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Por António Mota
«O Acordo Ortográfico: uma imposição abjecta, ou o capricho duma ditadura indigente e inculta»
1.
É na Língua que o Verbo se encarna e, tal assim, o pensamento e o sentimento. É na Língua que crescemos, aprendemos e somos, iguais e diferentes. É na Língua que amamos, e que antes namoramos. É na Língua que sabemos de pai e mãe, de avô e avó, de filhos e de netos. Só nela a raiz mais funda, da história, dos valores e da família. É na Língua que tivemos nosso cão e que corremos atrás dele e que brincamos. É na Língua que aprendemos Portugal, Pátria e terra mãe. E é na Língua que está a honra e a verdade, e a luta impoluta contra mentira e traição. Não se perdoe a quem a vender ou trair.
2.
- Olha! Diz-me uma coisa.
- Sim. O quê?
- É sobre o teu país.
- Sim?
- É o seguinte.
- Diz.
- Que língua falais em Portugal?
- Português.
- Português?
- Sim, claro.
- Tendes uma língua vossa?
- Evidentemente. E há muitos séculos.
3.
- Olha!
- O quê?
- É sobre aquilo de há uma semana.
- Ah! Da Língua Portuguesa!
- Sim. Aquilo é um dialecto, não é?
- Não. É uma língua de civilização.
- Não pode ser! Um país tão pequeno!
- Pois é! Vós é que nem língua tendes!
- Então não temos o Inglês?
- Sim. Mas nasceu na Inglaterra.
- Mas na escola falais Inglês, não é?
- Não. Na escola falamos Português.
4.
- Olha! É sobre aquilo da semana passada. Estive a pensar.
- Tu? Em quê?
- Na universidade tendes de falar Inglês, não tendes?
- A universidade não é uma escola?
- É. Mas é mais importante.
- Olha, deixa de ser ignorante!
- Ignorante? Eu?
- Sim. Quantas vezes é preciso ensinar-te que em Portugal se fala Português?
- Em todo o lado?
- Sim.
- Mas na tropa, não! Tenho a certeza!
- Na tropa também. Em Portugal, temos uma língua nossa. Em Portugal, falamos Português.
5.
Ao contrário do que se anuncia, e devia, no Parlamento, nada se vai discutir, nem decidir, contra o que já está decidido e aprovado acerca da violação selvagem, patológica e besta da Língua nossa Portuguesa. Nem podia, porque na alegada casa da democracia, o que reina é o sono, a anedota e o mono, exibindo iliteracia, de caneta, batalhas de alecrim, e tacho ao peito. Vivemos sob o malho duma federação de ditaduras partidárias, que tudo fazem, ora dando cartas um, ora outro, e sempre no interesse de todos eles e, mais ainda, de quem, acima deles, os controla. Venderam a alma ao diabo por malas de dinheiro roubado. Venderam a Pátria. Venderam a Língua. E isso é traição.
6.
Habituaram-nos, e habituámo-nos a ser tratados como atrasados mentais incapazes, ineptos, infantis, estúpidos e cegos. Depois, sobre esse alicerce, convenceram-nos a aceitar acriticamente tudo, incutindo-nos a ideia construída de que temos personagens importantes e sábias, a zelar por nosso bem, e pela Pátria também. E que eles é que sabem. A verdade, porém, é que são, ou foram, personagens de opereta, e de biografia mentida. E, assim, muitos traidores se tornaram heróis fúnebres, de comenda ao peito.
7.
Eu não reconheço autoridade democrática a ninguém para atentar contra a independência nacional, contra o património nacional, contra a cultura nacional, contra o território nacional, tanto na sua vertente física, como no seu usufruto real, em benefício da nação, e nunca contra. Eu não reconheço autoridade democrática a ninguém para atentar contra a Língua Portuguesa, mutilando a sua história e beleza. Quem a violou é imbecil e traidor. É na Língua que o Verbo se encarna e, tal assim, o pensamento e o sentimento. Só nela a raiz mais funda, da história, dos valores e da família. É na Língua que aprendemos Portugal, e Pátria e Mãe.
Toda a atenção a quem, à esquerda e à direita, vai reincidir na traição. Não se lhes perdoe.
***
Dizem que hoje [05 de Maio] é o Dia da Língua Portuguesa, e eu acho graça, e com razão: desobediência ao mentecapto AO90 (tivéssemos nós professores, juízes ou jornalistas, ou cidadãos).
Como celebra o governo português o dia da nossa da Língua? Aquele Cabeça Rapada, o cientista social do Porto, perante o qual, os mais radicais do CHEGA, são anjinhos, ou aprendizes, o que promoveu ele hoje, ou alguma vez, em favor da nossa língua?; e que tem feito em todo o seu interminável percurso político, principalmente, como ministro, esse provocador inato? O que é que ele pensa em termos do ensino da língua? Nada. Está ansioso até que se deixe de ensinar. Que pensa ele do famigerado AO90? Não pensa. Nem sequer o defende. Impõe-no, como se fosse um inspirado, sobredotado, ungido, eleito. Está louco. E o Costa? É igual. Passa por todos os governos, manipula, insinua, espreita, aproveita, rapa o tacho, suja o tacho dos outros. Não o incomoda nada a inqualificável manipulação que faz com a ilegalidade do AO90, impondo-o, sem qualquer aduzível razão, que não seja uma menoridade mental, aliás típica do partido em que milita.
Todos os dias nos chegam textos de protesto e do mais veemente repúdio pelo AO90, imposto abjectamente por uma ditadura indigente e inculta, como salienta o Professor António Mota, autor do texto que hoje proponho para reflexão.
A questão é: se vivemos numa democracia, como querem fazer crer os governantes, então porque continuam a teimar nesta imposição absurda de um acordo, que nem acordo é, e de uma tortografia que nada tem a ver com Portugal e com as raízes greco-latinas da nossa Língua Portuguesa.
O Professor António Mota dá-lhe bem, e eu faço minhas todas as suas palavras.
É que isto já passou de todos os limites, e não há mais pachorra para tratar esta doença, altamente virulenta, com paninhos quentes… BASTA!
Faço minhas todas as palavras de António Mota.
(Nota: os excertos a negrito, são da minha responsabilidade)
Isabel A. Ferreira
Por António Mota
1.
É na Língua que o Verbo se encarna e, tal assim, o pensamento e o sentimento. É na Língua que crescemos, aprendemos e somos, iguais e diferentes. É na Língua que amamos, e que antes namorámos. É na Língua que sabemos de pai e mãe, de avô e avó, de filhos e de netos. Só nela a raiz mais funda, da história, dos valores e da família. É na Língua que tivemos nosso cão e que corremos atrás dele e que brincamos. É na Língua que aprendemos Portugal, Pátria e terra mãe. E é na Língua que está a honra e a verdade, e a luta impoluta contra mentira e traição. Não se perdoe a quem a vender ou trair.
2.
- Olha! Diz-me uma coisa.
- Sim. O quê?
- É sobre o teu país.
- Sim?
- É o seguinte.
- Diz.
- Que língua falais em Portugal?
- Português.
- Português?
- Sim, claro.
- Tendes uma língua vossa?
- Evidentemente. E há muitos séculos.
3.
- Olha!
- O quê?
- É sobre aquilo de há uma semana.
- Ah! Da Língua Portuguesa!
- Sim. Aquilo é um dialecto, não é?
- Não. É uma língua de civilização.
- Não pode ser! Um país tão pequeno!
- Pois é! Vós é que nem língua tendes!
- Então não temos o Inglês?
- Sim. Mas nasceu na Inglaterra.
- Mas na escola falais inglês, não é?
- Não. Na escola falamos Português.
4.
- Olha! É sobre aquilo da semana passada. Estive a pensar.
- Tu? Em quê?
- Na universidade tendes de falar Inglês, não tendes?
- A universidade não é uma escola?
- É. Mas é mais importante.
- Olha, deixa de ser ignorante!
- Ignorante? Eu?
- Sim. Quantas vezes é preciso ensinar-te que em Portugal se fala Português?
- Em todo o lado?
- Sim.
- Mas na tropa, não! Tenho a certeza!
- Na tropa também. Em Portugal, temos uma língua nossa. Em Portugal, falamos Português.
5.
Ao contrário do que se anuncia, e devia, no Parlamento, nada se vai discutir, nem decidir, contra o que já está decidido e aprovado acerca da violação selvagem, patológica e besta da Língua nossa Portuguesa. Nem podia, porque na alegada casa da democracia, o que reina é o sono, a anedota e o mono, exibindo iliteracia, de caneta, batalhas de alecrim, e tacho ao peito. Vivemos sob o malho duma federação de ditaduras partidárias, que tudo fazem, ora dando cartas um, ora outro, e sempre no interesse de todos eles e, mais ainda, de quem, acima deles, os controla. Venderam a alma ao diabo por malas de dinheiro roubado. Venderam a Pátria. Venderam a Língua. E isso é traição.
6.
Habituaram-nos, e habituámo-nos a ser tratados como atrasados mentais incapazes, ineptos, infantis, estúpidos e cegos. Depois, sobre esse alicerce, convenceram-nos a aceitar acriticamente tudo, incutindo-nos a ideia construída de que temos personagens importantes e sábias, a zelar por nosso bem, e pela Pátria também. E que eles é que sabem. A verdade, porém, é que são, ou foram, personagens de opereta, e de biografia mentida. E, assim, muitos traidores se tornaram heróis fúnebres, de comenda ao peito.
7.
Eu não reconheço autoridade democrática a ninguém para atentar contra a independência nacional, contra o património nacional, contra a cultura nacional, contra o território nacional, tanto na sua vertente física, como no seu usufruto real, em benefício da nação, e nunca contra. Eu não reconheço autoridade democrática a ninguém para atentar contra a Língua Portuguesa, mutilando a sua história e beleza. Quem a violou é imbecil e traidor. É na Língua que o Verbo se encarna e, tal assim, o pensamento e o sentimento.
Só nela a raiz mais funda, da história, dos valores e da família. É na Língua que aprendemos Portugal, e Pátria e mãe.
Toda a atenção a quem, à esquerda e à direita, vai reincidir na traição. Não se lhes perdoe.
Fonte: https://www.facebook.com/antonio.mota.12139/posts/10207986631179916
Enviei aos senhores governantes de Portugal um texto com este título:
PARA PORTUGAL!
E perguntei-lhes: «Qual o sentido de PARA PORTUGAL?»
Este “para” é uma preposição ou um verbo? E conforme for uma ou outra coisa, o sentido da minha pergunta ou vai para norte ou vai para sul.
O que eu pretendo dizer depende da decifração desta charada.
Mas há mais.
Vamos fazer de conta que o boneco da esquerda representa os desacordistas, e o da direita, os acordistas.
O da esquerda pergunta:
- O que é pior? A ignorância ou a indiferença?
Responde o da direita:
- Nem sei, nem me importa!
Devido a este não saber e não importar, a Língua Portuguesa anda por aí a morrer de fome de consoantes, de acentos, de hífenes, empobrecida, esfarrapada, maltratada, e Suas Excelências, lá do alto dos seus postos de faz-de-conta que governam Portugal e zelam pelos seus interesses e pelos interesses dos Portugueses, estão a permitir um caos ortográfico que, a continuar assim, acabará por arruinar definitivamente o Português, que já perdeu o seu berço, a sua História de mais de 800 anos, a sua beleza.
O Português que se escreve por aí, e que os órgãos de comunicação social, particularmente os televisivos (que dão mais nas vistas) disseminam abundantemente, e cujas legendas e rodapés de notícias estão nas mãos de semianalfabetos, já não é Português, mas tão-só uma mal-amanhada massamorda, graças a políticos pouco esclarecidos e muito desalumiados que decidiram arvorar-se em donos da Língua, e fazer dela o tapete comunitário em que todos limpam os pés, à entrada de Portugal. E apenas em Portugal, onde, reza a História, nasceu a Língua Portuguesa. Mas não parece. Por incrível que pareça, parece que nasceu em África, onde a Língua Portuguesa ainda mantém as suas origens europeias.
Isabel A. Ferreira
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