Quem tiver a oportunidade de ver ou rever, veja ou reveja o princípio da entrevista, que o presidente da República, que NÃO o é da República Portuguesa, deu à TVI.
- A prioridade foi para o livro infantil, para as crianças, e sabemos que os livros infantis são TODOS acordizados, inclusive as novas edições de autores que abominavam o AO90, como, por exemplo, Sophia de Mello Breyner (como foi possível os filhos permitirem tal insulto à sua memória?).
A aposta foi para as crianças e para os jovens porquê?
Porque, para os acordistas, são as crianças e os jovens que transportarão a semente da Variante Brasileira do Português, que Marcelo tanto quer ver enraizada em Portugal, chegando, para tal, a violar a Constituição da República Portuguesa, algo que o governo e Parlamento também fazem, todos a mando do algoz-mor da NOSSA Língua, o qual, para tal, elaborou uma cassete, que circula por aí, arrastando uma repugnante mentira, esperando que essa mentira repetida milhares de vezes passe a ser verdade. Porém, esquecem-se eles de que a verdade é mais poderosa do que a mentira. A verdade é como o azeite: vem sempre ao de cima. E mais dia, menos dia, essa verdade virá ao de cima, e os mentirosos serão desmascarados.
- Marcelo recomendou aos PAIS das crianças para levarem este e mais aquele e mais aqueloutro livro, e os Pais foram a correr comprá-los como carneirinhos: acriticamente. É nisto que Marcelo Rebelo de Sousa aposta, para que a Língua Portuguesa seja destruída.
Esta sua obsessão pelo Brasileiro, e o DESPREZO que ele votou a um Grupo Cívico de cidadãos que lhe enviaram um APELO, para que cumprisse a alínea 3ª, do artigo 11º da Constituição da República Portuguesa [voltarei a este assunto para dar mais pormenores anormais acerca deste desprezo] fez-me lembrar o que disse Alexandre Soljenitsyne, preso político do regime comunista soviético. As suas obras revelaram ao mundo as atrocidades cometidas nos gulags, campos de concentração soviéticos, onde morreram milhares de pessoas: «Para destruir um povo é preciso destruir as suas raízes».
Estamos a ver Portugal a esvair-se, a ser entregue a estrangeiros, porque, na verdade, a política orquestrada pelos decisores políticos portugueses é a de destruir o Povo Português. E como se destrói um Povo? Destruindo a sua LÍNGUA, os seus valores, a sua História, a sua Cultura, enfim, as suas RAÍZES, plantando novas sementes que podem levar à extinção o Povo que uma indigna facção de apátridas, metidos lá no seu latíbulo, está a tentar destruir.
Imagem de Soljenitsyne: AFP via Getty Images
Como posso calar-me, perante esta ignominiosa tentativa de implantarem em Portugal uma linguagem que NÃO identifica Portugal?
Isabel A. Ferreira
Está a realizar-se uma Cimeira do Clima, no EgiPto, palavra que, em todo o mundo, é grafada com pê, até porque é o país dos EgíPcios (confirmem vendo os canais estrangeiros de televisão, excePto Itália, que grafa Egitto e o Brasil que grafa Egito).
É absolutamente vergonhoso e a pender para a estupidez que, no NOSSO País [que, queiram ou não queiram, gostem ou não gostem, os actuais governantes portugueses, incluindo o presidente da República Portuguesa - mais brasileira do que portuguesa - ainda é (até ver) um País Europeu], graças a uns média servilistas (salvo raras excePções), se grafe Egito, à brasileira, como se o Egito fosse o País dos Egícios.
Vou repetir-me mas tem de ser: eu, que aprendi a ler e a escrever no Brasil (fui para lá com dois anos, já a saber falar, porém, de certeza absoluta que, com essa idade, nunca precisei de pronunciar a palavra EgiPto). Contudo, quando fui para a escola primária, uma vez ou outra (já não me lembro) talvez pudesse ter esbarrado com as palavras EgiPto e EgíPcios. Talvez. Não sei. Mas de uma coisa, eu lembro-me: vim para Portugal a pronunciar o pê, de EgiPto, tal como pronunciava o pê, de EgiPcios, de EgiPtólogo, de EgiPtologia, algo que, até hoje continuo a fazer, até por uma questão de Lógica. EgiPto deriva do Latim AegyPcius; e as restantes derivações têm origem em EgiPto. Como se pode pronunciar e escrever Egito, sem o pê?????
Como se explica a uma criança que tem de pronunciar e escrever Egito sem pê, e EgíPcio com pê, se Egípcio deriva de EgiPto? Que lógica terá fazer derivar EgíPcio de Egito? E uma vez que as crianças NÃO são parvas, logicamente têm a tendência para escrever e pronunciar o pê de EgiPto. Não sei se foi esse o meu caso, pois no Brasil pronunciam Egito e escrevem Egito, à italiana, mas sem pê duplo. Só sei que desde sempre, desde que me conheço a falar e a escrever, pronuncio o pê de EgiPto, e escrevo-o, porque é LÓGICO que assim seja.
Nós somos Portugueses. E presumo que a SIC, a TVI, a CNN Portugal, a RTP3, a CMTV são canais de televisão europeus. Ou não serão?
Querem ver que não são, para apresentarem a vergonha que se segue, desviando-se dos canais televisivos da Europa, que estão em direCto do EgiPto? E os de cá estão em dirêtu do Egito???? E estas duas palavrinhas estranhas nada têm a ver com Português, nem com a Europa, nem com Línguas indo-europeias, nem com uma Língua derivada do Latim.
Já agora, sabem porque é que eu escrevo os nomes das Línguas em maiúsculas? Um dos motivos (porque há o gramatical) é porque NÃO hei-de escrever, se os acordistas escrevem o aberrativo «acordo ortográfico de 1990» em maiúsculas? O que é que o AO90 é a mais do que as Línguas Indo-Europeias, para ser escrito em maiúsculas, e a Língua Portuguesa opu as outras Línguas, em minúsculas?
Não estaria na hora de parar com esta IRRACIONALIDADE LINGUÍSTICA e dar a César o que é de César, ou seja, devolver a Portugal a sua grafia portuguesa, para não parecermos estúpidos aos olhos da Europa e do mundo?
É que Egito e direto são duas palavras brasileiras. E nós somos Portugueses e temos a NOSSA Língua, que é da Família Europeia. E os Brasileiros NÃO têm o direito de escrever Egito e direto e chamar a isto Português. Porque NÃO é. Chamem-lhe Brasileiro, porque É, e muito bem.
Isabel A. Ferreira
A Associated Press é uma cooperativa cujos proprietários são os jornais e estações de rádio e televisão norte-americanos, e aquele Egito escrito pela AP está obviamente à brasileira.
Isto tem um nome, que não me atrevo a dizer alto…
Entretanto, recolhi vários textos que, ultimamente, têm vindo a público, todos indicando um único caminho: o da anulação do AO90.
Portugal é o único país da (mal) dita CPLP que faz questão de exigir que o apliquem, mas pior do que isso, é que há quem o aplique servilmente, sem questionar, ainda que não tenha de o aplicar, porque não existe lei alguma que o obrigue.
Sabemos que vivemos no muito anti-democrático regime do eu quero, posso e mando, apesar de essa não ter sido a vontade do Povo, que votou nos que agora querem, podem e mandam. Mas eles insistem: eu quero, posso e mando, porque fui eleito para querer, poder e mandar, ainda que não seja essa a vontade da absoluta maioria do Povo.
Isto também tem um nome: ditadura.
Por isso, é urgente encostar à parede os que querem, podem e mandam, exigindo-lhes, em uníssono que quem não sabe querer, poder e mandar deixe nas mãos de quem SABE a gestão da Língua Portuguesa, porque nem sempre querer, poder mandar é sinónimo de competência, de responsabilidade, de racionalidade e de compromisso com o que é melhor para Portugal e para os Portugueses. E o melhor para Portugal e para os Portugueses NÃO É sermos, linguisticamente, uma servil colónia do Brasil. Ponto.
Deixo-vos com um pequeno (porque a lista é enorme) apanhado de argumentos racionais, preconizados por pessoas com competência na matéria, e com ónus suficiente para acabar com este insulto à Cultura Linguística Portuguesa. É necessário clicar nos links.
Como é possível dizer isto tão impavidamente, senhor presidente da República Portuguesa, quando o senhor é um dos grandes culpados do estado caótico do ensino da Língua de Camões, que, a todo o custo, quer transformar em Língua de Machado de Assis, que não é pior ou melhor do que a Língua de Camões, apenas uma variante da nossa própria Língua? Como pode não ter a noção do que diz? Para melhorar o ensino da Língua de Camões é necessário que se extermine o AO90; que se devolva a Portugal a grafia portuguesa; e se prepare os professores para um ensino da Língua Portuguesa, com a máxima EXCELÊNCIA.
Isabel A. Ferreira
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Os malefícios de um provincianismo mental acrítico e fascinado pelo novo (Maria do Carmo Vieira)
«Nem a TLEBS [Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário], com as suas fastidiosas e aberrantes descrições, nem o AO90, com os “seus erros, imprecisões e incoerências”, propiciam uma reflexão sobre a Língua. Duas aventuras idênticas no seu provincianismo mental, obviamente acrítico e fascinado pelo novo!»
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A cassete riscada e espantosamente ultrapassada, do Ministro dos Negócios Estrangeiros, e que Miguel Sousa Tavares não soube aproveitar para destruir, logo ali.
https://www.facebook.com/watch/?v=1097137027484405
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Gente que não tem noção [por Rui Valente]
«Chegados a este ponto, para os movimentos independentistas brasileiros a minha mensagem só pode ser esta: andem lá com isso! E se os rótulos de “neo-colonialistas” ou de geradores de “preconceito linguístico” ajudarem, venham eles. Mas depressa! — não vá algum iluminado do Acordo Ortográfico lembrar-se de manter em Portugal a ortografia do AO90, mesmo quando já não houver (oficialmente) acordo algum.»
https://cedilha.net/ap53/2021/06/gente-que-nao-tem-nocao-por-rui-valente/
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Manuel Matos Monteiro entrevistado por Carlos Mendes no programa “Autores” (TVI) onde se fala da mixórdia ortográfica gerada pelo AO90
https://tviplayer.iol.pt/programa/autores/556c98760cf234bd4ef57632/video/60b9e43f0cf223efcbb468da
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Nove argumentos contra o Acordo Ortográfico de 1990 (Manuela Barros Ferreira)
Aqui fala-se de nove argumentos, mas poderiam ser noventa…
https://expresso.pt/opiniao/2016-05-11-Nove-argumentos-contra-o-Acordo-Ortografico-de-1990
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(Des)Acordo Ortográfico (Nelson Valente)
Onde se diz que o português brasileiro precisa de ser reconhecido como uma nova língua. E isso é uma decisão política.
https://www.diariodaregiao.com.br/secoes/blogs/artigos/2021/05/1233293--des-acordo-ortografico.html
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Entrevista ao Manuel Pessôa-Lopes
3 - O que é que o leva a ser contra o novo acordo ortográfico?
Leva-me tudo! O denominado acordo ortográfico – qual novilíngua do livro «1984» de George Orwell, destina-se a aniquilar a etimologia na língua portuguesa, a destroçar as nossas raízes culturais, a inibir a nossa capacidade de raciocinar, a controlar o pensamento e a matar a nossa a identidade.
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De Rerum Natura: PRONOME NO LUGAR CERTO É ELITISMO (Eugénio Lisboa)
«A minha opinião sobre o Acordo Ortográfico é simples e transparente: trata-se de um exercício tão monumentalmente fútil quanto dispendioso. Um formidável desperdício que nunca resolverá o problema que ostensivamente visa resolver: a “defesa da unidade essencial da língua portuguesa” (cito João Malaca Casteleiro e faço notar que ele não fala em “unidade ortográfica” mas sim em “unidade essencial da língua portuguesa”).»
http://dererummundi.blogspot.com/2021/06/pronome-no-lugar-certo-e-elitismo.html
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Entrevista ao Ivo Miguel Barroso
«O que é que o levou a ser contra o “Acordo Ortográfico” de 1990? Desde que foi imposto pelo 2.º Governo de José Sócrates, quais foram os problemas que este “Acordo” causou e de que forma tem prejudicado a língua e a cultura?
Ivo Miguel Barroso – Resumidamente, razões jurídicas, razões linguísticas e razões de cidadania. Na minha opinião, o Tratado do AO90 é inconstitucional, na sua totalidade, por violação do artigo 43.º, n.º 2 da Constituição: o Estado não pode programar a cultura e a educação segundo quaisquer “directrizes estéticas, políticas, ideológicas” (…) »
https://projectovidaseobras.wixsite.com/blog/single-post/2016/10/14/entrevista-ao-ivo-miguel-barroso
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O tal Acordo Ortográfico serve apenas para semear grandes desacordos (Lira Neto)
«(…) Assim, na narrativa do prólogo, que se passa na Nova York nos dias atuais, substituiu-se “ônibus” por “autocarro”; “celular” passou a “telemóvel”; “terno” (conjunto de calça, paletó e gravata”) virou “fato”. A propósito: Nova York está lá como Nova Iorque; Amsterdã, como Amsterdão.»
«Porque alguém decidiu, por gosto ou conveniência (falta saber quantos milhões de euros saiu do erário público), alterar determinados vocábulos, eis a Língua Portuguesa no seu melhor…»
Um texto de Amadeu Mata, que mata a pretensão dos políticos que nos desgovernam, e põe de rastos os seus muito leais e submissos seguidistas.
De leitura obrigatória.
Isabel A. Ferreira
Texto de Amadeu Mata
Porque alguém decidiu, por gosto ou conveniência (falta saber quantos milhões de euros saiu do erário público), alterar determinados vocábulos, eis a Língua Portuguesa no seu melhor…
A evolução da Língua Portuguesa, segundo os acordistas tem destas coisas.
Como já não somos o país que deu origem à Língua Portuguesa, a partir de agora vai ser assim:
No Brasil, final do século XIX, do ponto de vista político, interessou fazer uma simplificação abusiva do português, promovendo a diferença, aproximando-o do crioulo então praticado pelos analfabetos.
Depois de criados, o hábito de uma escrita desigual, agora é difícil conseguir um entendimento.
Com o argumento de que a esmagadora maioria pratica este português simplista, os políticos (outra vez eles) não se importam de colonizar a meia dúzia (10 Milhões) de falantes deste lado do Atlântico.
Não percebo como é que por um lado se privilegia a diferença, (são os mesmos), e por outro se elogia a uniformização.
Será que o Professor Malaca Casteleiro nunca ouviu falar na regra gramatical das consoantes mudas que servem para indicar que as vogais que as antecedem devem ser pronunciadas abertas?
Se não escrevermos o “c” em “director”, em vez de pronunciarmos “dirétor” teremos que pronunciar “dir’tor – “e” fechado e tantas outras palavras como por exemplo objectivo, activo, actual, etc., etc. ...
Porque se há-de tirar o ‘c’ da palavra “acto”? Para ficar “ato”, igual ao “ato” do verbo “atar”?
Por causa dos acordistas cortarem os “c” e os “p” a eito, deu origem a vocábulos inexistentes na Língua Portuguesa.
Recepção por (receção), decepção por (deceção) excepção por (exceção), espectador por (espetador)…etc., etc., palavras estranhas à Língua Portuguesa de Matriz indo-europeia.
“Facto” passar a “Fato”? – Não, o “c” até nem é mudo, pronuncia-se.
“Pacto” passar a “Pato”? – Não, nunca, o “c”, além de não ser mudo, pronuncia-se.
“De fato está cagado” e não “de facto o cágado”, ou “de fato é corruto” e não “de facto é corrupto”, ou passar a mão pelo pelo do cão e não “ passar a mão pelo pêlo do cão”.
Como poderemos distinguir os tempos presente e passado em formas verbais como “acabamos”, presente, e “acabámos”, passado, já que de uma assentada, os acordistas em todas as palavras acentuadas na penúltima sílaba retiraram o acento?
À conta do aborto ortográfico já anda por aí muito boa gente a pronunciar da mesma maneira as duas formas verbais, com a respectiva confusão inerente, e o manda-chuva do AO90, o SS cometeu este erro, numa entrevista dada à TVI e ficou admirado, por ter sido chamado à atenção, pelo entrevistador da “patacoada” pronunciada, isto só denota a falta de cultura, prepotência e respeito deste senhor.
Afinal, qual é o Património Imaterial mais importante de uma comunidade?
É seguramente, o instrumento de comunicação, a LÍNGUA, as pessoas de bom senso e carácter assim o reconhecem e exigem.
Os “iluminados” usam o argumento da palavra “pharmacia”, que passou a “farmácia”, para justificar o recente acordo ortográfico… Mas esquecem que essa grafia partiu de iniciativa nacional, e não externa, no ano de 1945!
Tratou-se de substituir o fonema grego PH, pela letra do NOSSO alfabeto latino F (com o mesmo som). [Fernando Pessoa escrevia pharmacia, mas Fernando, e não tinha razão de ser].
Também à revelia de todos, entre os quais os maiores especialistas da Língua, os escritores, os poetas e os “usuários” utilizadores da Língua em geral, fizeram alterações arbitrárias à maneira de escrever o Português, com a cumplicidade oportunista de muitos.
“Coscuvilheiro/a” passou a “Cusco/a”. “Coscuvilhice” passou a “Cusquice”. Isto é evolução.
Com o advento da informática e os computadores mais antigos a não reconhecerem correctamente os acentos, as pessoas habituaram-se a “esquecê-los”, sobretudo no serviço do “messenger”, do “MSN”, e nos velhinhos “Mirc” e “Chat”, que desconfiguravam os acentos, e o mesmo se verificava nos primeiros telemóveis no serviço de mensagens escritas.
Para poupar tempo e espaço, os mais jovens inventaram uma escrita estenográfica, que a maioria dos adultos não entende, mas ninguém condena esta tendência, a não ser quando se trata do ambiente escolar, obviamente!
Será isto evolução da língua, ou dentro de anos teremos como oficial uma escrita abreviada para algumas palavras: “Que” passará a “K”; “Quê” passará a “Ke”; “Porque” passará a “Pk”; “Porquê” passará a “Pke”; “Queres” passará a “Keres” ou “Kers”; “Achas” passará a “Axas” ou “Axs”; etc., etc., etc..
Foi um escândalo quando passou a constar a palavra “bué”, de origem africana, no Dicionário da Língua Portuguesa!
Considera-se uma aberração, mas quase todos se habituaram a dizê-la, mas há muita gente que não a diz nem a escreve, talvez apenas por não gostar mesmo da palavra. É considerada um africanismo, porque não? Isto é evolução.
A palavra “computador” apareceu no nosso dicionário há pouco mais de 25 anos, e é um estrangeirismo, anglicismo (“computer”). Isto é evolução.
Agora já temos, também no dicionário, “software” e “hardware”, anglicismos, que não conseguimos arranjar palavras em Português para adaptação. Isto é evolução.
Quase todos usamos, em informática, o sistema operativo “Windows”, e ninguém teve a ousadia de traduzir para “Janelas”, seria uma comédia. Isto é evolução.
Quando apareceram os “Compact Disc”, ainda houve algum tempo em que se pronunciava o anglicismo, mas passou a dizer-se naturalmente disco, e a designar-se o “velho” disco como “disco de vinil”, e depois agarrou-se o (ainda actual) “CD”. Isto é evolução.
Quando apareceram os filmes em CD de grande capacidade, designados “DVD”, ninguém tentou contornar o acrónimo e em todo o mundo diz-se DVD. Isto é evolução.
Muita gente não deve saber que a palavra “etapa” é um galicismo, estrangeirismo de origem francesa. Nas competições de ciclismo ninguém se dá ao trabalho de substituir esta palavra. Isto é evolução.
O que dizer dos anglicismos desportivos? Futebol, Basquetebol, Andebol, Voleibol (que já se diz e escreve Vólei), Hóquei, Ténis, Beisebol, Râguebi (que ainda há quem teime em dizer “reibi”, ou “reiguebi”). Isto é evolução.
Os espanhóis ainda se deram ao trabalho de traduzir algumas, como “Balomano”, “Baloncesto”, e nos Estados Unidos da América chamam ao verdadeiro futebol de “soccer” (lêem “sóquer”)! Manias.
No Brasil até se diz “futchibó” (eles chamam a esta palavra evolução)!
Tendo em conta a quantidade de povos e civilizações que passaram pela Península Ibérica e a povoaram, deixando vestígios ao nível da escrita e alguns ablativos, ninguém pode afirmar que a nossa língua ficou ou quer ficar estática.
Temos escrita alfanumérica de origem árabe e romana, palavras de origem árabe, castelhana, anglo-saxónica e africana, por exemplo, e agora querem chamar-nos de “velhos do restelo”, “atrasados”, “preguiçosos” por sermos uns chatos que não queremos “apagar” umas consoantes e uns “h” mudos, que nunca chatearam ninguém, quando afinal os brasileiros têm o “timi”, que escrevem “time” e dizem “tchimi”, um anglicismo (“team”), enquanto nós dizemos e escrevemos “equipa”, um galicismo (“équipe”); eles dizem e escrevem “copa”, um anglicismo (“cup”), enquanto nós dizemos e escrevemos “taça”;
Eles dizem e escrevem “torcida”, nós dizemos e escrevemos “adeptos”; eles dizem “vai ‘txi’ cátá”, enquanto nós dizemos “vai à merda”; eles dizem “panaca”, enquanto nós dizemos “panasca”, e afinal eles é que têm uma letra a menos!
Eles chamam de “galera” ao público dos concertos, nós usamos essa palavra no que se refere a camiões TIR!
E por falar em CAMIÕES, eles ainda dizem “CAMINHÕES”, que pode remeter para o verbo caminhar! Para esta palavra não quiseram acordo ortográfico!
Nós dizemos e escrevemos BILIÃO, que no nosso sistema de contagem vale muito mais que Mil Milhões, enquanto eles dizem “Bilhão” (que mais parece uma bilha muito grande), e lá, vale o mesmo que cá, Mil milhões! Para esta palavra também não quiseram acordo ortográfico!
Nós dizemos “stress”, embora escrevamos “stresse”, eles dizem “istressi” e escrevem “estresse”. Não quiseram acordo ortográfico!
Por acaso alguém deixou de escrever “Humidade”? “Hoje”? “Homem”? “Horta”? “Hábito”? Claro que não! Se eles omitem o “H” isto é lá com eles, mas respeitem as diferenças dos outros oito países de expressão portuguesa: Portugal, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor e até mesmo Macau e Goa.
Na palavra Egipto não se pode eliminar o “p”, porque se pronuncia! Todas as pessoas que se prezam, a pronunciam, se assim não fosse os seus habitantes não se chamariam Egípcios mas sim Egítios ou Egícios ou outro nome qualquer ao sabor dos acordistas.
FACTO e CONTACTO permanecem FACTO e CONTACTO, e não passará a “FATO”e CONTATO, como se vê escrito por toda a comunicação social, incluído no diário da república, jornal oficial do Estado, o que é muito grave, denota que os deputados da Nação e os correspondentes órgãos de soberania, estão-se nas tintas para a sua leitura, e como responsáveis deviam dar o exemplo, chamando à atenção para estas situações.
Já dizia Voltaire: “É muito perigoso ter razão em assuntos sobre os quais as autoridades estabelecidas (regime autoritário) estão completamente equivocadas.”
É muito perigoso ter razão quando se denunciam palavras substituídas por outras ao sabor dos acordistas, a saber:
Recepção por receção, e a palavra recessão!
Concepção por conceção, e a palavra concessão.
Etc., .etc. …
Quando o sábio aponta a Lua, os idiotas olham para o dedo... Isto para dizer o quê? Sempre que alguém divulga estes crimes de lesa-língua, as pessoas atacam o denunciador e deixam os infractores em paz, isso só acontece num governo de faz de conta mais os seus súbditos delatores.
Os verdadeiros responsáveis são os políticos e um sistema de justiça que apenas anda preocupado com os anjos e se têm ou não sexo....
Quem cala consente, é bem verdade, e quem vota nestes partidos acordistas ps e psd e cds e BE, que fazem isto há anos, é cúmplice.
O que eu penso é que este Acordo é uma grande merrda – com dois erres, que é como os brasileiros pronunciam!
O que faz sentido é respeitar a evolução das grafias dos vários países e plasmá-las no papel.
Segundo dizem os defensores do Acordo Ortográfico (aborto) ninguém é dono da Língua, mas sempre que o dizem (políticos) estão a tornar-se donos dela, com a agravante de o terem imposto à viva força (Estado, especial incidência à Educação).
Não sendo ninguém dono da Língua, é preciso respeitar as especificidades dos vários donos, a Língua é a coisa mais livre que há, façam o favor de não a aprisionarem.
Inventou-se um problema real que não existia, e enquanto não se acabar com ele, andaremos sempre a tropeçar e a viver nesta mixórdia inventada por analfabetos.
A verdade é só uma: fizeram o AO90 porque já havia o plano de encherem Portugal de Brasileiros e assim também é mais fácil para os estrangeiros aprenderem porque não há referências etimológicas — que agora se calhar até as consideram fascistas e autoritárias.
Isto é um produto deliberado da canalha miserável que governa este buraco — e da rataria subserviente que a apoia.
E só vai lá com uma guerra entre os bons e os maus.
A forma como falam os brasileiros é cheia de gerúndios, pronomes trocados e palavras desconhecidas. E é esta, a língua imposta aos portugueses…
Não quero ir ao dicionário quando comprar um produto para descobrir o que é “pimbolim”, cardaço, planilha, bate-papo, e muitos mais.
Como todo o processo da mixórdia ortográfica vem de gente analfabeta, que cozinhou toda esta esta tramóia, temos de acabar com este sistema de coisas que coloca o PODER ABSOLUTO nas mãos da Maçonaria e dos Partidos Políticos (constituídos maioritariamente por maçons), enquanto o Povo não passa da massa ESCRAVA que sustenta tudo isto.
Temos de acabar com o PODER CENTRAL, arrancar os Municípios das mãos da corrupção e entregá-los aos HOMENS BONS, sérios e honrados, que, juntamente com as famílias de cada Município, irão recolocá-los no caminho certo.»
Antes de dizer ao que venho, quero deixar aqui bem claro que a Língua Portuguesa é a Língua Portuguesa. Ponto. Uma língua de raiz indo-europeia e greco-latina. Ponto. Uma Língua que absorveu o léxico dos vários povos que viveram na Península Ibérica (*), tais como os Celtas, os Iberos, os Lusitanos, os Romanos, os Suevos, os Visigodos, os Árabes. A Língua assimilada de todos estes povos constitui a Língua Portuguesa. Ponto. A Língua dos Portugueses. Ponto.
(*) Para quem não sabe, a Península Ibérica está situada na parte mais ocidental da Europa, e jamais pertenceu à América do Sul.
Esta imagem já tem algum tempo, mas continuamos a levar com medidas de coação (cuâção), todos os dias, em todos os canais televisivos e jornais acordistas online. No que respeita ao AO90, não sei qual é a posição do José Alberto Carvalho (que conheci quando trabalhava na RTP, e sempre o tive como um Jornalista de excelência, profissionalmente e humanamente falando. Mas que esta “coação”, nesta imagem, não diz a treta com a careta, não diz, caro José Alberto. Não diz. E como é lamentável! Até porque nada obriga um Português a coar medidas. Se bem que saibamos que não é o jornalista que escreve os rodapés, ele poderia, ao menos, exigir que se escrevesse correCtamente, os rodapés das suas notícias.
Pois é. Isto vai por aí uma “coação” pegada, na nossa muito subserviente comunicação social, destituída de qualquer brio profissional e de conhecimentos básicos da Língua Portuguesa. É que este substantivo feminino lê-se “cuâção”, (e posso garantir que apenas os ignorantes lêem esta palavra abrindo o primeiro a), e o significado de coação (cuâção) - de coar + sufixo ação - nos dicionários de Língua Portuguesa (**), é a acção ou o resultado de COAR (do Latim "colare"), de filtrar um líquido; é sinónimo de coadura = passagem de um líquido pelo coador, ou o líquido já coado. Nada tem a ver, portanto, com COACÇÃO (do Latim "coactio") = obrigar ou impedir pela intimidação, pela força ou pela violência = constranger = forçar. Ou seja coação e coacção são palavras com origem diferente, logo, com significado diferente.
É que nem todas as consoantes não-pronunciadas podem sem dispensadas, porque sim... Daí ser obrigatório PENSAR a LÍNGUA, para não se cair no disparate.
(**) Nestes, não se incluem os dicionários acordistas que, cheios de erros básicos, são bons apenas para fazer fogueiras no Inverno (com I maiúsculo).
Isto é simplesmente, uma vergonha!
Há uns tempos, publiquei um texto sob o título (clicar para ver)
onde se refere a “moda” de os governantes andarem por aí a coagir (obrigar a fazer ou a não fazer algo, usando a chantagem, a força ou outro processo violento ou moralmente inadmissível, que nada tem a ver com COAR) deputados da Nação, quando se trata de votar matérias tabus, no Parlamento. Ora o AO90 (entre outras) é uma matéria tabu no Parlamento, a qual convém ao ministro dos Negócios Estrangeiros, ao primeiro-ministro e ao presidente da República silenciar ou puxar a brasa para a sardinha deles, quando se trata de votar.
Muitas vezes me pergunto o que levará “profissionais” da comunicação social portuguesa a escrever e ler mal a nossa Língua?
Há três hipóteses:
- ou já nasceram servilistas, e como tal não deviam ocupar cargos que dizem respeito à coisa pública;
- ou fazem-se de servilistas, a troco de dinheiro;
- ou sujeitam-se a ser servilistas, com medo de serem despedidos.
Conheço alguns que se encaixam nas duas primeiras hipóteses e, portanto, são o que são, e a mais não são obrigados.
Também conheço muitos que, com medo de serem despedidos, sujeitam-se ao servilismo. E isso é terrível.
A mim, se me dissessem: «Pagamos-te para fazeres-te de parva, ou vais para o olho da rua…», eu escolheria o olho da rua, porque é mais honesto viver a pão e água do que ser servilista. Até porque há alternativas.
Simplesmente, esta geração de “jornalistas” tem medo de se UNIR, em bloco, e enfrentar as feras, e defender, com justa causa, o seu mais precioso instrumento de trabalho: as palavras bem escritas e bem ditas. Ou escrevemos e lemos correCtamente a nossa Língua, ou não há nada para ninguém… Sem jornalistas, a comunicação social PARAVA.
O mesmo acontece nas escolas: se os professores se UNISSEM e se RECUSASSEM, em bloco, a “ensinar” os alunos a escrever segundo a cartilha brasileira, sendo eles cidadãos portugueses, logo, europeus, logo, tendo o direito a ser tratados como europeus, e não como sul-americanos, as escolas PARAVAM. E como é fácil desensinar o que foi mal ensinado! As crianças aprendem e desaprendem tudo, rapidamente!
Conclusão: só os cobardes necessitam da mentira para iludir a realidade. E a realidade é que um tsunami da mais crassa ignorância está a assolar o país e a fazer dele a cloaca linguística da Europa. E o pior, é que quem poderia travar este tsunami, abraçou a cobardia.
Lamentável! Muito lamentável!
Isabel A. Ferreira
Andava eu logo pela manhã a fazer zapping (*) quando me deparei com a imagem mais abaixo referenciada. Então? Estaria sintonizada com um canal televisivo brasileiro?
Não, era mesmo a portuguesa TVI.
Contudo, pode ser portuguesa no nome, mas na escrita é brasileira. Já se vê.
É que em Portugal e nos restantes países africanos de expressão portuguesa dizemos que a Banda conta com mais de um bilião de álbuns vendidos.
Bilião, do francês BILLION.
No Brasil, e apenas no Brasil, é que se diz bilhão. E esta palavra veio referenciada no rodapé, em diversos momentos, durante o programa. Não, não foi gralha. Foi mesmo a intenção de escrever bilhão.
Não me venham dizer que estou a implicar. Porque isto não é implicar. Isto é zelar pela nossa Língua Portuguesa. Somos Portugueses, o nosso país é Portugal, e em Portugal sê português. No Brasil sê brasileiro. Jamais os Brasileiros diriam um BILIÃO. Por que haveremos nós de dizer um BILHÃO, que até soa a uma grande bilha, e, etimologicamente não tem sequer correspondência, na origem francesa da palavra: billion.
Não ficará no ar que os rodapés, nos programas televisivos, estão entregues a mão-de-obra brasileira (quiçá barata e desinformada)?
(*) Para os que não gostam de anglicismos, devo dizer que dizer e escrever zapping é muito mais descomplicado do que dizer e escrever: andava eu a mudar continuadamente de canal televisivo por meio de um comando… A palavra é inglesa, sim. Mas há palavras que traduzidas soam mal e não nos levam directamente ao cerne das questões.
Isabel A. Ferreira
«Podemos livrar-nos de Trump ou até do bicho coroado que nos atormenta, mas tardamos a livrar-nos da pseudo-ortografia.» (Nuno Pacheco)
Por Nuno Pacheco
Por má sina ou fatalidade, há coisas de que não nos livramos. Podemos livrar-nos de Trump, poderemos até livrar-nos do bicho coroado que nos atormenta, mas há um mal que continua a perseguir-nos sem desfalecer e que alastra como uma praga: a pseudo-ortografia. Houve até quem, de forma brilhante e acertadamente, lhe inventasse nome: pentaortografia. Num artigo bem recente, de 5 de Dezembro, no Diário do Minho, M. Moura Pacheco (ao qual, apesar do apelido, não me unem laços familiares) veio explicar de forma sucinta esta magno problema.
Começa assim: “Quando eu aprendi a escrever, havia duas ortografias: a certa e a errada. Agora há, pelo menos cinco. E todas auto-consideradas certas – é a pentaortografia.” Quais são? Ele explica: primeiro, a ortografia clássica ou antiga (a do acordo, ou reforma, de 1945); depois, “a do chamado ‘acordo ortográfico’ que, por sinal, nunca foi acordado”; em seguida, há “a ortografia do ‘super-acordo’ ou dos fanáticos do ‘acordo’. São aqueles que não podem ver uma consoante antes de outra sem que, zelosamente, a façam cair”; em quarto lugar, vem “uma mistura das três anteriores, em doses e proporções ao gosto de cada um, em ‘cocktails’ sortidos de um extenso cardápio.”; e, por fim, a quinta ortografia: “É a que não se integra em nenhuma das anteriores, que está errada à luz de qualquer delas, que desvirtua a fonética, atraiçoa a etimologia, ofende a morfologia e atropela a sintaxe. Uma espécie de sublimação da anterior. Mas é, talvez, a mais popular de todas.” Daí esta conclusão do autor, professor universitário aposentado: “Das duas velhas ortografias, o ‘acordo’ que ninguém acordou conseguiu fazer cinco – a pentaortografia. É o que se chama produtividade cultural!!!” Outra voz que se tem levantado, com regular insistência, contra tal realidade e dando exemplos, é a de João Esperança Barroca, na série “Em defesa da ortografia”, no jornal Cidade de Tomar.
Exagero? Antes fosse. Todos os dias, e é bom aqui sublinhar todos, surgem exemplos desta novilíngua que se vai insinuando pela má escrita e que, sem ameaçar a língua portuguesa (que já resistiu a tanto e há-de resistir a tudo), ameaça impiedosamente a nossa paciência. Alguns exemplos, recolhidos por olhares atentos, permitem uma avaliação sumária de tais misérias.
Na rua, um sinal de proibição de trânsito ressalva excepo [por excepto] acesso à escola”, bem perto de um outro onde se anuncia “Todas as direcções” (à “antiga”, com cç). Na RTP, no Jornal da Tarde, lemos este aviso: “Restrições do fim-de-semana impõem novos horários para espétaculos [!] culturais”; enquanto isso, num anúncio governamental de restrições devido à pandemia, lia-se nas projecções atrás do primeiro-ministro: “Limitação de circulação na via pública nos 121 concelhos, ao fim-de-semana a partir das 13h.” Um desgoverno no aplicar do Acordo Ortográfico de 1990, que, na caça aos hífenes, impôs como norma fim de semana.
Quem diz hífenes diz acentos. Mão zelosa deve ter achado por bem este título “A ERC pode por [em lugar de pôr] em causa a sobrevivência da TVI” (Visão, 24/11). Quanto a “impatos”, “patos” ou “estupefatos”, vão surgindo a eito, apesar de se pronunciar claramente o omitido C em impaCto, paCto ou estupefaCto. No artigo “Costa apresenta plano para investir 43 mil milhões até 2030”, no Observador (22/11), lá vinha: “com menor impato no clima”; o mesmo numa circular de formação escolar, onde se menciona o “impato nos currículos”. Já num antigo artigo da Visão (“Quando a Europa vai à Escola”), apesar de aí se escrever “impacto” sem erro, surge esta linda frase: “É sempre preciso patuar com algo que não é o ideal”; e na TVI (26/2) tivemos ainda esta pérola: “Setor bancário está estupefato com esta decisão.”
Isto já para não falar nos “artefatos tecnológicos” (numa comunicação sobre Tecnologia Educativa), no “julgamento por corrução do ex-presidente Sarkozy” (Lux, 30/11), na “interrução de trânsito” (Câmaras do Machico e do Funchal), ou na “queda de um helicótero” [por helicóptero] em notícias publicadas em 2019 em jornais de Coimbra e da Madeira.
O impato de tudo isto deixa-nos estupefatos. O melhor é ir a um espétaculo, a ver se passa.
... isto, em Portugal, obviamente, que é o que nos interessa.
Já há tanto tempo que se anda a dizer o que o Professor Hélio Alves escreveu recentemente, num artigo publicado no seu mural do Facebook, referenciado mais abaixo!
Mas NADA. Não acontece nada. Não se faz nada. Não se recua, para que possa haver evolução. É o mesmo que falar para paredes. Em São Bento e em Belém não existe gente. Só paredes. E as paredes não ouvem, não vêem, não falam. Daí o silêncio que rodeia a questão gravíssima da Língua Oficial de Portugal que, com o aval do Estado português, perdeu a sua dignidade de Língua, ao transformar-se, ortograficamente, num dialecto de si mesma.
A quem nos devemos dirigir, para exigir que a Língua Portuguesa regresse às sua origens greco-latinas?
Em Portugal não haverá nenhuma entidade idónea, com PODER para anular um “acordo” que jamais foi acordo e só serviu para destruir a nossa Língua e, com ela, a nossa identidade?
Seremos assim tão desprovidos de Portugueses com Poder e ao mesmo tempo Competência (porque os há com Poder, mas sem competência, e os com Competência, mas sem Poder) para desfazer este “acordo” mal engendrado, que substituiu, maioritariamente, a grafia portuguesa pela grafia brasileira?
A quem podemos recorrer?
Isabel A. Ferreira
Por Hélio Alves
«O Acordo Ortográfico é muito simples»
«Fico sempre surpreendido pela quantidade de coisas que a generalidade das pessoas não sabe acerca do chamado "acordo ortográfico de 1990". O erro é meu: a maioria das pessoas não tem tempo para se informar acerca dum assunto que, é bem de ver, os responsáveis sempre fizeram questão de não abrir ao conhecimento público. Além disso, sempre fizeram por enredar o assunto numa teia de complexidades jurídicas absurdas, técnica, aliás, conhecida para fazer passar, à socapa da população, atropelos directos à cidadania.
A questão do AO90 não é a única de ausência de democracia em Portugal, evidentemente. Mas é uma das mais gritantes. Por isso, não custa fixar alguns dos seus aspectos fundamentais, por muito que governo, imprensa e "mass media" façam por querer esquecê-los.
Eis aqui uma enumeração rápida de pontos a fixar por todos:
1- A aplicação do AO90 em Portugal é feita, única e exclusivamente, através duma Resolução do Conselho de Ministros (RCM) e não por uma Lei (ou Decreto-Lei). Isto quer dizer que a Lei ortográfica em vigor continua a ser a mesma que era antes da RCM.
2- A RCM aplica-se exclusivamente à administração pública da República Portuguesa. Isto quer dizer que nenhuma entidade privada é obrigada a cumprir a RCM. Por exemplo: a RTP, como entidade pública, deve cumpri-la, mas a SIC, a TVI e os restantes canais privados não estão obrigados a tal.
3- A RCM destina-se a aplicar em Portugal o chamado Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que é um tratado internacional de todos os países de língua oficial portuguesa (oito). No entanto, o acordo não foi cumprido até hoje. Por isso, conceberam-se estratagemas para o modificar, implementando-o mais rapidamente onde fosse considerado possível.
4- O mais importante desses estratagemas é o chamado Segundo Protocolo Modificativo, de 2004, que permitiu a implementação do AO90 desde que houvesse apenas 3 países a ratificá-lo. A ideia de unificar a ortografia de todos os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) tornou-se, portanto, uma ideia falsa.
5- O AO90 determina que algumas palavras possam ser escritas de mais do que uma maneira, respeitando as pronúncias diferentes de cada país. Por exemplo, segundo o AO90, pode escrever-se "recepção" ou "receção" conforme o país subscritor. Assim, no Brasil deve escrever-se "recepção" porque os brasileiros articulam o P, ao contrário do que sucede entre os portugueses. E assim para algumas centenas de outros casos.
6- A grafia a que a RCM obriga é a versão exclusivamente portuguesa (e não brasileira ou outra) (*) dum acordo internacional que foi modificado para não abranger senão uma minoria dos países de língua portuguesa. E que essa grafia obriga as entidades públicas de Portugal mas não as privadas. E ainda que essa grafia não anulou a Lei ortográfica portuguesa de 1945, com as ligeiras alterações de 1970 - Lei que assim continua em vigor em 2020.
7- Conclusões. Quando se fala (em Portugal) em "seguir o acordo", fala-se de obedecer a uma RCM que não se aplica a privados, que não diz respeito a um tratado internacional (até hoje incumprido) e que nem de longe corresponde à ortografia usada em outros espaços da língua. Obedecer à RCM é falar também em não cumprir a Lei ortográfica que continua em vigor.
Epílogo. A actual versão oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Santos Silva é que o Governo português aguarda pacientemente que os países ratifiquem o AO90. Já lá vão 30 (trinta) anos... Como bem sabemos, a paciência do poder político português para com os outros países não tem tido correspondência na forma como tem tratado os cidadãos.
Advertência suplementar. Os cidadãos não têm de ter mais paciência com o poder político.
Fonte: https://www.facebook.com/helio.alves.7946/posts/3351186184901672
(*) Diz o Professor Hélio Alves: «A grafia a que a RCM obriga é a versão exclusivamente portuguesa (e não brasileira ou outra)». Esta parte não é bem assim. A RCM obriga à grafia brasileira, em 80% (mais por cento, menos por cento) dos vocábulos acordizados, ou seja, mutilados. O AO90 assentou (entre outras) na Base IV do Formulário Ortográfico de 1943, que impõe: Consoantes mudas: extinção completa de quaisquer consoantes que não se proferissem, ressalvadas as palavras que tivessem variantes com letras pronunciadas ou não, adoptado unilateralmente no Brasil. Apenas uns poucos vocábulos e as suas variantes, escaparam à mutilação, porque no Brasil pronunciam-se os pês e os cês e, em Portugal, não. Exemplo: recePção (no Brasil), “receção” (em Portugal) - uma invencionice à portuguesa, um mono ortográfico sem qualquer origem. E como este, os restantes que por aí andam a enxovalhar a Língua Portuguesa, como exceto (“eiscêtu”), aspeto (âspêtu”), perspetiva (p’ersp’tiva”) etc..
No Brasil, o AO90 apenas atingiu a acentuação e a hifenização. Em Portugal, além da acentuação e hifenização, atingiu todos os vocábulos com consoantes não pronunciadas, incluindo os que no Brasil se pronunciam, e nós não (como já referi), e que deu origem aos tais monos ortográficos. (Isabel A. Ferreira)
... isto, em Portugal, obviamente, que é o que nos interessa.
Já há tanto tempo que se anda a dizer o que o Professor Hélio Alves escreveu recentemente, num artigo publicado no seu mural do Facebook, referenciado mais abaixo!
Mas NADA. Não acontece nada. Não se faz nada. Não se recua, para que possa haver evolução. É o mesmo que falar para paredes. Em São Bento e em Belém não existe gente. Só paredes. E as paredes não ouvem, não vêem, não falam. Daí o silêncio que rodeia a questão gravíssima da Língua Oficial de Portugal que, com o aval do Estado português, perdeu a sua dignidade de Língua, ao transformar-se, ortograficamente, num dialecto de si mesma.
A quem nos devemos dirigir, para exigir que a Língua Portuguesa regresse às sua origens greco-latinas?
Em Portugal não haverá nenhuma entidade idónea, com PODER para anular um “acordo” que jamais foi acordo e só serviu para destruir a nossa Língua e, com ela, a nossa identidade?
Seremos assim tão desprovidos de Portugueses com Poder e ao mesmo tempo Competência (porque os há com Poder, mas sem competência, e os com Competência, mas sem Poder) para desfazer este “acordo” mal engendrado, que substituiu, maioritariamente, a grafia portuguesa pela grafia brasileira?
A quem podemos recorrer?
Isabel A. Ferreira
Por Hélio Alves
«O Acordo Ortográfico é muito simples»
«Fico sempre surpreendido pela quantidade de coisas que a generalidade das pessoas não sabe acerca do chamado "acordo ortográfico de 1990". O erro é meu: a maioria das pessoas não tem tempo para se informar acerca dum assunto que, é bem de ver, os responsáveis sempre fizeram questão de não abrir ao conhecimento público. Além disso, sempre fizeram por enredar o assunto numa teia de complexidades jurídicas absurdas, técnica, aliás, conhecida para fazer passar, à socapa da população, atropelos directos à cidadania.
A questão do AO90 não é a única de ausência de democracia em Portugal, evidentemente. Mas é uma das mais gritantes. Por isso, não custa fixar alguns dos seus aspectos fundamentais, por muito que governo, imprensa e "mass media" façam por querer esquecê-los.
Eis aqui uma enumeração rápida de pontos a fixar por todos:
1- A aplicação do AO90 em Portugal é feita, única e exclusivamente, através duma Resolução do Conselho de Ministros (RCM) e não por uma Lei (ou Decreto-Lei). Isto quer dizer que a Lei ortográfica em vigor continua a ser a mesma que era antes da RCM.
2- A RCM aplica-se exclusivamente à administração pública da República Portuguesa. Isto quer dizer que nenhuma entidade privada é obrigada a cumprir a RCM. Por exemplo: a RTP, como entidade pública, deve cumpri-la, mas a SIC, a TVI e os restantes canais privados não estão obrigados a tal.
3- A RCM destina-se a aplicar em Portugal o chamado Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que é um tratado internacional de todos os países de língua oficial portuguesa (oito). No entanto, o acordo não foi cumprido até hoje. Por isso, conceberam-se estratagemas para o modificar, implementando-o mais rapidamente onde fosse considerado possível.
4- O mais importante desses estratagemas é o chamado Segundo Protocolo Modificativo, de 2004, que permitiu a implementação do AO90 desde que houvesse apenas 3 países a ratificá-lo. A ideia de unificar a ortografia de todos os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) tornou-se, portanto, uma ideia falsa.
5- O AO90 determina que algumas palavras possam ser escritas de mais do que uma maneira, respeitando as pronúncias diferentes de cada país. Por exemplo, segundo o AO90, pode escrever-se "recepção" ou "receção" conforme o país subscritor. Assim, no Brasil deve escrever-se "recepção" porque os brasileiros articulam o P, ao contrário do que sucede entre os portugueses. E assim para algumas centenas de outros casos.
6- A grafia a que a RCM obriga é a versão exclusivamente portuguesa (e não brasileira ou outra) (*) dum acordo internacional que foi modificado para não abranger senão uma minoria dos países de língua portuguesa. E que essa grafia obriga as entidades públicas de Portugal mas não as privadas. E ainda que essa grafia não anulou a Lei ortográfica portuguesa de 1945, com as ligeiras alterações de 1970 - Lei que assim continua em vigor em 2020.
7- Conclusões. Quando se fala (em Portugal) em "seguir o acordo", fala-se de obedecer a uma RCM que não se aplica a privados, que não diz respeito a um tratado internacional (até hoje incumprido) e que nem de longe corresponde à ortografia usada em outros espaços da língua. Obedecer à RCM é falar também em não cumprir a Lei ortográfica que continua em vigor.
Epílogo. A actual versão oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Santos Silva é que o Governo português aguarda pacientemente que os países ratifiquem o AO90. Já lá vão 30 (trinta) anos... Como bem sabemos, a paciência do poder político português para com os outros países não tem tido correspondência na forma como tem tratado os cidadãos.
Advertência suplementar. Os cidadãos não têm de ter mais paciência com o poder político.
Fonte: https://www.facebook.com/helio.alves.7946/posts/3351186184901672
(*) Diz o Professor Hélio Alves: «A grafia a que a RCM obriga é a versão exclusivamente portuguesa (e não brasileira ou outra)». Esta parte não é bem assim. A RCM obriga à grafia brasileira, em 80% (mais por cento, menos por cento) dos vocábulos acordizados, ou seja, mutilados. O AO90 assentou (entre outras) na Base IV do Formulário Ortográfico de 1943, que impõe: Consoantes mudas: extinção completa de quaisquer consoantes que não se proferissem, ressalvadas as palavras que tivessem variantes com letras pronunciadas ou não, adoptado unilateralmente no Brasil. Apenas uns poucos vocábulos e as suas variantes, escaparam à mutilação, porque no Brasil pronunciam-se os pês e os cês e, em Portugal, não. Exemplo: recePção (no Brasil), “receção” (em Portugal) - uma invencionice à portuguesa, um mono ortográfico sem qualquer origem. E como este, os restantes que por aí andam a enxovalhar a Língua Portuguesa, como exceto (“eiscêtu”), aspeto (âspêtu”), perspetiva (p’ersp’tiva”) etc..
No Brasil, o AO90 apenas atingiu a acentuação e a hifenização. Em Portugal, além da acentuação e hifenização, atingiu todos os vocábulos com consoantes não pronunciadas, incluindo os que no Brasil se pronunciam, e nós não (como já referi), e que deu origem aos tais monos ortográficos. (Isabel A. Ferreira)
Fico pasmada com a ignorância que por aí vai, no que respeita ao modo como agora se escreve a Língua Portuguesa.
A maioria dos Portugueses não sabe o que é isso do AO90. Quando se pergunta por aí por que escrevem “fatura” em vez de faCtura, a resposta é de pasmar: «Agora escreve-se assim». E porquê? «Porquê o quê?». Por que é que agora se escreve assim? «Ora porque agora é assim, mandam escrever assim». Sabe o que é o Acordo Ortográfico de 1990? «O que é isso?».
Um destes dias, numa estação de serviço na A7, li o seguinte, num aviso colado à máquina registadora: «Se quiser fatura, deve pedi-la quando afatuar o pagamento». E isto já foge ao âmbito do “acordo”.
Ainda estava do lado de cá da fronteira com Espanha. Mas em Espanha não se escreve assim tão mal. Aliás, em país europeu nenhum, se escreve assim tão mal.
Os Portugueses, no seu gosto desenfreado e patológico de imitar tudo o que é estrangeiro, acabam por cair na parvoíce e na deselegância, neste caso, na deselegância da escrita.
Em Portugal, como aliás em todos os países ditos lusófonos, quase ninguém sabe o que é o Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), e as implicações perniciosas da sua aplicação.
E quando nos aparece alguém a dizer (uns, parvamente, outros, ingenuamente): «Ah! Agora escreve-se assim» e lhes falamos, por exemplo, no livro do Embaixador Carlos Fernandes «O Acordo Ortográfico de 1990 Não Está em Vigor» os parvos evocam imediatamente o Malaca Casteleiro (esse é que as sabe!); os ingénuos não se interessam por leituras, estão mais virados para o futebol e para os programas altamente "colturais" dos “casamentos” e "namoros", transmitidos na SIC e TVI, a somar às novelas.
E quem ganha com esta parvoíce de uns, e ingenuidade de outros?
Obviamente, os actuais governantes portugueses, os que se arvoram em "donos da Língua", e que recebem ordens para destruir a Língua Portuguesa e promover o Dialecto do Brasil.
Até porque eles sabem que Portugal é o país europeu com o maior índice de analfabetismo; e também sabem que 80% da população não se interessa nada por estas coisas da Cultura, da Língua e da Identidade Portuguesas, e que as informações cruciais acerca das verdades sobre o AO90 confinam-se a um universo de 20% dos Portugueses.
É uma falácia dizer que o AO90 tem a ver com a evolução da Língua, quando é um tremendo retrocesso passar de cavalo para burro, ou seja, de Língua para Dialecto.
Posto isto, aqui deixo uma informação útil, assente nos pareceres de juristas, de linguistas habilitados (porque os há desabilitados, co mo Malaca Casteleiro e quejandos) e dos estudiosos desta droga alucinogénia chamada AO90, e principalmente baseada no livro: «O Acordo Ortográfico de 1990 Não Está em Vigor – Prepotências do Governo de José Sócrates e do Presidente Cavaco Silva», do Embaixador Carlos Fernandes, que nenhum governante, incluindo o PR, e professores de Português leram, para estarem informados do que é essa fraude do AO90.
- O AO90 agride barbaramente a etimologia das palavras, empobrecendo a ortografia portuguesa, desenraizando-a da sua família indo-europeia;
- O AO90 é tecnicamente insustentável; juridicamente inválido, politicamente insciente e materialmente impraticável;
- O AO90 não tem validade internacional, até porque não passa de uma fraude;
- O AO90 é ilegal e inconstitucional, não estando em vigor na ordem jurídica internacional;
- Os professores ensinam nas escolas portuguesas, sob coacção, uma ortografia baseada na "Cartilha Brasileira", juridicamente ilegal, porquanto não existe lei alguma que o sustente;
- Na ordem jurídica internacional a Resolução do Conselho de Ministros (RCM) Nº 8/2011, que “obrigou” à aplicação do AO90, não tem qualquer valor de lei;
- Não é preciso ser um génio da jurisprudência para reconhecer que Portugal agiu de má-fé e com abuso de poder, ao permitir que o 2º protocolo tivesse força de Lei, uma vez que este protocolo não foi ratificado por todos os países, segundo o tratado original;
- O AO90 é uma burla à Lei Constitucional e aos princípios elementares da Democracia e do Estado de Direito;
- O AO90 viola o princípio da igualdade dos Estados;
- Não existe Lei alguma que o torne obrigatório, a única Lei existente que está em vigor em Portugal e na ordem jurídica internacional é o Decreto-Lei Nº 35.228, de 8 de Dezembro de 1945, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 32/73, de 6 de Fevereiro de 1973, que não foi revogado;
- A Resolução do Conselho de Ministros (RCM) Nº 8/2011, que “obrigou” à aplicação do AO90, não tem valor de lei;
- Nenhum cidadão português pode ser penalizado por se recusar a aplicar o AO90, algo que é ilegal, é uma fraude e não tem validade internacional;
- Rejeitar o AO90 é um acto de cidadania, não punível por Lei;
- Quem aplica o AO90 ou está mal informado ou de má-fé.
- Quem aplica o AO90 é cúmplice de uma ilegalidade, de uma inconstitucionalide, de mentiras e de fraudes cometidas pelos intervenientes;
Consultar este link, para confirmação:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/documentosprovasmentirasfraudes-do-203378
- A aplicação ilegal do AO90 sujeita-nos à vergonha de Angola, Moçambique, Timor, Guiné Bissau e S. Tomé e Príncipe não aceitar o acordo porque têm mais respeito pela Língua Portuguesa do que os portugueses que o aplicam ilegalmente, sendo os governantes, (presidente da República à cabeça, como Chefe de Estado), o primeiro-ministro, os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Educação, os principais responsáveis pelo caos ortográfico instalado em Portugal.
***
Depois disto, a grande e crucial pergunta, que todos os Portugueses devem fazer, principalmente os professores, exigindo uma resposta urgente e objectiva, antes de se curvarem servilmente diante do monstro ortográfico, é a seguinte:
Qual a Lei ou Decreto-lei que obriga os Portugueses a aplicarem o AO90?
É que só uma lei ou um decreto-lei poderá obrigar os cidadãos portugueses a aplicarem a ortografia brasileira, disfarçada de AO90. Onde está essa Lei? E não venham com a RCM Nº 8/201, porque isto não tem qualquer valor de lei.
Ninguém é obrigado a fazer o mesmo que as outras pessoas fazem, só por imitação, ignorância ou servilismo (a isto chama-se carneirada). E carneirada é o que mais há em Portugal.
E não esquecer que passar a palavra sobre esta informação útil é um dever cívico de todos os Portugueses que se prezam de o ser.
Isabel A. Ferreira
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