De rui castro a 27 de Junho de 2021 às 00:41
Prezada senhora, porque não organiza uma Task Force para , como um rocket, transformar a língua portuguesa em inglesa, com certeza se sentiria melhor , já que são súbditos dos britânicos desde o século XV! Sem passaporte, claro.
Prezado senhor, porque não organiza o senhor uma “Força-Tarefa” (assim, à brasileira) para como um foguetão, transformar o “Português” do Brasil em Língua Brasileira, de uma vez por todas?
Com certeza, sentir-se-ia realizado, uma vez que os Brasileiros prestam vassalagem aos Estados Unidos da América do Norte, desde que começaram a invejar esse gigante norte-americano, e a delirar como tudo poderia teria sido diferente se tivessem sido colonizados pelos Ingleses, esquecendo-se de que é a COMPETÊNCIA dos que se libertam dos seus colonizadores que engrandece as ex-colónias, ou as fazem andar a marcar passo, como o Brasil marca passo, desde 1822; e a AMERICANIZAR a Língua Portuguesa, traduzindo-a, à letra, do “americanês”, afastando-a, assim, das suas raízes europeias, com um único objectivo: DESLUSITANIZAR o Português que (ainda) mantêm (mas por pouco tempo mais será) como Língua Oficial do Brasil.
E parece que ainda não entendeu: não é a adopção dos anglicismos, ou melhor, da linguagem de comunicação global, que faz de Portugal um súbdito dos Britânicos. Se assim fosse, o mundo será, então, todo ele, súbdito dos Britânicos, os “donos” da Língua Inglesa, que impera no mundo, não pelos milhões de falantes norte-americanos, mas por ser uma Língua que todos os que viajam para o estrangeiro, falam.
Nunca se perguntou por que é que os Ingleses não aprendem outras Línguas para se comunicarem com o mundo?
Não consegue avaliar por que TODOS os povos dizem TASK FORCE, e não FORÇA-TAREFA como já vi brasileiros a defender? Quem na Arábia Saudita vai saber o que é uma FORÇA-TAREFA? Eu também não vou perder o meu tempo a explicar-lhe por que razão estas expressões inglesas NÃO devem ser traduzidas. Ou já nascemos a saber este “porquê”, ou então não adianta explicar.
Essa avaliação que faz, é uma avaliação muito pobrezinha e sem o mínimo fundamento, pois não consegue alcançar o fenómeno da linguagem global, que não passará pela Língua Portuguesa, e muito menos passará pela Língua Brasileira, quando esta se tornar oficialmente Língua Brasileira.
Mas, como já lhe disse, se Portugal alguma vez tiver de ser súbdito de alguém, no que à linguagem diz respeito, que seja súbdito de um País com uma Língua com História, com Raiz, com Origem e da Família das grandes Línguas do Mundo – a Indo-Europeia. Porque é cá das nossas.
E não se aflija: não são os anglicismos que ameaçam a Língua Portuguesa. O nosso Eça de Queiroz, um dos expoentes-mor da Língua Portuguesa, usa bastantes galicismos na sua escrita, ou não tivesse Eça vivido na “belle ville de Paris”, o que NÃO RETIROU o mínimo mérito à sua magnífica obra.
Já os BRASILEIRISMOS afeCtam substancialmente a Língua Portuguesa. E não vai obrigar-me a pôr aqui a enormíssima lista de PALAVRAS AMERICANIZADAS, CASTELHANIZADAS, ITALIANIZADAS e AFRANCESADAS pelos Brasileiros, quando existem as correspondentes em Português. E isto diz bem da aversão dos Brasileiros à língua que adoptaram, e não tinham obrigação de adoptar. Quando se libertaram do jugo português, adoptassem a Língua Tupi-guarani, ou uma qualquer outra língua autóctone, que diriam muito mais de um Brasil verdadeiramente LIVRE.
O seu escárnio, neste comentário, só demonstra que Nelson Rodrigues tinha razão.