Um exemplo de (des) “união” das ortografias portuguesa e brasileira que o AO90 veio acentuar.
Michel Temer, actual presidente do Brasil
«Michel Temer chegou hoje à cimeira do G20, na China, não como presidente interino, mas como presidente de fato», ouviu-se a jornalista anunciar.
Obviamente a jornalista portuguesa quis referir que Michel Temer, como um homem elegante que é, chegou de fato… e gravata, como mandam as boas regras do vestuário dos chefes de Estado.
É que em Portugal, os portugueses ainda vestem fatos. O que não significa que não venham a despi-los para passarem a andar cobertos por coisas feitas ou acontecimentos. Esperemos que tal nunca venha a acontecer, porque ficariam muito deselegantes.
Ora isto para dizer que os acordistas, como Carlos Reis, não têm a menor ideia do que dizem, quando dizem a idiotice que se lê nesta imagem:
Fonte da imagem:
Ai sim, senhor professor? Tem a certeza?
Com o acordo ortográfico de 1990 deixou-se de ter duas normas oficiais?
Muito nos conta, porque não é isso que vemos por aí…
Para deixar de haver duas normas oficiais da Língua Portuguesa, das duas, uma: ou os Portugueses, por exemplo, começam a substituir o acento agudo pelo acento circunflexo, e o nome do nosso primeiro-ministro passará a grafar-se Antônio Costa; ou começam os brasileiros a substituir o acento circunflexo pelo acento agudo, e começarão a andar de ónibus.
Um dos povos terá de abdicar destes pormenores, que não são poucos.
Ou os Portugueses começam a contatar os Brasileiros; ou os Brasileiros terão de contactar os Portugueses.
Ou os Portugueses começam a anistiar condenados políticos; ou os Brasileiros amnistiarão os condenados injustamente no Brasil.
Com esta barafunda, até os problemas dos olhos passaram a ser exclusivos dos ouvidos. É que anda para aí muita doença óptica a passar por ótica.
E estaríamos aqui até domingo à noite a dar exemplos.
Vamos lá a ver: se querem as duas vertentes da Língua Portuguesa, unificada, fiquemos com a vertente mais culta, porque não mutilada e desenraizada, que é a europeia, e os Brasileiros que passem a escrever correCtamente, sim, porque são eles que escrevem erradamente o Português. Nenhum outro povo lusófono mutilou a Língua como o povo Brasileiro mutilou. Mas têm todo o direito de a mutilar, só que não lhe chamem de Língua Portuguesa, porque não é.
Daí que se quiserem fazer fatos de factos, chamem-lhe Língua Brasileira.
Não me importo nada.
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem: http://derterrorist.blogs.sapo.pt/quando-a-realidade-ultrapassa-a-ficcao-2549598
Ouvi num telejornal da SIC, um jornalista noticiar a HEMORREGIA interna que uma determinada pessoa sofreu (e já não é a primeira vez que ouço tal coisa).
Alguém sabe o que isto é?
Isto nada tem a ver com o AO90. É verdade. Há-de ter, quando começarem a cortar o H (que não se lê), para simplificar e facilitar ainda mais a aprendizagem da escrita naturalmente aos menos dotados intelectualmente ou preguiçosos mentais.
Mas por enquanto, esta HEMORREGIA tem a ver com duas coisas: o péssimo ensino da Língua Portuguesa (salvo raras excepções, obviamente) que anda por aí, agora agravado com a introdução de uma ortografia oriunda do Brasil, e que mutila as palavras (mas esta mutilação é da responsabilidade exclusiva do Brasil, país livre e soberano, para fazer 9o que bem entender com a Língua Brasileira); e com a falta de brio profissional dos falantes e escreventes da Língua Portuguesa, na comunicação social, nomeadamente nas televisivas, onde a calinada falada e escrita é aterradora.
Nem num filme de terror isto acontece. A realidade ultrapassa, de longe, a ficção, ou devo escrever fição, como já vi escrito num jornal acordista online, de que já não me lembro o nome?
Isabel A. Ferreira
Um exemplo de (des) “união” das ortografias portuguesa e brasileira que o AO90 veio acentuar.
Michel Temer, actual presidente do Brasil
«Michel Temer chegou hoje à cimeira do G20, na China, não como presidente interino, mas como presidente de fato», ouviu-se a jornalista anunciar.
Obviamente a jornalista portuguesa quis referir que Michel Temer, como um homem elegante que é, chegou de fato… e gravata, como mandam as boas regras do vestuário dos chefes de Estado.
É que em Portugal, os portugueses ainda vestem fatos. O que não significa que não venham a despi-los para passarem a andar cobertos por coisas feitas ou acontecimentos. Esperemos que tal nunca venha a acontecer, porque ficariam muito deselegantes.
Ora isto para dizer que os acordistas, como Carlos Reis, não têm a menor ideia do que dizem, quando dizem a idiotice que se lê nesta imagem:
Fonte da imagem:
Ai sim, senhor professor? Tem a certeza?
Com o acordo ortográfico de 1990 deixou-se de ter duas normas oficiais?
Muito nos conta, porque não é isso que vemos por aí…
Para deixar de haver duas normas oficiais da Língua Portuguesa, das duas, uma: ou os Portugueses, por exemplo, começam a substituir o acento agudo pelo acento circunflexo, e o nome do nosso primeiro-ministro passará a grafar-se Antônio Costa; ou começam os brasileiros a substituir o acento circunflexo pelo acento agudo, e começarão a andar de ónibus.
Um dos povos terá de abdicar destes pormenores, que não são poucos.
Ou os Portugueses começam a contatar os brasileiros; ou os brasileiros terão de contactar os portugueses.
Ou os Portugueses começam a anistiar condenados políticos; ou os Brasileiros amnistiarão os condenados injustamente no Brasil.
Com esta barafunda, até os problemas dos olhos passaram a ser exclusivos dos ouvidos. É que anda para aí muita doença óptica a passar por ótica.
E estaríamos aqui até domingo à noite a dar exemplos.
Vamos lá a ver: se querem as duas vertentes da Língua Portuguesa unificadas, fiquemos com a vertente mais culta, que é a europeia, e os Brasileiros que passem a escrever correCtamente, sim, porque são eles que escrevem incorretamente o Português. Nenhum outro povo lusófono mutilou a Língua como o povo Brasileiro mutilou.
Daí que se quiserem fazer fatos de factos, chamem-lhe Língua Brasileira, ou outrra coisa qualquer.
Não me importo nada. Mas há quem se importe muito.
Isabel A. Ferreira
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