida, promovida e valorizada. A adopção do AO90 iria, diziam eles, facilitar a circulação das obras dos autores portugueses em todo o espaço lusófono.
Se o caro leitor, tiver mau gosto ortográfico e escrever, na grafia do AO90, uma obra intitulada O aspeto da receção do hotel estado-unidense é uma exceção, como será editada no Brasil? Lá terá o título O aspecto da recepção do hotel estadunidense é uma excepção.
A unidade essencial da língua é isto.
João Esperança Barroca
A SIC Notícias realizou um inquérito telefónico sobre o "Acordo Ortográfico 1990" no programa "Opinião Pública". O resultado é o resultado de todos os inquéritos que já se realizaram em Portugal, a este respeito.
Querem passar-nos a ideia de que o AO90 está implantado no país e tal…
Mas…
Origem da imagem:
… apenas os subservientes órgãos de comunicação social (com raras excePções), professores (com raras excePções), os escravos do Poder (sem excePções), e os funcionários públicos e restantes serviçais do Estado (com raras excePções), o aplicam, e mal, gerando a maior mixórdia ortográfica de todos os tempos, em Portugal, e caso único no mundo.
A esmagadora maioria do povo português, instruído ou menos instruído, não aplica a grafia brasileira, (90%) preconiza pelo “acordo ortográfico de 1990”. E muitos nem sabem o que isto é.
Apesar disto, o muito democrático governo português insiste em manter esta fraude com base nos “milhões”, numa obscena subserviência a interesses estrangeiros.
A isto chamo uma democracia à portuguesinho.
Doutor António Costa, num próximo fim-de-semana, sugiro-lhe que vá, sozinho, até a uma praia deserta, sente-se a olhar o mar, e medite no papel que actualmente desempenha na sociedade portuguesa, em pleno século XXI d. C., e principalmente medite no modo como quer ficar para a História de Portugal. É que, posso garantir-lhe, não está no bom caminho, e a continuar assim, com toda a certeza, não constará na galeria dos Heróis da Pátria.
Isabel A. Ferreira
Os Portugueses (bem, alguns portugueses, incluindo a esmagadora maioria dos governantes) primam por gostar de ser diferentes do resto do mundo, quando se trata de rececionar, seja lá o que isto for.
Vai daí… esmiucemos:
Como todos sabem, ou melhor, como nem todos sabem, a palavra recePção deriva do Latim recePtio = acção ou resultado de captar, receber.
Até à chegada do malfadado e fraudulento AO90 a Portugal, a palavra escrevia-se assim: recePção, com pê, como deve ser, para podermos saber do que estamos a falar, mas por mais incrível que pareça, um vento bravio soprou ali para os lados do Palácio de São Bento e veja-se o que aconteceu, neste nosso pobre país, à beira-mar plantado, com a cabeça enterrada na areia:
Brasil – RecePção
Angola – RecePção
Moçambique – RecePção
Espanha – RecePción
Inglaterra – RecePtion
França – RécePtion
Itália – RecePtion
Portugal – Receção (isto lê-se r'c’ção).
E foi isto mesmo - r'c’ção - que hoje ouvi no telejornal da SIC Notícias, que agora tem jornalistas brasileiros ao seu serviço.
O jornalista brasileiro, que estava a relatar a notícia dos prémios que Portugal recebeu no que diz respeito aos Hostals lisboetas, pronunciou r'céção à portuguesa, com sotaque brasileiro (rêcêção) que sem o pê deve ler-se precisamente deste modo, porque no Brasil diria “rêcépição”, porque lá, a palavra nunca perdeu o pê, porque pronunciam o pê e, por conseguinte, escreve-se o pê. Vá-se lá saber porquê, uma vez que em faCto o cê caiu.
E a pergunta que se põe é a seguinte: por alma de quem é que em Portugal se escreve incorreCtamente uma palavra que o resto do mundo escreve correCtamente, até o Brasil, que tem tantas palavras mutiladas, sem sentido algum… mas recePção salvou-se, não sei por milagre de que santo…?
Se alguém tiver uma resposta com lógica que se adiante…
Isabel A. Ferreira
Nuno Pacheco e António Costa
Muitos se recordarão de dois momentos televisivos marcantes na discussão da aberração ortográfica que dá pelo nome de AO90: a intervenção de Nuno Pacheco, director-adjunto do Jornal Público, no programa “Olhos nos Olhos”, na TVI24, e a de António Costa, actual primeiro-ministro de Portugal, no programa “Quadratura do Círculo”, na SIC Notícias.
Eis os links dos programas, para quem não teve oportunidade de ver:
http://tviplayer.iol.pt/programa/olhos-nos-olhos/53c6b3963004dc006243d285/episodio/t3e1
https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/videos/764099790358358/
As abordagens de um e de outro estão separadas por um abismo descomunal.
Enquanto Nuno Pacheco mostrou um profundo conhecimento, António Costa mostrou apenas interesses ocultos nas palavras que proferiu.
Um amigo, sabiamente, resumiu assim esta diferença:
Nuno Pacheco é culto. António Costa é ministro.
Perfeito.
Não será necessário dizer mais nada.
Isabel A. Ferreira
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