Segunda-feira, 3 de Setembro de 2018

Hoje (2 de Setembro de 2016) num telejornal da SIC

 

Um exemplo de (des) “união” das ortografias portuguesa e brasileira que o AO90 veio acentuar.

 

MICHEL.png

Michel Temer, actual presidente do Brasil

 

«Michel Temer chegou hoje à cimeira do G20, na China, não como presidente interino, mas como presidente de fato», ouviu-se a jornalista anunciar.

 

Obviamente a jornalista portuguesa quis referir que Michel Temer, como um homem elegante que é, chegou de fato… e gravata, como mandam as boas regras do vestuário dos chefes de Estado.

 

É que em Portugal, os portugueses ainda vestem fatos. O que não significa que não venham a despi-los para passarem a andar cobertos por coisas feitas ou acontecimentos. Esperemos que tal nunca venha a acontecer, porque ficariam muito deselegantes.

 

Ora isto para dizer que os acordistas, como Carlos Reis, não têm a menor ideia do que dizem, quando dizem a idiotice que se lê nesta imagem:

 

CARLOS REIS.png

 

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/photos/a.645118928923112.1073741834.199515723483437/910943402340662/?type=3&theater

 

Ai sim, senhor professor? Tem a certeza?

 

Com o acordo ortográfico de 1990 deixou-se de ter duas normas oficiais?

 

Muito nos conta, porque não é isso que vemos por aí…

 

Para deixar de haver duas normas oficiais da Língua Portuguesa, das duas, uma: ou os Portugueses, por exemplo, começam a substituir o acento agudo pelo acento circunflexo, e o nome do nosso primeiro-ministro passará a grafar-se Antônio Costa; ou começam os brasileiros a substituir o acento circunflexo pelo acento agudo, e começarão a andar de ónibus.

 

Um dos povos terá de abdicar destes pormenores, que não são poucos.

 

Ou os Portugueses começam a contatar os Brasileiros; ou os Brasileiros terão de contactar os Portugueses.

 

Ou os Portugueses começam a anistiar condenados políticos; ou os Brasileiros amnistiarão os condenados injustamente no Brasil.

 

Com esta barafunda, até os problemas dos olhos passaram a ser exclusivos dos ouvidos. É que anda para aí muita doença óptica a passar por ótica.

 

E estaríamos aqui até domingo à noite a dar exemplos.

 

Vamos lá a ver: se querem as duas vertentes da Língua Portuguesa, unificada, fiquemos com a vertente mais culta, porque não mutilada e desenraizada,  que é a europeia, e os Brasileiros que passem a escrever correCtamente, sim, porque são eles que escrevem erradamente o Português. Nenhum outro povo lusófono mutilou a Língua como o povo Brasileiro mutilou. Mas têm todo o direito de a mutilar, só que não lhe chamem de Língua Portuguesa, porque não é.  

 

Daí que se quiserem fazer fatos de factos, chamem-lhe Língua Brasileira.

 

Não me importo nada.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:59

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Quarta-feira, 1 de Março de 2017

A falta de brio profissional dos falantes e escreventes de Língua Portuguesa

 

FICÇÃO.jpg

  Origem da imagem:  http://derterrorist.blogs.sapo.pt/quando-a-realidade-ultrapassa-a-ficcao-2549598

 

Ouvi num telejornal da SIC, um jornalista noticiar a HEMORREGIA interna que uma determinada pessoa sofreu (e já não é a primeira vez que ouço tal coisa).

 

Alguém sabe o que isto é?

 

Isto nada tem a ver com o AO90. É verdade. Há-de ter, quando começarem a cortar o H (que não se lê), para simplificar e facilitar ainda mais a aprendizagem da escrita naturalmente aos menos dotados intelectualmente ou preguiçosos mentais.

 

Mas por enquanto, esta HEMORREGIA tem a ver com duas coisas: o péssimo ensino da Língua Portuguesa (salvo raras excepções, obviamente) que anda por aí, agora agravado com a introdução de uma ortografia oriunda do Brasil, e que mutila as palavras (mas esta mutilação é da responsabilidade exclusiva do Brasil, país livre e soberano, para fazer 9o que bem entender com a Língua Brasileira); e com a falta de brio profissional dos falantes e escreventes da Língua Portuguesa, na comunicação social, nomeadamente nas televisivas, onde a calinada falada e escrita é aterradora.

 

Nem num filme de terror isto acontece. A realidade ultrapassa, de longe,  a ficção, ou devo escrever fição, como já vi escrito num jornal acordista online, de que já não me lembro o nome?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:12

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Sexta-feira, 2 de Setembro de 2016

Hoje, num telejornal da SIC

 

Um exemplo de (des) “união” das ortografias portuguesa e brasileira que o AO90 veio acentuar.

 

Michel Temer.png

Michel Temer, actual presidente do Brasil

 

«Michel Temer chegou hoje à cimeira do G20, na China, não como presidente interino, mas como presidente de fato», ouviu-se a jornalista anunciar.

 

Obviamente a jornalista portuguesa quis referir que Michel Temer, como um homem elegante que é, chegou de fato… e gravata, como mandam as boas regras do vestuário dos chefes de Estado.

 

É que em Portugal, os portugueses ainda vestem fatos. O que não significa que não venham a despi-los para passarem a andar cobertos por coisas feitas ou acontecimentos. Esperemos que tal nunca venha a acontecer, porque ficariam muito deselegantes.

 

Ora isto para dizer que os acordistas, como Carlos Reis, não têm a menor ideia do que dizem, quando dizem a idiotice que se lê nesta imagem:

 

Carlos Reis.png

 

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/photos/a.645118928923112.1073741834.199515723483437/910943402340662/?type=3&theater

 

Ai sim, senhor professor? Tem a certeza?

 

Com o acordo ortográfico de 1990 deixou-se de ter duas normas oficiais?

 

Muito nos conta, porque não é isso que vemos por aí…

 

Para deixar de haver duas normas oficiais da Língua Portuguesa, das duas, uma: ou os Portugueses, por exemplo, começam a substituir o acento agudo pelo acento circunflexo, e o nome do nosso primeiro-ministro passará a grafar-se Antônio Costa; ou começam os brasileiros a substituir o acento circunflexo pelo acento agudo, e começarão a andar de ónibus.

 

Um dos povos terá de abdicar destes pormenores, que não são poucos.

 

Ou os Portugueses começam a contatar os brasileiros; ou os brasileiros terão de contactar os portugueses.

 

Ou os Portugueses começam a anistiar condenados políticos; ou os Brasileiros amnistiarão os condenados injustamente no Brasil.

 

Com esta barafunda, até os problemas dos olhos passaram a ser exclusivos dos ouvidos. É que anda para aí muita doença óptica a passar por ótica.

 

E estaríamos aqui até domingo à noite a dar exemplos.

 

Vamos lá a ver: se querem as duas vertentes da Língua Portuguesa unificadas, fiquemos com a vertente mais culta, que é a europeia, e os Brasileiros que passem a escrever correCtamente, sim, porque são eles que escrevem incorretamente o Português. Nenhum outro povo lusófono mutilou a Língua como o povo Brasileiro mutilou.

 

Daí que se quiserem fazer fatos de factos, chamem-lhe Língua Brasileira, ou outrra coisa qualquer.

 

Não me importo nada. Mas há quem se importe muito.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:14

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