Eis aqui uma boa oportunidade de as crianças estrangeiras poderem aprender, como segunda Língua, a Língua Portuguesa, o Português CorreCto.
Andam por aí a vender gato por lebre às crianças e adultos estrangeiros , ou seja, dizem-lhes que vão aprender Português, e impingem-lhes o Mixordês, que consiste na fusão do Português, de origem greco-latina, com o Acordês, mais conhecido por AO90, gerado no Brasil, por Antônio Houaiss, e com a Variante Brasileira do Português, a língua escrita e falada actualmente no Brasil. E a isto chama-se enganar as pessoas.
Isabel A. Ferreira
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Cátia Cassiano is a NAATI Certified translator from English into Portuguese. She was born in Lisbon, Portugal, and mooved to Australia in 2006.
Qualifications:
Diploma in Translation - Chartered Institute of Linguists - 2009
Translation Course - British Council - 2006
Legal Translation Course: Contracts II - Tradilínguas - 2016
Legal Translation Course: Contracts I - Tradulínguas - 2015
BBC Advanced English Course - Ediclube - 2003/2004
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in: https://www.facebook.com/photo/?fbid=920255053424722&set=a.430354212414811
Ora Brasileiros, ora Portugueses acordistas não conseguem deixar a Língua Portuguesa em paz.
Os primeiros, porque a Língua Portuguesa é a pedra no sapato deles.
Os segundos, porque venderam a Língua Portuguesa ao Brasil, deslumbrados com os milhões, não tendo em conta que não falamos a mesma Língua: uma é A Língua, outra, é a sua Variante.
Chamaram-me a atenção para o artigo publicado, hoje, no Diário de Notícias, intitulado Língua Portuguesa e os desafios da Inteligência Artificial, da autoria de Ana Paula Laborinho, DireCtora (na grafia em vigor de jure) em Portugal, da Organização de Estados Ibero-americanos.
Esta não será mais uma estratégia para implantar a Variante Brasileira do Português, embrulhada na Inteligência Artificial que, sendo artificial, saberá destrinçar a Língua da sua Variante dependendo de quem estiver por detrás da máquina? E, como sabemos, os Brasileiros, por serem milhões, infiltraram-se em todos os lugares-chave, e é a Variante Brasileira do Português que domina a Internet disfarçada de Português assinalado com a bandeira brasileira, aliás, uma coisa muito feia.
Mediante isto, deixarei aqui alguns exemplos do Brutuguês que a Inteligência Artificial talvez possa vir a usar nos desafios que aí vêm.
Nota: não esquecer que a grafia que está em vigor de jure, em Portugal, é a grafia de 1945.
Isabel A. Ferreira
Há dias, foi publicado no jornal Público-Brasil, um texto intitulado «A língua portuguesa como política pública», da autoria do linguista brasileiro José Luís Landeira, e que a Professora Maria José Abranches, em declarações a este Blogue, considera que «constitui uma boa ocasião para que os portugueses reconsiderem a estupidez da argumentação usada pelos que consideram o AO90 útil, linguisticamente correcto e indispensável para o futuro da Língua de Portugal».
Maria José Abranches recordou ainda «a “brilhante” argumentação do ex-Ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, convicto defensor do AO90 e da "universalização ortográfica", em entrevista ao "Público" (04/02/2009): "Nós afirmamo-nos enquanto identidade e enquanto povo através da língua que falamos e da expansão que demos a essa língua. Neste momento, o número de falantes do português andará pelos 230, 240, 250 milhões. Mas desses 250 milhões, 200 milhões são brasileiros. E eles eram apenas 70 milhões em 1960. De 1960 para 2008, triplicaram, e isso significa fazer 130 milhões de falantes do português, mais do que nós fizemos em todo o nosso passado.»
Esta argumentação, por si só, diz da gigantesca falta de lucidez dos que embarcaram na canoa furada que o Brasil impingiu a Portugal, onde meteu a Língua Portuguesa embrulhada nos 200 milhões de brasileiros, e os nossos políticos, que pensam pequeno, deslumbraram-se com estes números e consideraram que com o Brasil a Língua Portuguesa estaria garantida per omnia saecula saeculorum, o que constitui um desmesurado embuste.
Não vou analisar o texto de Landeira, apenas, a partir dele, quero demonstrar que, uma vez mais, e coisa única e inusitada em todo o mundo, a Língua Portuguesa continua a ser o centro da inquietação dos Brasileiros que, por motivos incompreensíveis – até porque em nenhum outro País colonizado por Portugal, tal aconteceu – nunca se entenderam com a Língua do ex-colonizador, e, por esse motivo, a deslusitanizaram, criando a Variante Brasileira do Português, porque, em nome da verdade, o português brasileiro NÃO existe.
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Vou aqui transcrever apenas os três primeiros parágrafos do texto de José Luís Landeira, para que o leitor possa avaliar o que está errado nisto tudo:
«A relação do brasileiro com a língua portuguesa é complexa. Ou, como brincamos, “deveria ser estudada pela NASA”. De um modo geral, a língua portuguesa é e não é sentida como “nossa”. É a língua pela qual nos comunicamos, amamos, realizamos a nossa vida, somos quem somos, mas é também uma língua de fora que, para muitos, descendentes de imigrantes ou de escravizados, soa como uma realidade aleatória em suas vidas. Isso traz um problema a mais à sua escolarização.
O português brasileiro é plural e, por vezes, rebelde, nega-se a ser domesticado. Curiosamente, é, ao mesmo tempo, conservador e aceita bem novas palavras e muito mal mudanças sintáticas. As razões são muitas. Ocorre-me, por exemplo, que há uns 100 anos, por volta de 1920, na cidade de São Paulo, apenas pouco mais de 20% das pessoas falavam português. A maioria, formada por imigrantes, falava as muitas línguas de onde emigraram. Não houve uma efetiva política pública de aprendizagem do português. Hoje, passeando pelo centro da cidade, entre os muitos africanos, chineses e pessoas de outras nacionalidades, vivencio uma realidade parecida. Talvez se tenha tornado um traço de nossa cultura: deixamos o português solto. Temos dificuldades com as regras.
Apesar disso, a língua portuguesa está na escola. A sua introdução no currículo escolar deu-se de modo tardio em relação a outros componentes curriculares como as matemáticas ou as ciências. Afinal, para que ensinar algo que a pessoa já chega à escola sabendo? Essa pergunta foi respondida com a gramática. Encheu-se o currículo escolar com aulas de gramática do que se considera o "bom português". O resultado não produziu os efeitos pretendidos, pelo menos no Brasil. Apesar dos esforços, há ainda muito descaso com a nossa língua materna e o ensino, por vezes, excessivo de regras não produziu falantes mais eficientes de português. (...)».
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Por que motivo «apesar dos esforços, há ainda muito descaso com a nossa língua materna [???] e o ensino, por vezes, excessivo de regras não produziu falantes mais eficientes de português. (...)»?
Porque a aprendizagem da Língua Portuguesa, da sua Gramática, das suas regras, da sua estrutura frásica bem elaborada, NÃO é para qualquer um, e isto justifica esta obsessão patológica pela Língua de Portugal, sempre em bolandas, na boca dos Brasileiros, e que o Brasil NÃO consegue encaixar como os Africanos, de expressão portuguesa, conseguiram.
Posto isto, e devido a tão grandes dificuldades de aprendizagem, por que o Brasil não deixa em paz a Língua Portuguesa, e assume a Língua Brasileira, que gerou a partir do Português? Este seria o modo mais inteligente de resolver a já cansativa e anómala obsessão dos Brasileiros, por uma Língua da qual NÃO têm a mínima vocação para aprendê-la, e que andam por aí a desrespeitá-la e a transformá-la numa linguagem indigente, sem o menor pudor.
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Dos comentários que se fizeram ao texto (podendo ser consultados ao clicar no link), vou destacar um, que, em parte, corroboro, uma vez que, tendo continuado os meus estudos no Brasil, depois de ter passado por escolas portuguesas, sei bem o que é a pobreza do ensino em geral e particularmente o ensino do Português escrito e falado, naquele país/filho de Portugal. Por isso, afirmo com conhecimento de causa que, de tanto o maltratarem, o Português no Brasil já não existe mais.
Diz Paulo Abreu:
«O Português no Brasil agoniza. É uma amálgama disforme analfabeta de ausência de regras. Institucionalizou-se o tu foi, nóis vai, para mim fazer, para nóis ir lá, etc., etc., etc.; o ensino é pobre; os media tão-pouco ajudam, pois a pobreza escrita e falada é enorme. O Brasil tem 10 milhões de analfabetos, fora os que pouco mais sabem do que juntar duas letras e assinar o nome. O que é visto como " português à solta" mais não é que ausência de ensino e incúria. Cada um diz o que quer, como quer, sem ser recriminado por isso. O português no Brasil agoniza.»
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Posto isto, e dadas as muitas evidências de que há alguma coisa errada com os Brasileiros no que à aprendizagem da Língua Portuguesa diz respeito, não conseguindo cumprir as regras desta que é uma Língua Românica, da Família Indo-Europeia, com cerca de 800 anos de história, deixem em PAZ o Português, e assumam de uma vez por todas a Língua Brasileira – aliás, designação já adoptada por milhares de brasileiros – oriunda da Língua de Portugal, que o nosso Vergílio Ferreira eternizou em 1991, no que foi considerado um dos mais belos textos que se escreveram sobre a Língua Portuguesa:
(...) e da Língua Brasileira ouvem-se os rumores de muitas gentes, e vê-se o Corcovado [que os Portugueses, no século XVI, chamavam o Pináculo, da Tentação]...
Isabel A. Ferreira
A imagem à esquerda, assinalada a vermelho, que ilustra esta publicação, foi-me enviada da Dinamarca, por um Português, que tal como eu, se envergonha dos políticos que temos, por permitir que gente ignorante ande pela Internet a fazer gato-sapato [para quem não sabe, esta expressão significa humilhar] o Povo Português, ao andar por aí a vigarizar descaradamente as pessoas, atirando mentiras para o ventilador, acerca do Português=Língua Portuguesa, induzindo-as ao engano, com a cumplicidade dos decisores políticos portugueses, que sem um pingo de dignidade, permitem-se ser, eles próprios, capachos dos vigaristas.
Eu, pessoalmente, além de sentir vergonha de quem assim se deixa humilhar, sinto também uma profunda desconsideração por todos os envolvidos nesta tramóia, cujo objectivo é dar tratos de polé, ou seja, maltratar intencionalmente a Língua de Portugal, para dar visibilidade à variante brasileira do Português = conjunto de linguajares oriundo da Língua pertencente ao Povo Português, e a mais nenhum.
Como sou Portuguesa, descendente de gente que nunca se deixou calcar por aqueles que pretenderam, ao longo dos séculos, domar Portugal, como se fosse um País que cedesse à fraqueza, à cobardia, à ignorância dos seus invasores, reponho a VERDADE sobre Portugal, os Portugueses e a SUA Língua – a Portuguesa ou Português.
O que anda a circular pela Wikipédia-app é fruto da mais desmedida má-fé, e até passível de um processo-crime, por usurpação da Língua do NOSSO País. E se tivéssemos governantes ou um presidente da República com vergonha na cara, não permitiriam que andassem, por aí, a enxovalhá-los, porque não é apenas a Língua que enxovalham, enxovalham também aqueles que, por LEI, deviam defendê-la, mas NÃO defendem.
Isabel A. Ferreira
Porquê?
Porque estes dois países são os que têm mais ignorantes por metro quadrado, e acham (não pensam) que têm o direito de pôr alcunhas à Língua Portuguesa, com designações que NÃO lhe dizem respeito, até porque a Língua de Portugal foi baptizada como LÍNGUA PORTUGUESA ou Português, e não é pelo simples querer de gente que tem um profundo desafecto pelo que é português, que pode andar por aí a mudar o nome da Língua que pertence a Portugal, e a absolutamente mais ninguém.
NÃO existe português do Brasil, nem português brasileiro, nem português europeu, nem português de Portugal.
Existe, isso sim, a Língua Portuguesa (Português), cuja designação ninguém tem o direito de mudar, por meras conveniências políticas.
E se Portugal fosse governado por políticos com PÊ maiúsculo, e que dignificassem os cargos que ocupam, e zelassem pelos interesses de Portugal, esta vergonhosa e abusiva interferência alienígena na NOSSA Língua, jamais estaria a acontecer.
Olhemos para a Inglaterra, Espanha, França, Holanda... Nenhum destes países ex-colonizadores anda, por aí, com as suas Línguas arrastadas pelo chão, porque NÃO precisam da boleia das ex-colónias para exibirem os seus Idiomas, quase tão antigos como o Português.
Só Portugal, através da pequenez mental dos seus decisores políticos, se presta a este papel de uma repugnante subserviência, que faz dele um país sem eira nem beira, uma autêntica República DOS Bananas.
No Brasil, fala-se e escreve-se a Variante Brasileira do Português, candidata a designar-se como Língua Brasileira, brevemente, tal como o Crioulo Cabo-Verdiano, oriundo do Português, já passou a ser Língua Cabo-Verdiana.
E este é o futuro dos dialectos dos países da CPLP: cada País terá a sua Língua própria: Língua Angolana, Língua Moçambicana, etc.. E porquê? Porque, nesses países, a esmagadora maioria do povo NÃO fala Português, mas sim os seus inúmeros dialectos.
E querem saber mais?
Esse é o caminho mais inteligente a seguir, uma vez que a CPLP é uma organização internacional, formada por países que de lusófonos já pouco têm, e existe um, a Guiné Equatorial, onde nem sequer se fala Português.
A Língua Portuguesa NÃO precisa de ser uma das Línguas mais faladas do mundo, porque jamais ultrapassará as Línguas mais faladas do mundo. E se quisermos preservá-la e que ela seja uma Língua nivelada, em qualidade, às restantes Língua europeias da mesma Família, temos de a desmamar do Brasil.
O texto que se segue foi-me enviado via e-mail.
Isabel A. Ferreira
Pasmei, quando recebi via e-mail a mensagem abaixo referida:
«Envio-lhe este artigo caricato - como tantos neste espaço - publicado entre nós sob a chancela "Público brasil"»
https://www.publico.pt/2024/10/04/publico-brasil/opiniao/lingua-portuguesa-americana-2106501
Tradução: Português (endónimo: Português ou, por extenso, Língua Portuguesa) é uma Língua Românica Ocidental da família das Línguas Indo-Europeias originária da Península Ibérica da Europa. É nos documentos administrativos Latinos do século IX que se registam pela primeira vez palavras e frases escritas em Galaico-Português.
Origem da imagem: https://www.joseantunes.com/ sítio de José Antunes que, sentindo-se um exilado da Língua, quando os jornais em Portugal se fecharam para ele, investiu mais nos espaços de Língua Inglesa para onde já escrevia, entre outros que, entretanto, o convidaram. Custou-lhe muito ser impedido de escrever na sua própria Língua, quando a ela dedicou tantos, e mais 20 ao Jornalismo, e enraivece-se ao ver a forma como hoje se escreve. Todos os que amam a sua Língua Materna se enraivecem.
Quem me enviou o texto chamou caricato ao artigo que está na berlinda, e caricato é uma palavra suave para adjectivar o que ali foi escrito.
Eu nunca li nada tão disparatado, tão sem nexo, tão eivado daquele complexo de vira-lata, que o jornalista brasileiro Nelson Rodrigues usou para caracterizar os seus compatriotas.
O autor de “A língua portuguesa americana”, um linguista que imagino ser brasileiro, mistura alhos com bugalhos; vai buscar, a um passado que já passou e não pode ser modificado, coisas que já não interessam para nada; malha naquele ferro já frio que já enjoa. E não vejo mais nenhum país do mundo, como é o caso do Brasil, a interferir tanto numa Língua que pertence a Portugal, um País livre e soberano [a não ser que Portugal já não o seja] e que não mais lhe diz respeito, até porque já não lhe pertence, devido a uma esquerda da ala mais ignorante a ter deslusitanizado.
O autor introduz um outro modo de insultar Portugal e os Portugueses, chamando à linguagem falada e escrita no Brasil, “português americano”, quando deveria chamar-lhe Variante Brasileira do Português. Até porque o vocábulo “americano” pode ser atribuído aos EUA, mais do que à América do Sul, à qual o Brasil pertence. Quando muito, poderiam designá-la como Variante sul-americana do Português, uma vez que é assim tão importante para os Brasileiros sentirem-se incluídos na América que eles gostariam de ser, mas não são, porque não tiveram capacidade para gerir o espólio deixado pelo ex-colonizador português, assim como os norte-americanos tiveram, para gerir o espólio deixado pelos Ingleses. E desta incapacidade, os Portugueses não têm culpa nenhuma. Porém, até já ouvimos Inácio Lula da Silva, em Madrid, ter o desplante de dizer que a culpa de o ensino no Brasil ser um fracasso é dos Portugueses. Será?
Não sei como é que o Público se deixou levar pela lábia brasileira e permitiu-se criar um jornal, onde Portugal e os Portugueses são frequentemente insultados, no seu próprio País! Bonito serviço!!!!
***
O mesmo e-mail trouxe-me uma análise ao texto A língua portuguesa americana, que passo a reproduzir, por ser do interesse público, e que é exactamente o que eu sinto e penso acerca desta infeliz incursão pela Língua que nasceu em Portugal, há quase 800 anos, e a mais ninguém pertence. Nenhum outro país do mundo se deixou tomar por parvo, como Portugal, em relação ao seu mais precioso símbolo identitário. Que espécie de decisores políticos temos?
Eis os pontos essenciais dessa análise:
- Promoção da ideia que no Brasil existe uma Língua Portuguesa e não a Variante brasileira do Português.
- Lusofobia e Ressabiamento pela Colonização: o autor menciona que muitos brasileiros acreditam que teria sido "mais vantajoso" ser colonizado pelos ingleses, algo comum entre aqueles que vêem a colonização portuguesa de forma negativa. Isso revela um possível ressentimento em relação à herança colonial portuguesa, ignorando os desafios que outras ex-colónias britânicas também enfrentam. Além disso, há uma tendência a desvalorizar as contribuições portuguesas, como se a língua e cultura brasileira de matriz lusa fossem um fardo ou inferioridade herdada.
- Complexo de Inferioridade: o questionar sobre a legitimidade do português falado no Brasil, referindo-se à "língua" como "português americano" para evitar a designação "português europeu", pode ser visto como uma tentativa de distanciamento da herança portuguesa. Isso sugere um complexo de inferioridade ao enfatizar uma diferença que, embora real, pode ser exagerada para afirmar uma identidade própria.
- Incongruências: embora o autor critique a expressão "português europeu", ele também admite que muitos brasileiros fazem uso da Língua Portuguesa na Europa, apontando para uma contradição. Além disso, ele defende que o Brasil deveria se ver como parte da América, sem adoptar superficialmente aspectos dos EUA, mas ao mesmo tempo propõe a adopção de uma nomenclatura que ecoa essa influência norte-americana, o que parece paradoxal.
- Generalizações e Falta de Coerência: o texto faz uma generalização ao sugerir que falar brasileiro é partilhar de uma herança que não foi sempre ética ou nobre, sem explorar as matizes dessa afirmação. Isso gera uma percepção incompleta e reducionista da História e identidade linguística do Brasil, que é mais complexa e diversificada do que a dicotomia sugerida entre "português europeu" e "português americano".
Em resumo, o artigo apresenta uma visão que pode ser interpretada como ambígua e, por vezes, sem surpresa, ressentida em relação à herança portuguesa, enquanto busca simultaneamente afirmar uma identidade distinta, mas que carece de uma base sólida em certos pontos.
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Nem todos em Portugal são parvos e desprovidos de sentido crítico.
Posto isto, penso que já era mais do que tempo de o Brasil abandonar a fase da primeira infância e dar um salto para a fase adulta e crescer como País livre, desatrelando-se de Portugal, porque enquanto andar atrelado ao ex-colonizador, a mendigar a muleta europeia e, muito ressabiadamente, a disseminar, por toda a parte, os maiores disparates sobre uma Língua que já NÃO é a deles, jamais chegará aos calcanhares dos Estados Unidos da América, como sempre foi do seu maior sonho.
Um país só é adulto e livre quando abandona a fase da sua primeira infância, e deixa para trás as suas frustrações, delírios e um desmedido complexo de inferioridade.
Isabel A. Ferreira
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Comentário no «Público brasil»
Os interesses de Portugal NÃO estão a ser defendidos por quem de direito.
O que aqui denunciamos é um INSULTO ao Estado Português e aos Portugueses.
Ontem, precisámos de traduzir do Inglês para Português uma palavra que desconheciamos, fomos ao tradutor do Google e deparámo-nos com isto:
[Antes de prosseguirmos, um aparte: em Português, designamos a Língua da Polónia como Polaco. Polonês é à brasileira, mas somos portugueses e residimos em Portugal, não, no Brasil, portanto, NÃO deveríamos levar com brasileirices, nas nossas buscas, embora, devido às circunstâncias, tenhamos a sensação de que é Inácio Lula da Silva quem manda em Marcelo Rebelo de Sousa, chefe de Estado Português, e este não toma a atitude que qualquer Chefe de Estado tomaria, se a Língua Oficial desse Estado estivesse a ser indevidamente usada ebusada na Internet. Aqui, se quisessem ser honestos, o que deveria constar era simplesmente Português (porque há apenas UM, como o Inglês, o Francês, o Castelhano) e Variante Brasileira do Português, referente ao Brasil].
Ficámos estupfactos. O quê? Existe um Português (matriz) e o Português de Portugal, como se o berço do Português não fosse Portugal?
Fomos ver que “Português” era aquele que não era português, e usámos o vocábulo train, adivinhando o que poderia vir dali, e deparámo-nos com isto:
Trem, é uma palavra pertencente exclusivamente ao léxico brasileiro. Mas a Língua mencionada é “Português”, e em Português não dizemos trem, para designar comboio. Trem (do Francês train) usamos para designar comitiva, trem de cozinha, trem de aterragem, entre outros significados, excePto comboio.
Isto levou-nos a explorar mais. Fomos ver o que nos sairia, no Português (Portugal), e deparámo-nos com isto:
CorreCto. Só que um estrangeiro sabe que Português é Português, assim como English é English, French é French e Castellano é Castellano [já agora, um aviso: o espanhol NÃO existe como Língua].
Então, fomos pesquisar ainda mais. Fomos ver se o Inglês, o Francês e o Castelhano também tinham duas designações: Inglês e Inglês (Grã-Bretanha); Francês e Francês (França); e Castelhano e Castelhano (Espanha).
Não encontrámos nada disso. Apenas Portugal permite que um país estrangeiro se apodere da sua Língua Oficial, e a use e abuse deste modo, a rondar o maquiavelismo.
Tal situação conduz os estrangeiros ao engano: e a isto chama-se FRAUDE, VIGARICE.
O que acontece no tradutor do Google, acontece por toda a Internet: o Brasil apossou-se da Língua Portuguesa, e esta é A língua deles, e nós, Portugueses, ficámos com a variante de Portugal, porque os decisores políticos brasileiros assim o determinaram, obviamente com a autorização subserviente dos decisores políticos portugueses, como parece.
Mas há ainda uma outra situação inadmissível: a de que na opção “Português (Portugal)”, no Google Tradutor NÃO seja possível ouvir a dicção das palavras que, no “Português”, se é permitido ouvir em Brasileiro. A isto chama-se agir de má-fé.
Contudo, o uso e abuso do Brasil dos símbolos da Nação Portuguesa, também está espelhado na eliminação da NOSSA bandeira:
Em Portugal, que pertence à União Europeia, não se fala, nem se escreve Brasileiro. A Bandeira que deve constar neste quadro é a Bandeira Portuguesa, se quiserem ser HONESTOS.
O abuso da bandeira entre bandeiras pertencentes unicamente à Europa, devia ser criminalizado. Isto leva ao engano os estrangeiros. O Brasil anda a espalhar pela Internet informações FALSAS, e a usurpar os símbolos portugueses.
Isto não fará parte de uma necessidade patológica da muleta europeia para se imporem ao mundo?
Por quê isto?
O Brasil ameaçaria Portugal com algo de que os nossos governantes sentem um medo tão terrível que lhes tolhe a inteligência, para se sujeitarem a esta humilhação pública, por todo o mundo? Ou a situação é mais obscura e humilhante do que uma simples alegada ameaça?
Isso é incompreensível e intolerável e deveria merecer intervenção judicial.
Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes
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Nota: para aqueles que NÃO sabem, defender a Língua Portuguesa, o Idioma dos Portugueses, NÃO é sinónimo de insulto, nem de racismo, nem de xenofobia, bem como dizer as verdades também NUNCA foi sinónimo de insultar.
Os interesses de Portugal NÃO estão a ser defendidos por quem de direito.
O que aqui denuncio é um INSULTO ao Estado Português e aos Portugueses.
Ontem, precisei de traduzir do Inglês para Português uma palavra que desconhecia, fui ao tradutor do Google e deparei-me com isto:
[Antes de prosseguir, um aparte: em Português, designamos a Língua da Polónia como Polaco. Polonês é à brasileira, mas EU sou portuguesa e resido em Portugal, não, no Brasil, portanto, NÃO deveria levar com brasileirices, nas minhas buscas, embora, devido às circunstâncias, tenha a sensação de que é Inácio Lula da Silva quem manda em Marcelo Rebelo de Sousa, chefe de Estado Português, e este não toma a atitude que qualquer Chefe de Estado tomaria, se a Língua Oficial desse Estado estivesse a ser indevidamente usada na Internet. Aqui, se quisessem ser honestos, o que deveria constar era simplesmente Português (que há apenas UM, como o Inglês, o Francês, o Castelhano) e Variante Brasileira do Português, referente ao Brasil].
Fiquei estupefacta. O quê? Existe um Português (matriz) e o Português de Portugal, como se o berço do Português não fosse Portugal?
Fui ver que “Português” era aquele que não era português, e usei o vocábulo train, adivinhando o que poderia vir dali, e deparei-me com isto:
Trem, é uma palavra pertencente exclusivamente ao léxico brasileiro. Mas a Língua mencionada é “Português”, e em Português não dizemos trem, para designar comboio. Trem (do Francês train) usamos para designar comitiva, trem de cozinha, trem de aterragem, entre outros significados, excePto comboio.
Isto levou-me a explorar mais. Fui ver o que me sairia, no Português (Portugal), e deparei-me com isto:
CorreCto. Só que um estrangeiro sabe que Português é Português, assim como English é English, French é French e Castellano é Castellano [Já agora, um aviso: o espanhol NÃO existe como Língua].
Então, fui pesquisar ainda mais. Fui ver se o Inglês, o Francês e o Castelhano também tinham duas designações: Inglês e Inglês (Grã-Bretanha); Francês e Francês (França); e Castelhano e Castelhano (Espanha).
Não encontrei nada disso. Apenas Portugal permite que um país estrangeiro se apodere da sua Língua Oficial, e a use e abuse deste modo, a rondar o maquiavelismo.
Tal situação conduz os estrangeiros ao engano: e a isto chama-se FRAUDE.
O que acontece no tradutor do Google, acontece por toda a Internet: o Brasil apossou-se da Língua Portuguesa, e esta é A língua deles, e nós, Portugueses, ficámos com a variante de Portugal, porque os decisores políticos brasileiros assim o determinaram, obviamente com a autorização subserviente dos decisores políticos portugueses, como parece.
Mas o uso e abuso do Brasil dos símbolos da Nação Portuguesa, também está espelhado na eliminação da NOSSA bandeira:
Em Portugal, que pertence à União Europeia, não se fala, nem se escreve Brasileiro. A Bandeira que deve constar neste quadro é a Bandeira Portuguesa, se quiserem ser honestos.
O abuso da bandeira entre bandeiras pertencentes unicamente à Europa, devia ser criminalizado. Isto leva ao engano os estrangeiros. O Brasil anda a espalhar pela Internet informações FALSAS.
Isto não fará parte de uma necessidade patológica da muleta europeia para se imporem ao mundo?
Por quê isto?
O Brasil ameaçaria Portugal com algo de que os nossos governantes sentem um medo tão terrível que lhes tolhe a inteligência, para se sujeitarem a esta humilhação pública, por todo o mundo? Ou a situação é mais obscura e humilhante do que uma simples alegada ameaça?
Isso é incompreensível e intolerável e deveria merecer intervenção judicial.
Isabel A. Ferreira
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Nota: para aqueles que NÃO sabem, defender a Língua Portuguesa, o MEU Idioma, NÃO é sinónimo de insulto, nem de racismo, nem de xenofobia, bem como dizer as verdades também NUNCA foi sinónimo de insultar.
Então vamos a isso, caro João Barros da Costa.
Mas antes, preciso dizer-lhe que está a comentar na publicação errada, e que o meu nome é Isabel A. Ferreira, sendo que este A. faz toda a diferença, porque não me faz ser confundida com muitas outras Isabéis Ferreiras, que circulam na Internet, o que acontece bastantes vezes, e isso é algo que me incomoda, por me responsabilizarem de coisas que não escrevi.
João Barros da Costa comentou o post «A loucura como hipótese», por Henrique Neto às 01:35, 23/09/2024 :
Queluz, Domingo 22 de Setembro de 2024 Cara Isabel Ferreira, o que escreveu contra o "Acordo Ortográfico" tem o meu (parcial) apoio. O seu esforço é interessante mas não é suficiente. A Lei pode ser usada para acabar com o "Acordo Ortográfico". Um "blogue" não (por muito bem feito e escrito que seja). Conheço e conheci (algumas das pessoas já faleceram) apoiantes e não apoiantes, com maior ou menor visibilidade social. A favor: Edite Estrela (possuo um exemplar do livro "A Questão Ortográfica - Reforma e Acordos da Língua Portuguesa", Edite Estrela, Editorial Notícias, Lisboa, 1993, com uma dedicatória dela para mim: "Para João Costa, da Edite Estrela 9/12/93"). Contra: Maria Isabel Dias da Silva Rebelo Gonçalves, Justino Mendes de Almeida, Vitorino Magalhães Godinho. Conheci a Edite quando ela estava a oferecer exemplares do supra referido livro em frente à Estação de Comboios Queluz-Belas. Conheci a Maria na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1990. Conheci o Justino na Uni versidade Livre (Lisboa), em 1984. Conheci o Vitorino em sua casa, na Segunda-Feira 13/12/1999 (levei um exemplar do livro "Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa", Vitorino Magalhães Godinho, Editora Arcádia, S.A.R.L., Lisboa, 3a. Edição, Maio de 1977 e pedi-lhe para escrever uma dedicatória para mim, o que ele fez: "Para João Luís Barros da Costa em incitamento para o seu combate republicano cordialmente Vitorino M. Godinho Dez. 1999" ). Recomendo o livro "A Questão do "Acordo Ortográfico"", Movimento contra o Acordo Ortográfico, Gráfica Maiadouro, Maia, Fevereiro de 1988. O que fazer para retirar Portugal do "Acordo Ortográfico"? Algum partido político português está contra o "Acordo Ortográfico"? Existe alguma associação, legalmente constituída, que esteja contra o "Acordo Ortográfico"? Cumprimentos. |
Esta publicação gira à volta da guerra da Ucrânia, desencadeada por um russo descerebrado, e NÃO à volta do AO90, parido por dois inimigos de Portugal: um brasileiro (Antônio Houaiss) e um português (Malaca Casteleiro) que tiveram o aval cego de vários políticos portugueses, também inimigos de Portugal, desde Mário Soares, que o ratificou. O meu comentário ao seu comentário está a ser publicado como um texto, no lugar que deve estar: «O Lugar da Língua Portuguesa».
O caro João Barros da Costa diz que o que escrevi contra o AO90 tem o seu “(parcial)” apoio. Nesta matéria ou se é CONTRA o acordo ilegal e inconstitucional, que envolve uma gigantesca fraude, que está a destruir a Língua Portuguesa, ou se é a FAVOR. Nesta causa ninguém pode ser parcial, ou corre o risco de ser cúmplice da fraude, contribuindo para o desaparecimento do nosso maior património identitário: a NOSSA Língua.
Depois, o senhor diz que o meu esforço é interessante, mas não suficiente, e que a Lei pode ser usada para acabar com o acordo ortográfico (por que hei-de escrever esta aberração em maiúsculas?). Não me dá novidade nenhuma. Sei que o meu esforço NÃO é suficiente, e que além de interessante (ou seja, de TER interesse) é um esforço válido, que não vejo ter paralelo entre as conceituadíssimas figuras públicas, que se dizem contra o AO90, mas estão todas encolhidas no seu canto. Só que eu, não sendo uma figura pública, e muito menos conceituadíssima, NÃO estou encolhida no meu canto, actuo, e sei que deixarei o rasto de uma tentativa de DEFENDER o meu mais precioso instrumento de trabalho, a qual até pode ser inglória, mas os meus desventurados netos, que estão a ser COBAIAS desta fraude (e eles sabem disso), não dirão de mim, o que irão dizer dos que se encolheram e nada fizeram para SALVAR a Língua Portuguesa, que é a deles (e eles sabem disso).
Quanto à Lei que pode ser usada para acabar com o acordo ortográfico, peço-lhe o favor (que já pedi a muitos juristas, mas não me responderam [de que terão medo]?), que Lei é essa que pode ser usada para acabar com o AO90? Pode fazer-me esse favor? Se não quiser fazê-lo via comentário, faça-o, por favor, via e-mail: isabelferreira@net.sapo.pt
Cita no seu comentário a Edite Estrela. Se eu tivesse um livro acordista autografado por tal personagem, que escreveu um livro, juntamente com Maria Almira Soares e Maria José Leitão, que eu até consulto algumas vezes, «Saber Escrever Saber Falar – Um guia completo para usar correctamente a Língua Portuguesa» eu deitá-lo-ia ao lixo, pois não concebo que alguém que já defendeu a sua Língua, a fosse desprezar, incentivando à sua destruição, sendo cúmplice de interesses absolutamente vácuos, e que nada têm a ver com as Ciências da Linguagem.
Pergunta: «O que fazer para retirar Portugal do "Acordo Ortográfico"?»
Resposta: obrigar, por vias legais (daí a importância da LEI que refere) o presidente da República a cumprir a Constituição da República Portuguesa, e os governantes a admitirem o ERRO, ou convencer os decisores políticos que apenas mentes elevadas o fazem, e nós queremos crer que os nossos governantes são gente com mentes elevadas.
Pergunta: «Algum partido político português está contra o "Acordo Ortográfico"?»
Resposta: sim, existe um que está CONTRA o AO90 e escreve correCtamente em Português: o Partido Comunista Português (PCP), que já se pronunciou várias vezes na Assembleia da República, sobre esta matéria, porém, como está em minoria, os seus projectos e ideias são ditatorialmente desprezados.
Pergunta: «Existe alguma associação, legalmente constituída, que esteja contra o "Acordo Ortográfico"?»
Resposta: se existe, está muito encolhida também. O que existe é um Grupo Cívico espontâneo de cidadãos portugueses com trabalho já feito, mas também ditatorialmente desprezado pelo PR (várias vezes), pelos PMs socialista e social-democrata, por Cavaco Silva (duas vezes), pela Embaixada de Angola, mas NÃO pela Senhora Ursula von der Leyen, que teve a amabilidade de nos responder, logo à primeira, e sem muita demora.
Esse Grupo chama-se Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes (pensantes, porque os há não-pensantes, que talvez, infelizmente, sejam a maioria). Pode clicar no link e terá toda a informação do Grupo.
Para concluir, quando pessoas, no exercício dos seus cargos, como Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Luís Montenegro, Embaixadora de Angola, e Aníbal Cavaco Silva, este, abordado como ex-presidente da República e um dos culpados-mor pela introdução do ilegal e inconstitucional acordo ortográfico em Portugal, desprezam um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, cujo objectivo é defender o património maior da identidade portuguesa, a sua Língua Materna, vilipendiada pelos motivos mais torpes, não ficará tudo dito, quanto ao desdém que votam a Portugal e aos portugueses, e diz tanto da subserviência a uma ex-colónia que está a usar de má-fé, para impor ao mundo a Variante Brasileira do Português?
Pense nisto, caro João Barros da Costa.
Isabel A. Ferreira
Então o que existe?
Existe a Língua Portuguesa, única e inviolável, e as suas Variantes, sendo a mais evidente, a Variante Brasileira do Português, que pretendem impor aos países da CPLP.
É do foro da estupidez dizer que existe um Português Europeu, e que este é uma variante da Língua Portuguesa, quando o berço da Língua Portuguesa é Portugal, e foram os Portugueses que a levaram aos quatro cantos do mundo, onde deixaram um rasto de dialectos oriundos dessa Língua Lusa.
NÃO existe Português do Brasil, porque o Brasil alterou a estrutura da Língua Portuguesa, afastando-a das suas raízes greco-latinas, criando uma variante que apenas pertence ao Brasil, e a mais nenhuma outra ex-colónia portuguesa, e muito menos a Portugal. E essa alteração não se limita apenas à ortografia, mas igualmente ao léxico, à morfologia, à sintaxe e à semântica, porém, a mais notória alteração acontece na fonologia. A partir destas alterações, já não se pode mais falar de “Português” quando falamos da Língua do Brasil.
Ponham, por exemplo, um cidadão angolano e um cidadão brasileiro, frente a frente, numa entrevista, na televisão, e depois perguntem a uma criança, que já frequentou a Escola Básica, quem fala o quê. A criança dirá, sem qualquer hesitação, que o angolano fala Português, e o Brasileiro fala Brasileiro. Assim, tal e qual. E se perguntarem a um estrangeiro que tenha conhecimentos do Português, ele dirá o mesmo.
Há por aí quem (até ao mais alto nível) queira pôr em evidência a Variante Brasileira do Português -- à qual chamam, indevidamente, “português” -- apenas porque ela é utilizada por mais de 200 milhões de pessoas. E daí? O que temos nós a ver com isso, a não ser sentirmo-nos usurpados na nossa identidade linguística?
As Variantes do Castelhano e do Inglês são utilizadas por muito mais de 200 milhões de pessoas. A Língua Castelhana e a Língua Inglesa andam por aí a ser vilipendiadas? NÃO andam. E sabem porquê? Porque os decisores políticos Espanhóis e Ingleses não sofrem do complexo de inferioridade de que os portuguesinhos sofrem, e não andam por aí a fazer desacordos desortográficos, para imporem aos Espanhóis e aos Ingleses as variantes que esses milhões falam e escrevem.
E enquanto os decisores políticos portuguesinhos continuarem a aceitar, servilmente, a designação de “Português do Brasil”, e a impor aos Portugueses não-pensantes [porque os há pensantes, logo, insubmissos] a Variante Brasileira do Português, disfarçada no acordo ortográfico de 1990, com o argumento parvo de que eles são 200 milhões, a Língua Portuguesa continuará a ser vilipendiada.
Eles são milhões? E o que é que nós temos a ver com isso? Podiam ser muitos mais. E daí? Esses milhões têm lá a Variante deles, assim como os ex-colonizados espanhóis e ingleses têm as variantes deles, e os ex-colonizados espanhóis e ingleses não andam por aí a rastejar à ordem dos milhões...
O Brasil ainda não conseguiu cortar o cordão-umbilical com o ex-colonizador. Abominam a colonização portuguesa, até estão interessados em absurdas reparações históricas, deformaram a Língua pela qual optaram, quando se libertaram do jugo português. Por que não assumem de uma vez por todas a Variante Brasileira do Português, que, na escrita até pode parecer semelhante ao Português, mas na estrutura e na oralidade NÃO é.
Nunca estudei Italiano, nem Galego, nem Mirandês. Nem os Italianos, nem os Galegos, nem os Mirandeses falam a minha Língua. Eu não sei falar Italiano, nem Galego, nem Mirandês. Mas leio e compreendo perfeitamente a escrita italiana, galega e mirandesa. Por que será?
Com esta idiotice de nos querem impingir a linguagem dos 200 milhões, criou-se uma terceira variante, que bem podemos designá-la como Mixórdia Portuguesa, que levou a uma balbúrdia ortográfica, única no mundo civilizado, onde a Escrita é um meio de comunicação e fixação do Saber, da Cultura e do Pensamento de um Povo. Em Portugal, essa Mixórdia Ortográfica serve apenas para os básicos se comunicarem.
Este facto deplorável não deve dar ânimo a ninguém, porque quanto mais a balbúrdia se impõe, mais a Língua Portuguesa definha. Nunca ouviram dizer que uma mentira repetida muitas vezes transforma-se em verdade? Pois é! É o que está a acontecer nas redes sociais, na Internet, no Google, e os disparates que lá se escrevem começam a ser o pão nosso de cada dia. Nas redes sociais, na Internet, no Google apenas uma elite culta escreve em BOM Português.
E a ignorância impera, ao mais alto nível, a este respeito. É só estar atento a quem fala e ao que se escreve nas televisões, para ver como se fala e escreve vergonhosamente a Língua Oficial de Portugal. O que vale é que a Língua Portuguesa NÃO tem a projecção no mundo que têm o Mandarim (1,1 biliões de falantes); o Castelhano (480 milhões); o Inglês (380 milhões); o Hindi (341 milhões); o Árabe (315 milhões); o Bengali (228 milhões) [números de 2024], e, assim, a Língua Portuguesa, escrita e falada de um modo absolutamente deplorável, como se fôssemos um país de básicos, pode ser que passe despercebida.
Entretanto, soubemos que Angola tinha (não sei se ainda tem) a intenção de forçar a revisão do AO90. Rever o quê? Para quê? Devia era forçar a anulação pura e simples do abortográfico, porque os abortos não têm e nunca tiveram viabilidade possível.
Dizem-me que a questão do AO90 está nas mãos de Angola.
Estará? Angola até pode ser o caminho, mas quem quer, pode e manda, em Angola, ainda não mexeu uma palha neste sentido. Estão à espera de quê?
E para tornar tudo isto ainda mais surreal, chegou-me, via e-mail, uma notícia que me surpreendeu pela negativa: em Portugal, nasceu mais um jornal, o PÚBLICO Brasil, com o objectivo de falar com os brasileiros que vivem em Portugal, e dar visibilidade à Variante Brasileira do Português, como se já não bastasse os subservientes órgãos de comunicação social, que, cegamente, se venderam ao ilegal AO90, tal como Judas se vendeu ao Sinédrio, por 30 dinheiros, e o Brasileirês, as brasileirices e os Brasileiros imperam, em Portugal, e já há portugueses com vontade de deixar de sê-lo.
Mas esta matéria é para desenvolver na Parte II, desta minha publicação.
Isabel A. Ferreira
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