Cara Ana C. Leonardo,
Obviamente se fosse eu a escrever, escreveria MAIS BEM ACEITE.
Porém, não sei se reparou que a frase onde encontra essa calinada está em itálico. Retirei-a assim, tal qual está, do texto em que me baseei (que está escrito em “brasileirês”) apontando os 5 pontos/base do aborto ortográfico de 1990.
Se tiver a amabilidade de consultar o texto da minha fonte, encontrará “melhor aceita” que eu fiz questão de reproduzir, para acentuar a debilidade da língua utilizada no Brasil, a que chamam “Português do Brasil”, designação com a qual não concordo, de todo.
Como não é a primeira pessoa que me chama a atenção para este detalhe (no Facebook já aconteceu o mesmo) será oportuno colocar umas aspas, nas frases, porque nem todas as pessoas consultam a fonte do texto.
Se colocar as aspas talvez se entenda que o “melhor aceita” vem do Brasil, e não de mim.
Acrescento que, se não pusermos termo a esta balbúrdia, e se não separarmos as águas, ou seja, o Brasil fica com o “Brasileirês” e nós com o Português, e se não atirarmos ao caixote do lixo o “acordês”, Portugal está aqui, está a escrever tão mal como escrevem os Brasileiros (e isto nada tem a ver com xenofobia, como muitos interpretam), mas com uma realidade que todos nós podemos comprovar, quando vamos consultar algo, em Português, na Internet, infelizmente tudo escrito em “brasileirês. Porque, também infelizmente, os Portugueses não são dados a divulgar Cultura, na Internet.
Nisso, os Brasileiros estão à nossa frente muitos anos-luz.
Agradeço a sua chamada de atenção.